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MOREIRA, M.R. de A. A meninice e a institucionalização da situação de rua: práticas institucionais, discurso e subjetividade. IN: SHINE, S. (org). AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E LEI: ADOÇÃO, VITIMIZAÇÃO, SEPARAÇÃO CONJUGAL ,DANO PSÍQUICO E OUTROS TEMAS. São Paulo. Casa do Psicólogo.2014. Década de 1990 – período de “experiência” do Estatuto da Criança e do Adolescente. Naquela época situação de rua era foco de atenção de movimentos sociais, de projetos governamentais e não governamentais. Crianças e adolescentes em situação de rua eram personagens que assumiam uma duplicidade e o trânsito entre duas posições – ora vítima da família, da sociedade e do Estado, ora uma posição em que a própria criança/adolescente era o agente da violência contra a família, a sociedade e o Estado. Situação de rua surge no cotidiano do Judiciário da inf. E juv. Justamente nas circunstâncias em que a família, a escola e as práticas institucionais de assistência à infância haviam perdido o ‘controle’ sobre sua conduta. VIJ – psicologia subsidiar as decisões. Situação de rua : imprecisão com que era nomeada tal situação. Mudança de uma legislação de princípios autoritários e repressivos a uma legislação de princípios democráticos. Da doutrina da situação irregular; do antigo Código de Menores (1979) à doutrina da proteção integral – na qual a cça e adol são vistos como sujeitos de Direitos. ECA abertura das instituições fechadas – totalitárias. Diferença entre medida protetiva e medida sócio educativa. A situação de rua passa a constituir um cenário institucional de práticas de atendimentos. Institucionalização da infância de rua: de/na/em situação de rua.... Pensar nas falas dos meninos e das meninas. Referencias importantes: GUIRADO, M. Psicologia Institucional. São Paulo, EPU, 1987. GOFFMAN, I. MANICOMIOS, PRISÓES E CONVENTOS. São Paulo, Editora Perspectiva.1974. FOUCAULT, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão.Petrópolis. Vozes. 1987.
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