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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA DA FAMÍLIA E SUCESSÕES DO FORO CENTRAL, DA COMARCA DE SÃO PAULO/SP. ANA, brasileira, estado civil, arquiteta, portadora do CPF nº XXXXXXXXXX, inscrita no RG nº XXXXXXXXXX, residente e domiciliada na Avenida Imperatriz Leopoldina, 899, Vila Leopoldina, São Paulo, SP, CEP: 05305-001 e PAULO, brasileiro, estado civil, advogado, portador do CPF nº XXXXXXXXXX, inscrito no RG nº XXXXXXXXXX, residente e domiciliado na Rua Canário, 357, Moema, São Paulo, SP, CEP: 04521-001, representados por seu procurador (procuração anexa), vem, perante Vossa Excelência, com fulcro nos Artigos 226, §3º da Constituição Federal, 1.723 à 1.727, 1.583 e 1.584, 1.694 todos presentes no Código Civil e demais previsões legais, propor a presente AÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL C/C PARTILHA DE BENS, GUARDA E ALIMENTOS pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos: I-) DOS FATOS DA RELAÇÃO DO CASAL Os Requerentes casaram-se em 13 de Setembro de 2010, porém, em 14 de Abril de 2012 acabaram divorciando-se e realizaram a partilha de bens. Contudo, em 14 de Abril de 2014 as partes voltaram a se relacionar e no dia 15 de Maio de 2015 passaram a conviver na mesma residência. No dia 18 de Setembro de 2018, o casal separou-se de fato consensualmente. Após o casal separar-se de fato, em Janeiro de 2019, Paulo passou a conviver em União Estável com outra pessoa. (VERIFICAR SE PODE COLOCAR O NOME DA PATRÍCIA) DOS DESCENDENTES No decorrer do relacionamento, as partes tiveram um filho, a saber: Felipe, atualmente com a idade de XX anos. A despesa com as crianças totaliza o valor de R$ 4.500,00 (Quatro mil e quinhentos reais), contudo, os Requerentes possuem uma renda capaz de suprir o valor da despesa. DO PATRIMÔNIO No ano de 2016, os Requerentes adquiriam um imóvel no valor estipulado de R$ 1.000.000,00 (Um milhão de reais), localizado na Rua XXXX, nº XXX, Bairro XXXX, Estado XXXX, UF XX, CEP: XXXXX-XXX. Contudo, metade do valor pago no imóvel decorreu de uma herança recebida por Paulo, ora Requerente da presente ação. II-) DO DIREITO DO RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DA UNIÃO ESTÁVEL A União Estável encontra-se no Artigo 1.723 do Código Civil e prevê: “Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.” As partes viveram juntas como se fossem marido e mulher durante um período de 3 (Três) anos, no período compreendido entre o mês de Maio do ano de 2015 até o mês de Setembro de 2018. Dessa relação, o casal teve um filho, Felipe, hoje com XX anos de idade. Além disso, os companheiros tiveram uma relação duradoura, pública e com a finalidade de constituir família, requisitos exigidos pelo Código Civil, em seu artigo ora mencionado acima e por isso deve ser reconhecida por esse R. Juízo. Contudo, o casal veio a se dissolver no dia 18 de Setembro de 2018. Passados alguns meses, o ex Companheiro veio assumir que se apaixonara por outra pessoa e já convivia com a terceira como uma união estável. Assim, conclui-se que não há mais condições dos Requerentes viverem como Marido e Mulher, resolvendo assim, dissolver a união estável. DO BEM A SER PARTILHADO PELO CASAL Ao decorrer da relação que o casal possuía, eles adquiriram um imóvel, ora já mencionado na petição. Tal imóvel estipulada quantia de R$ 1.000.000,00 (Um milhão de reais) foi adquirido pelo casal. Porém, metade deste valor, ou seja, R$ 500.000,00 (Quinhentos mil reais) foi pago com um valor que Paulo havia recebido de herança. Assim, como o casal convivia em comunhão parcial de bens e metade do valor do imóvel é proveniente de herança, a partilha será feita na outra metade do valor do imóvel, totalizando R$ 500.000,00 (Quinhentos mil reais), portanto, Ana terá direito a quantia de R$ 250.000,00 (Duzentos e cinquenta mil reais) e Paulo terá direito a quantia de R$ 250.000,00 (Duzentos e cinquenta mil reais). O Código Civil em seu Artigo 1.575, parágrafo único, prevê a partilha de bens, a saber: “Art. 1.575. A sentença de separação judicial importa a separação de corpos e a partilha de bens.” “Parágrafo único. A partilha de bens poderá ser feita mediante proposta dos cônjuges e homologada pelo juiz ou por este decidida.” DA GUARDA DO FILHO Quando da separação do casal, ficou acordado entre as partes que o filho do casal Felipe, hoje com XX (XXXX) anos de idade ficaria sob a guarda de Ana, sua genitora, ora Requerente da ação. A questão dos Alimentos, como o os Requerentes possuem uma renda capaz de suprir o valor da despesa, ficou acordado que Paulo arcará com as despesas ora mencionadas e suprirá os gastos com seu descendente. III-) DOS PEDIDOS Pelos fatos e fundamentos expostos, requer-se: a) Requer-se seja reconhecida, bem como a decretada a dissolução da União Estável. b) Requer-se também, seja deferida a partilha de bens, no importe de R$ 250.000,00 (Duzentos mil reais) para cada um dos cônjuges. c) Requer-se ainda, seja deferida a guarda do filho para Ana, sua genitora, anteriormente acordado. d) Requer-se por fim, seja deferido ao pagamento dos alimentos para Paulo, seu genitor, ora anteriormente acordado. Dá-se a causa o valor de R$ 1.004.500,00 (Um milhão e quatro mil e quinhentos reais). Termos em que, Pede-se o deferimento. São Paulo, Dia XX, Mês XXXX, Ano XXXX. ________________ _____________________ ________________ Paulo Advogado XXXX, OAB/XX Ana
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