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1 Nome: Lidia De Giuseppe Disciplina: Finanças Corporativas Prova P1: Lauda sobre “Como calcular e controlar capital de giro de um projeto.” Professor: Mauro Raposo A administração de empresa, qualquer que seja seu segmento e porte, exige uma variedade de atividades, uma delas é a administração financeira. O gestor financeiro tem a função de controlar todos os recursos com foco no funcionamento da empresa em seus diversos setores. Desde a aquisição de matéria prima até o recebimento de vendas, tudo depende do seu trabalho. Além do controle, tem também a responsabilidade de garantir a lucratividade aos acionistas e demais investidores. Diante da análise, o administrador obtém os dados reais referente ao Balanço Patrimonial. Um dos erros de muitos gestores é o descuido em deixar de registrar algum valor, o que pode gerar graves conflitos no fechamento das contas patrimoniais. Todo histórico financeiro tem que estar registrado e enquadrado nas classificações: Ativo Circulante (AC), Ativo Permanente (AP), Realizável de Longo Prazo, Passivo Circulante (PC), Exigível a Longo Prazo e o Patrimônio Líquido (PL). O Circulante é – “o dinheiro circulando” - constituído das disponibilidades financeiras (caixa, bancos, aplicações financeiras de liquidez imediata), duplicatas, títulos a receber e estoques. No Realizável a Longo Prazo, estão os bens e direitos com efetivação posterior ao encerramento do exercício seguinte. O Ativo Permanente se divide em três: Imobilizados (bens móveis e imóveis), Investimentos (acionistas) e Diferido (despesas referentes a resultados futuros). No lado direito do Balanço, os grupos do Passivo. Em Circulante estão os fornecedores, instituições financeiras, salários, impostos e taxas a recolher. O Exigível Longo Prazo alcança as obrigações cujo vencimento é posterior ao encerramento do exercício social seguinte. Por ex. Por fim, o Patrimônio Líquido é o capital social da empresa. O empreendedor precisar ter o controle total da gestão de contas a receber, porque quanto maior o volume de quitações a prazo e mais flexível for nas políticas de prazos, mais recursos a empresa precisará ter para cobrir as contas a receber, enquanto esse dinheiro não cai no faturamento. O estoque por vezes leva tempo para ser transformado em dinheiro rápido, logo não deve ser considerada a fonte mais importante. O Capital de Giro (CG) pode ser considerado o coração de uma empresa, pois é por meio dele que o gestor sustenta o movimento do caixa, “bombeia o sangue”. Para o bom funcionamento do negócio são necessários recursos de renovação lenta, como as instalações 2 estruturais, equipamentos e imóveis – referidos como capital fixo ou permanente, e os recursos materiais de transformação rápida constituídos por matérias-primas e produtos, que dizem respeito ao capital circulante. Esses recursos, de circulação constante, são designados como capital de giro. O caminho para saber como a empresa está de capital de giro é fácil: ‘capital de giro líquido é igual ao ativo circulante menos passivo circulante.’, ou ‘Cgl = AC – PC’. O capital de giro líquido (CGL) é influenciado pelos fatores: prazo médio de estocagem (PME), volume e custo das vendas, compras e pagamento de compras. É grande e fazem parte da rotina financeira a variação desses movimentos. Portanto, o empresário para evitar surpresas desagradáveis e resultados negativos, ele precisa saber monitorar, com frequência, a base da administração financeira: o fluxo de caixa. O Balanço Patrimonial seria o mapa financeiro, enquanto o “GPS” de todo empresário são os chamados índice de liquidez – corrente e seca, índice de participação das disponibilidades, índice de participação dos estoques, índice de participação de contas a receber e índice de financiamento, são esses os principais indicadores que compõem a estrutura do capital de giro e a análise financeira do negócio. Eles retratam posição naquele momento e auxiliam o gestor a tomar as melhores decisões acerca do todo. Ao empreendedor cabe garantir a liquidez - capacidade de quitar os compromissos do dia a dia - da empresa utilizando-se das disponibilidades geradas das principais fontes do capital de giro, que são: pagamentos de Contas a Receber, Estoque, Caixa e conta corrente bancária. O caixa e a conta corrente bancária representam o ponto forte no cálculo do capital de giro, pois nesses ativos se concentram os recursos financeiros que, de fato, estão disponíveis para a empresa, onde o gestor recorrerá a qualquer momento para honrar seus compromissos e dívidas de imediato. Para melhor compreensão acerca do peso do capital giro para o dia a dia dos negócios do empresário, é só interpretar o “efeito dominó”. Se as finanças não estiverem em dia, os investimentos de médio e longo prazo ficarão prejudicados. Sem essas disponibilidades, o empreendimento entrará em déficit sendo necessário o gestor recorrer aos empréstimos bancários (essa opção já prevê falência), e assim fechar a empresa. A administração do capital de giro está internamente ligada à Administração Financeira. O gestor trabalha em cima do direcionamento das Entradas e das Saídas do caixa, visando garantir a saúde financeira do empreendimento... Tal processo envolve compra e venda de ativos, atividades operacionais e financeiras recorrentes, além de políticas e reposição de estoque, entrega e prazo de recebimento. O maior desafio do administrador 3 financeiro é manter a sincronização contínua entre produção, vendas e cobranças (de recebimento). O fator crítico do planejamento e controle do capital de giro é demarcar o correto dimensionamento dele visando evitar que a empresa passe sufoco. Essa tarefa exige ao gestor deter a visão panorâmica do processo operacional, de suas práticas comerciais e financeiras, junto aos dados sobre prazos de cobrança e recebimento. Nesse exercício, o empresário verá que os caminhos do CG tendem a cair aos pontos extremos, por exemplo, elevado volume de capital de giro provavelmente irá desviar os recursos monetários que poderiam ser aplicados nos ativos permanentes. Quando ocorre o inverso, a redução brusca limitará a capacidade de operação e de vendas da empresa. Então, como o gestor financeiro pode conseguir estimar seu capital de giro? Sabendo observar os seguintes princípios, por exemplo, o estoque, visto que é uma fonte de renovação relativamente lenta, a ideia é não o manter desnecessariamente elevado. Uma estratégia comum é analisar o volume de saída de matérias-primas e produtos, se é demanda sazonal ou atípica e conseguir estimar o fluxo futuro do capital de giro o mais claro e organizado possível. Diante das conclusões relacionadas às análises patrimoniais, o responsável financeiro agora entende que o adequado é contar com os recursos do passivo permanente para financiar aquela parcela permanente do capital de giro. Uma possibilidade de solução muito recorrida para os títulos de longo prazo é utilizar, do passivo circulante, as ferramentas financeiras que não possuem vínculo direto com as operações rotineiras empresariais, que são os empréstimos, financiamentos e outras obrigações – de curtíssimo prazo. E a dimensão da necessidade do capital de giro, como prever? O empresário tem dois caminhos. Se a empresa estiver sendo implantada, terá como base a etapa inicial: o ciclo financeiro. Aqui, trabalharemos com o cenário de a empresa já dispor do balanço patrimonial. De porte das conclusões analíticas, além dos elementos financeiros já apresentados ao longo desse relatório, essa dúvida é esclarecida aplicando a conta: Necessidade de capital = Ativo Operacional – Passivo Operacional. Ou, Ncg = AO – PO. Nessa versão, o capital de giro é encontrado na diferença do passivo permanente com o ativo permanente. Por maior que seja o trabalho do empreendedor de manter o compromisso diário em registrartodo o movimento, esquematizar os valores respeitando as classificações do Balanço Patrimonial, realizar as operações matemáticas com as fórmulas, chegar aos índices econômicos e analisar o quadro geral visando aplicar os variados recursos, da forma mais estratégica – coerente com os planos empresariais - e principalmente segura os Ativos do negócio.
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