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IV
O
DIREITO ADMINISTRATIVO 
Princípio da 
segurança jurídica 
/Referências 
BIBLIOGRÁFICAS
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. 
Direito Administrativo. 
São Paulo: Atlas, 2001, p. 85.
MAZZA, Alexandre. Manual de 
Direito Administrativo. 2. 
ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito 
Administrativo brasileiro. 
São Paulo: Malheiros, 1993.
LENZA, Pedro [et al.].OAB 
Esquematizado: primeira 
fase. 3.ed. São Paulo: Saraiva 
Educação, 2018. (coleção 
Esquematizado ®). Vol. único.
* De OLHO 
na PROVA
Para além dos princípios administrativos 
previstos no art. 37 do texto constitucional, 
existem aqueles outros dispostos no corpo de 
nossa Constituição, como é o caso do princípio 
da segurança jurídica. O examinador, nas 
questões objetivas, verifi cará se o/a candidato/a conhece o conceito 
desse princípio e a sua aplicabilidade nas relações jurídicas fáticas.
§ REVISA
 Esse princípio, também chamado de boa-fé, é uma das vigas mestras da ordem jurídica do 
Estado de Direito e é capaz de produzir a estabilidade das situações constituídas e a certeza jurí-
dica que se estabelece sobre situações anteriormente controvertidas, e está previsto no art. 5o da 
Constituição de 1988. 
No Direito Administrativo, a fi xação e o respeito a tais princípios justifi cam-se para evitar as 
violações de direitos praticadas sob a égide do autoritarismo, cuja lembrança recente deixada 
pelos “anos de chumbo” a todos alcançou. Para a professora Maria Sylvia Zanella di Prieto, esse 
princípio deve ser utilizado: 
(…) pelo fato de ser comum, na esfera administrativa, haver mudança de interpreta-
ção de determinadas normas legais, com a consequente mudança de orientação, em 
caráter normativo, afetando situações já reconhecidas e consolidadas na vigência 
de orientação anterior. Essa possibilidade de mudança de orientação é inevitável, 
porém gera insegurança jurídica, pois os interessados nunca sabem quando a sua 
situação será passível de contestação pela própria Administração Pública.
Nesse sentido vem a Lei n. 9.784/99, em seu art. 2o, parágrafo único, inc. XIII, vedar a aplicação 
retroativa de nova interpretação de matéria administrativa já anteriormente avaliada. 
Outros exemplos que re�letem a proteção da segurança jurídica: decadência, prescrição, pre-
clusão, usucapião, direito adquirido, coisa julgada, entre outros. 
Em resumo, se por um lado a Administração, para o devido atendimento a suas fi nalidades 
precípuas, é revestida de poderes e prerrogativas próprias e se relaciona com o administrado em 
posição de exercer seu ius imperium, por outro lado, para o exercicio de tais poderes devem ser 
respeitados os direitos fundamentais dos indivíduos, sob pena de eivar de nulidade insanável 
sua atuação.

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