Buscar

Prisão Preventiva

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Prisão Preventiva
1- Conceito
E uma modalidade de prisão cautelar que será decretada pela autoridade judiciária mediante representação da autoridade policial ou requerimento do Ministério Público, querelante ou do assistente de acusação em qualquer fase da persecução penal, tanto nas fases se investigação quanto na fase processual, sempre que estiverem presentes os requisitos dos artigos 312 e 313 do CPP, e não estejam suficientes as medidas cautelares diversas previstas no artigos 319 CPP, vale ressaltar que na fase processual, o magistrado poderá inclusive decretar a preventiva de ofício. 
2- Decretação da preventiva na fase de investigação
O art. 311 CPP nos diz que em qualquer fase da investigação policial caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz. Não há necessidade de um inquérito policial em andamento para decretação da preventiva, mas sim que tenha uma investigação preliminar em andamento.
3- Decretação da preventiva no curso do processo 
O art 311 fala que em qualquer fase do processo penal caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz.
4- Iniciativa para a decretação da preventiva
O juiz decretará a prisão preventiva de oficio pelo Juiz, é que o juiz no curso do processo penal pode decreta a prisão preventiva, a iniciativa pode partir também por meio a requerimento do Ministério Público, o querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial, vale ressaltar que a autoridade policial deve realizar em fase investigatória no curso do processo ele não poderia autoridade policial representar pela decretação da prisão preventiva. 
5- Pressupostos
Além do fumus delicti (da prova da materialidade e indícios de autoria) e da periculum libertatis (garantia da ordem pública, ordem econômica, conveniência da instrução criminal ou garantia de aplicação da lei penal), também é necessário a demonstração da ineficácia de qualquer medida cautelar diversa da prisão não são suficientes. 
5.1- Fumus comissi delicti
E a demonstração da materialidade da existência do crime da autoria ou participação, que tenha indícios suficientes de autoria ou participação daquele sujeito naquele determinado delito. 
5.2 Periculum libertatis
Ele está representada no Art. 312 onde fala que tem demonstrar alguma desse ocorrência do artigo onde são garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, ou também, em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outra medidas cautelares. 
 5.2.1 Garantia da ordem pública
Ela e muita vaga e indeterminada ela aceita diversas interpretações, ela é o risco considerável de reiteração dos delitos por parte do acusado caso ele permaneça solto. Esse risco ele deve ser obtido por meio de dados concretos e não por presunções sobre a periculosidade do agente.
5.2.2 Garantia da ordem econômica
Essa garantia e bem igual a garantida da ordem pública, só que aqui na econômica nos teremos a reiteração dos delitos por parte do agente é contra a ordem econômica. 
5.2.3 Garantida de aplicação da Lei Penal
E quando tenho forte indícios de que o acusado ele pretende se evadir, fugir para não cumprir a pena que será imposta a ele, somente e aplicado se não for suficiente a aplicação de uma medida cautelar diversa da prisão. 
5.2.4 Conveniência da instrução criminal
Nesse caso a preventiva será decretada para impedir que o acusado ameaça testemunhas, modifique provas, que ele cause algum transtorno na instrução daquele processo. Ela e justamente para evitar que o acusado cause transtornos na produção probatória.
5.2.5 Descumprimento de qualquer das obrigações imposta por forma de outras medidas cautelares 
Ela está prevista pelo art. 312 CPP, se tem o descumprimento das obrigações impostas pelas medidas cautelares, se não for possível a substituição ou se ate se mostrar insuficientes, pode ser decretada a preventiva.
6- Hipóteses de admissibilidade da prisão preventiva
Além de preencher um dos requisitos do Art.312 devesse preencher também um dos requisitos dos requisitos abaixo.
6.1- Crimes dolosos punidos com pena máxima superior a 4 anos
Para um agente primário. Para atingir a pena máxima de 4 anos tem que que ser levado em conta os casos de concurso de crimes, as qualificadoras e causa de aumento e diminuição de pena, tudo deve ser considerado para se calcular o máximo da pena. Nos casos de aumento de pena, considerasse a que mais aumenta a pena, e no caso de diminuição de pena tem que levar em conta a que menos diminua a pena, pois queremos atingir o máximo da pena. Em relação as agravantes e atenuantes ela não são levadas em conta pois não tem um quantum especifico de quanto aumentar e quanto diminuir. 
6.2- Investigado ou acusado condenado por outro crime doloso em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no artigo 64, I, CP
Aqui o suspeito e reincidente que praticou outro delito doloso, poderá ser decretada a preventiva a ele independentemente da pena máxima, ou seja, pouco importa o quantum de pena aplicada a ele, nesse caso devesse respeitar o prazo de 5 anos, após, ele não e mais considerado reincidente .
6.3- Se o crime envolver violência domestica e familiar contra a mulher criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiente, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência
Nesse caso também independe o quantum de pena que tenha sido cominada ao delito, e apesar do tipo não falar entende a doutrina que e cabível em relação aos crimes dolosos já que se trata de violência de gênero tem que haver o dolo do acusado para praticar esses delitos. O simples descumprimento das medidas protetivas não autoriza a decretação da preventiva, pois precisa também estar presente um dos requisitos do art. 312 CPP. 
6.4 Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quanto esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida. 
Ela é cabível tanto em crimes dolosos e culposos. A doutrina ainda fala que se for possível a identificação por meio da lei 12.037 se a identificação for através da identificação criminal não se faz necessária a prisão preventiva. 
7- Prisão preventiva e causas de excludentes de ilicitude
Se o fato for praticado sobre uma excludente de ilicitude não será cabível a aplicação da prisão preventiva, o artigo 314 só fala das excludentes de ilicitude na parte geral, mas a doutrina e jurisprudência entende que também aplicasse as excludentes de ilicitudes previstas na parte especial e na legislação extravagante. No caso do excludente de culpabilidade entende o professor Renato Brasileiro e também o professor Norberto Avena que salva hipótese de inimputabilidade de doença mental, é possível a aplicação do art. 314 para aplicação nas excludentes de culpabilidades.
8- Excesso de prazo da preventiva
A prisão preventiva não tem prazo determinado.
9- Fundamentação da decisão que decreta a preventiva
Conforme o art. 315 sempre que ocorrer a prisão preventiva o juiz deverá a motivação, não basta apenas cumprir os requisitos. O juiz poderá usar os argumentos dos outros, desde que esteja também fundamentado. 
10- Revogação da prisão preventiva.
Conforme o art. 316 o juiz pode revogar a prisão preventiva, a partir do momento que os requisitos exigidos para decretar a prisão preventiva deixa de existir, o juiz poderá revogar a prisão.

Continue navegando