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ATIVIDADES:
DISCIPLINA: ENFERMAGEM NA SAÚDE COLETIVA
DOCENTE: JANDERSON CLEITON AGUIAR
DISCENTE: ALINE PEREIRA DE OLIVEIRA
Curso: Enfermagem 6° período
Atividade referente às aulas dos dias 25/03/2020 e 26/03/2020.
A atividade deve ser feita individualmente e entregue via e-mail (janderpoty@yahoo.com.br) até as 22:00 do dia 30/03/2020.
Atividades entregues fora desse prazo não serão consideradas.
Dúvidas entrar em contato por E-mail.
Além do material dado em sala e dos enviados por e-mail previamente e dos enviados juntamente com esse material, outros materiais provenientes de pesquisas realizadas pelos alunos podem ser utilizados para responder as questões, desde que seja proveniente de sites confiáveis (ex https://bvsalud.org/ https://scielo.org/ https://brasil.campusvirtualsp.org/ https://lilacs.bvsalud.org/ https://www.periodicos.capes.gov.br/)
ATIVIDADE PROPOSTA
1. Faça um levantamento dos principais problemas individuais e da família apresentados durante a visita domiciliar.
2. Dentro das atribuições discriminadas na PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017, quais estratégias a equipe saúde da família poderia executar neste caso. (considere a atuação da equipe multiprofissional e as ações intersetoriais)
ESTUDO DE CASO
A família do Sr. J.S.S. reside no bairro Tomba, em uma casa recebida de herança, possui três quartos, uma sala, uma cozinha, 01 banheiro e uma varanda. Localizado em uma rua sem pavimentação que, quando chove, “vira uma buraqueira só”. O lixo é coletado três vezes por semana e água utilizada é da EMBASA. Residem na mesma casa o casal, uma filha e uma neta. Em outra rua, mas no mesmo bairro, moram os pais do Sr. J.S.S., ambos idosos. 
V.S.S. esposa do Sr. J.S.S, 55 anos de idade, casada há 27 anos, altura 1,65, peso 90 kg, circunferência abdominal (CA) = 90cm, PA: 150x80mmhg. Ensino fundamental incompleto, trabalhou durante 10 anos numa fábrica de fardamentos escolares e quando se casou teve que deixar o emprego para cuidar da casa, do marido e dos filhos. Dona de casa, responsável por todo o serviço doméstico, queixa-se de mal-estar, astenia, mialgias, náuseas, vômitos, edema e dores intensas em MMII. Além de uns caroços que aparecem nas pernas e braços que ficam bem vermelhos e doloridos. Refere que está tomando “um mundo de remédio” há quase um ano, mas que não lembra os nomes. Eles dão de graça esses remédios lá no posto, mas não to vendo melhora não. Tem um mesmo que depois que comecei a tomar, engordei 10 kg. Meu marido até anda reclamando que to muito gorda e até minha pressão aumentou depois desses remédios. Tô até pensando se vou continuar a tomar... A enfermeira me disse que o remédio é pra diminuir o inchaço das pernas e a dor. Mas não sei não viu... melhora umas coisa e piora outra. Quem já viu isso?! Apresentou o resultado do exame de baciloscopia que recebeu no dia anterior com resultado negativo; glicemia jejum 200mg/dl, colesterol total 180mg/dl exames de mama e de colo de útero sem alterações e dentro do prazo. 
O Sr. J.S.S. de 53 anos de idade, altura 1,70, peso 65 kg, circunferência abdominal CA= 100cm, trabalha como agente penitenciário há 12 anos e apesar de todos os problemas na família demonstra otimismo e disposição para viver. Aqui no presídio eu vejo tanta tristeza, tanto sofrimento que eu agradeço a Deus pela vida que eu tenho. A gente tem que ter coragem pra enfrentar tudo... Quando perguntado sobre a última vez que foi a um serviço de saúde o mesmo referiu que foi há 4 anos atrás quando fez tratamento para Tuberculose e que atualmente vem tossindo com freqüência e emagrecendo. Confessa que nunca fez exame de próstata. Os pais do Sr. J.S.S. são idosos e residem no mesmo bairro, ele, porém, os visita pouco devido à falta de tempo, ele costuma dizer:’ A mulher vai lá mais do que eu’.
A Sra. S.M.S.S. filha mais velha do casal J.S.S. e V.S.S , com 26 anos de idade, tem uma filha de 5 anos que freqüenta a pré-escola apresentou febre alta, cefaléia intensa, vômitos em jato, sendo conduzida pela mãe para o Hospital Geral Cleriston Andrade, Ela é manicure desde os 15 anos, S.M.S.S. possui ensino médio completo, trabalha em horário comercial em um salão de beleza no centro da cidade, todos os dias da semana. Aos domingos, ‘faço unha na casa das clientes. Porque no salão eu divido o lucro com o dono e aos domingos, não. O que ganho é tudo meu e as clientes gostam porque é mais confortável pra elas’. Ela refere que a renda, vai toda para as despesas da casa, não sobrando quase nada. Informa que atualmente anda sentindo dores intensas na coluna lombar e no antebraço direito, principalmente à noite. “De vez em quando também sinto câimbras nas pernas, inchaço e dormência. Mas sobre esses problemas de saúde não falo com ninguém, porque tenho medo do dono do salão descobrir e me botar pra fora”. Não contribui com o INSS como autonômo. 
Os pais de J.S.S. o Sr. I.M.S.S, aposentado, 79 anos de idade, freqüenta assiduamente o grupo de idosos da UBSF do bairro onde reside. Numa dessas reuniões do grupo apresentou comportamento agressivo, esquecendo com freqüência de acontecimentos recentes. O Agente Comunitário de Saúde relata que a esposa do Sr. I.M.S.S. a Sra. P.M.G. confirma o esquecimento e a agressividade também no domicílio. O agente relata ainda que dona P.M.G anda sem vontade de sair, “até mesmo pra igreja não está indo”. Quando perguntado pelos motivos ela diz que está sem vontade e que “nem todo mundo gosta de ficar perto de véio”. A Sra. P.M.G, segundo o ACS, é hipertensa, tem se alimentado mal porque não tem vontade de cozinhar; “tenho minhas dúvidas se ela ta tomando o remédio direito”, afirma a agente.
RESPOSTAS:
1.Faça um levantamento dos principais problemas individuais e da família apresentados durante a visita domiciliar.
R-Durante a visita domiciliar foram encontradas os seguintes problemas;
Problema da família;
Foram levantados os seguintes problemas coletivos:
1. Integração da família ao serviço de saúde;
2. Pavimentação pública e cuidados com o lixo doméstico;
3. Baixa escolaridade e sua relação com o autocuidado;
4. Baixa renda familiar e problemas culturais que levam à sobrecarga de trabalho da genitora;
5. Déficit no lazer;
6. Sedentarismo;
7. Responsabilidades da família frente a um idoso com mudanças comportamentais;
8. Condições de trabalho;
9. Suspeita de contactantes de tuberculose e hanseníase
Problemas individuais do Sr. J.S.S.
1. Não procura o Serviço de Saúde;
2. Suspeita de Tuberculose;
3. Nunca realizou exame de próstata;.
Problemas individuais da Sr. V.S.S.
1. Aumento da circunferência abdominal;
2. Obesidade;
3. Suspeita de Hipertensão Arterial;
4. Edema e dores intensas em MMII
5. Suspeita de Diabetes Mellitus;
6. Anemia;
7. Dislipidemia;
8. Suspeita de Reação Hansênica tipo 2;
9. Não adesão ao tratamento de Hanseníase;
10. Desgate do papel de cuidador e sobrecarga de tarefas domésticas 
Foi identificado na Sra. V.S.S., um aumento da circunferência abdominal (CA= 90cm), sendo o aceitável CA= 88cm e IMC= 33,06 Kg/m2, o que evidencia uma obesidade de grau I do tipo androide caracterizada pela deposição de gordura central. Com base nos dados informados podemos supor várias alterações, tais como aumento de peso, dos níveis de triglicérides e do colesterol. Em relação ao aumento de peso, este pode ser decorrente da associação entre sedentarismo, inatividade física, má alimentação e ainda o uso de corticóide (prednisona). 
Problemas individuais da filha de S.M.S.S.
1.Suspeita de meningite
2.Queixas de dores, câimbras, inchaço e dormência;
3. Não contribui com o INSS.
. Problemas individuais do Sr. I.M.S.S. e da Sra. P.M.G.
1 Suspeita de Mal de Alzheimer;
2 Suspeita de depressão;
 3 Hipertensão;
3 Não adesão ao tratamento de HAS.
 Tendo como base o processo do envelhecimento, as ações da equipe de saúde devem ser pautadas nas necessidades peculiares dessa fase da vida. O envelhecimento consiste em um processo dinâmico e progressivo, no qual há modificações morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e psicológicas,que determinam perda progressiva da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio ambiente o que ocasionam maior vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos.
2-Dentro das atribuições discriminadas na PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017, quais estratégias a equipe saúde da família poderia executar neste caso. (considere a atuação da equipe multiprofissional e as ações (intersetoriais).
De acordo com a PORTARIA 2.436/17 
“Que aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).”
R- A visita domiciliar é, sem dúvida, uma das principais ferramentas da Estratégia Saúde da Família (ESF), por aproximar a equipe de saúde à família.
Em um conjunto de ações realizadas por uma equipe interdisciplinar no domicílio do Sr. J.S.S e sua família de acordo com os problemas relatados pelo o agente de saúde podem ser executadas as seguintes estratégias:
Prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação dos usuários realizados por uma equipe multiprofissional no qual fazem parte (Médicos, enfermeiros, dentistas, técnicos em enfermagem, odontologia e agentes de saúde). A equipe deve atuar com responsabilidade sanitária por um território em busca de vínculos com os usuários.
A visita domiciliar é uma das principais práticas que permitem ao enfermeiro um olhar sobre a realidade da família possibilitando a identificação das necessidades da família e permitindo uma maior aproximação com os determinantes do processo saúde/doença.
Propicia a corresponsabilidade do indivíduo ou da família, tornando-o sujeito para decidir junto com a equipe sobre os problemas de saúde e agravos. Todos os membros da equipe devem realizar visitas domiciliares. O trabalho em equipe é fortalecido, e a integralidade de atenção aos usuários é favorecida pela troca de informações e conhecimentos das competências de todas as disciplinas. O cuidado deve ser individualizado para cada usuário e não para cada patologia, grupo etário ou área de risco; deve-se obter consentimento da família para a realização da visita e respeito à autonomia da família em relação aos cuidados domiciliares. Todas as ações sugeridas devem ser avaliadas rotineiramente. A avaliação proporciona a retomada dos objetivos definidos no planejamento e análise do que foi alcançado.
 Ações intersetoriais: Ações de prevenção e controle de DCNT requerem articulação e suporte de todos os setores do governo, da sociedade civil e do setor privado, com a finalidade de obter sucesso contra a epidemia das DCNT. Desenvolvimento Sustentável: A epidemia de DCNT tem relevante impacto negativo sobre o desenvolvimento humano e social. A prevenção deveria, por essa razão, ser incluída como prioridade nas iniciativas de desenvolvimento e investimento. O fortalecimento da prevenção e o controle de DCNT devem também ser considerados como parte integral dos programas de redução da pobreza e outros programas de assistência ao desenvolvimento.
Evidências: Medidas de prevenção e controle devem estar embasadas em claras evidências de efetividade e devem também ser custo efetivas. Intervenções de base populacional devem ser complementadas por intervenções individuais de atenção à saúde.
Para a família: 
A descrição da rua da família do Sr J.S.S nos revela pontos importantes que podem influenciar direta ou indiretamente na qualidade de vida de seus membros. O fato da rua não ter pavimentação pública, por exemplo, propicia as transmissões bacterianas cuja porta de entrada pode ser pelo contato com a pele do individuo seja por insetos ou por água contaminada, transmissão fecal-oral e higiene corporal inadequada. 
Importante é que a família do Sr. J.S.S seja orientada a que seus membros andem sempre calçados, beber água fervida ou filtrada, lavar bem os alimentos como frutas e verduras com uma colher de sopa de água sanitária ou vinagre para um litro de água, principalmente onde a família mora numa área de terra, onde o acúmulo de água da chuva pode propiciar o crescimento de larvas transmissoras de parasitoses intestinais.
Déficit no lazer: No estudo da família apresentado em nenhum momento foi citado quanto ao lazer desta, mostrando assim que essa família não tem atividades de lazer que veem amenizar ou aliviar seus problemas da vida cotidiana, sendo um fator preponderante para esta situação a condição financeira e a sobrecarga da família. 
Seria papel da equipe de saúde conscientizar a família do Sr. J.S.S e da Sr. V.S.S de que o lazer não está apenas restrito às atividades relacionadas a clientelismo, podendo articular a unidade de saúde com o propósito de promover interação entre a comunidade, com a programação de um dia de lazer para a população.
Sedentarismo: A prática de atividades físicas contribui não somente para prevenção de doenças crônicas de alta prevalência entre adultos e idosos, como também para o equilíbrio mental e físico.
 A família do caso clinico na sua totalidade não realiza exercícios no seu cotidiano. Cabe aos profissionais do PSF promover ações que incentivem a comunidade a realizar exercícios físicos diários, conscientizando-os da importância dos mesmos na prevenção de doenças cardiovasculares, crônicas, entre outras. 
A atenção primária é especial porque envolve o manejo da enfermidade a longo prazo, e os pacientes têm acesso direto a uma atenção continuada para múltiplos problemas e de qualidade, incluindo também a necessidade de serviços preventivos.
A Sra. S.M.S. filha do casal já começou sua atividade sexual e não está tomando pílulas anticoncepcionais, ela precisa ser orientada quanto ao uso desses medicamentos, quanto à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e ser encaminhada ao planejamento familiar e ainda encaminhada para um especialista por exemplo, um ortopedista para avaliação de suas dores na coluna lombar e no antebraço direito . 
Deve ser orientada pelo profissional de saúde que durante o trabalho deve tomar algumas medidas para prevenir essas dores e diminuir inchaço e as câimbras nas pernas como: não ficar muito tempo na mesma posição, procurar uma posição que facilite seu trabalho evitando esforços e excesso de peso, fazer alongamento num intervalo de uma cliente para outra, alimentar durante o trabalho evitando alimentos com excesso de gordura ou açúcar, ou seja, dá preferência a frutas e sucos assim estará evitando os desconfortos evidenciados por ela e ainda uma melhor qualidade de vida enfatizados nos seus problemas individuais. 
Frente a essa situação de um caso suspeito na família de meningite o enfermeiro da UBS ainda deve observar se a criança cumpriu o calendário nacional de vacina e tomar as medidas cabíveis para o caso.
o Sr. J.S.S. Ele vem apresentando uma sintomatologia indicativa de tuberculose sendo que já teve essa doença há um tempo atrás , e precisa ser avaliação e solicitação de exames para que a patologia responsável pela alteração do estado de saúde deste seja diagnosticada e iniciadas as medidas terapêuticas cabíveis e com fidedignidade ao tratamento.
 Ainda Sr. J.S.S deve fazer consultas periódicas com profissionais de saúde pois o mesmo já faz muito tempo que não frequenta unidades de saúde vem se queixando de tosse persistente que é sugestivo para tuberculose tendo como fator para essa condição sua profissão como citado acima no qual o estudo revelou que os agentes penitenciários estão mais susceptíveis a tuberculose. Com relação ao caso de tuberculose em que o Sr. J.S.S apresenta sintomas suspeitos da doença e que ainda já apresentou a doença há um tempo deve tomar algumas medida deve-se, como medida profilática realizar a vacinação de BCG nos contactantes não vacinados
A Sra. V.S.S. Vem apresentando sintomas e necessitam também de uma avaliação de profissional de saúde médico-clinico para solicitação de exames laboratoriais e pesquisa das sintomatologias que vem sentido como: 
Mal – estar, astenia, mialgias, náuseas, vômitos, edema e dores intensas em MMII. Além de unscaroços que aparecem nas pernas e braços que ficam bem vermelhos e doloridos. Apresenta ainda um valor de TA 150X 90 MMG que já considera-se hipertensa segundo a dados da OMS e precisa de mais avaliações para fechar o diagnóstico. Precisamos, como profissionais de saúde, conscientizar os membros da família que saúde não é apenas ausência de doença, enfocando o lado preventivo das ações. 
Devemos nos empenhar, também, através das estratégias citadas anteriormente, em eliminar as múltiplas barreiras de acesso às USF, e mostrar o quão resolutivo a atenção primária pode ser, o que dá credibilidade ao serviço. Há uma suspeita de hanseníase através dos distúrbios dermatológicos que a senhora 
V.S.S apresenta como caroços, hiperemia na pele, mialgias que são indicativo da reação do tratamento medicamentoso da hanseníase e o possível uso da prednisona que é um corticóide talvez esse, vem causando aumento do peso na Sr. V.S.S , com isso deve realizar exame dermato-neurológico em todos os contactantes, atentando para alteração de sensibilidade térmica, dolorosa e tátil, presença de lesões de nervos (neurites). Encaminhar os contactantes para a unidade de referência.
Condições de trabalho O Sr. J.S.S. trabalha num presídio onde as condições de trabalho nesse locais são insalubres pois as unidades Penitenciarias do Brasil apresenta superlotação de presos, são presidiários que muitas vezes estão com doenças amontoados numa cela pequena sem ventilação e pior sem uma assistência adequada de saúde contribuindo para esse fato a transmissão de doenças infectocontagiosas entre os presidiários e entre os agentes penitenciários que estão em contato constante com essas condições insalubres.
A Sr. S.M.S.S filha do casal, assim como seu pai também apresenta condições de trabalho que são prejudiciais para sua saúde pois a mesma trabalha como manicure desde os 15 anos de idade e vem se queixando de dores intensas na coluna lombar e no antebraço direito principalmente à noite e ainda câimbras nas pernas, inchaço e dormência, isso se deve a extensa jornada de trabalho aliada a posição desconfortante, sentada e de cabeça baixa que a mesma adota devido a sua profissão. 
O enfermeiro em posse do conhecimento da lei deve orientar sobre a função do INSS que faz parte do governo federal, e é responsável por receber as contribuições mensais dos trabalhadores de modo a garantir a sustentabilidade da previdência social e sua importância se dá pelo fato de gerenciar recursos de modo a pagar apropriadamente recursos de aposentadoria, pensão por morte, auxílio-acidente / auxílio-doença, entre outros benefícios. (Ministério Da Previdência Social, 2005) E as leis que regem o seguro social para que a Sr. S.M.S.S venha aderir .
 Orientar ainda a Srª S.M.S.S a tomar cuidados preventivos no seu trabalho como :
Lavar as mãos entre um procedimento e outro e usar luvas descartáveis para cada cliente, usar máscaras e sapatos fechados para prevenir a contaminação por secreções sanguinolentas, alicates, tesouras e materiais metálicos devem ser esterilizados por meio de estufas ou autoclaves a cada uso, usar protetores plásticos e descartáveis nas bacias ; lavar as bacias com água e sabão após cada uso, recomendado para orientar os clientes ao uso de lixas descartáveis, uso de jaleco ou uniforme de cor clara e etc..
A Sr. V.S.S , que se encarrega de todo o trabalho doméstico e de cuidado da família. Sabemos que não deve ser considerado papel exclusivo da mulher todas as tarefas citadas anteriormente, contudo não podemos desconsiderar que a situação social a qual estão enquadradas contribui diretamente para a estruturação de tais concepções patriarcais e da sobrecarga do trabalho feminino nessa família.
No estudo proposto, ela revela ser a responsável pelas atividades da casa, desde sua arrumação ao preparo dos alimentos, não havendo divisão das tarefas nem valorização da figura materna. . Uma forma interessante seria instigar a família a dividir as tarefas, enquanto o profissional, em conjunto, confeccionaria um material com a distribuição das atividades, feita pela própria família.
Responsabilidades da família frente a idosos mudanças comportamentais.
 O Sr. I.M.S.S e a Sr. P.M.G que são os idosos da família vem apresentando comportamento agressivo e esquecimento de fatos recentes que é sugestivo para mal de Alzheimer no caso para o Sr. I.M.S.S e para Sr. P.M.G uma situação de possível depressão, portanto a família tem responsabilidade frente a essa situação como cuidadores dos idosos. saúde.
‘’A Constituição da República Federativa do Brasil, no artigo 229, dispõe que “os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade”, em parceria com o Estado e a sociedade. (Ernandes, MAO (org). 
Constituição da República Federativa do Brasil. 4ª ed. São Paulo (SP): RIDEEL, 2008 ) A família tem “o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida”. ( Fernandes, MAO (Org). Constituição da República Federativa do Brasil. 4ª ed. São Paulo (SP): RIDEEL, 2008 )’’ 
Deve-se ter em mente que esse cuidado é dinâmico, assim como a resposta do paciente idoso a essa assistência. 
Como resultado de um assistência adequada, um idoso com mudanças comportamentais como a Sr. P.M.G que tem um possível quadro de depressão pode tornar-se mais alegre com a presença de sua família nos seus cuidados e passar à tomar medidas estratégicas que facilitem as suas atividades sejam realizadas. Por exemplo, Sr. P.M.G pode ser capaz de aderir regularmente à dieta específica para o hipertenso, se a família resolver adotar hábitos alimentares mais saudáveis no preparo de sua alimentação no lar da idosa.
 E ao Sr. I.M.S.S encaminhá-lo para um especialista para avaliação da memória episódica com suspeita de Alzheimer para confirmação ou afastamento dessa doença. Além disso, a evolução da dependência do idoso pode ser prevenida se houver ambiente e assistência adequados. Tal aspecto preventivo deve ser abordado em programas nas unidades primárias de atenção à saúde.
‘’O Programa Saúde da Família pode ser uma estratégia eficiente para fazer face a esse desafio, mas seria necessário que a questão do cuidado ao idoso fosse incorporada pelo programa de forma específica, incluindo previsão de financiamento das ações e estabelecimento de uma rede de suporte institucional, o que ainda não foi feito. O cuidador informal poderia e deveria ser visto como um agente de saúde e receber orientações direcionadas para prestar um cuidado adequado ao idoso, incluindo medidas preventivas para evitar a dependência precoce e específicas sobre os cuidados com o idoso dependente e ainda com mal de alzheimer (CALDAS, 2003, p780)’’
Precisamos, como profissionais de saúde conscientizar os membros da família que saúde não é apenas ausência de doença, enfocando o lado preventivo das ações, devemos nos empenhar, também através das estratégias citadas acima a atenção primária para dar credibilidade ao serviço.
OBS: Além do material dado em sala de aula e dos arquivos enviados utilizei também as referências citadas pelo professor.

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