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AD1 Legislação Comercial - 2019 2º - Italo Henrique Chagas de Souza - Polo Barra do Piraí - Curso Administração

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação a Distância – AD1 2019/2º
Disciplina: Legislação Comercial
Coordenadora: Debora Lacs Sichel
Aluno (a): Italo Henrique Chagas de Souza
Polo: Barra do Piraí
AD1 – Legislação Comercial – 2019.2
1) Augusto Perfeito Perpetuo é músico, compõe peças e ensina harmonia musical para alunos que irão prestar concurso ou audições para escolas de música nacionais e estrangeiras. Nesta atividade tem muitos anos alcançando sucesso nacional e reconhecimento internacional. Considerando-se a atividade de músico como profissão intelectual de natureza artística, o músico que se torna dono de um centro de promoção cultural e educacional, é empresário?
 Justifique sua resposta baseando-se na legislação e doutrina vigente?
Resposta: Não se considera empresário, por força do parágrafo único do art. 966 do CC, o exercente de profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, mesmo que contrate empregados para auxiliá-lo em seu trabalho. Estes profissionais exploram, portanto, atividades econômicas civis, não sujeitas ao Direito Comercial. Entre eles se encontram os profissionais liberais (advogado, médico, dentista, arquiteto etc.), os escritores e artistas de qualquer expressão (plásticos, músicos, atores etc.).
Há uma exceção, prevista no mesmo dispositivo legal, em que o profissional intelectual se enquadra no conceito de empresário. Trata-se da hipótese em que o exercício da profissão constitui elemento de empresa.
2) Tucum Ltda é uma industria têxtil. No Município de Campo Maior – no Estado do Piauí - está localizada sua matriz e lá é conhecida como Trapos e Fiapos , A Tucum busca consultoria para a proteção dos seus elementos de comércio, inclusive por atuar no setor têxtil, através do signo “trapos e fiapos” e do slogan “tucum qualidade e preço que você conhece”.
 Assim, indaga-se como proceder a proteção de seus elementos de comércio? 
Resposta: O proprietário da Tucum Ltda irá solicitar sua inscrição no Registro Público das Empresas Mercantis.
Qual o órgão competente para esta proteção e o procedimento a ser adotado? 
Resposta: É a junta comercial do Estado. O procedimento é arquivar na Junta Comercial os documentos relativos à constituição, as alterações da empresa, sua dissolução e extinção.
Quais os requisitos que a sociedade empresária deve atender, de forma a viabilizar o seu pleito, em especial no que se refere a sua constituição.
Resposta: Os requisitos necessários para registro são: 
· Instrumento original de constituição, modificação ou extinção de empresas, assinado pelo titular, pelos administradores, sócios ou seus procuradores;
· Certidão criminal do registro de feitos ajuizados, comprobatória de que inexiste impedimento legal à participação de pessoa física em empresa, como titular ou administradora por não estar em incurso nas penas de crime cuja pena vede o acesso a cargo, emprego, e funções públicas, ou por crime de prevaricação, falência fraudulenta, suborno, concussão, peculato, contra a propriedade, fé pública e a economia popular;
· Ficha cadastral segundo modelo aprovado pelo DNRC;
· Comprovantes de pagamento dos preços correspondentes;
· Prova de identidade dos titulares e dos administradores da empresa.
3) Samuel Santos exerce o comércio de equipamentos eletrônicos, por meio de estabelecimento instalado no Centro do Rio de Janeiro. Observe-se que Samuel Santos não se registrou como empresário perante a Junta Comercial. Com base nesse cenário, responda: 
a. São válidos os negócios jurídicos de compra e venda realizados por Samuel Santos no curso de sua atividade?
 Resposta: Sim, pois o registro, apesar de obrigatório, tem efeito declaratório e sua ausência não invalida a condição de Samuel Santos de empresário.
 b. Quais os principais efeitos da ausência de registro de Samuel Santos como empresário?
Resposta: Os principais são a perda de direito inerentes à regularidade com a Junta Comercial, como: não possibilidade de participar de licitações públicas, portanto, não podendo contratar com órgãos públicos; não ter direito de requerer recuperação judicial, dentre outros.

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