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TCC - Lei de responsabilidade Fiscal PARAFRASEADO

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18
COLOQUE AQUI O NOME DA SUA FACULDADE
COLOQUE AQUI O SEU CURSO
COLOQUE AQUI O SEU NOME
LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
CIDADE E ESTADO
2019
COLOQUE AQUI O NOME DA SUA FACULDADE
COLOQUE AQUI O SEU NOME
LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
Monografia apresentada á Faculdade coloque aqui o nome da sua Faculdade, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em coloque aqui sua especialidade, sob supervisão da orientadora: 
CIDADE E ESTADO
2019
RESUMO
De um ponto de vista de multidimensionalidade de Gestão fiscal, este artigo busca analisar a relação de cumprimento de metas e limites fiscais, com suas variáveis de representação das bases de planejamento, ludicidade e controle. O estudo buscou fazer uma análise de dados primários dos elementos fiscais, bem como aprofundar no estudo dos indicadores fiscais que não apresentem relações de significado entre si e mostram-se ainda diminuídos as associações com as outras variáveis representativas da gestão fiscal. Faz-se uma relação entre a Lei de Responsabilidade Fiscal e suas interações com as demais variáveis em questão, ainda fazendo a redução das associações om das demais ferramentas de gestão. Faz-se a sugestão de que uma das razões esteja ligada entre os incentivos dos administradores públicos precisam cumprir metas e limites para dar transparência aos demais pilares. Esta pesquisa eleva a discussão a respeito a avaliação da gestão fiscal que é responsável para além da literatura a respeito dos indicadores e cumprimento de metas e limites fiscais.
Palavras-Chaves: Lei de responsabilidade Fiscal. Indicadores fiscais. Municípios. Finanças.
SUMÁRIO
51. INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVO GERAL
5
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
5
1.3 JUSTIFICATIVA
5
1.4 METODOLOGIA
6
2. REFERÊNCIAL TEÓRICO
6
2.1 O ANEXO DE METAS FISCAIS
6
2.2 RESULTADO PRIMÁRIO E RESULTADO NOMINAL
7
2.3 A RENÚNCIA DE RECEITA PÚBLICA
8
1. INTRODUÇÃO
A lei complementar nº 101, de 04/05/2000, edita regras de finanças públicas ligadas a responsabilidade da gestão fiscal, em que se pressupõe elementos básicos de planejamento e administração, procurando equilibrar as contas públicas. Mostra-se como uma lei de conduta dos gestores públicos de todo o país, sendo aplicados em todos os poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e nas três esferas governamentais (Federal, Estadual e Municipal).
Por meio de apresentação de regras de conduta ligadas à gestão fiscal responsável, observa-se os limites, por elementos determinados, para a realização do gasto público, assim pretende a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) alterar a história da gestão pública do Brasil, forçando os governos a prestarem contas e equilibrarem suas finanças com valores postos sob gestão de contribuintes. Faz representação porque é relevante e dá mais transparência nos atos governamentais, o que permite o acesso a todos os indivíduos às contas públicas e, para além disso, incentiva a sua participação quando do planejamento das ações do governo, por meio dos orçamentos participativos.
1.1 OBJETIVO GERAL
O objetivo geral desta pequena obra, é analisar de forma coerente os pilares da LRF, dando ênfase às questões de gastos e investimentos do governo no setor público.
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Analisar os pilares da LRF;
· Discutir sobre as bases da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF);
· Comentar a respeito dos pilares da LRF, e ainda apresentá-los, como são vistos pelos governantes.
1.3 JUSTIFICATIVA
O presente trabalho ora se justifica pela sua relevância política e por dar maior embasamento na discussão dos pilares da LRF, bem como sua conceituação, sendo de fundamental relevância para a comunidade científica como um todo. Colaborando para dar incentivo à novos pesquisadores sobre o assunto a terem uma base de por onde partir no desenvolvimento de pesquisas futuras. Ainda ressalto que a pesquisa é de cunho bibliográfico e exploratória dissertativa, e que se situa num patamar de autores renomados sobre o assunto. 
1.4 METODOLOGIA
A metodologia utilizada nesta obra baseou-se em uma pesquisa exploratório, na qual foram consultadas diversas obras, entre eles livros, revistas, dissertações de mestrado e doutorado, para que o embasamento fosse substancialmente rico de argumentos expressivos e convincentes. Procurou-se por palavras-chaves nas bases da Scielo e do Google por termos como: LRF, Lei de Responsabilidade Fiscal, Pilares da LRF, responsabilidade fiscal, governos, lei dos município, Leis sobre contas do governo etc. Utilizamos esses descritores separados pelo operador AND, e encontramos 104 resultados relevantes para a pesquisa aqui proposta.
2. REFERÊNCIAL TEÓRICO
2.1 O ANEXO DE METAS FISCAIS
Neste anexo faz-se a previsão das metas para os três anos seguintes. É o triênio móvel, que pode ser mostrado como exemplo: em 2012, devem ser antevistos resultados para 2013, 2014 e 2015; agora em 2013, serão feitas as programações, caso seja necessário para as metas de 2014 e 2015. E de que se trata essas metas fiscais? Responderemos a seguir: Meta fiscal é que se deseja arrecadar, gastar e, desse confronto o que vai sobrar ou que se ficará devendo, mas procura-se obter uma sobra para quitar Restos a Pagar e o trabalho da dívida consolidada (principal, juros e outras despesas extras). Então, o Anexo de Metas Fiscais entende-se por:
a) Previsão trienal da receita, dos gastos, e dos resultados primário e nominal. Objetivando mirar os Municípios que padecem da dívida de curto prazo, formada por uma grande maioria, por Restos a Pagar, sem cobertura de financiamento;
b) Previsão trienal da elevação da dívida pública, em que se consideram a dívida flutuante (curto prazo) e dívida consolidada (longo prazo);
c) Averiguação do cumprimento das metas do ano anterior;
d) Andamento do patrimônio líquido;
e) Avaliação do financeiro e atuarial do s modo próprios de previdência;
f) Base de compensação da renúncia de receitas e da margem de lucro e de despesas obrigatórias de cunho próprio.
Segundo o artigo 5º, II da Lei 10.028 de 2000, o chefe de poder Executivo que não mostrar os Anexos de Metas Fiscais deverá ter muita equivalência a 30% de seus vencimentos anuais.
2.2 RESULTADO PRIMÁRIO E RESULTADO NOMINAL
Em diversos campos, a LRF faz menção a resultado primário e nominal. É mesmo assim que os intuitos elementares do novo direito quer acabar com as despesas e, assim criar um superávit para diminuir o estoque da dívida. O resultado primário quer dizer sobra (ou falta) de verba para fazer o trabalho da dívida, e que notoriamente tem longo prazo de duração, chamada de consolidada ou fundada. E logo após que administração possa atender a todos os seus gasto de trabalhos, manutenção e investimento, os chamados primários, depois disso, o valor que resta é denominado de superávit primário, servindo para pagar os juros e demais restrições de empréstimos e financiamentos.
Por outro lado, se não sobrou nada para esses gastos financeiros, diz-se que obteve o ente de um déficit primário, ou seja, as receitas conseguidas sequer cobririam os gastos normais, primários, de movimentação do poder público. Vamos ver um exemplo simples de resultado primário:
Tabela 1 – Resultado Primário
	Receita Total Arrecadada....................................................................
	$1.000
	(-) Rendimentos de Aplicação Financeira...................................
	$ 50
	(=) Receita Primária .............................................................................
	$ 950
	Despesa Total Assumida (empenhada)..........................................
	$ 980
	(-) Pagamento de Juros e Principal da Dívida...............................
	$ 120
	(=) Despesa Primária ................................................................................
	$ 860
	A partir disso,
	
	Receita Primária............................................................................................
	$ 950
	
	(-) Despesa Primária ...................................................................................
	$ 860
	
	(=) Superávit Primário ..............................................................$
	90
 Fonte: Elaborado pelo autor.
O resultado nominal apresenta sua oscilação, quadrimestral ou por ano, com base no estoque líquido da dívida condensada, ainda podemos dizer que o valor usado no cálculo do limite fiscal (Estados: 200% da receita corrente líquida; municípios 120% dessa mesma estrutura de cálculo).
Por meio da Resolução nº 40/2001, no senado federal, estoque líquido é o difere entre o saldo bruto devedor e as disposições monetárias, reduzidas diminuídas dos restos a pagar líquidos.
Tabela 2 - Exemplo simplificado de resultado nominal
	Dívida Consolidada Líquida do Ano Anterior........................
	$ 1.000
	(-) Dívida Consolidada Líquida do Ano de Verificação ….
	$ 1.100
	(=) Déficit Nominal .............................................................
	$
	(100)
 Fonte: elaborado pelo autor
2.3 A RENÚNCIA DE RECEITA PÚBLICA
Certas formas de o poder público abrir mão de algumas receitas são: anistia, remissão, subsidio, crédito presumido são recitas que lhe cabem.
Anistia, indulgência, benefício, crédito presumido são maneiras de o Poder Público ceder de recursos que lhes são cabidos. 
A propósito, a Constituição Federal, a partir de 1988, delibera que estimativa por ano se faça seguir de um demonstrativo, no qual apresente a gestão às deduções tributárias da abdicação de arrecadação (art. 165, § 6º). 
Atualmente, a Lei de Responsabilidade Fiscal determina, com mais convicção, a abdicação arrendatória, impondo a administração concessor a exibir que a abdicação nunca irá prejudicar os objetivos fiscais da LDO, ou então, que o dano será reparado através do acréscimo da receita de tributação privativa (aumento de taxas, amplificação da base da conta). Ex.: equidade de IPTU para uma área desprovida de recursos financeiros terá, em complemento, o aumento da importância lasciva das construções de uma região privilegiada.
14 - AS PREMISSAS PARA A CONCEPÇÃO DE DESPESAS NOVAS – A criação, ampliação ou melhoramento da ação do governo.
O gestor municipal desenvolverá nova unidade de saúde em determinado local da cidade; para isso, não será preciso de norma distinta, sendo suficiente uma concessão de orçamento. No entanto, desde a Lei de Responsabilidade Fiscal, aquele prefeito deve dar ficar atento ao que determina o art.16: 
Orçar o embate do novo desembolso sobre a estimativa e o disposto em fundo; assim sendo, para 3 exercícios monetários;
· Art. 12, § 3º, Lei Complementar nº 101/2000.
28
 TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO
Afirmar, no exórdio do pregão, que o novo desembolso se concilia com as 3 conjunções monetárias: o PPA, a LDO e a LOA.
Dessa forma, o Prefeito deve demonstrar que os planos de crescimento do governo estarão de fato na previsão dos três documentos monetários, assim sendo eficaz antídoto contra a organização hipotética, descompromissada com os fatos, realizado somente para respeitar as normas.
De fato, o não cumprimento aos preceitos do art. 16 faz com que o desembolso não seja autorizado, ilícito e nocivo ao acervo público (art. 15 da LRF), sucedendo, em aparência disso, discriminação penal (art. 359-D da Lei de Crimes Fiscais: “Regulamentação de custos desautorizados pela lei – reclusão de 1 a 4 anos”).
Desta forma, não é algum acréscimo de despesa pública que se faz necessário estar de acordo ao art. 16 da Lei de Responsabilidade Fiscal. As despesas rotineiras e triviais estão livres dessas circunspeções associadas, somente e tão exclusivamente, o cômputo e provisão das atividades anteriores e que não tenham a constatar com formação, ampliação ou especialização do ato do governo. 
Com base na Lei Fiscal, expropriações de propriedades urbanas são igualadas a esse modelo de desembolso (art. 16, §4º, II).
 Este Corte de Contas publicou, em setembro de 2006, protótipo para o governo acatar os cuidados requeridos pelo artigo 16 da LRF:
 16 - O QUE É DESEMBOLSO DE PESSOAL CONFORME A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
 A Lei Camata e, em seguida, a Lei 96, de 1999, igualmente revogada, serviram para parar as despesas com funcionários na organização pública, regulamentando, por certo, o art. 169 da Carta Magna.
 Atualmente, os limites de gastos com funcionários são previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal, que, em seu art. 18, apresenta diversas despesas compreendidas como de pessoal: 
Os subsídios e os salários dos atuais, os benefícios dos aposentados, os recebimentos dos pensionistas, embutidos, neles todos, adicionais, gratificações, horas extras e qualquer semelhante espécie de aumento;
Os encargos sociais que o governo seja levado a acatar pela sua conjuntura de empregadora (recolhimentos aos regimes de previdência; FGTS); 
Os salários dos agentes políticos (Governador, Prefeito, Deputado, Vereador);
 O valor desembolsado com terceirização de serviços que representa funcionários públicos. Contudo, contratos por intermédios de empresas não se encaixam, às vezes, no desembolso de funcionários; é assim porque a descrição empregatícia está debaixo da responsabilidade do pessoal, não existindo nenhuma ligação jurídica com a gestão Pública. Nesta circunstância, a gestão pública contrata um trabalho completo, concluído, encerrado, sendo a mão de obra assunto que atinge, tão exclusivamente, ao contratado.
17 - A APURAÇÃO DA DESPESA DE PESSOAL NO ÂMBITO DA
 TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO
ESFERA DE GOVERNO
Conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal, o cômputo de custos com funcionários considera o ciclo de 1 ano. Leva em conta os empenhos feitos no mês de apuração e nos onze anteriores (§ 2º, art. 18, LRF).
 O cômputo se tem como base na aceitação do acordo (afinco), e, não, na total apuração, nem no embolso. E nem poderia acontecer diferente, embora o custo público é contabilizado sob estatuto de competência, isto é, no ato do empenho (art. 35, II da Lei 4.320).
 O modo da Lei de Responsabilidade Fiscal, o desembolso com o elemento pessoal é validada de quatro em quatro meses; em abril, agosto e dezembro, adicionando as informações ao parecer de gestão fiscal (art. 55, I, “a” da LRF). 
Para Estados e Municípios, o marca continua em 60% da Receita Corrente Líquida – RCL.
 Confrontando informações dos Relatórios de efetivação Orçamentária e de gestão Fiscal, o Tribunal de Contas, de 4 em 4 meses, irá analisar a obediência dos valores de despesas com funcionários. Para os Municípios que tenham abaixo de 50 mil habitantes, a fiscalização irá acontecer a cada 6 meses. 
Para este Corte de despesas, o gasto com funcionários é calculado conforme a fórmula expressa neste comunicado: 
COMUNICADO SDG nº 32, de 2010 
O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo informa que, buscando igualar ao padrão de relatório de gestão fiscal da Secretaria do Tesouro Nacional – STN, o cômputo do desembolso com funcionários, a dar início no exercício de 2.011, obedecerá ao que consta na Portaria STN nº 249, de 2010:
	DESPESAS COM FUNCIONÁRIOS
	
	
	DESPESAS
	
	
	
	
	
	
	
	
	LIQUIDADO
	DOS
	12
	
	
	
	
	
	
	ÚLTIMOS MESES (R$)
	
	DESEMBOLSO BRUTO COM FUNCIONÁRIOS (I)
	
	
	
	
	Pessoal
	Ativo:
	
	remuneração
	+
	
	
	
	encargos
	sociais
	e
	contribuições
	
	
	
	patronais recolhidas à Previdência (INSS
	
	
	
	ou RPPS).
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Servidores destivados e Pensionistas
	
	
	
	
3
3
19 - OS LIMITES PRUDENCIAL E DE ALERTA
A Lei Complementar nº 101/00 criou um freio de ponderação, adequado, semelhante a 95% dos subtetos representados no item antecedente (18). Se os Poderes e o Ministério Público ultrapassarem essa barreira de anteparo, não poderão facultar acréscimo, prerrogativa ou nenhuma outra espécie de vantagem a seus funcionários; tampouco gerar ou abastecer cargos. Em resumo, não poderão os Poderes, sob tais condições, acrescentar ao desembolso laboral. No entanto, há exceções a marca prudencial: 
Reposição consequente da aposentadoria ou morte de funcionários das áreas de ensino, saúde e segurança; Cumprimento de ordem judicial;
35
 TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO
Análise total por ano (art. 37, X da CF);
Contrataçãode horas extras, conforme profere anuência na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Além dos já citados limites máximo e prudentes, o atual direito financeiro impõe um outro cuidado, a de alerta, através do que os Tribunais de Contas comunicam aos Chefes de Poder caso o desembolso de pessoal transpõe 90% do subteto.
Essa postura de aviso é parte da fiscalização concomitante da realização orçamentária, garantindo, assim, superior eficiência aos atos dos Tribunais de Contas, disposto que os 6 disporão de prazo hábil para punir os lapsos identificados nas vistoria.
19.1 - A retomada aos limites da Despesa de Pessoal
Superados os subtetos (item 18), as Esferas irão dispor de 8 meses para o ajustamento, promovendo, se realizável, aumento na base de cômputo (faturação corrente líquida) ou aderindo aos procedimentos de contenção da renovação Administrativa: a) diminuição de 20% dos gastos com postos comissionados; b) demissão dos funcionários não estáveis; c) demissão dos estáveis, conforme os critérios da Lei 9.801/99 (menor tempo de serviço, maior ordenado, menor idade).
Dessa forma, configura-se uma causa de julgamento adverso por meio do Tribunal de Contas: a jamais recondução, em 2 (dois) quadrimestres, do desembolso com funcionários.
Essa maleabilidade, de 2 (dois) quadrimestres, não vale em derradeiro período de governo; aqui, as sanções lícitas empregam-se instantaneamente, o que igualmente justifica a rejeição do cálculo por responsabilidade deste Tribunal.
Então, a barreira prudencial sendo atingida, quis o administrador que a despesa com pessoal pare de aumentar, seja refreado pelo governante. Por seu turno, ultrapassado o limite máximo, o Legislador deve, em dois quadrimestres, impulsionar o complemento do faturamento líquido ou a diminuição dos desembolsos com funcionários.
19.2 - Despesas de Pessoal em final de governo
A Lei de Responsabilidade Fiscal a despesa com funcionários está circunscrito no derradeiro ano de mandato:
36
 TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO
“Art. 21. É vedado de total direito a ação que cause acréscimo do custo com funcionários e não obedeça:
Parágrafo único. “ É vedado também de total direito a ação de que suceda acréscimo de custos com funcionários remetido aos cento e oitenta dias que antecedem o fim do mandato do titular do concernente Poder ou órgão mencionado no art. 20”.
No período de 05 de julho e 31 de dezembro do derradeiro ano de mandato, é vedado ao Chefe do Poder traçar ação que acrescente gastos com funcionários. Desta forma, a Lei n.º 10.028, de 2000, imputa ao administrador que efetua o desfalque (art.359-G do Código Penal), conjuntura que comprova o posicionamento inadequado deste Tribunal de Contas.
Está insento desse impedimento acréscimo decorrentes de ações publicados anteriores a 5 de julho; aqui está algumas situações:
A liberação de benefícios pessoais provenientes dos regulamentos de funcionários (anuênios, quinquênios, sexta-parte);
O bônus liberado aos servidores da educação básica para que seja atendida a Emenda Constitucional nº 53, 2007 (60% do FUNDEB para determinado servidor);
A atualização geral anual (art. 37, X da CF), que se deriva da lei local precedente a 5 de julho;
Admissão de funcionários para a manutenção de contratos já anteriormente firmados;
Execução de mandatos judiciais.
Ao restante, há de se destacar que, sob a Lei de Responsabilidade Fiscal, o desembolso com funcionários é geralmente um número em porcentagem, atingido do confronto de 12 meses dessa despesa com 12 meses de faturamento atual líquida. Então, acrescentar tal despesa é a mesma coisa que aumentar sua taxa face à processada no mês que antecede os 180 dias da lei: o de junho.
De toda sorte e como forma de prevenção, é recomendado que, nos derradeiros 180 dias, um irremediável acréscimo da despesa com pessoal seja ressarcido, de pronto, com cortes em outras despesas de pessoal (ex.: admissão por tempo determinado de motoristas de ambulância paga, de imediato, pelo corte, parcial ou total, de horas extras e de determinados benefícios de funcionários).
28 - O MINISTÉRIO DA FAZENDA E AS LIMITAÇÕES E REGRAS PARA CONTRATAR OPERAÇÃO DE CRÉDITO
O Ministério da Fazenda, a contar da Resolução 43/2001, passou a realizar atividades antes específicas do Banco Central.
Em sede de limites, além dos critérios gerais de endividamento (200% RCL – Estados; 120% RCL – Municípios), as ações defendidas não poderão superar 16% do faturamento corrente líquido.
Para os compromissos anuais (principal, juros, correção), também são limitados de 11,5% da RCL.
Resalvam-se dessas repressões as ações de crédito para melhoramento da administração do faturamento e da gestão fiscal – PMAT/BNDES (art. 7º, § 3º, I da RS 43/2001), bem assim as do Programa RELUZ.
Em todo esse processo, o Ministério da Fazenda, por intermédio da Secretaria do Tesouro Nacional, irá concentrar mais incumbências, pois será feita a fiscalização eletrônica do débito da União, Estados e Municípios, disponibilizando suas informações ao público em geral.
Nesse modo de atuação, aquele departamento federal irá divulgar, mensalmente, relatório dos Estados e Municípios que excederam as barreiras dos débitos consolidados e mobiliária.
46
 TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO
De acordo a Resolução do Senado, 120 dias precedentes do final do mandato do Chefe do Executivo é vedado a contratação de transações orçamentária de crédito.
No caso das transações de adiantamento do rendimento orçamentário (ARO), de essência excepcional, tal proibição atinge todo o ano do fim do mandato político (art. 38, IV, “b” da LRF).
Segundo Lei de Crimes Fiscais, o administrador que autorizar procedimento ilícito de crédito estará exposto a arcar com crime de responsabilidade (art. 1º, XVIII do DL 201/1967).
A Resolução Senatorial nº 43, de 2001, estipula limite de 22% da RCL para garantias, acrescendo para 32%, caso o administrador comprove incontestável cumprimento tributário.
29 - AÇÕES DE CRÉDITO PROIBIDAS
Ao vedar diversos modelos de ações de crédito, óbvio é o intuito da Lei de Responsabilidade Fiscal: delimitar os agentes de custeamentos do governo, impossibilitando que despesas anteriores sejam pagas com despesas recentes, ou então, que o débito do período seja resguardado por ações de crédito; em síntese, a Lei de Responsabilidade Fiscal não quer que seja adiado o confronto do atual nível de endividamento.
È por esse motivo que a Lei Fiscal estipula as proibições anexas:
· Estão vedados concessões e subsídios entre os entes da federação, União, Estados e Municípios, a não ser que estes adquiram ações do Governo Federal ou o banco de um deles ceda para outra escala de governo.
· Estão proibidas, uniformemente, as transações entre instituições financeiras públicas e sua entidade controladora (ex.: Banco do Brasil, Caixa não podem emprestar dinheiro ao Governo da União).
· Igualmente vedadas: a) a obtenção de fundos por adiantamento de fato gerador não ocorrido (não confunda com substituição tributária do art. 150, § 7º da Constituição); b) assinatura de documentos de
particulares (aceite, aval, títulos de crédito), em transação de bens e serviços.
30 - OPERAÇÃO DE CRÉDITO POR ANTECIPAÇÃO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA – ARO
A Lei de Responsabilidade Fiscal, no art. 38, determina várias exigências para as ARO:
· Pedido: apenas após o dia 10 de janeiro de cada ano;
· Pagamento total: no máximo o dia 10 de dezembro de cada ano;
· Encargos: nenhum outro acima da taxa de juros da transação;
· Taxa de juros: igual à variação da TBF - Taxa Básica Financeira;
· Autorizações proibidas: a) se porventura o Município divulgar excedente negativo de AROs passadas; b) no derradeiro ano de governo do Chefe do Poder Executivo.
· Escolha do agente financeiro: ação competitiva eletrônica realizada pelo Banco Central (leilão).
O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo irá examinar o atendimento a essas normas, quando for recebido o Parecer de Gestão Fiscal do último período do ano.
Segundo prevê na Resolução Senatorial nº 43, de 2001, o saldo das AROs nãopode ultrapassar 7% (sete por cento) do faturamento corrente líquido.
� DE TAL, Fulano – Curso de segurança Pública.

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