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Adaptaçõ ao m liq crawl- 3 AULA_20190910164552 (1)

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TUDO SOBRE NATAÇÃO
ADAPTAÇÃO AO MEIO LÍQUIDO
 Antes de iniciar o que deve ser trabalhado nesta fase do aprendizado, deve-se conhecer alguns conceitos necessários para um melhor entendimento das demais fases futuras e, como aproveitar melhor o conhecimento corporal adquirido nesta fase. Alguns autores possuem uma mesma visão sobre o assunto, tais como: Counsilman (1984) e Maglisho (1999) como tendo uma concordância a respeito desse assunto.
PROPRIEDADES FÍSICAS DA ÁGUA
 Hidrostática - estudo da flutuação e flutuabilidade; 
 Flutuabilidade - estudo da flutuação, podendo ser negativa ou positiva; 
Flutuação - capacidade de cada indivíduo flutuar sobre a água; 
Densidade - relação existente entre massa e o volume de um objeto;
PROPRIEDADES FÍSICAS DA ÁGUA
Pressão - aumenta de acordo com a profundidade do ambiente; 
Empuxo - força existente que age de baixo para cima no corpo imerso;Centro de gravidade e centro de flutuação;
Atrito - resistência existente com relação ao corpo do nadador;
Superfície de atrito - partes do corpo do nadador que age em relação ao atrito causado pelo movimento.
PROPRIEDADES FÍSICAS DA ÁGUA
A velocidade da propulsão de um nadador em um dado momento é o resultado de duas forças: 
RESISTÊNCIA - É a resistência produzida pela água, a qual o nadador tem que empurrar do caminho.
PROPULSÃO – É a força que impele (lança) o nadador para frente através dos braços e pernas.
PROPRIEDADES FÍSICAS DA ÁGUA
 Resistência - pode ser causada pelas ondas, pela turbulência, por trajes de banho, por pelos do corpo dentre outros;
Propulsão - um empurrar para frente ou para trás;
Leis do movimento x Natação - leis de Newton (1ª, 2ª e 3ª); 
 Leis de Newton 
1ª o corpo permanece em seu estado de repouso ou de movimento uniforme a menos que seja obrigado por forças externas a mudar este estado;
2ª a taxa de variação de movimento de um corpo é proporcional a força desequilibradora exercida sobre ele e que acontece na direção em que a força atua; 
3ª para toda força e ação existe uma força igual e oposta, uma reação.
Formas de propulsão - pernada, remada e braçada.
Adaptação
Existem quatro aspectos essenciais nesta fase:
 
O respeito pela fase de desenvolvimento maturacional que o aluno se encontra,
O contato físico, 
O contato social que o aluno terá com o professor
E a segurança, pois não basta que o aluno esteja seguro e sim que ele se sinta seguro (ADENC 2005).
 
 Adaptação
A boa adaptação ao meio líquido dependerá principalmente da relação do aluno com a água sendo resultado da maneira pela qual a aproximaram do meio líquido e do tempo que lhe concederam para se adaptar e brincar (Trindade 1990)
O professor deverá compreender que está de frente a uma psicologia complexa de crescimento e desenvolvimento o qual necessita de condições únicas e especiais. 
A adaptação em duas partes: 
adaptação psicológica - buscar uma familiarização do aluno através do lúdico e de jogos que tenham contato direto com a água.
e adaptação fisiológica. ambientar o aluno a partir da imersão da cabeça na água. Nesta fase se inicia o trabalho de respiração que favorecer tremendamente o acesso ao fundo da piscina.
Adaptação fisiológica. 
Ficando esta fase dependente da 
1ª( fase psicológica) sendo realizada bem feita.
 Segundo Vellasco 1994 inicia-se essa fase através da ambientalização, onde o aluno irá criar intimidade com a água.
 ADAPTAÇÃO
O professor deverá induzir situações a serem exploradas pelos alunos a fim de acompanhá-los em suas descobertas orientando as vivências que se apresentarem espontaneamente. 
Após passar por esta fase o aluno já está preparado para realizar a flutuação e a imersão em decúbito ventral e dorsal.
 ADAPTAÇÃO
• Exercícios de confiança - uma das tarefas mais difíceis para o professor de natação instigar sem medo de errar o senso de segurança na água em crianças e adultos. 
Possivelmente uma das melhores formas de se fazer isso, seja deixar os futuros nadadores simplesmente brincarem na água. 
Através de jogos e lúdico aprenderão a necessidade de dominar e também usar a resistência natural da água.
 ADAPTAÇÃO
Alguns exemplos:
sentar na borda da piscina e bater as pernas na água, sair e entrar com segurança na piscina, andar em diversas direções na água, lavar o rosto na água, imersão, flutuação, deslizamento, palmatéio, habilidades físicas pertinentes a prática da natação etc.
Adaptação Aquática
• Esta fase é de extrema importância na vida do futuro profissional e do aluno, pois é onde se houver alguma etapa “pulada” ou algum problemas os danos poderão ser irreversíveis.
 Normalmente nesta etapa se trabalha com os alunos, exercícios de confiança, exploração corporal, exploração dos materiais didáticos, flutuabilidade, atividades lúdicas etc. 
Tudo isso com o objetivo de explorar todas as situações possíveis.
 ADAPTAÇÃO
 Atividades de imersão - afundar a cabeça na água e abrir os olhos, identificar objetos de cores diferentes e números feitos por outros colegas etc. 
Atividades de deslizamento - individuais, impulso na parede e deslizamento ventral e dorsal com e sem apoio de material didático, em duplas, um aluno auxiliando o outro na realização do deslizamento etc.
 ADAPTAÇÃO
 Atividades de palmatéio - individualmente procurando deslocamento somente com auxilio das mãos em diversas direções, atividades de sustentação sobre a superfície da água somente utilizando os movimentos das mãos etc. 
Atividades de habilidades físicas - execução de cambalhotas para frente e para trás, com e sem material etc.
 ADAPTAÇÃO
 Atividades de flutuação - individual ou em grupos realizando a flutuação estática, com o corpo estendido ou grupado (Tartaruga) etc.
RESISTÊNCIA
Segundo Counsilman (1984), existem 3 formas de resistência ou atritos mais comuns dentro do ensino da natação. são os seguintes:
 1) resistência frontal; - é a oposição ao deslocamento para a frente que a água cria diretamente diante do nadador, ou em qualquer parte de seu corpo.
2) atrito corporal; produzida pela resistência oposta pela água, diretamente junto ao corpo; Existe assim uma prática comum em natação que é a depilação dos pelos corporais para minimizar este tipo de atrito. 
Resistência
3) resistência de esteira. sendo produzida pela água que não é capaz de preencher o vazio que fica por trás das partes pouco aerodinâmicas do corpo, de modo que este é forçado a arrastar consigo número de moléculas de água.
Resistência
Segundo Maglisho (1999), a água exerce um efeito muito profundo nos objetos que se deslocam por meio dela. 
Ela é 1.000 vezes mais densa que o ar e, assim, quando o corpo “empurra” para frente contra ela, ela “empurra” o corpo para trás. 
O termo usado para a resistência da água aos movimentos do nadador é arrasto.
Características da Água que afetam o Arrasto
• Fluxo laminar e fluxo turbulento – 
o laminar é o que oferece menor resistência associada ao seu movimento porque as moléculas estão se deslocando em uma mesma direção e em velocidade constante;
 o turbulento aumentará o esforço do nadador e gastará mais tempo para a progressão do nadador.
Tipos de Arrasto 
1) arrasto de forma - causado pelo porte e pela forma dos corpos dos nadadores em seu deslocamento propulsivo na água.
2) arrasto de ondas - causado pelas ondas que são realizadas pelos nadadores; 
3) arrasto friccional - causado pela fricção entre a pele dos nadadores e as moléculas de água que entram em contato com a pele.
Arrasto de forma
Existem interferências em relação ao posicionamento corporal do nadador, ou seja, alinhamento horizontal, alinhamento lateral e rolamento. 
No horizontal a redução do arrasto depende da permanência na posição horizontal possível, sem que ocorra uma diminuição da força propulsiva.
 No lateral os movimentos excessivos do corpo empurrarão para a frente e para os lados contra a água, aumentando o arrasto.
Arrasto de formaNo rolamento há um aumento da velocidade devido ao rolar o nadador diminui a superfície de atrito em relação ao deslocamento do nadador.
 NADO CRAWL
Nado Crawl
 Podemos dividir este nado em fases dos movimentos técnicos. 
Posição corporal; 
Propulsão de pernas; 
Propulsão de braços; 
Respiração;
Coordenação do nado;
Saída e virada;
Segundo Counsilman (1984), temos dois alinhamentos para definir a melhor posição do corpo para o desenvolvimento do nado crawl: 
1 Alinhamento horizontal do corpo 
2 Alinhamento lateral do corpo.
 POSIÇÃO DO CORPO
1. Alinhamento horizontal do corpo - o corpo deve ficar o mais horizontal possível em relação a superfície da água minimizando assim os atritos que o corpo sofrerá durante a realização da propulsão de pernas e braços necessários para o deslocamento corporal do nadador.
POSIÇÃO DO CORPO
 Alinhamento lateral do corpo. Durante o nado, qualquer movimento segmentar que crie forças com linhas de ação laterais em relação ao sentido de deslocamento do corpo provocará uma reação aplicada noutro segmento corporal, que o desviará do alinhamento corporal (ALVES, 1997). 
POSIÇÃO DO CORPO
2. Alinhamento lateral do corpo. Interfere de forma intensa no desenvolvimento do nado se durante o trabalho de propulsão o corpo oscilar lateralmente de uma lado para outro, aumentando assim a possibilidade de atrito corporal e aumentando o esforço necessário para o deslocamento.
 
 Fases da Propulsão de Pernas
 Fase 1 - movimento ascendente, ou seja, para cima, responsável pelo equilíbrio corporal. 
Fase 2 - movimento descendente, ou seja, para baixo, responsável pela propulsão e demais benefícios.
PROPULSÃO DE PERNAS
Os benefícios conseguidos através de um bom trabalho de pernas são: 
equilíbrio corporal;
 sustentação corporal;
 direcionamento corporal;
 aumento na velocidade do nado.
RÍTMO DE PROPULSÃO DE PERNAS
Existem alguns ritmos de propulsão de pernas que são mais utilizados nas provas de natação, cada qual com sua característica necessária para o percurso desejado. 
Segundo Counsilman (1984) são: batimento de dois golpes cruzados, batimento reto de dois golpes, batimentos de seis golpes e batimento sustentador. 
Segundo Maglisho (1999) são: pernada de seis tempos, pernada diagonal, pernada reta de dois tempos, pernada cruzada de dois tempos e pernada reta de quatro tempos.
 Ritmos de propulsão de pernas
Qual o melhor ritmo? Dependendo da distância a ser nadada, do biótipo do nadador, do tipo de prova a ser nadada, da adaptação individual do nadador, dentre outros fatores que interferem diretamente com o melhor ritmo a ser escolhido. 
É fato que, o nadador tem que ter liberdade para escolher e se adaptar ao melhor ritmo de acordo com suas necessidades (MAGLISHO 1999).
PROPULSÃO DE BRAÇOS
Para Counlsiman (1984) existem duas fases bem definidas para melhor entendermos o trabalho de braços no nado crawl. São elas:
 FASE AÉREA
FASE SUBMERSAS
PROPULSÃO DE BRAÇOS
FASE AÉREA - também denominada recuperação, é a fase de maior velocidade na execução da braçada e possui característica própria, sendo executada com uma flexão de cotovelo onde o cotovelo é o ponto mais alto da braçada durante sua execução.
 Possuem duas funções: relaxamento muscular e aumento da velocidade do nado.
 Fase aquática - subdivide em 3 partes – 
1 entrada
2 tração 
3 empurre
FASE DA PROPULSÃO DA BRAÇADA
 PROPULSÃO DE BRAÇOS- FASE AQUÁTICA 
1 Entrada- não possui propulsão, e se caracteriza pela extensão total do braço a frente após a entrada na água realizada pela mão - com a palma da mão virada para fora ou para baixo - visando assim minimizar o atrito causado pelo movimento. 
PROPULSÃO DE BRAÇO - FASE AQUÁTICA
2 tração momento de maior propulsão durante a realização do braço dentro do nado crawl, existe uma flexão a aproximadamente 90º do braço para a lateral e mudanças de direção das mãos para o peito e quadril. Formando assim o que os autores chamam de “S” para ganhar mais propulsão na fase aquática. 
 PROPULSÃO DE BRAÇO- FASE AQUÁTICA
3 - empurre, onde o braço realiza um movimento de empurrar a água até o quadril e com isso finalizando o movimento de braço no nado crawl. 
Para Maglisho (1999), a nomenclatura das fase do braço se alteram e tornam o entendimento uma pouco mais complexo.
 Dividi-se em duas fases bem distintas: 
Fase aérea e Aquática,
 FASE AÉREA - dividida em duas partes.
PARTE 1- LIBERAÇÃO 
PARTE 2 - RECUPERAÇÃO. 
Para Maglisho (1999)fase aérea
Parte 1 - Liberação - o cotovelo deixa a água em primeiro lugar e o nadador começa a flexionar seu braço para começar a movimentá-lo para frente enquanto sua mão ainda está submersa.
 
Para Maglisho (1999) fase aérea
 Parte 2 - Recuperação - a recuperação deve ser a mais linear possível, para que seja reduzida a possibilidade de quebra do alinhamento lateral, o que ocorre quando o braço é balançado para o lado e circularmente de forma excessiva. 
Para Maglisho (1999)fase aquática
FASE AQUÁTICA - a fase submersa da braçada consiste de três varreduras diagonais: 
UMA PARA BAIXO, 
UMA PARA DENTRO 
E UMA PARA CIMA, ALÉM DA ENTRADA E ALONGAMENTO DA BRAÇADA.
Varredura para baixo - as mãos deslocam-se para baixo num trajeto curvilíneo que termina na posição de agarre.
Varredura para dentro - a mão desloca-se para baixo, para dentro e para cima em direção abaixo do tronco. 
Varredura para cima - deslocamento semi circular da mão, desde um local situado por baixo do corpo do nadador e para fora, para cima e para trás na direção da superfície da água.
Para entendermos melhor o trabalho respiratório executado dentro da natação, devemos ter em mente que o aluno já foi adaptado para esse mecanismo diferenciado de respiração e necessitará do conhecimento das fases anteriores a essa para melhor aprender e coordenar o trabalho respiratório do nado crawl. Há um consenso entre os autores sobre a mecânica, execução e ritmo da respiração, ficando assim mais fácil seu entendimento.
Respiração
Para Coulsiman (1984) e Maglisho (1999),
A mecânica da respiração deve ser: inspiração pela boca e expiração pelo nariz, diminuindo assim o tempo necessário para deslocar o corpo e minimizando o atrito causado por isso. 
Deve haver um rolamento lateral sobre o eixo do corpo para facilitar a saída das vias aéreas da água para realização da respiração, minimizando o atrito necessário para realização da respiração.
RESPIRAÇÃO
O ar é inspirado pela boca devido ao tempo ser menor em relação ao feito pelo nariz, e diminuindo assim o tempo necessário para o corpo sair do alinhamento ideal para realização do nado. 
 RESPIRAÇÃO
O ritmo mais apropriado vai estar relacionado ao tipo de prova a ser nadada e a distância escolhida pelo nadador, pois a freqüência de respiração estão intimamente relacionadas com isso. Os mais comuns são: 2 x 1 - unilateral, 4 x 1 unilateral; 3 x 1 bilateral e bloqueio respiratório.
Coordenação/Sincronização
• É nessa fase que ocorre a junção de todas as fases anteriormente estudas e aprendidas para finalizarmos o nado de crawl de maneira completa. 
Será a união do posicionamento do corpo, com o trabalho de propulsão de pernas e de braços e ainda com o uso da respiração. 
Podendo ser realizado essa coordenação de movimentos fase a fase, ou seja, perna e braço, braço e respiração, perna braço - e respiração.
Saída/Viradas
A entrada do corpo na água ou mergulho. Counsilman (1984) e Maglisho (1999) descrevem essas fases da seguinte maneira: 
Posição da cabeça flexionada colocando o queixo no osso esterno, flexão dos joelhos para pegar maior impulsão, braços ao lado do corpo apoiados no bloco de saída e pés paralelos ou sobrepostos de acordo com a melhor adaptação do nadador. Podemos chamar de fase de preparação para saída.
 SAÍDA
 Em seguida a fase do impulso, que consiste em impulsionar o bloco de saída e projetar os braços a frente em forma de agulhapara diminuir o atrito da entrada do corpo na água. 
O ideal de uma saída bem executada é o corpo do nadador entrar pelo mesmo “buraco” do braço após o impulso. 
SAÍDA
• Viradas 
Viradas - para o nado crawl o mais comum seria a virada olímpica ou de cambalhota segundo alguns autores, existindo ainda a virada simples ou de grampo.
 Na virada olímpica 
 Na virada olímpica - o movimento consiste em se aproximar da parede (fase de aproximação) sem diminuir a velocidade adquirida durante o desenvolvimento do nado, realizar uma cambalhota de frente (só que neste momento devemos abortar a cambalhota para podermos entrar na água em decúbito lateral) e após impulsionar os pés na parede (fase de impulsão) para em seguida adquirir a posição corporal de agulhar e sair por baixo da esteira formada pelo próprio corpo do nadador.
Aperfeiçoamento
 Vários autores possuem um senso comum a respeito desse termo, Maglisho (1999), Counsilman (1984), Palmer (1990) dentre outros, determinam que o aperfeiçoamento é mais uma fase do aprendizado dos alunos e atletas, independentemente do nível dele. 
É nessa fase onde os nadadores deverão melhorar suas técnicas e aumentar sua performance durante a realização da provas a serem nadadas.
Aperfeiçoamento
 Vários exercícios se enquadram nesta fase, podendo ser os mesmos utilizados na fase de aprendizagem, mudando somente o foco e a exigência da execução deles. 
O uso de materiais didáticos como, palmar, nadadeiras, pranchas entre outros, são comuns durante esta fase, podendo ainda serem executados também sem material algum, utilizando somente o próprio corpo e seus membros.
Aperfeiçoamento
 Todos os nados possuem a fase de aperfeiçoamento, porém é necessário saber quais os erros mais comuns cometidos pelos nadadores, antes de falarmos dos exercícios utilizados para corrigi-los. 
 Erros mais comuns
 Erros de recuperação e entrada dos braços - uso de demasiado esforço; balanço do braço sobre a água, com movimentos baixos e amplos; ultrapassagem do ponto correto; não chegada até o ponto correto; orientação incorreta da mão. 
Erros da varredura para baixo - cotovelo caído; deslizar demasiadamente a mão para fora. 
Erros da varredura para cima - extensão do braço com muita velocidade.
ERROS MAIS COMUNS
Erros de pernada - pernada demasiadamente elevada; pernada demasiadamente profunda; dobra excessiva das pernas; pouca extensão dos tornozelos.
 • Erros de sincronização - começar cedo demais a varredura para baixo; alongar o braço demasiadamente.
 • Erros de posição do corpo - tentar uma posição do corpo num plano muito elevado; pernadas profundas; ultrapassagem do braço na linha central do corpo.
ERROS MAIS COMUNS
Erros de respiração - virar a face cedo demais; virar a face tarde demais; erguer a cabeça; retornar a cabeça à água com demasiada lentidão; projetar a cabeça para trás (MAGLISHO 1999), ( PALMER 1990).
Exercícios de Técnica de Nado 
Nado Crawl - Exercícios de braçada.
Exercício de padrão de braçada - um padrão de braçada desenhado com relação ao corpo é um dos melhores métodos de comunicação das três varreduras na fase submersa da braçada para nadadores de qualquer idade. A mão movimenta-se num padrão S sob o corpo. Ela executa a varredura para fora no primeiro terço, para dentro durante o terço médio e para fora durante o terço final.
 Exercício de alcance - o nadador começa uma posição de pronação, com as mãos estendidas à frente, a direita sobre a esquerda. Ele executa uma braçada completa com o braço esquerdo, posicionando-se de novo sobre o direito na posição inicial e vice-versa. 
• Exercício de natação com um braço - nesse exercício o aluno nada utilizando somente um braço de cada vez, utilizado para correções das varreduras.
 Exercício de natação com um punho - ajuda a melhorar a força propulsiva com o braço “fraco”. Basicamente esse exercício permite que o nadador use o braço não dominante para aumentar sua contribuição a propulsão gerada pela braçada completa.
 Exercício de recuperação e respiração Exercício de natação na raia - os atletas nadam pela piscina com seu ombro tocando uma linha da raia. Nessa posição, eles têm de fazer a recuperação do braço com um cotovelo elevado, ou ele ficará retido debaixo da linha da raia. 
• Exercício de arrastamento dos dedos das mãos - esse exercício incentiva a recuperação com o cotovelo elevado. O atleta faz braço enquanto arrasta os dedos das mãos pela água.
 Exercício de deslizamento dos polegares - esse exercício é similar ao anterior, exceto que o nadador desliza o polegar ao longo do seu lado até a axila, antes de se projetar para a frente, para a entrada na água. 
Exercício de hesitação do polegar na orelha esse é mais outro exercício para o ensino da recuperação com o cotovelo elevado. Enquanto nada, o atleta conduz seu polegar até a orelha durante a recuperação.
 Exercício de sincronização - exercício de pernadas laterais - é excelente para ensinar a pernada diagonal. O nadador em decúbito lateral, avança com o braço estendido e o outro próximo ao corpo, enquanto desloca com batimento de perna. 
Exercícios de respiração - de acordo com as provas existem ritmos diferentes a serem utilizados conforme a necessidade do nadador e da distância da prova (MAGLISHO 1999).
 NADO COSTAS
Exercícios de Técnica de Nado
Nado Costas
Utilizaremos aqui a mesma divisão utilizada no nado crawl para um entendimento melhor do nado de costas. 
• Posição corporal segundo Counsilman (1984), deve-se buscar a horizontalidade do corpo em relação a superfície da água assim como nos demais nados, porém em decúbito dorsal, ou seja, de costas na água. 
 Essa posição favorece o aparecimento da posição denominada canivete, que vem a ser o sentar na água em decorrência do trabalho de pernas e do aluno não conseguir relaxar nesta posição.
 A mecânica deve ser em decúbito dorsal, olhar direcionado ao horizonte, água na altura do lóbulo da orelha, visando a diminuição do atrito causado pelo trabalho de propulsão para deslocamento do corpo no nado de costas.
Segundo Maglsho (1999), existem os mesmos alinhamentos do nado crawl, ou seja, alinhamento horizontal e lateral só que agora realizado em decúbito dorsal, com um agravante, pois esta posição possibilita o aparecimento da posição de sentar nos alunos iniciantes do nado costas. 
Neste nado se torna evidenciar mais o rolamento de tronco realizado para nadar o costas, pois facilitará o nado e minimizará os atritos decorrentes da propulsão.
Propulsão de pernas
• Os autores concordam que neste nado deve-se evidenciar o trabalho de pernas pois a estabilidade do nado dependerá e muito da boa realização do trabalho de pernas. Dessa forma podemos afirmar que a mecânica, bem como os benefícios obtidos pelo trabalho bem executado de pernas são os mesmos do crawl. Então podemos afirmar que nesta fase do nado podemos dividir em duas partes para melhor entendimento.
Propulsão de pernas
Parte 1 - fase ascendente, ou seja, para cima responsável pela propulsão e aumento da velocidade do nado. 
Parte 2 - fase descendente, ou seja, para baixo, responsável pelo equilíbrio corporal e auxilia no rolamento do tronco durante a realização do nado. 
O ritmo nesta nado será sempre de 6 x 1 para melhor aproveitamento dos benefícios e maior eficiência no nado.
Propulsão de braços
• Segundo Counsilman (1984), essa fase pode ser dividida como no crawl em duas partes. Sendo parte 1 - aérea e parte 2 aquática. 
Parte 1 - recuperação - sendo realizada com a extensão total do braço na vertical, servindo para relaxar a musculatura do braço e aumentar a velocidade de movimento do braço, sendo esse movimento o mais naturalmente anatômico.
 Na parte 2 - fase aquática, podemos subdividir em: entrada, tração e empurre, sendo a mecânica da seguinte forma:- a saída da mão na água antes da realização da recuperação se caracteriza pela saída do polegar primeiro e na entrada pelo dedo mínimo, diminuindo assim possíveisatritos da mão com a água. Nessa fase não há propulsão, porém serve para preparar o braço para a fase seguinte.
Propulsão de braços
 Tração - após a entrada ocorre a flexão do cotovelo a aproximadamente 90° aproximando do tronco, posicionando a mão para a lateral, puxando água nesta posição, com certeza é a parte mais importante da braçada dentro do nado.
 • Empurre - após a realização da tração existe um empurrão da água até abaixo da linha do quadril, para em seguida recomeçar o trabalho de recuperação da braçada.
Para Maglisho (1999), são descritos os movimentos aquáticos como sendo varreduras, ocorrendo a 1ª varredura para baixo, uma varredura para cima, 2ª varredura par baixo, 2ª varredura para cima finalizando assim esta fase. Já na parte aérea ocorre a liberação e recuperação, sendo descrita da seguinte forma: as mãos devem deixar a água a partir do polegar e após um giro completo das mãos para reforçar a entrada pelo dedo mínimo.
 Counsilman (1984) e Maglisho (1999) afirmam que o trabalho respiratório apesar de parecer facilitado pelo fato das vias aéreas estarem fora da água, não significa que não exista um trabalho sendo realizado pelo nadador, sendo necessário que a mecânica e o ritmo seja bem determinado e realizado para melhor eficiência do nado e menor desconforto do nadador. Assim, o ideal é respirar (inspirar) pela boca na entrada de um braço e soltar (expirar) na entrada do outro braço.
Coordenação/Sincronização
•A coordenação dos movimento se assemelha ao realizado no nado de Crawl, pois podemos trabalhar a coordenação das pernas com os braços, dos braços com a respiração, e após das pernas, braços e respiração, finalizando assim o aprendizado do nado costas.
SAÍDA E VIRADA
Esse nado é o único dos 4 que tem necessidade de sair de dentro da piscina através do apoio no bloco de saída. Possui uma mecânica específica e podemos descrevê-la da seguinte forma: apoio das duas mãos no apoio do bloco de saída, apoio dos pés na borda da piscina respeitando o limite da superfície da água para não ultrpassa-la, cabeça entre os braços, esse seria o posicionamento do corpo preparatório para a realização da saída
 Após o sinal de partida vem o impulso dos pés na parede, porém há necessidade da cabeça ser lançada para trás juntamente com a impulsão dos pés na parede, e logo após o posicionamento dos braços acompanhando a cabeça para mergulhar de costas na água, lembrando que será necessário haver uma flexão dos braços antes do impulso para ganhar altura necessária para a saída.
Viradas
Existem as viradas olímpicas e virada de medley, porém é mais utilizado a virada olímpica ou de cambalhota por ser mais eficaz e mais veloz. Sua mecânica difere do crawl somente no abortar a cambalhota, uma vez que no costas não há necessidade desse procedimento. Essa fase é a única permitida no nado costas em que o aluno pode sair do decúbito dorsal para o ventral, para realização da virada.
ERROS MAIS COMUNS
• Erros comuns de braçada - erros da primeira varredura para baixo - empurrar a água para baixo; empurrá-la para o lado. 
• Erros da primeira varredura para cima - manter o braço reto; não mudar o ângulo das mãos. 
• Erros da liberação, recuperação e entrada- levar o braço para fora da água com o dedo mínimo para cima e a palma voltada para fora; levar a mão para fora da água com a palma voltada para baixo.
Erros de pernada - pedalar com as pernas; dar pernadas demasiadamente profundas.
Erros de posição do corpo - nadar com a cabeça numa posição muito elevada; assumir uma posição “carpada” muito excessiva na cintura; nadar com a cabeça empurrada para baixo, num plano muito profundo (MAGLISHO 1999), (PALMER 1990).
Exercícios de Técnica de Nado 
 Exercícios de braçadas - exercícios de padrão de braçada - o traçado de um S no lado do corpo é um bom meio de aprender as direções do braço para a parte submersa da braçada. 
Exercício de plamateio da fase inicial - esse exercícios consiste de uma série de movimentos de palmateio para baixo e para cima, efetuados num padrão de figura de oito contínua.
 Exercício de palmateio intermediário - os cotovelos devem estar flexionados e as mãos, perto da superfície da água. Os braços devem flexionar-se ao nível dos cotovelos até que estejam quase na superfície da água durante o palmateio para cima e devem estender-se até que estejam bem abaixo do corpo no palmateio para baixo.
 Exercício de palmateio da fase de finalização os nadadores palmateiam com suas mãos alternadamente para baixo e para cima, numa posição próxima a cintura. 
• Exercício de natação com um braço - os atletas nadam repetições, dando braçadas com um braço , enquanto o outro é mantido ao lado do corpo. 
• Exercício de braçada lateral - ajuda os nadadores a aprender a executar adequadamente o agarre.
Exercício de finalização - é praticado visando desenvolver a segunda varredura para baixo e a segunda varredura para cima da parte submersa da braçada. • Exercício para a segunda varredura para cima os atletas devem nadar pela piscina de costas, com seus braços estendidos ao lado e submerso.
 Exercícios de recuperação - exercício de hesitação - eles param um braço por um instante no topo da recuperação e giram a palma da mão de dentro para fora uma vez.
 • Exercício de braçadas duplas - serve para os nadadores que tendem a ultrapassar o ponto correto da entrada.
 Exercícios de pernada e posição do corpo exercício de pernada lateral - os nadadores devem praticar esse exercício com o corpo girado na direção do braço que está alongado sobre a cabeça. • Exercícios de pernadas de costas - é excelente para ensinar os nadadores a manter o corpo numa posição horizontal.

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