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CENTRO UNIVERSITÁRIO TOCANTINENSE DE EDUCAÇÃO SUPERIOR E PESQUISAS - UNITOP 
OS IMPACTOS DA IMPLANTAÇÃO DO E-SOCIAL NO SETOR PÚBLICO: dificuldades enfrentadas pelos servidores para sua implantação
THE IMPACTS OF E-SOCIAL IMPLEMENTATION IN THE PUBLIC SECTOR: difficulties faced by civil servants for its implementation
Aluno[footnoteRef:1] [1: aluno] 
Orientador[footnoteRef:2] [2: orientador] 
 RESUMO
Este artigo busca evidenciar os impactos na implantação e as dificuldades dos servidores no cumprimento do eSocial. O eSocial é uma plataforma que foi projetada pelo Governo Federal com o intuito dos empregadores enviarem informações relacionadas aos seus trabalhadores, consolidando-as em um único portal. Para realização do estudo, foi feita uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa, através de pesquisa documental. A coleta de dados foi realizada através do “Google Acadêmico”, do site do portal do eSocial, nas legislações trabalhistas e publicações de revistas acadêmicas. Foram verificadas as obrigações acessórias e trabalhistas, bem como o seu funcionamento, para entender os benefícios do eSocial no serviço público. Quanto aos resultados, estes apontam as mudanças da forma da entrega dessas obrigações, e constata-se o impacto significativo na diminuição do fluxo de trabalho e de volume bastante expressivo de informações prestadas repetidamente, melhorando as rotinas trabalhistas e mostrando que o processo se torna mais eficiente, gerando mais produtividade menor recurso empregado. Concluiu-se que embora os entes públicos, conheçam a relevância do eSocial para melhorar o seu funcionamento, percebe-se que os órgãos públicos, sobretudo no âmbito estadual, ainda terão de enfrentar diversos obstáculos e dificuldade até a total adesão e funcionamento eficaz do sistema.
PALAVRAS-CHAVE: Escrituração digital; eSocial; Setor Público.
ABSTRACT 
This article seeks to highlight the impacts on the implementation and the difficulties of the servers in complying with the eSocial. eSocial is a platform that was designed by the Federal Government in order for employers to send information related to their workers, consolidating them in a single portal. To carry out the study, a descriptive research was carried out, with a qualitative approach, through documentary research. Data collection was carried out through “Google Academic”, from the eSocial portal website, in labor laws and publications in academic journals. Ancillary and labor obligations were verified, as well as their operation, to understand the benefits of eSocial in the public service. As for the results, they point to changes in the way these obligations are delivered, and there is a significant impact on the decrease in the workflow and a very expressive volume of information provided repeatedly, improving work routines and showing that the process becomes more efficient, generating more productivity with less resource employed. It was concluded that although public entities are aware of the relevance of eSocial to improve its functioning, it is clear that public agencies, especially at the state level, will still have to face several obstacles and difficulties until full adherence and effective functioning of the system.
KEYWORDS: Digital bookkeeping; Esocial; Public Sector.
1 INTRODUÇÃO
O e-Social é um sistema criado para facilitar a coleta de informações geradas por empresas e órgãos públicos de todo o país e aumentar o controle financeiro sobre eles. Sua implantação teve início com a redação do Decreto Federal nº 8.373/14, que disciplina sua elaboração (BRASIL, 2014). 
De acordo com o site do e-Social (2016), o sistema visa consolidar as informações previdenciárias e agilizar e harmonizar os dados gerados pelos programas dos departamentos corporativos de recursos humanos e contabilidade. Como as informações são armazenadas em um banco de dados, o Ministério da Fazenda, o Ministério da Previdência Social, o Ministério do Trabalho, a Caixa Econômica Federal e outros são interseccionados de forma a permitir análises sofisticadas de grandes quantidades de dados com diferentes atributos. Existem situações no e-social em que os dados podem ser gerenciados de forma clara e objetiva. No entanto, para que funcione de forma eficaz, os dados e informações devem ser fornecidos adequadamente tanto por empresas privadas quanto por instituições públicas (AGUIAR et al, 2018). 
Nesse contexto, gestores que atuam em departamentos de contabilidade e recursos humanos compreendem a dificuldade de implantação de sistemas, principalmente em instituições públicas onde a resistência à mudança é ainda maior. Isso representará um grande desafio para as empresas, especialmente as instituições públicas, se adaptarem às mudanças no sistema e-Social que busca unificar obrigações trabalhistas, previdenciárias e tributárias. As rotinas de RH mudam radicalmente. Outra etapa do processo de padronização e troca de informações, neste caso o processamento eletrônico de informações trabalhistas, previdenciárias e tributárias, é realizada por fiscais brasileiros (ANGÉLICO, 2009; BORGES et al, 2013). 
Este sistema inclui CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), RAIS (Relatório Anual de Informações Sociais), DIRF (Declaração de Imposto Retido na Fonte), GFIP (FGTS e Guia para Recolhimento de Informações Previdenciárias) Integra dados de diversos processos), CAT (Notificação de Acidente de Trabalho), PPP (Ficha de Previdência Ocupacional), sendo que esses órgãos devem coletar as informações de sua responsabilidade. A questão do e-Social está testando os departamentos de RH corporativos quanto aos desafios associados à implementação desse novo mandato (ARAÚJO e ARRUDA, 2009).
Nesse sentido, os departamentos corporativos como contabilidade, fiscal, jurídico, segurança do trabalho, saúde e recursos humanos precisam coordenar os processos de informação necessários para o e-Social (BRASIL, 20140.
Assim, este estudo busca levantar e analisar os impactos da implantação do e-Social nos órgãos públicos, buscando compreender as dificuldades e desafios desse processo, a fim de possibilitar a identificação de formas de capacitação dos servidores, visando mitigar os impactos da sua implantação. 
Nesta perspectiva, quais são as características normatizadoras e os impactos da implantação do e-Social no âmbito da administração pública, sobretudo, quais sãos as dificuldades e perspectivas de implantação do sistema nos órgãos públicos do Estado do Tocantins? Busca-se também compreender os desafios dos gestores públicos na implantação do e-Social?
O objetivo geral deste estudo, é compreender os impactos da implantação do e-Social nos órgãos públicos, buscando compreender as dificuldades e desafios desse processo, a fim de possibilitar a identificação de formas de capacitação dos servidores, visando mitigar os impactos da sua implantação. Dispondo dos objetivos específicos como: levantar as características do e-Social e todas as suas diretrizes na literatura disponível; analisar os impactos da implantação do e-Social no serviço público; identificar os aspectos legais do e-Social e sua aplicação nos Órgãos Públicos; buscar soluções para se adaptar a essa nova realidade, a fim de compreender os reais impactos do programa nos entes públicos no Estado do Tocantins.
Sendo assim justifica-se este estudo, pela importância na compreensão do processo de implantação do e-social no serviço público, visando levantar os seus impactos, dificuldades e benefícios para as demandas nos órgãos públicos. 
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Sistema Público de Escrituração Digital (SPED)
O sistema foi introduzido em 2007 e é encarado como um passo em frente na relação entre a Administração Fiscal e os contribuintes, uma vez que promove um comportamento integrado. Isso permite a transferência e padronização de dados contábeis e fiscais (BRASIL, 2014).
De acordo com o site da Receita Federal, o SPED é composto pelos seguintes elementos:
De modo geral, consiste na modernização da sistemática atual do cumprimentodas obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, utilizando-se da certificação digital para fins de assinatura dos documentos eletrônicos, garantindo assim a validade jurídica dos mesmos apenas na sua forma digital. (RFB, 2007, p.01).
Desta forma, a contabilidade e a contabilidade fiscal serão digitalizadas, simplificando processos, reduzindo atividades repetitivas e favorecendo significativamente o comportamento das autoridades fiscais para com os contribuintes (ARAÚJO e SILVA). 
O SPED é uma ferramenta que integra as atividades de recebimento, conferência, preservação e autenticação de livros e documentos que integram a contabilidade comercial e tributária de empresários e empresas com fins lucrativos, de forma a modernizar as obrigações atribuídas aos governos. (BRASIL, 2007). O principal objetivo do SPED é agilizar o envio de informações contábeis ao fisco e melhorar a qualidade e agilidade no envio dessas informações (BRASIL, 2014).
De acordo com o site da Receita Federal, o SPED é composto por cinco formulários: Nota Fiscal Eletrônica (NF-E), Conhecimento de Porte Eletrônico (CT-E), Contabilidade Digital (ECD), Contabilidade Fiscal Digital (EFD) e Nota Fiscal de Serviços, principais subprojetos. (NFS-E) (BRASIL, 2014).
2.2 Contabilidade no Setor Público Brasileiro e o e-Social
As atividades contábeis brasileiras são regulamentadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), por meio do Conselho de Controle de Convergência, que visa desenvolver medidas para promover a harmonização das normas contábeis brasileiras com as normas internacionais. As diretrizes de harmonização também abrangem a contabilidade pública (BORGES et al, 2013).
Um dos principais pontos de transição na contabilidade pública é a mudança de uma abordagem contábil que antes focava no controle orçamentário para a contabilidade pública de regime de competência que introduziu a contabilidade de competência para as receitas e despesas públicas (CAVALCANTE, 2013). 
O principal objetivo da contabilidade é a gestão de ativos. No entanto, o auditor está interessado não apenas no capital, mas também no orçamento e sua execução, possíveis ações dos gestores que podem alterar qualitativa e quantitativamente o capital. Também para fornecer informações atualizadas e precisas aos administradores para fornecer informações estatísticas e outras informações de interesse para a tomada de decisão, órgãos reguladores internos e externos, órgãos governamentais e órgãos do setor privado (ANGÉLICO, 2009).
O e-Social tende a simplificar a contabilidade tributária e trabalhista do setor público. Segundo Araújo e Arruda (2009), um sistema de contabilidade digital para obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas criado pelo Decreto nº 1 relacionado aos trabalhadores. O projeto é resultado de ações que envolvem diversos órgãos federais, como Instituto Nacional de Seguridade Social, Caixa Econômica Federal, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério da Fazenda, Ministério do Planejamento e Ministério da Previdência Social (CAVALCANTE, 2013).
Os empregadores usam o e-Social para reunir informações desagregadas em diferentes empresas em um único sistema. As informações sobre a mão-de-obra do pessoal foram previamente direcionadas ao Departamento do Trabalho. Dados do FGTS destinados à Caixa Econômica Federal. As informações sobre o imposto de renda foram repassadas à Receita Federal e as informações sobre as contribuições previdenciárias foram repassadas à Previdência Social (CAVALCANTE, 2013; MOREIRA, 2018). 
A figura 01 apresenta o panorama anterior ao e-Social de como as empresas apresentavam suas informações aos órgãos fiscalizadores do governo.
Figura 1: Panorama de apresentação e controle de informações de fiscalização do governo antes do e-social.
Fonte: MPG, 2018.
O e-Social, por meio da Caixa Econômica Federal, é administrado por representantes dos Conselhos de Administração do Ministério do Trabalho e Emprego, do Ministério da Previdência Social, da Secretaria Nacional da Previdência Social e do Fundo de Compensação (FGTS). A Comissão abordou a viabilidade de garantir os direitos previdenciários e trabalhistas, agilizando e simplificando o cumprimento das obrigações, eliminando a redundância de informações prestadas e melhorando a qualidade das informações sobre relacionamentos. Confirmação do tratamento trabalhista, previdenciário, tributário e discriminatório das micro e pequenas empresas (BRASIL, 2014).
A figura 02 apresenta o panorama da implantação conforme as empresas passaram a apresentar as informações ao governo (MOREIRA, 2018). 
Figura 2: A implantação do e-Social no setor público: relevância e perspectivas
Fonte: MGP, 2018
O sistema não altera as regulamentações já existentes, como tributária, trabalhista e previdenciária, mas permite que as empresas transmitam e apresentem informações de forma a consolidar as informações em um único local e tornar a transmissão mais transparente. Um ambiente acessível a todos os órgãos governamentais. Em relação ao desenvolvimento legal, há mudanças nas regras de funcionamento para o início da operação do sistema, sendo que o mesmo está sendo realizado apenas na forma de fiscalizações, não tendo ainda sido totalmente implantado no setor público (MATOS, 2018). 
Então, no momento da implementação, sabemos que o e-Social agora é responsável por fragmentar as informações e encaminhá-las aos destinatários apropriados. Dessa forma, o e-Social facilita o armazenamento de informações trabalhistas existentes e relatadas individualmente em uma única plataforma em todo o país. Como tal, essas informações são fornecidas a agências governamentais para fins de seguridade social, impostos e cálculo de impostos. Ao trocar informações confidenciais importantes, o uso de ferramentas de verificação de dados é necessário para garantir a autenticidade dos fatos (GUSMÃO, 2014; MULLER, FILHO, MARTINS, 2019).
2.3 Conhecendo e e-Social
Segundo Moreira (2018), as mudanças nos sistemas públicos que afetam diretamente as pessoas em diferentes ramos de atividade exigem esforços significativos por parte dos governos ou daqueles que desejam implementar as mudanças. O lançamento do e-Social não é exceção. Com os benefícios esperados, surgem desafios que afetam diretamente as pessoas que o utilizam. Esse sistema tende a reduzir a presença de arquivos físicos e aumentar o risco de fraudes por três fatores: melhor controle dos processos, maior controle operacional e acesso instantâneo às informações (MOREIRA, 2018).
O programa e-Social tem apresentado desafios como: a necessidade de fazer investimentos para adaptar sistemas e treinar departamentos relevantes. Portanto, era necessário cumprir prazos de eventos relacionados ao programa e lidar com sistemas de outras empresas. Este sistema fornece um único banco de dados que oferece algumas vantagens aos usuários, mas também apresenta desafios aos usuários até que estejam totalmente adaptados a diferentes entregas de informações (MACHADO NETO, 2019). 
Os empregadores podem usar códigos de acesso ou certificados digitais pela Internet para enviar eventos do e-Social a entidades como Caixa Econômica Federal, INSS, Previdência Social, Ministério do Trabalho, Receita Federal, etc., para acessar bancos de dados em vários sistemas governamentais. Desde a disseminação de informações uniformes até informações sobre segurança social e empregos. Algumas funções acessórias foram consolidadas em um único formulário, facilitando o envio da mesma informação para diferentes entidades. Quando totalmente implementado, o sistema substituirá aproximadamente 80% das obrigações de garantia, facilitando a transmissão de informações (MOREIRA, 2018).
A Figura 03 mostra os órgãos e programas governamentais que fazem uso das informações contidas no e-Social.
Figura 3: Órgãos e programas abastecidos pelo e-Social.
Fonte: MGP, 2018.
O objetivo deste programa é estabelecer um repositório nacional de informações para padronizara transmissão, verificação, armazenamento e distribuição de informações. A adoção plena do e-Social torna os direitos trabalhistas, jurídicos e previdenciários mais efetivos, agiliza e simplifica o cumprimento das obrigações legais, elimina a redundância de informações prestadas por pessoas físicas e jurídicas, é possível melhorar a qualidade. Relações Industriais, Previdenciárias e Tributárias (MACHADO NETO, 2019). 
O e-Social aborda o governo direto e indireto em todas as áreas e poderes. Isso significa que a União, os Estados, os Municípios e os Distritos também são obrigados a fornecer aos sistemas e-Social suas atribuições previstas em Leis Básicas, Leis e Portarias. O e-Social é, portanto, a única forma de empresas e instituições transmitirem essas informações ao governo. Isso significa que todas as pessoas com vínculo empregatício são obrigadas a usar o sistema para cumprir suas obrigações legais. No entanto, devido a vários atrasos, o setor público ainda não adaptou totalmente o sistema de transmissão e fornecimento de informações em 2021 (MORAIS e CARVALHO, 2018; REICHERT, 2015). 
Moreira (2018), ressalta que tanto os órgãos públicos diretamente relacionados às autoridades centrais nos níveis federal, estadual e local quanto de subsistência, fundações públicas, empresas públicas, reguladores e empresas semiprivadas informam os governos e-Social. Qualquer pessoa, seja pessoa física ou jurídica, que confiar ao prestador de serviço, em virtude desta relação jurídica, tenha obrigações legais, trabalhistas, previdenciárias ou tributárias nos termos da legislação pertinente, obriga-se a enviar informações ao e-Social a partir essa situação. Um credor pode figurar nesta lista como empregador ou contribuinte, como empresa, incluindo entidades públicas, ou como pessoa singular equiparada.
2.3.1 Procedimentos e Etapas de Implantação do e-Social
De acordo com o cronograma atualizado disponibilizado pelo Decreto nº 716, de 4 de julho de 2019, da Secretaria Especial da Previdência Social e do Trabalho, para empresas com faturamento anual superior a 78 milhões de reais, a implantação do E-Social teve início em janeiro de 2018, sendo o primeiro grupo do projeto (BRASIL, 2020; SERPRO, 2021).
Demais empresas privadas foram divididas em dois grupos. Um deles é o chamado segundo grupo, não optante pelo Simples Nacional, com faturamento de até 78 milhões de reais em 2016 e iniciou sua implantação em julho de 2018. O terceiro grupo é composto por organizações sem fins lucrativos, incluindo empresas que optaram pelo Simples Nacional, empregadores individuais (excluindo empregadores nacionais) e microempreendedores individuais que iniciaram o projeto em janeiro de 2019 (BRASIL, 2020).
As empresas constituídas após esta data e optantes do Simples Nacional também pertencem ao terceiro grupo. A expectativa é que as autoridades públicas participem do projeto a partir de janeiro de 2020.
2.3.2 Impactos no setor público 
Com o advento do e-social surgiram alguns pontos positivos, como: B. Alterar a forma como o fisco gerencia as informações para prevenir fraudes e tornar o processo mais ágil. Souza e cols. (2018) observaram que a introdução desse sistema também teve suas desvantagens, exigindo que as empresas se adaptassem a novas formas de trabalho e se reestruturassem para evitar multas e penalidades (SILVA, 2019).
Portanto, as organizações devem investir em softwares que melhorem seus conhecimentos técnicos e facilitem seu dia a dia para que o impacto negativo não se concretize. As autoridades públicas já estão obrigadas a entregar eventos de 1ª, 2ª e 3ª fase, cada um relacionado a um evento na tabela de Empregadores. Eventos não recorrentes relacionados a servidores públicos e, por fim, eventos recorrentes relacionados à folha de pagamento, tornados obrigatórios em agosto de 2022 (BRASIL, 2020; SILVA et al, 2017; SOUZA, 2018).
Neste momento, além das adaptações já obrigatórias para a nova fase, precisamos nos preparar para uma quarta fase relacionada à comunicação de eventos de saúde e segurança no trabalho.
2.3.3 Dificuldades da implementação 
Na prática, a implementação do e-Social trouxe algumas dificuldades para os especialistas que trabalham com esta plataforma devido à complexidade necessária. Este facto obrigou-nos a alterar várias vezes a data de implementação do sistema. Matos e cols. (2018), com base no SISPRO (2016), mostram que os principais problemas enfrentados por esses profissionais estão relacionados ao estabelecimento de folha de pagamento padronizada e cronogramas com prazos específicos do setor.
Por fim, os estudiosos Silva, Costa e Silva (2017) constataram que, no passado, os honorários cobrados pelos profissionais eram maiores do que hoje, pois a demanda por atualizações necessárias aumentava à medida que a tecnologia avançava para atender às exigências. Portanto, a colaboração dos técnicos de informática é fundamental para auxiliar os administradores no envio de informações e instruções. No entanto, as ferramentas criadas para melhorá-lo são resultado de anos de pesquisa e ajustes para chegar à visão anterior. Com base em Guerra (2015) e Silva e Filho (2015), Muller, Filho e Martins (2019) resumem as principais mudanças decorrentes do SPED em áreas relevantes para a contabilidade, as consequências das extensões de tecnologia, treinamento de pessoal e necessidades práticas de gerenciamento.
3- METODOLOGIA
Este estudo trata-se de uma revisão de literatura, com abordagem dos impactos da implantação do eSocial no setor público e as dificuldades enfrentadas pelos servidores para a sua implantação. Para levantamento bibliográfico foi adotado o repositório de dados “google acadêmico” e para seleção inicial adotou-se os termos “impactos da implementação do e-social” que resultou em 22 artigos, enquanto que com os termos "implementação do eSocial" a pesquisa retornou 70 artigos. Ao delimitar a pesquisa ao período de 2016 a 2023, os resultados migraram para 8 e 61 artigos. Para seleção dos trabalhos que atendem a este estudo, foram analisados primeiramente os títulos e os resumos para validação compreendendo a temática implementação do eSocial nas empresas públicas e a automação na transmissão das informações dos servidores.
Diante do objetivo proposto, foram selecionados 22 artigos que ativamente defenderam o programa eSocial como um controle mais efetivo sobre as empresas públicas, em se tratando de questões relativas aos empregados. Além disso, todos os referidos artigos retrataram que o eSocial realiza nas empresas públicas, a substituição de diversos documentos e declarações, e uma cobrança maior de detalhamento das informações solicitadas.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
4.1 RESULTADOS 
Foram selecionados artigos disponíveis nas bibliotecas virtuais no Google Acadêmico, periódicos acadêmicos, livros e revistas acadêmicas que pautaram pesquisas acerca do impacto da implantação do e-social no serviço público. Visando compreender as dificuldades e desafios desse processo, a fim de possibilitar a identificação de formas de capacitar os servidores, buscando mitigar os impactos da sua implantação. Os estudos foram descritos por meio de um quadro (Quadro 1) contendo título, autores, periódico, ano de publicação e palavras chaves. Dos estudos selecionados, utilizou-se aqueles entre os anos de 2009 e 2023. 
Quadro 1 – Descrição dos artigos selecionados
	Título
	Autor
	Periódico
	Ano 
	Palavras-chave
	O Governo Eletrônico: Aspectos Gerais sobre a Modernização Administrativa da Gestão Pública Brasileira 
	AGUIAR et al. 
	Gestão da Produção
	2018
	Governo Eletrônico; Governança Digital; Governança Eletrônica; Administração
Pública; E-gov.
	Contabilidade Pública
	ANGÉLICO
	Editora
	2009
	Despesa pública; receita pública; orçamento.
	Contabilidade Pública: da Teoria à Pratica. 
	ARAÚJO e ARRUDA
	Editora
	2009
	Contabilidade pública; responsabilidade governamental; receita pública
	A implantação do Esocial no setor público: relevância e perspectivas. 
	AMORIM, REZENDE, MARTINS
	Uni FUNCAMP
	2022Escrituração digital; eSocial; Setor Público.
	A visão e o conhecimento dos escritórios de contabilidade em relação à implementação do e-Social. 
	ARAÚJO, SILVA
	UFSM
	2016
	eSocial. Visão. Conhecimento.
	O eSocial e as mudanças nas relações trabalhistas no Brasil
	CAVALCANTE
	Repositório Faculdade Cearense - FaC.
	2013
	Sistemas. SPED. eSocial
	Implantação do eSocial no setor público e seus determinantes: um estudo de caso no âmbito municipal a partir da percepção dos agentes públicos envolvidos no processo
	SELLI e CARVALHO 
	Repositório Universidade Federal de Santa Maria - RS
	2023
	Contabilidade. Escrituração. eSocial. Sistema Público
	Em busca de uma matriz tributária mais justa: mensurando a capacidade contributiva do brasileiro no Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF).
	MACHADO NETO
	Repositório UNB
	2019
	
	O processo de implantação do sistema de escrituração digital das obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas – eSocial na Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais – PRODEMGE
	MOREIRA
	Fundação João Pinheiro, Escola de Governo Professor Paulo Neves de Carvalho, Belo Horizonte
	2018
	eSocial. Implantação de Sistemas. Recursos Humanos. Tecnologia da
Informação. Mudanças organizacionais.
	O processo de implementação do eSocial nas empresas públicas
	PORTES; SOUSA; AMORIM
	Repositório FUCAMP
	2020
	Empresas Públicas; Praticidade; Registro de Trabalhadores.
Fonte: Autora (2023)
4.2 DISCUSSÃO
A implantação do eSocial nas empresas públicas traz novas exigências consequentes da implantação deste modo de controle, com a reestruturação dos procedimentos adotados, conforme foi observado nos artigos consultados sobre o tema, e selecionados a partir dos impactos que o sistema tende a provocar dentro do setor público. Assim, coube analisar as medidas que devem ser tomadas para cumprir a demanda viabilizada sobre a reorganização das empresas públicas.
Aguiar et al (2018), buscaram demonstrar como o governo brasileiro está atuando na aplicação e inovação de tecnológicas para desburocratizar a Administração Pública, tornando-a mais leve e menos dispendiosa. Os autores defendem que o Processo Eletrônico Nacional tende a ser um grande instrumento de transparência, eficiência e integração entre órgãos, podendo ainda viabilizar projetos ainda maiores no futuro. Assim, o eSocial vem a ser uma ferramenta fundamental para desburocratização, não só do setor público, mais principalmente do privado, facilitando o controle das obrigações assessórias das empresas. 
De acordo com Angélico (2009), o funcionamento de toda a rede pública e o orçamento, é responsabilidade do governo. Corroborando com este entendimento, Araújo e Arruda (2009), defendem que a contabilidade é um ramo que trata das coisas que afetam o patrimônio dos órgãos e entidades do setor público. Estudando, orientando, controlando e demonstrando os orçamentos e suas execuções, justificando todos os atos e fatos administrativos referentes à fazenda pública. Neste sentido, a implantação do e-social, contribui para a efetiva prestação de contas para a sociedade. 
Amorim, Rezende e Martins (2022), em seu estudo, ressaltaram a importância do profissional da área contábil estar atualizado sobre o sistema e-Social, considerando que é desse profissional, a responsabilidade de estar cientes das inovações, não somente em assuntos contábeis, mas quanto à legislação vigente, sistemas de informação e as atividades desempenhadas, tanto nas empresas públicas quanto nas privadas. No entanto, os autores, destacam que a implantação do eSocial, provocou uma alta dispersão nos dados, demonstrando que a adaptabilidade ao programa não está ocorrendo de forma homogênea nas organizações, além disso, embora os contabilistas em sua maioria conheçam o e-Social, ainda não se sentem preparados para sua adoção e muito menos para comunicar ao gestor sobre suas funcionalidades.
Para Araújo e Silva (2016), o e-Social não é um simples programa. Pois, num primeiro momento revela ser um desafiador e ousado sistema, onde o governo pretende gerar muitos benefícios. Visando atender aos direitos dos trabalhadores e as empresas e órgãos deverão se adequar às normas já existentes, por ter que atender a inúmeras peculiaridades, singularidades de cada empresa, sindicatos, convenções coletivas, acordos, CLT, ou seja, englobar tudo que é direito e dever dos empregados e empregadores em um único programa. Daí a necessidade de prorrogação em sua implantação, visto que a sua implementação demanda o suporte necessário e suficiente para suprir as necessidades de cada organização.
Cavalcanti (2013) buscou analisar as mudanças nas relações trabalhistas no Brasil com a implantação do eSocial, levantando as alterações nas obrigações Fiscais, Previdenciária, Trabalhistas, e a mudança da estrutura atual de informação ao fisco relativo a todos os vínculos trabalhistas contratado no país. A autora concluiu que a implantação do e-Social é relevante por sua abrangência e complexidade social, criando uma grande mudança na estrutura atual de informação ao fisco e um grande impacto nas áreas envolvidas nas relações trabalhistas, tanto privada quanto governamental.
Selli e Carvalho (2023), analisaram os principais determinantes no processo da implantação do e-Social em uma entidade do setor público, a partir da percepção dos agentes públicos envolvidos no processo. E encontraram como resultado das análises, que a implantação do sistema é complexa, necessitando de treinamento e empenho por parte dos entes públicos na sua implantação e funcionamento adequado. Constatando então, que os principais determinantes para o sucesso na implantação do eSocial no setor público é o planejamento das ações, aliados ao apoio da alta gestão, para que suja a cooperação articulada entre os meios de suporte e informação. 
Moreira (2018), em seu estudo levantou os desafios e os benefícios gerados pela implementação do eSocial nas rotinas e procedimentos de RH. Analisando as atividades desenvolvidas para viabilizar a implantação do sistema, identificando os principais gargalos apresentados no processo, apontando os aspectos relevantes para o aprimoramento das rotinas de RH com a utilização do sistema. Assim, concluiu que em observância às normas definidas pelo Governo Federal, bem como ao calendário de implantação, nota-se que o desafio para a Administração Pública é grande em função de toda logística demandada para implantação de um sistema vultoso como o eSocial em estruturas onde existe um imenso volume de informações, que por sua vez, possam não estar organizadas de forma necessária para que possibilitem a condução do processo de implantação pelos órgãos públicos, no início de 2019. Tal prazo acabou por ser estendido até o ano de 2021 e ao enfrentar tantos desafios, ainda não foi concluído completamente. 
Portes, Sousa e Amorim (2018), buscaram em seus estudos responder qual a relação entre conhecimento especializado e o processo de implementação do programa eSocial nas empresas públicas levando em conta a automação na transmissão das informações dos servidores, buscando explicar a relação entre conhecimento especializado e o processo de implementação do eSocial nas empresas públicas levando-se em conta a automação na transmissão das informações dos servidores. Concluindo que o eSocial voltado principalmente para empresas públicas, destaca as diversas vantagens do sistema como a simplificação de processos com consequente ganho de produtividade, além de diminuição de erro nos cálculos na geração de guias. 
Além disso, Lole (2019), destaca a responsabilidade e comprometimento dos profissionais responsáveis pela geração de dados para o programa eSocial nas empresas públicas, que deverão se adaptar à nova sistemática, realizando os ajustes para cumprir com as obrigações trabalhistas. A folha de pagamento digital irá unificar a remessa de informações pelo setor público em relação aos seus empregados ao fisco, pois a ideia desse projeto é facilitar o envio de diversas obrigações acessórias atuaispor uma única fonte de informação.
Deste modo, dentre as contribuições esperadas pela implantação do e-Social, almeja-se o aprimoramento da qualidade das informações referentes as relações de trabalho, previdenciárias e fiscais, como também reconhecimento da legalidade dos fatos informados. Buscando alimentar o sistema de forma a obter as informações necessárias em menor tempo.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O e-Social pode ser entendido como um aprimoramento do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) objetivando facilitar o controle das informações trabalhistas, previdenciárias e tributárias. 
Este estudo apresentou os impactos da implantação do eSocial no setor público e as dificuldades enfrentadas pelos servidores para a sua implantação. Buscando por meio da compreensão da aplicabilidade da contabilidade pública, conhecer o e-Social, suas etapas de implantação e os benefícios que poderão ser gerados, melhorando a eficiência do serviço público, quanto aos processos internos dos órgãos públicos.
Com a análise da pesquisa, observa-se que ainda há muito a ser feito para o efetivo funcionamento e domínio o sistema, por parte dos servidores, necessitando de realizar capacitações para seu melhor funcionamento. E com o estudo, pretende-se subsidiar informações relevantes aos servidores públicos responsáveis pela movimentação do eSocial em seus setores de trabalho, servindo de suporte para análises futuras, relacionadas ao tema.
REFERÊNCIAS
 
AGUIAR, Fernando Cerutti; SILVA, Fabricio Freitas da; RAMOS, Júlio Cezar Negri; SOUZA, Claudio Luiz Melo de; ERTHAL JÚNIOR, Milton. O Governo Eletrônico: Aspectos Gerais sobre a Modernização Administrativa da Gestão Pública Brasileira. Gestão da Produção, v. 24, n. 24, p. 138-146, 2018.
ANGÉLICO, João. Contabilidade Pública. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
ARAÚJO, Inaldo; ARRUDA, Daniel Gomes. Contabilidade Pública: da Teoria à Pratica. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 254 p.
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