Fontes do Direito

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Fonte: Origem, base
 Fontes do Direito 
 Segundo Dimitri Dimoulis:
Segundo Miguel Reale:
 Inicialmente, é preciso ressaltar que a definição do conceito de fontes é praticamente igual entre os autores, o que muda é aquilo que cada um considera como fonte. Definição: São processos ou meios em virtude dos quais as regras jurídicas se positivam com legítima força obrigatória, isto é, com vigência e eficácia no contexto de uma estrutura normativa. Ou seja, são a base da formação do Direito e os fundamentos das suas normas e princípios.
Partindo do pressuposto de que fonte é a origem ou base de algo, é possível afirmar que as fontes do Direito são elementos que fundamentaram as normas jurídicas, ou seja, são fundamentos os quais as leis tiveram como base para a sua existência.
O que são?
 Lei 
Quais são?
 Processo legislativo (Lei)
Observação: Miguel Reale não considera a doutrina como fonte do Direito.
 Doutrina
Jurisdição
 Costume
Costume 
Segundo Miguel Reale não existe divisão entre fontes formais e fontes materiais
 Jurisprudência 
Fonte negocial 
Explicando cada fonte:
O Processo legislativo tornou-se fonte do Direito, depois que a jurisdição e o costume foram postos em segundo plano, pois surgiu a necessidade de se obter uma fonte mais precisa, que expressasse a vontade geral. Por conseguinte, é preciso salientar o papel primordial que o Código de Napoleão exerceu na supremacia da lei em relação a outras fontes, pois a lei passou a ser vista a partir dele como um sistema de disposições articuladas que merecia destaque, o que foi fundamental para a formação do Civil Law, presente e utilizado até hoje em algumas sociedades. Portanto, é possível afirmar que a Lei é a fonte mais importante do nosso ordenamento jurídico.
Processo Legislativo
(Lei)
 Jurisdição
A jurisdição como fonte do Direito se deu em Roma, quando começaram a surgir diversos problemas na hora dos julgamentos, fazendo-se necessário a criação de órgãos com a finalidade de terem domínio jurídico e aplicarem nas situações julgadas. Ademais, a jurisdição é a mera aplicação do direito, onde o juiz não pode e não deve se afastar da lei. Tal fonte está interligada a outros conceitos, como por exemplo o da equidade que é aplicado nos processos mediante permite a jurisdição, sendo muito importante para efetivação do direito positivo nos julgamentos.
 
 
 
 Costume
Tendo em vista que o costume é considerado uma fonte do Direito, é preciso frisar que todas as normas de uma sociedade são criadas baseadas nos costumes nela existentes, pois a repetição de determinada conduta traz consigo a convicção de sua obrigatoriedade jurídica. Além disso, é possível afirmar que o costume é uma fonte mutável, pois com o passar do tempo se renova, ‘’obrigando” o ordenamento de determinada sociedade a ser modificado. Exemplo claro onde o costume foi modificado e interferiu na lei, foi a questão do adultério deixar de ser considerado crime no Código Penal brasileiro, pois tal comportamento conquistou certa aprovação no meio social, então o Direito Penal subentende que não há necessidade do Estado usar o seu poder coercitivo para punir uma conduta que não é reprovada socialmente.
 
 
 Jurisprudência 
A jurisprudência é uma fonte importante do Direito pois é a partir dela que existe uma orientação para os julgamentos que possuem casos semelhantes. Muitas vezes esta é entendida como fonte do direito consuetudinário já que a uniformização do entendimento positiva o costume judiciário. Outrossim, a jurisprudência vem ganhando destaque no ordenamento brasileiro, pois cumpre um papel meramente importante de atualizar as disposições legais e torná-las compatíveis com a evolução social. 
 Há controvérsias a respeito da consideração da doutrina como fonte do Direito, alguns autores como Miguel Reale, não a reconhecem como fonte pois acreditam que se os juízes não podem levar em consideração a opinião dos doutrinadores na hora do julgamento, esta então não seria uma fonte efetiva. Porém, outros autores a consideram fonte pois ressaltam o papel auxiliador que a doutrina tem para a determinação dos conceitos jurídicos e para as formas de interpretação da lei.
Doutrina