Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Planta Medicinal: Tabebuia impetiginosa (Ipê-roxo) Planta Tóxica: Allamanda cathartica Rayara Sousa S. do Nascimento – 20189012150 Teresina – PI Novembro2019 Universidade Federal do Piauí – UFPI Centro de Ciências da Natureza – CCN Departamento de Biologia Disciplina: Botânica Aplicada à Farmácia Professor: Airan Silva Lopes Planta Medicinal – Ipê-roxo Nome científico: Tabebuia impetiginosa Gênero: Handroanthus Família: Bignoniaceae Tabebuia impetiginosa (Ipê-roxo) é uma árvore nativo da América do Sul (especialmente dos Andes), ocorre de forma natural no Brasil do Maranhão até o Rio Grande do Sul, sendo a espécie mais comum encontrada no Estado de São Paulo e na Região Sul. Árvore de florada extremamente bela e ornamental, produz grande quantidade de flores de cor roxa rosada durante o período de julho a agosto. Árvore amplamente utilizada no paisagismo e na arborização urbana. Apresenta madeira de excelente qualidade, e é uma das espécies de ipê mais utilizadas nos reflorestamentos de áreas degradadas. Árvore muito rústica e de fácil cultivo. Deve ser plantada a pleno sol. Aceita a maioria dos solos. Começa a florescer em 2 a 3 anos após o plantio da muda. O ipê-roxo é uma planta medicinal usada principalmente contra infecções fúngicas e ás vezes de risco de câncer, muitas vezes assumem uma forma de dococção. Morfologia Árvore de até 30 m de altura, podendo atingir 90 cm de diâmetro. Os ramos dicotômicos, tortuosos e grossos formam uma copa moderadamente ampla e globosa. O tronco, mais ou menos reto e cilíndrico, possui casca pouco espessa e escura, fissurada longitudinalmente e descorticante em placas grandes. A casca apresenta coloração pardo- cinzenta. As raízes são vigorosas e profundas. As folhas, de coloração verde-escura, são opostas, compostas, digitadas, longamente pecioladas e com os bordos serrilhados. Cada folha é composta por 5 a 7 folíolos, glabros, com ápice agudo. A flor, roxo-violácea, é pouco pilosa. São muito abundantes, nascendo nos ramos ainda sem folhas, com lenho adulto. O cálice é pequeno, campanulado e a corola campanulada-afunilada. O fruto, seco e deiscente, é linear ou sinuoso, estriado, muito longo, podendo atingir até mais de 50 cm, de coloração preta. As cápsulas são bivalvares do tipo síliqua, semelhante a uma vagem estreita e comprida, atenuada para dentro. As sementes aparecem em grande quantidade e são grandes e aladas. Medem de 2,5 a 3 cm de comprimento e cerca de 6 a 7 mm de largura. São acastanhadas e membranáceas mais ou menos brilhantes. Ocorrência Natural Ocorre naturalmente no sul e oeste da Bahia, no Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo e no nordeste da Argentina, sul da Bolívia, leste do Paraguai e Uruguai. Clima Tabebuia impetiginosa, abrange, de acordo com a classificação de Köppen, os seguintes tipos climáticos: Clima tropical úmido e subúmido, Clima tropical, com inverno seco, Clima subtropical de inverno seco e Clima subtropical, com verão quente. O ipê- roxo ocorre em locais com regime pluviométrico uniforme, porém aceita um déficit hídrico moderado. A precipitação pode variar de 1000 mm a 1900 mm. Quanto à temperatura, abrange variação média anual de 18º C a 26º C Ação Medicinal Constituintes: Cálcio, Magnésio, Lapachol, Taninos, Coenzima Q e Alcaloides. Da casca, são extraídos os ácidos tânicos e lapáchico, sais alcalinos e corante que é usado para tingir algodão e seda; possui ainda efeitos de fortalecer o sistema imunológico, fungicida, bactericida e adstringente. O ipê-roxo é muito usado em medicina popular. Da entrecasca faz-se um chá que é usado no tratamento de gripes, depurativo do sangue, infecções fúngicas, Cancro e feridas pequenas. As folhas são utilizadas contra úlceras sifilíticas e blenorrágicas. A espécie também tem propriedades anticancerígenas, antirreumáticas e antianêmicas. A casca da espécie está entre os produtos amazônicos, com reconhecido poder medicinal, mais procurados. Segundo Bragança (1996), citado por NETO & MORAIS (2003), o ipê-roxo também é usado como recurso medicinal no estado do mato Grosso para tratamento de diabetes mellitus. Preparações podem ser chás, cápsulas e tinturas. Planta Tóxica – Alamana Nome Científico: Allamanda cathartica; Género: Allamanda; Família: Apocynaceae; Origem: América do Sul (Brasil). Morfologia Alamanda, dedal de dama ou carolina é uma trepadeira perene encontrada em quase todo o território brasileiro, semi-lenhosa, bastante conhecida e utilizada no paisagismo no Brasil. A folhagem também é bastante ornamental, composta de folhas verticiladas, ovais ou oblongas, verdes, brilhantes e espessas. Flores de coloração amarelo-ouro, campanuladas. O fruto é uma cápsula bivalve contendo poucas sementes bastante conhecida e utilizada no paisagismo no Brasil. A alamanda apresenta vistosas flores amarelo-ouro, praticamente o ano inteiro. A folhagem também é bastante ornamental, composta de folhas verdes e brilhantes. É considerada planta tóxica e por este motivo deve-se mantê-la longe do alcance de crianças pequenas e filhotes de cães. Ocorrências confirmadas: Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins); Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe); Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio F o n te : G u st av o G ia co n https://www.jardineiro.net/glossario/paisagismo https://www.jardineiro.net/glossario/composta Grande do Sul, Santa Catarina). Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica. Ação Tóxica Esta planta tóxica é muito utilizada na medicina popular, principalmente como purgante (catártico). Porém, estes usos, bem como as ingestões acidentais da planta, acarretam distúrbios gastrintestinais intensos caracterizados por náuseas, vômitos, cólicas abdominais e diarreia, em razão da presença de saponinas. Os Glicosídeos Cardiotóxicos são encontrados em plantas como a Espirradeira (Nerium oleander L.), o Chapéu-de- Napoleão (Thevetia peruviana (Pers.) K. Shum.), e a Alamanda (Allamanda cathartica L.), que são plantas bastante cultivadas no Brasil para fins ornamentais e são ricas nessas substâncias. São compostos que se caracterizam pela sua ação altamente específica, homogênea, e forte que exercem sobre o músculo cardíaco cuja principal característica farmacológica está na capacidade de aumentar a força de contração da fibra miocárdica. A intoxicação causa náusea, vômito, diarreia, cefaleia, tontura, sonolência, queda da pressão e arritmia cardíaca (OLER, 2009; SOUSA et al., 2015). Fonte: Googles Imagens https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina_popular https://pt.wikipedia.org/wiki/Saponina REFERÊNCIAS 1.AnimaliaVirtual. Alamanda Amarela (Allamanda cathartica). Disponível em: <http://animaliavirtual.blogspot.com/2011/07/alamanda-amarela-allamanda- cathartica.html>. Acesso em: 11 de novembro de 2019. 2.Cria Saúde. Tabebuia impetiginosa (Ipê-Roxo). Disponível em: <https://www.criasaude.com.br/N13367//fitoterapia/ipe-roxo.html>. Acesso em: 16 de novembro de 2019. 3.Jardineiro.net. Alamanda – Allamanda cathartica. Disponível em: <https://www.jardineiro.net/plantas/alamanda-allamanda-cathartica.html>. Acesso em: 11 de novembro de 2019. 4.Koch, I., Rapini, A., Simões, A.O., Kinoshita, L.S., Spina, A.P., Castello, A.C.D. 2015. Apocynaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB4508>. BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)5.OLER, J. R. L. PLANTAS TÓXICAS DO MUNICÍPIO DE CANANÉIA: UM ENFOQUE ETNOBOTÂNICO. Rio Claro – SP. TCC (bacharelado em ecologia) – Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, 2009. 52p. 6.SOUSA, R. S.; TEIXEIRA, K. S.; PALHETA, L. R.; SANTOS, B. R. S. MEIRELES, R. O. Biodiversidade de plantas tóxicas no paisagismo na cidade de castanhal. Fortaleza-CE. Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia – CONTECC’ set. 2015. VIEIRA. J. Plantas tóxicas: Conhecer para prevenir. Belém – Pará / UFPA. 2009. 7.Viveiro Cipreste. Plantas Nativas e Exóticas. Disponível em: <http://ciprest.blogspot.com/2018/07/ipe-roxo-da-mata-tabebuia-avellanedae.html>. Acesso em: 11 de novembro de 2019. http://animaliavirtual.blogspot.com/2011/07/alamanda-amarela-allamanda-cathartica.html http://animaliavirtual.blogspot.com/2011/07/alamanda-amarela-allamanda-cathartica.html http://animaliavirtual.blogspot.com/2011/07/alamanda-amarela-allamanda-cathartica.html http://animaliavirtual.blogspot.com/2011/07/alamanda-amarela-allamanda-cathartica.html https://www.ipef.br/identificacao/tabebuia.heptaphylla.asp https://www.jardineiro.net/plantas/alamanda-allamanda-cathartica.html https://www.jardineiro.net/plantas/alamanda-allamanda-cathartica.html https://www.jardineiro.net/plantas/alamanda-allamanda-cathartica.html http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB4508 http://ciprest.blogspot.com/2018/07/ipe-roxo-da-mata-tabebuia-avellanedae.html http://ciprest.blogspot.com/2018/07/ipe-roxo-da-mata-tabebuia-avellanedae.html http://ciprest.blogspot.com/2018/07/ipe-roxo-da-mata-tabebuia-avellanedae.html
Compartilhar