UM DIAGNÓSTICO DO ENSINO E APRENDIZAGEM CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM E DE LEITURA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CASTANHAL
FACULDADE DE LETRAS
Rosielen Antonia da Silva Leite
“UM DIAGNÓSTICO DO ENSINO E APRENDIZAGEM: CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM E DE LEITURA”
CASTANHAL, PA
2011
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CASTANHAL
FACULDADE DE LETRAS
Rosielen Antonia da Silva Leite
“UM DIAGNÓSTICO DO ENSINO E APRENDIZAGEM: CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM E DE LEITURA”
Projeto de pesquisa apresentado ao curso de Licenciatura Plena em Letras – Habilitação em Língua Portuguesa, como requisito parcial do desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
Orientadora: Profª. Msc. Márcia Cristina Greco Ohuschi.
CASTANHAL, PA
2011
1. Título do trabalho: “Um diagnóstico do ensino e aprendizagem: Concepções de linguagem e de leitura”
Tema: “Diagnóstico do trabalho com a leitura em uma 5ª série”.
Problema
Questão problema: “Quais as concepções de linguagem e de leitura perpassam o ensino e a aprendizagem em uma 5ª série da Escola E. E. F. M. Prof.ª. Maria Pia dos Santos Amaral
?”
Hipóteses:
· O professor de língua portuguesa tem uma prática tradicional em sala de aula;
· O professor de língua portuguesa faz uso, em sala de aula, de uma concepção tradicional, no que se refere ao ensino da leitura
;
· O trabalho com a leitura, em sala de aula, é feito a partir do uso consciente das estratégias de leitura;
· O professor de língua portuguesa, no que se refere às atividades de prática de leitura, contemplam
, nessas atividades, questões que levam o aluno a refletir e fazer inferências com outros conhecimentos.
2. Objetivos
3. Objetivo geral
Refletir sobre a prática de leitura em sala de aula, com o intuito de contribuir para o ensino e a aprendizagem da Língua Portuguesa.
3.1 Objetivos Específicos
1.
Identificar a concepção de linguagem predominante nas aulas de Língua Portuguesa, a fim de verificar a postura que o professor tem com relação ao ensino da Língua materna;
2.
Diagnosticar a concepção de leitura presente nas aulas de Língua Portuguesa;
3.
Verificar as estratégias de leitura utilizadas nas aulas;
4.
Observar se o trabalho com a leitura realizado em sala de aula contribui para a formação do leitor crítico.
4. Justificativa
 
É fato que, atualmente, a educação brasileira tem passado por uma crise, principalmente, no que se refere ao ensino de língua materna e desta, mais especificamente, o de leitura. Esse fato pode ser constatado a partir da observação de exames como, por exemplo, o ENEM e os famosos vestibulares
. Podemos destacar, ainda, outra forma, o IDEB, que é o Índice de desenvolvimento da Educação Básica, pois, é por meio destes que podemos perceber a grande dificuldade dos alunos no que se refere a competência de buscar, no interior de um texto, informações e associá-las a seu conhecimento de mundo, e mais, compreendendo-as e interpretando-as, além dos limites impostos pelo campo visual.
Então, inquietando-nos, diante desse fato, e nos apoiando em Menegassi e Angelo (2005), que enfatizam que, no ensino da leitura, em sala de aula, perpassam vários conceitos, temos o intuito de buscar dados que nos façam perceber o que tem acontecido, para que os exames citados, anteriormente, e o IDEB, principalmente, estejam apresentando resultados que mostram dificuldades em relação à leitura. Para isso, escolhemos uma 5ª série do ensino fundamental da E. E. E. F. M. Prof. ª Maria Pia dos Santos Amaral
, na qual temos o objetivo de verificar qual concepção de linguagem e de leitura tem subsidiado as aulas língua portuguesa, no que tange ao ensino da leitura.
Diante das considerações expostas, aqui, a pesquisa, assim como a escola escolhida estão vinculadas ao projeto de pesquisa “Diagnóstico do trabalho com os gêneros discursivos na escola”, cadastrado na UFPA (Processo: 022581/2010), coordenado pela professora Márcia Cristina Greco Ohuschi, ao qual se vincula o grupo de estudos "Interação e ensino de língua portuguesa" (UFPA).
5. Metodologia 
Com o intuito de alcançarmos os objetivos propostos para essa pesquisa, organizamos nossos passos metodológicos em:
· Observar 10 aulas consecutivas de Língua Portuguesa, específicas para o trabalho com a leitura, na turma de 5ª série em que o projeto de pesquisa está realizando diagnósticos;
· Aplicar questionário ao professor da turma de 5ª série sobre sua prática de trabalho com a leitura; 
· Relatar as aulas em caderno de campo;
· Analisar o corpus, para diagnosticar o trabalho com a leitura na quinta série. 
5.1 Procedimentos para análise dos dados da pesquisa:
A partir da coleta dos dados, os
 analisaremos diagnosticando qual a(s) concepção(ões) de linguagem e de leitura se fazem presente nas aulas de língua portuguesa, mais especificamente nas de ensino da leitura. Depois, confrontaremos os resultados obtidos com as respostas dadas pela professora, no questionário de pesquisa, para que, assim, enfim, possamos diagnosticar como, de fato, tem se dado o ensino de língua materna em sala de aula. Por fim, esperamos que, desse modo, possamos alcançar os nossos objetivos, contribuindo, também, para a formação do professor de língua portuguesa, a partir das reflexões que faremos a respeito do material analisado.
6. Bibliografia
BAKHTIN, M.; VOLOCHINOV, V. N. Marxismo e filosofia da linguagem. 6 ed. São Paulo: Hucitec, 1988.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília: Secretaria de Educação Fundamental, 1998.
FARACO, C. A. Linguagem & diálogo: as ideias linguísticas do círculo de Bakhtin. São Paulo: Parábola, 2009.
GERALDI, J.W. Concepções de linguagem e ensino de português. In: GERALDI, J. W. (Org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997. p. 39- 46.
KATO, M. A. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguística. São Paulo. Ática, 1995.
KLEIMAN, A. Oficina de leitura: Teoria e prática. Campinas: Pontes/ Ed. UNICAMP, 1993.
LEFFA, V. J. Aspectos da leitura: uma perspectiva psicolinguística. Porto Alegre: Sogra/Luzzatto, 1996.
MAGALHÃES, I. (Org.). As múltiplas faces da linguagem. Brasília: UNB, 1996.
MENEGASSI, R. J; ANGELO, C.M.P. Conceitos de leitura. In: MENEGASSI, R. J. (Org.) Leitura e ensino. Maringá: EDUEM, 2005, p.15-40.
PERFEITO, A.M. Concepções de linguagem, teorias subjacentes e ensino de língua portuguesa. In: SANTOS. A, R.; RITTER. L, C. B. (Org.). Concepções de linguagem e ensino de língua portuguesa. Maringá, 2005. p. 27-79.
SOARES, M. Concepções de linguagem e o ensino da língua portuguesa. In: BASTOS, N.B. (Org.). Língua portuguesa: história, perspectivas, ensino. São Paulo: Educ., 1998. p. 53- 60.
SOLÉ, I. Estratégias de leitura/ Isabel Solé; Trad. Cláudia Schilling-6. Ed. – Porto Alegre: Artmed, 1998.
TRAVAGLIA, L. C. Gramática e interação: uma perspectiva para o ensino de gramática no 1º e 2º graus. São Paulo: Cortez, 1996.
ZANINI, M. Uma visão panorâmica da teoria e da prática do ensino de língua materna. Acta Scientiarum. Maringá- Paraná. Volume 21. p. 79-88. 1999.
�EU NÃO COSTUMO IDRNTIICAR A ESCOLA, PREFIRO DIZER: EM UMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CASTANHAL - PA
�ESSA HIPÓTESE NÃO ESTÁ RELACIONADA À PRIMEIRA?
�CONCORDO COM A PROFa ZILDA, TENTE JUNTAR AS DUAS EM UMA SÓ
�OBSERVE A CONCORDÂNCIA, O SUJEITO É O PROFESSOR. EVITE AS REPETIÇÕES.
�NO TCC, PRECISARÁ AMPLIAR A JUSTIFICATIVA, DIZER QUAIS MOTIVOS PESSOAIS TE LEVARAM A ESCOLHER O TRABALHO COM A LEITURA, POR EXEMPLO.
PRECISA AMARRAR A QUESTÃO DO PROJETO À ESCOLHA DA ESCOLA E DA SÉRIE.
�EVITAR ESSA CONOTAÇÃO, POIS É UM TEXTO CIENTÍFICO.
OBS: A FERNANDA TAMBÉM UTILIZOU ESSA CONOTAÇÃO. POR QUE OS FAMOSOS VESTIBULARES, É UM EXAME, COMO O ENEM, POR EXEMPLO.
�REVER A QUESTÃO DA IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
�AS INFORMAÇÕES FICARAM DESLOCADAS DA SUA JUSTIFICATIVA, NA VERDADE, ELAS PRECISARIAM SER USADAS COMO SUPORTE PARA TAL.
�VERIFIQUE A COLOCAÇÃO PRONOMINAL