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ENGENHARIA CIVIL CONSTRUÇÃO CIVIL II AULA 02 – REVESTIMENTOS ARGAMASSADOS E GESSO PROF. Msc, ELISANDRA MIRANDA DE OLIVEIRA elisandra.oliveira@unialfa.com.br REVESTIMENTO - CONCEITO • Elemento do edifício com funções definidas • Elemento do subsistema de vedação • Também conceituado como um subsistema de revestimento REVESTIMENTO ARGAMASSADO INTERNO REVESTIMENTO GESSO LISO INTERNO REVESTIMENTO GESSO PLACAS INTERNO REVESTIMENTO ARGAMASSADO EXTERNO REVESTIMENTO CERÂMICO REVESTIMENTO PEDRA REVESTIMENTO 3D VEDO = VEDAÇÃO: Alvenaria Gesso acartonado Paredes maciças Lajes de concreto Revestimento promove a regularização, impermeabilização, proteção contra intempéries e melhoria das condições termoacústicas nos ambientes. O sistema pode ser definido como um revestimento multicamadas capaz de recobrir a superfície de concreto ou alvenaria, ao mesmo tempo em que cria um substrato adequado para receber o acabamento final (pintura, cerâmica, pastilha etc.) FUNÇÕES DOS REVESTIMENTOS: A. Proteção do vedo e da estrutura; B. Auxiliar do vedo a cumprir suas funções; C. Proporcionar o acabamento final ao conjunto de vedação. A B C (A) FUNÇÃO – Proteção do vedo e da estrutura Proteger os elementos da vedação e da estrutura contra a deterioração Função associada às exigências de durabilidade dos elementos estruturais e das vedações (lajes, vigas, paredes, etc.) evitando a ação direta de agentes agressivos sobre estes (A) FUNÇÃO – Proteção do vedo e da estrutura CHAPISCO & REBOCO PROJETADO FUNÇÕES DOS REVESTIMENTOS: A. Proteção do vedo e da estrutura; B. Auxiliar do vedo a cumprir suas funções; C. Proporcionar o acabamento final ao conjunto de vedação. A B C Ajudar as vedações (= vedo) no cumprimento de suas funções • Estanqueidade ao ar e a água • Proteção termo-acústica • Funções de segurança (contra à ação do fogo; contra intrusões; estrutural da própria vedação) (B) FUNÇÃO - Auxiliar o vedo a cumprir suas funções Conjunto de camadas que cobrem a superfície da estrutura ou do vedo (alvenaria, gesso acartonado, paredes maciças ou lajes de concreto), desempenhando funções específicas. Pintura (B) FUNÇÃO - Auxiliar o vedo a cumprir suas funções Conjunto de camadas que cobrem a superfície da estrutura ou do vedo (alvenaria, gesso acartonado, paredes maciças ou lajes de concreto), desempenhando funções específicas. Revest cerâmico (B) FUNÇÃO - Auxiliar o vedo a cumprir suas funções FUNÇÕES DOS REVESTIMENTOS: A. Proteção do vedo e da estrutura; B. Auxiliar do vedo a cumprir suas funções; C. Proporcionar o acabamento final ao conjunto de vedação. A B C (C) FUNÇÃO – Proporcionar o acabamento final ao conjunto de vedação Função de valorização econômica Função relacionada ao uso Função estética Define as características estéticas da vedação do edifício Define o padrão do edifício e o seu valor econômico Sanidade, higiene, segurança de utilização ARGAMASSAS DOS REVESTIMENTOS: As argamassas são definidas como sendo a mistura de aglomerante e agregados com água, possuindo a capacidade de endurecimento e aderência PRODUÇÃO DE ARGAMASSA ARGAMASSAS DOS REVESTIMENTOS: As argamassas são definidas como sendo a mistura de aglomerante e agregados com água, possuindo a capacidade de endurecimento e aderência ARGAMASSAS DOS REVESTIMENTOS: As argamassas são definidas como sendo a mistura de aglomerante e agregados com água, possuindo a capacidade de endurecimento e aderência K = 5 TSC – TESTE SEU CONHECIMENTO MATERIAL DE LEITURA – ARTIGO “Avaliação de resultados do ensaio de resistência de aderência de revestimentos de argamassa _ Téchne” ARGAMASSAS DOS REVESTIMENTOS: Materiais constituintes: a. Aglomerantes b. Agregados c. Água d. Aditivos e. Adições ARGAMASSAS DOS REVESTIMENTOS: Materiais constituintes: a. Aglomerantes 1. Cimento Portland 2. Cal (hidróxido de cálcio Ca(OH)2) 3. Gesso (2(CaSO4.1/2 H2O)) ARGAMASSAS DOS REVESTIMENTOS: Materiais constituintes: a. Aglomerantes - Cimento Portland • Promove a resistência, aderência e retenção de água. • Não há necessidade de elevadas resistências mecânicas. • Carência prejudica resistência e aderência. • Excesso gera retração, pequenas fissuras e reduz a capacidade de deformação. • Baixos consumos reduzem a resistência à abrasão, tornando a argamassa pulverulenta. ARGAMASSAS DOS REVESTIMENTOS: Materiais constituintes: a. Aglomerantes - Cal (hidróxido de cálcio Ca(OH)2) • Ampla utilização no Brasil; • Promove coesão; • Plasticidade; • Aderência; • Retenção de água; • Minimiza a retração causada pelo cimento; • Muito empregado em conjunto com o cimento (complementação de propriedades) ARGAMASSAS DOS REVESTIMENTOS: Materiais constituintes: a. Aglomerantes – Gesso (2(CaSO4.1/2 H2O)) • Ampla utilização no Brasil; • Utilizado em pasta, sem agregados ou outros aglomerantes; • Endurecimento rápido; • Excelente acabamento; • Não resiste a umidade; • Viável para espessuras inferiores a 2 cm; • Também utilizado em misturas em argamassas de cimento para acelerar o endurecimento. ARGAMASSAS DOS REVESTIMENTOS: Materiais constituintes: b. Agregados - Areia (0,075 a 4,8 mm) Outros: • Pó de calcário • Saibro ARGAMASSAS DOS REVESTIMENTOS: Materiais constituintes: b. Agregados - Areia (0,075 a 4,8 mm) • Agregados, aumentam o rendimento e minimizam retração; • Areias grossas tendem a favorecer maior resistência; • Areias finas favorecem a plasticidade; • Agregado miúdo pode ser de: o Areia Natural ou Artificial (britada) o Entulho reciclado ARGAMASSAS DOS REVESTIMENTOS: Materiais constituintes: b. Agregados – Pó de calcário (outros) • Pó fino, aumenta a coesão e trabalhabilidade; • Exige mais água que gera maior retração ARGAMASSAS DOS REVESTIMENTOS: Materiais constituintes: b. Agregados – Saibro (outros) • Argilominerais finos substituindo a cal; • Usual em algumas regiões carentes de cal. • O saibro substitui a cal mas piora as propriedades da argamassa, uma vez que finos de saibro causam uma retração bem maior que finos de cal. Efeito da retração com uso de saibro: Materiais constituintes: b. Agregados – Saibro (outros) • Efeitos da retração: ARGAMASSAS DOS REVESTIMENTOS: Materiais constituintes: c. Aditivos 1. Incorporador de ar 2. Impermabilizantes 3. Retentores de água 4. Resinas (melhor aderência, aumentar durabilidade) ARGAMASSAS DOS REVESTIMENTOS: Materiais constituintes: d. Adições 1. Escória de alto forno 2. Pozolanas ARGAMASSAS DOS REVESTIMENTOS: Materiais constituintes: c. Aditivos 1. Incorporador de ar 2. Impermabilizantes 3. Retentores de água 4. Resinas K=5 6 grupos (tema acima) Apresentação na próxima aula, material impresso e em pdf sobre os aditivos d. Adições 1. Escória de alto forno 2. Pozolanas ARGAMASSAS DOS REVESTIMENTOS: Materiais constituintes: a. Aglomerantes b. Agregados c. Água d. Aditivos e. Adições TRAÇO ARGAMASSAS DOS REVESTIMENTOS: Materiais constituintes: a. Aglomerantes b. Agregados c. Água d. Aditivos e. Adições TRAÇOS TRADICIONAIS TRAÇOS TRADICIONAIS (CIMENTO, CAL, AREIA) REVESTIMENTO INTERNO (REBOCO, EMBOÇO) INTERNO CONTATO COM UMIDADE OU SOLO CHAPISCO EXTERNO 1:2:9 1:0,5:4,5 1:3 1:1:6 1:3:12 1:2:9 ARGAMASSAS DOS REVESTIMENTOS: Denominação – em função do aglomerante utilizado: a. Argamassa de cal b. Argamassa de cimento c. Argamassa mista (cal e cimento) ARGAMASSAS DOS REVESTIMENTOS: Denominação – em função do aglomerante utilizado: a. Argamassa de cal b. Argamassa de cimento c. Argamassa mista (cal e cimento) Uso em: • Revestimentos de emboço e reboco; • Assentamento de alvenaria. Características para esses usos: • Plasticidade • Condições favoráveis ao endurecimento e elasticidade • Proporcionam acabamento esmerado, plano e regular ARGAMASSAS DOS REVESTIMENTOS: Denominação – em função do aglomerante utilizado: a. Argamassa de cal b. Argamassa de cimentoc. Argamassa mista (cal e cimento) Uso em baldrames • Resistência exigível • Condição favorável ao endurecimento Uso em chapisco • Resistência a curto prazo Uso em revestimentos (exigência impermeabilização): • Interior de reservatórios de água • Obras hidráulicas • Pisos cimentados (necessário resistência mecânica ao desgaste) ARGAMASSAS DOS REVESTIMENTOS: Denominação – em função do aglomerante utilizado: a. Argamassa de cal b. Argamassa de cimento c. Argamassa mista (cal e cimento) Características das argamassas muito ricas em cimento: • Tem elevado módulo de elasticidade, deformando-se menos e acumulando tensões elevadas, 9 a 12 vezes mais que em argamassas de traço mais fraco, que são mais deformáveis. • Sofrem maior retração e consequentemente surgem maiores tensões de tração. A tração é causa de trincas e descolamentos do revestimento, aumentando na medida que a espessura da argamassa cresce. ARGAMASSAS DOS REVESTIMENTOS: Denominação – em função do aglomerante utilizado: a. Argamassa de cal b. Argamassa de cimento c. Argamassa mista (cal e cimento) Particularidades: • Argamassa de cimento – mais resistentes, mais difícil trabalhabilidade • Adição de cal – tornar a argamassa plástica e facilitar o acabamento ARGAMASSAS DOS REVESTIMENTOS: Denominação – em função do aglomerante utilizado: a. Argamassa de cal b. Argamassa de cimento c. Argamassa mista (cal e cimento) ARGAMASSAS DOS REVESTIMENTOS: Denominação – em função do aglomerante utilizado: a. Argamassa de cal b. Argamassa de cimento c. Argamassa mista (cal e cimento) Uso: • Alvenarias estruturais ou não, alvenarias de tijolos ou blocos • Contrapisos • Assentamento de revestimentos cerâmicos (pisos ou paredes) pelo método convencional • Preparo de paredes e pisos para receberem os revestimentos cerâmicos (assentamento com argamassa colante) • Emboço de forros e paredes ARGAMASSAS DOS REVESTIMENTOS – tipos e funções: Assentamento de blocos e tijolos de alvenaria Revestimentos de elevações e tetos Regularização de pisos Assentamento de blocos e tijolos de alvenaria Usadas p/ unir blocos de concreto ou tijolos em alvenarias. Servem também p/ colocação de azulejos, tacos, ladrilhos, cerâmicas e pedras. Funções: • Unir solidamente as unidades de alvenaria; • Ajuda alvenaria a resistir aos esforços; • Distribuir as cargas atuantes na parede por toda a alvenaria; • Absorver as deformações; • Selar as juntas contra a penetração de água de chuva. Assentamento de blocos e tijolos de alvenaria Devem apresentar resistência mecânica aos impactos e resistência umidade e agentes agressivos, além de oferecer boa aderência e estar livres de fissuras, bolhas etc. Atuação: • Cobrir as alvenarias; • Proporcionar um acabamento adequado às superfícies; • Proteger as superfícies de ações externas como as intempéries; • Proporcionar conforto termo-acústico. Revestimentos de elevações e tetos Regularização de pisos Revestimentos de elevações e tetos Regularização de pisos Revestimentos de elevações e tetos Regularização de pisos Funções: • Auxiliar as vedações e cumprir suas funções • Isolamento térmico/acústico • Estanqueidade a água, gases • Segurança ao fogo • Proteção contra agentes agressivos • Aumentar a durabilidade • Reduzir custos de manutenção • Estética (acabamento) • Aderência • Resistência às tensões normais e tangenciais atuantes nas interfaces com a base • Resistência a tração • Resistência de aderência ao cisalhamento Revestimentos de elevações e tetos Regularização de pisos CONJUNTO BASE + ARGAMASSA DE REVESTIMENTO PROPRIEDADES DAS ARGAMASSAS: Estado endurecido Aderência a base Resistência mecânica Absorção de deformações Retração na secagem Permeabilida de à água Estado fresco Trabalhabilidad e Retenção de água Aderência inicial com a base (reologia) Tempo de manutenção da consistência ESTADO FRESCO - TRABALHABILIDADE Facilidade de manuseio e aplicação Espalhabilidade, deve distribuir-se por toda superfície, preenchendo as reentrâncias Aderência ao substrato (tijolos, concreto, ...) Mais rígida ou mais mole Plasticidade Retenção de água e de consistência Coesão ESTADO FRESCO - TRABALHABILIDADE ESTADO FRESCO - CONSISTÊNCIA Usado para avaliar a trabalhabilidade Ensaios: o Mesa de consistência (flow tabe) o Squeeze flow ESTADO FRESCO – RETENÇÃO DE ÁGUA Se a água contida na argamassa percolar muito rapidamente para o substrato faltará água para hidratar o cimento, resultando em ligação fraca Não deve perder água quando em contato com superfície que apresenta sucção elevada Deve permitir um sarrafeamento e desempeno adequados. ESTADO FRESCO – MANUTENÇÃO DA CONSISTÊNCIA Tempo de manutenção da consistência (tempo em aberto) É o período de tempo, após a mistura com a água, que se tem para aplicar a argamassa. É função do tipo do cimento usado, da capacidade de retenção de água, da temperatura e eventuais aditivos. PROPRIEDADES DAS ARGAMASSAS: Estado endurecido Aderência a base Resistência mecânica Absorção de deformações Retração na secagem Permeabilida de à água Estado fresco Trabalhabilidad e Retenção de água Aderência inicial com a base (reologia) Tempo de manutenção da consistência ESTADO ENDURECIDO – ADERÊNCIA Propriedade que possibilita a camada de revestimento resistir às tensões normais e tangenciais atuantes na interface com a base; Conjugação das características: o Resistência de aderência à tração; o Resistência de aderência ao cisalhamento; O mecanismo de aderência se dá pela ancoragem da pasta aglomerante nos poros e nas reentrâncias da base. ESTADO ENDURECIDO – ADERÊNCIA Capacidade do revestimento de resistir às tensões de tração e cisalhamento que atuam na interface basecamada de argamassa Ancoragem mecânica da pasta de cimento nos poros e nas reentrâncias da base (Carasek) ESTADO ENDURECIDO – ADERÊNCIA Ensaios de aderência - ensaio de arrancamento NBR 13528/1995 ESTADO ENDURECIDO – ADERÊNCIA Ensaios de aderência – avaliação da aderência ESTADO ENDURECIDO – ADERÊNCIA Ensaios de aderência – avaliação da aderência ESTADO ENDURECIDO – ADERÊNCIA Ensaios de aderência – avaliação da aderência ESTADO ENDURECIDO – RESISTÊNCIA Propriedade dos revestimentos suportarem ações mecânicas: o Abrasão superficial; o Impacto; o Contração e expansão pela umidade e calor; Avaliação da resistência: o Ensaios de tração ou compressão de CPs; o Risco com objeto pontiagudo; Depende de: o Consumo e natureza dos aglomerantes e agregados; o Relação água/aglomerantes; o Técnica de execução do revestimento - Maior ou menor compactação da argamassa. ESTADO ENDURECIDO – ABSORVER DEFORMAÇÕES Deformações intrínsecas: o Retração e dilatação térmica; o Retração por secagem; • Perda de água de amassamento; • Varia com: 1. Teor e tipo dos aglomerantes 2. Consumo de agregados 3. Capacidade de absorção da base 4. Técnica de execução - compactação ESTADO ENDURECIDO – ABSORVER DEFORMAÇÕES Baixa capacidade de absorver deformações – leva a fissuração da camada de argamassa de revestimento: ESTADO ENDURECIDO – RETRAÇÃO Retração na secagem e no endurecimento - é a capacidade da argamassa, durante o período de endurecimento e perda de água, de não encolher e não apresentar fissuração. É função da quantidade de água, das quantidades e tipos de aglomerantes usados e da quantidade de finos presentes. ESTADO ENDURECIDO – PERMEABILIDADE H2O Relacionada com a absorção capilar da estrutura porosa e eventualmente fissurada da argamassa; Fatores que influenciam: o Traço (proporção dos materiais constituintes); o Propriedades dos materiais; o Espessura da camada de argamassa; o Quantidade e tamanho das fissuras existentes. A permeabilidade ao vapor de água é recomendável: o Favorece a secagem da argamassa; o Evita pressão de vapor. ESTADO ENDURECIDO – PROPRIEDADE DA SUPERFÍCIE Função - granulometria agregadoe técnica de execução; o Textura; o Porosidade superficial; Relacionados a: o Estética – compatibilidade com o acabamento superficial (pinturas, massa de acabamento, etc) o Estanqueidade o Resistência mecânica o Durabilidade ESTADO ENDURECIDO – DESEMPENHO EM USO REVESTIMENTO INTERNO Aderência (NBR 13749): o Paredes – pintura > 0,2 MPa o Paredes – revestimento cerâmico > 0,3 MPa o Teto > 0,2 MPa Resistência a abrasão Baixo E (Módulo de Elasticidade) Resistência a fissuração ESTADO ENDURECIDO – DESEMPENHO EM USO REVESTIMENTO EXTERNO Aderência (NBR 13749) > 0,3 MPa Resistência a abrasão Baixo E (Módulo de Elasticidade) Maior resistência a fissuração Estanqueidade a água ESTADO ENDURECIDO – DURABILIDADE Capacidade de manter o desempenho das funções ao longo do tempo; Depende dos materiais e procedimentos de execução: o Dosagem; o Adequabilidade dos materiais; o Qualidade do serviço; o Porosidade da massa; o Existência e quantidade de microfissuras. ESTADO ENDURECIDO – EFICIÊNCIA Custo x benefício Racionalizar decisões de projeto Escolha de materiais: o Definição de técnicas e materiais mais adequados ao substrato; o Adequabilidade para revestimentos ESTADO ENDURECIDO – PROPRIEDADES ESPECÍFICAS Impermeabilização Proteção radiológica Isolamento térmico Cores – pigmentadas Texturizadas REVESTIMENTO ARGAMASSADO EXECUÇÃO REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ORIENTAÇÕES - CONDIÇÕES INICIAIS DE SERVIÇO: IDEAL REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ORIENTAÇÕES - CONDIÇÕES INICIAIS DE SERVIÇO: IDEAL REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ORIENTAÇÕES - CONDIÇÕES INICIAIS DE SERVIÇO: IDEAL REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ORIENTAÇÕES - CONDIÇÕES INICIAIS DE SERVIÇO: PRAZO REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO FERRAMENTAS – APLICAÇÃO DA ARGAMASSA REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo do substrato Definição do plano final do revestimento Preparo da argamassa Aplicação da argamassa Sarrafeamento Desempeno Acabamento final REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo do substrato • Verificação das instalações embutidas • Correção de infiltrações • Correção de irregularidades • Controle do grau de absorção • Verificação da textura superficial • Limpeza da base • Chapisco REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo do substrato – limpeza da base Remoção de sujeiras, pó e materiais soltos: a. Escovação (vassoura de piaçaba, escova de aço, espátula), b. Lavagem com água sob pressão ou jato de areia Remoção de desmoldante, graxa, gordura: processos mecânicos ou limpeza com soluções alcalinas ou ácidas (fosfato de sódio, soda cáustica, ácido muriático , detergente) REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo do substrato – limpeza da base Remoção de sujeiras, pó e materiais soltos Remoção de desmoldante, graxa, gordura CUIDADO!!!! Saturar a base com água pura antes de lavar; enxaguar com água pura em abundância após lavar; cuidado com adjacências. REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo do substrato – limpeza da base Remoção de sujeiras, pó e materiais soltos Remoção de desmoldante, graxa, gordura Remoção de eflorescências: escovação e limpeza com ácido muriático ou jateamento de areia Remoção de bolor e fungos: escovação com solução de fosfato de sódio ou hipoclorito de sódio REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo do substrato – limpeza da base Remoção de elementos metálicos (pregos, fios, barras de tirantes das fôrmas): reparos superficiais Tratar rasgos das instalações elétricas e hidráulicas com tela de aço galvanizado REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo do substrato – chapisco REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo do substrato – chapisco C H A P IS C O CONVENCIONAL DESEMPENADO ROLADO REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo do substrato – chapisco Consiste no lançamento vigoroso de uma argamassa fluida sobre a base, utilizando uma colher de pedreiro. A textura final deve ser a de uma película rugosa, aderente e resistente. Esta argamassa fluida é produzida com cimento e areia grossa em proporções que variam de 1:3 a 1:5 (em volume) em função das características do agregado utilizado e da superfície a ser chapiscada. C H A P IS C O CONVENCIONAL DESEMPENADO ROLADO REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo do substrato – chapisco C H A P IS C O CONVENCIONAL DESEMPENADO ROLADO REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo do substrato – chapisco Usualmente aplicado sobre a estrutura de concreto, esse tipo de chapisco é feito com uma argamassa industrializada para esse fim, sendo necessário acrescer somente água. É aplicado com desempenadeira denteada.C H A P IS C O CONVENCIONAL DESEMPENADO ROLADO REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo do substrato – chapisco C H A P IS C O CONVENCIONAL DESEMPENADO ROLADO REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo do substrato – chapisco Feito com uma argamassa fluida obtida através da mistura de cimento e areia, com adição de água e polímero. Pode ser aplicada tanto na estrutura como na alvenaria, usando-se rolo para textura acrílica. A parte liquida deve ser misturada aos sólidos até obter consistência de “sopa”. Deve-se atentar para a homogeinização constante e durante a aplicação. C H A P IS C O CONVENCIONAL DESEMPENADO ROLADO REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo do substrato – chapisco C H A P IS C O CONVENCIONAL DESEMPENADO ROLADO REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo do substrato – transporte REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo do substrato Definição do plano final do revestimento Preparo da argamassa Aplicação da argamassa Sarrafeamento Desempeno Acabamento final REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Definição do plano final do revestimento 1. Levantamento dos pontos mais ressaltados 2. Definição da espessura de revestimento sobre esses pontos 3. Aplicação das taliscas Para execução das taliscas sobre a base é necessário identificar os pontos críticos do ambiente (saliências, curvaturas, reêntrancias, etc. que resultarão em maior ou menor espessura do revestimento). REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Definição do plano final do revestimento 1. Levantamento dos pontos mais ressaltados 2. Definição da espessura de revestimento sobre esses pontos 3. Aplicação das taliscas Taliscas - cacos cerâmicos fixados na parede ou teto, com argamassa idêntica à do revestimento. Devem ser aplicadas pelo menos 24 horas antes do revestimento. REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Definição do plano final do revestimento TALISCAMENTO REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Definição do plano final do revestimento TALISCAMENTO REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Definição do plano final do revestimento TALISCAMENTO REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Definição do plano final do revestimento TALISCAMENTO REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Definição do plano final do revestimento TALISCAMENTO REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Definição do plano final do revestimento TALISCAMENTO REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Definição do plano final do revestimento TALISCAMENTO REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo do substrato Definição do plano final do revestimento Preparo da argamassa Aplicação da argamassa Sarrafeamento Desempeno Acabamento final REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo da argamassa Totalmente preparada na obra A partir de argamassa intermediária Argamassa industrializada ensacada Argamassa industrializada silos REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo da argamassa Sacos de cimento e cal hidratada areia a granel, aditivos químicos líquidos. Os materiais são misturados simultaneamente à adição de água. REVESTIMENTOARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo da argamassa Sacos de cimento e cal hidratada areia a granel, aditivos químicos líquidos. Os materiais são misturados simultaneamente à adição de água. REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo da argamassa REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo da argamassa Mistura de cal hidratada com areia, fornecida a granel por empresas especializadas. Na obra, adiciona-se o cimento e quantidade de água necessária. REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo da argamassa Sacos de argamassa industrializada. Na obra, adiciona-se água (quantidade indicada na embalagem da argamassa) REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo da argamassa Silos contendo a mistura dos materiais a seco são fornecidos ao canteiro de obras. Um equipamento de mistura específico é utilizado, e o único elemento a ser adicionado é a água. REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo da argamassa QUAL ARGAMASSA É A MELHOR PARA A OBRA?????? PARÂMETROS DE DECISÃO (1) • Área para estocagem de materiais • Desperdício de materiais • Gestão do estoque de insumos • Local de produção • Perdas no transporte • Mobilização dos meios de transporte • Instalações e consumo de água e energia • Limitação de peso e altura REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo da argamassa QUAL ARGAMASSA É A MELHOR PARA A OBRA?????? PARÂMETROS DE DECISÃO (2) • Manutenção de equipamentos • Disponibilidade de fornecedores • Ajuste de traço • Responsabilidade na dosagem • Domínio da tecnologia e treinamento • Mão-de-obra e Produtividade • Planejamento • Cronograma REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo da argamassa - estocagem REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo da argamassa - estocagem REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo da argamassa - estocagem REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo da argamassa - estocagem REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo da argamassa - estocagem REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo da argamassa - estocagem REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo da argamassa - estocagem REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo da argamassa - estocagem REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo da argamassa - estocagem REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo da argamassa - estocagem REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo da argamassa - estocagem REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo da argamassa - estocagem REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo da argamassa - estocagem REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo da argamassa - estocagem REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo da argamassa - estocagem REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo da argamassa - estocagem REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo da argamassa - estocagem REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo da argamassa - estocagem REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo do substrato Definição do plano final do revestimento Preparo da argamassa Aplicação da argamassa Sarrafeamento Desempeno Acabamento final REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Aplicação da argamassa - EMBOÇO 1. Umedecimento da base (parede ou teto) 2. Execução de mestras MESTRAS = faixas estreitas e contínuas de argamassa feitas entre as taliscas. Servem de apoio à régua na operação de sarrafeamento REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Aplicação da argamassa - EMBOÇO 1. Umedecimento da base (parede ou teto) 2. Execução de mestras MESTRAS = faixas estreitas e contínuas de argamassa feitas entre as taliscas. Servem de apoio à régua na operação de sarrafeamento REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Aplicação da argamassa - EMBOÇO 1. Umedecimento da base (parede ou teto) 2. Execução de mestras i. As mestras são executadas unindo-se as taliscas na direção vertical com aproximadamente 5 cm de largura, utilizando- se a mesma argamassa do revestimento. ii. Deve-se aguardar 24 horas entre a fixação das taliscas e a execução das mestras. iii. Para os tetos, não é necessária a execução prévia de mestras. REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Aplicação da argamassa - EMBOÇO 1. Umedecimento da base (parede ou teto) 2. Execução de mestras 3. A aplicação da argamassa sobre a superfície deve ser feita por projeção enérgica do material sobre a base, manual ou mecânica, não excedendo 3 cm de espessura REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Aplicação da argamassa - EMBOÇO 1. Umedecimento da base (parede ou teto) 2. Execução de mestras 3. A aplicação da argamassa sobre a superfície deve ser feita por projeção enérgica do material sobre a base, manual ou mecânica, não excedendo 3 cm de espessura 4. Depois de aplicada a argamassa nos trechos delimitados pelas mestras, deve ser feita uma compressão com a colher de pedreiro, eliminando-se os espaços vazios e alisando a superfície. REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Aplicação da argamassa 1. No caso do emprego de camada única, a aplicação da argamassa deve ocorrer logo após a execução das mestras 2. Já no emprego de revestimentos do tipo emboço e reboco, essa situação não é imprescindível EMBOCO x MASSA ÚNICA x REBOCO REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Aplicação da argamassa 3. Espessuras superiores a 3 cm, o revestimento deve ser executado em etapas 4. Para espessuras entre 3 cm e 5 cm, a argamassa deve ser aplicada em duas camadas 5. Já entre 5 cm e 8 cm, a argamassa deve ser aplicada em três camadas, encasquinhando-se (colocação de cacos entre a argamassa, normalmente pedaços de tijolos) as duas primeiras EVITAR!!!!!! EVITAR!!!!!! REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Aplicação da argamassa 6. Neste caso, deve-se prever ainda, o uso de tela metálica para estruturar o revestimento 7. Deve-se aguardar um intervalo de pelo menos 16 horas entre as camadas, executando-se a mestra imediatamente antes da última cheia REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Aplicação da argamassa 8. Espalhamento uniforme e contínuo da argamassa de reboco sobre o emboço 9. Desempeno 10.Cuidados: • Desempeno excessivo • Cura (mínimo = 28 a 90 dias) REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Aplicação da argamassa Modo de aplicação: I. Manual II. Mecânica (projeção) REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo do substrato Definição do plano final do revestimento Preparo da argamassa Aplicação da argamassa Sarrafeamento Desempeno Acabamento final REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Sarrafeamento Trata-se da atividade que irá definir o plano de revestimento, a partir das taliscas e mestras previamente executadas. REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Sarrafeamento Consiste no aplainamento revestimento, utilizando-se uma régua de alumínio apoiada em referenciais de espessura, descrevendo um movimento de vaivém de baixo para cima. REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Sarrafeamento Trata-se da atividade que irá definir o plano de revestimento, a partir das taliscas e mestras previamente executadas. REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Sarrafeamento Esse procedimento deve ser realizado quando a argamassa apresenta uma consistência mais firme, pois, quando o sarrafeamento é realizado muito precocemente, pode haver o descolamento da argamassa em regiões já revestidas, em função do processo de aderência e de endurecimento ainda não estarem suficientemente desenvolvidos. REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Sarrafeamento Ponto do sarrafeamento: Na prática, tal ponto é verificado pressionando-se a argamassa com os dedos O ponto ideal é quando os dedos não penetram na camada, permanecendo praticamente limpos, porém deformando levementea superfície. REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo do substrato Definição do plano final do revestimento Preparo da argamassa Aplicação da argamassa Sarrafeamento Desempeno Acabamento final REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Desempeno 1. Acabamento obtido através da movimentação circular de uma ferramenta de madeira, denominada desempenadeira, sobre a superfície do revestimento, imprimindo-se uma certa pressão 2. Essa operação pode exigir uma aspersão de água sobre a superfície. REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Desempeno 3. É a atividade seguinte ao sarrafeamento, mas não deve ocorrer imediatamente após a sua conclusão, pois pode haver o aparecimento de fissuras de retração no revestimento, em função da argamassa ainda se encontrar muito úmida. REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Desempeno 4. Pode-se ter três tipos de acabamento: i. Desempeno grosso ii. Desempeno fino iii. Camurçado REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Desempeno Grosso • É utilizado quando a camada de revestimento de argamassa irá receber um revestimento decorativo com espessura maior que 5 mm, como cerâmica. • A superfície de acabamento é regular e compacta sem ser muito lisa. • Pequenas imperfeições e fissuras de retração são aceitas. • O desempeno é efetuado apenas com a desempenadeira de madeira REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Desempeno Fino • É acabamento base para revestimentos texturados e pintura acrílica em duas ou mais demãos • A textura final é homogênea, lisa e sem imperfeições visíveis • O desempeno é efetuado com desempenadeira de madeira • Entretanto, o número de movimentos circulares é maior de maneira a trazer os finos da argamassa para a superfície e utiliza-se uma broxa para aspergir água sobre a superfície durante os movimentos. REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Desempeno Camurçado • Acabamento final base para pintura com tintas minerais, látex PVA ou acrílico, sobre massa corrida ou textura acrílica em uma única demão • A textura final é homogênea, lisa e compacta • Não são admitidas fissuras • Acabamento obtido através da fricção da superfície do revestimento com um pedaço de esponja ou desempenadeira com espuma, através de movimentos circulares, de modo a retirar o excesso de pasta surgido na operação de desempeno e a deslocar os grãos do agregado. REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Preparo do substrato Definição do plano final do revestimento Preparo da argamassa Aplicação da argamassa Sarrafeamento Desempeno Acabamento final REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS • Os requadros devem ser executados juntamente com o revestimento, observando-se o nível, o esquadro e o caimento necessário. Acabamento final – requadros REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO ETAPAS Acabamento final – requadros REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO CONTROLE DAS ETAPAS Controle da etapa – preparação das bases: 1. Assegurar a remoção das sujeiras, irregularidade e incrustações metálicas da base, além do preenchimento de furos e depressões 2. Conferir a fixação da alvenaria 3. Verificar a execução correta do chapisco onde previsto no projeto REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO CONTROLE DAS ETAPAS Controle da etapa – taliscas: 1. Verificar a distribuição das taliscas de forma que fiquem espaçadas entre si a uma distância equivalente ao comprimento das réguas a serem utilizadas no sarrafeamento com tolerância de 50 mm REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO CONTROLE DAS ETAPAS Controle da etapa – produção de argamassas: 1. A qualidade dos materiais constituintes da argamassa preparada no canteiro 2. A qualidade da argamassa industrializada de acordo com as especificações do projeto 3. Para as argamassa produzidas em canteiro se os procedimentos de produção estão sendo seguidos REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO CONTROLE DAS ETAPAS Controle da etapa – produção de argamassas: 4. Para as argamassas ensacadas, se o procedimento especificado pelo fabricante para a mistura está sendo cumprido 5. Para as argamassas de silo, se os equipamentos estão funcionando corretamente REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO CONTROLE DAS ETAPAS Controle da etapa – aplicação e sarrafeamento da argamassa: 1. O abastecimento de argamassa nas frentes de trabalho, de forma que não haja falta nem excesso de argamassa, neste caso podendo ocorrer perda de trabalhabilidade do material antes da aplicação 2. A espessura da camada em relação à marcação das taliscas, admitindo-se tolerância de ±1 mm REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO CONTROLE DAS ETAPAS Controle da etapa – aplicação e sarrafeamento da argamassa: 3. Se as demãos tem espessura inferior a 30 mm observando o seu intervalo de aplicação 4. Se o intervalo adequado para o sarrafeamento está sendo seguido REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO CONTROLE DAS ETAPAS Controle da etapa – acabamento emboço: 1. Se o intervalo adequado para o desempeno está sendo respeitado 2. Se o acabamento final da camada é compatível com a camada seguinte de revestimento 3. A planicidade da superfície com régua de alumínio e nível de bolha admitindo-se ondulações até 3 mm 4. Se o grau de fissuração está dentro das tolerâncias admitidas REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO CONTROLE DAS ETAPAS Controle da etapa – acabamento massa única: 1. Se o intervalo adequado para o desempeno está sendo respeitado 2. A realização do camurçamento, caso seja especificado 3. Se a rugosidade da superfície é compatível com a camada de acabamento do revestimento 4. A planicidade da superfície com régua de alumínio e nível de bolha admitindo-se ondulações até 3 mm 5. Se o grau de fissuração está dentro da tolerância admitida REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO CONTROLE DAS ETAPAS Controle da etapa – execução do reboco: 1. Se o reboco está sendo executado com prazos compatíveis aos da execução do emboço conforme estabelecido no capítulo de planejamento 2. A planicidade da superfície com régua de alumínio e nível de bolha admitindo-se ondulações até 3 mm 3. A integridade superficial do reboco, sem emendas ou correções, exigidas para a aplicação da pintura REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO CONTROLE DAS ETAPAS Controle da etapa – reforço reboco e revestimento: 1. Verificar a colocação e fixação de telas metálicas nos locais previstos no projeto REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO CONTROLE DAS ETAPAS Controle da etapa – execução dos requadros: 1. Verificar posicionamento dos peitoris pré-moldados, caso estejam especificados no projeto 2. Conferir se a execução dos requadros está sendo feita conjuntamente com o revestimento 3. Observar nivelamento e caimento adequados REVESTIMENTO ARGAMASSADO – EXECUÇÃO CONTROLE DAS ETAPAS Controle da etapa – execução das quinas e cantos: 1. Verificar se a execução se dá de maneira seqüencial 2. Conferir alinhamento e regularidade dos cantos com auxílio de régua de alumínio com nível de bolha acoplado, não devendo surgir irregularidades ou ondulações superiores a 3 mm REVESTIMENTO COM GESSO CORRIDO 1. VANTAGENS: A. Rápido e de fácil aplicação em paredes e teto B. Custo reduzido C. Material oferece rapidez de execução e um bom acabamento REVESTIMENTO COM GESSO CORRIDO REVESTIMENTO COM GESSO CORRIDO 2. CARACTERÍSTICAS: A. Resistência que varia conforme a temperatura e tempo de calcinação a que a gipsita foi exposta, finura, quantidade de água de amassamento e presença de impurezas ou aditivos na composição B. Os de pega mais rápida apresentam elevada finura e alta resistência, em razão do aumento da superfície específica, disponível para a hidratação C. A falta ou o excesso de água de amassamento também pode alterar a pega conforme os valores adicionados - a taxa recomendada de água na hidratação é de aproximadamente 18,6% REVESTIMENTO COM GESSO CORRIDO 2. CARACTERÍSTICAS: D. Por ser altamente solúvel, o gesso deve ser aplicado em áreas internas livres de umidade REVESTIMENTOCOM GESSO CORRIDO 3. EXECUÇÃO: REVESTIMENTO COM GESSO CORRIDO 3. EXECUÇÃO: REVESTIMENTO COM GESSO CORRIDO 3. EXECUÇÃO: REVESTIMENTO COM GESSO CORRIDO 3. EXECUÇÃO: A. Recomenda-se que o substrato - bloco de concreto ou revestimento à base de cimento - esteja concluído há no mínimo um mês; B. Verificar o prumo das paredes, corrigindo com argamassa eventuais falhas e vazios que possam interferir no processo de aplicação; C. Tanto em paredes quanto em tetos, com exceção das lajes cujas superfícies internas precisam de uma ponte de aderência - chapisco rolado - para garantir a fixação do aglomerado, a aplicação é semelhante; REVESTIMENTO COM GESSO CORRIDO 3. EXECUÇÃO: D. Deve ser iniciada pelo teto, estendendo-se pelas paredes até completar a metade superior com o auxílio de um andaime; E. Em seguida, os andaimes devem ser removidos e a parte inferior da parede finalizada. REVESTIMENTO COM GESSO CORRIDO 4. DICAS: A. Evitar o uso de blocos com superfície muito lisa e que tenham absorção de água muito baixa (blocos cerâmicos requeimados); B. Utilizar gessos de finura elevada, densidade aparente entre 0,7 e 1 que tenham, no mínimo, 60% de gesso calcinado na composição; C. Verificar a resistência à tração do gesso (entre 7 e 35 kgf/cm2) e à compressão (entre 50 e 150 kgf/cm2); REVESTIMENTO COM GESSO CORRIDO 4. DICAS: D. Vedar as caixas elétricas e demais tubulações hidráulicas durante a aplicação do gesso liso; E. Manter o local da obra livre de sujeiras, corpos estranhos (pregos, arames, aço) e incrustações para evitar possíveis falhas pré e pós-aplicação do revestimento; F. Verificar o alinhamento vertical, horizontal e a existência de ondulações ou defeitos que possam ser corrigidos; REVESTIMENTO COM GESSO CORRIDO 4. DICAS: G. Verificar com atenção o fator água/gesso. A falta ou excesso pode prejudicar a pega e o endurecimento da pasta. Recomenda-se o uso de 36 a 40 l de água para cada saco de 40 kg de gesso. REVESTIMENTO COM GESSO CORRIDO REVESTIMENTO COM GESSO CORRIDO 5. DESVANTAGENS: A. Elevada geração de resíduos de gesso B. Resíduos de gesso são inservíveis para aterros (tem alto custo de remoção) E h o je e m G o iâ n ia ?? ?? REVESTIMENTO COM GESSO CORRIDO 5. DESVANTAGENS: C. Gesso provoca corrosão no aço (aço precisa de pintura anticorrosiva) REVESTIMENTO COM GESSO CORRIDO 5. DESVANTAGENS: D. Aplicação manual (camada única) é ineficiente para espessuras acima de 10 mm (aderência deficiente). Pode ocorrer desplacamentos; E. Grande sensibilidade a umidade, amolece na presença de água e prolifera microorganismos REVESTIMENTO COM GESSO CORRIDO 6. CARACTERIZAÇÃO: A. Consumo de materiais = 10 a 15 kg/m²/cm (espessura); B. Produtividade: i. Gesso sarrafeado = 30 m²/dia/homem ii. Gesso desempenado = 50 a 60 m²/dia/homem C. Comercialização => empreitada global (material e mão de obra)