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etapas da Educação Infantil

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SUMÁRIO
11 INTRODUÇÃO
12 DESENVOLVIMENTO
13 CONCLUSÃO
4 1APÊNDICES
1 INTRODUÇÃO
O nosso trabalho é sobre as etapas da Educação Infantil, onde mostramos o desenvolvimento da infância desde os tempos primórdios até a modernidade. A Educação básica e a Educação Infantil é o início fundamental para o processo educacional.
A sociologia da infância, elaborada no século passado, desenvolve-se cada vez mais no contexto mundial, justamente por estimular a ideia de posicionar as crianças, no campo da teoria e da metodologia, como atores sociais perfeitos. Esta visão resulta de uma controvérsia sobre as definições da sociabilidade na esfera sociológica.
Através da argumentação podemos quebrar as barreiras dos nossos preconceitos, ideias erradas, de nossa realidade que não queremos mudar. Melhoramos nossas ideias, decisões e agimos melhor, já que nossas ações se baseiam naquilo que pensamos. 
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Início
 A infância nem sempre foi vista ou considerada como nos dias de hoje, tudo era bem diferente anos atrás e esse termo (infância) nem sequer existia. As crianças eram tratadas como adultos, apenas mais um membro na sociedade. 
 Assim, é importante definir que durante a época medieval as crianças eram vistas como adultas na sociedade, eram vestidas como tais e tinham os mesmos costumes que todos. Era um adulto em miniatura.
Nesta época a infância ainda não fazia parte do meio social. A criança podia realizar tarefas que adultos realizavam, podiam falar agir e “ser” de fato apenas mais um ser humano convivendo em comunidade, não havia diferença, a não ser sua altura e por isso eram chamadas de “miniatura”.
2.1.1 A INFÂNCIA
Até o século XII, a concepção infância não existia, pois neste período ficou encoberto pela sociedade. Teve início em três períodos que vai do século XII, XVIII a atualidade. Philippe Aries, um historiador francês afirma que nesses séculos passados a criança não tinha distinção entre o mundo adulto e infantil. Elas viviam e desfrutavam do universo dos adultos, se vestiam, jogavam e até participavam de suas festas.
A partir do segundo período (XVIII) que foi acontecer uma pequena mudança, as crianças foram separadas dos adultos surgindo assim às primeiras organizações escolares, mas somente na atualidade que as crianças obtiveram verdadeiramente seu espaço reconhecido.
Na Roma antiga a criança só deixaria de ser um fato biológico com a aceitação paterna, se no nascimento o pai levantasse o filho para cima isso dava a entender que iria criá-lo, caso não o fizesse a criança era deixada na porta de alguém ou até mesmo na entrada de uma igreja. A igreja católica interviu nesse assunto e a partir daí introduziu-se a infância.
No século XVIII trouxe o termo e a concepção do que seria infância. Nesse período a família começou ter um sentimento diferente em relação à criança que começou a ser vista e tratada diferente do adulto. Esse momento foi importantíssimo onde os pais começaram a entender que crianças precisavam ser ensinadas, educadas e valorizadas. Quando surge a instituição escolar nesse período, as crianças começam a ser reconhecidas como tal, valorizadas como seres separados e diferentes pelo fato de serem inocentes e puros.
A infância passou a ser o termo usado para crianças pequenas onde a fala, capacidades sensoriais, intelectuais, gênero e raça ainda não faziam parte de sua vida. A palavra infância que conhecemos hoje é um avanço da modernidade, construída nas condições socioculturais, onde não denomina a idade, mas sim um momento da vida em que a criança está vivendo, um momento em que se é feliz e inocente. 
As primeiras escolas foi o que colaborou para que crianças aprendessem suas primeiras noções de vida, higiene e de como era crescer em sociedade. Ainda não se introduziam práticas pedagógicas nestas instituições.
2.1.2 ATUALIDADE
Com as instituições educacionais criadas na sociedade o principal objetivo era disciplinar as crianças, pois se acreditava que eram seres moldáveis. A partir disso a infância passa-se a ter a visão de ser um momento fantasioso de encantos, porém é um período inocente da vida. 
A criança tem sua forma de agir, consegue superar limites a todo tempo e não são seres inferiores, mas essas concepções variam conforme o lugar, classe e etnia em que se vive. São inteligentes, corajosas, brincam, falam bastante e como todo ser humano ela também faz parte de uma família, é social e está em sociedade. 
As primeiras escolas que surgiram, as crianças eram vistas como pessoas com direitos e que precisavam ser ensinadas. Aprendiam a exercer funções políticas desde cedo. 
Com o avanço dos anos, é que as primeiras escolas públicas (sustentadas pelo governo) introduziram ensinos pedagógicos e foi dividida entre Educação Infantil, que engloba a creche (zero a três anos) e a pré-escola (três a seis anos), Ensino Fundamental (sete a onze anos), Ginásio (11 a 14 anos) e Colegial (14 a 17 anos). 
2.1.3 EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA NA BNCC
Até a década de 1980 usava-se a expressão “pré-escola”. A LDB de 1996 definiu o ensino da Educação Infantil a ser integrada a educação básica e passa-se a ser dever do estado com o ensino gratuito, pois na época o Ensino Fundamental estava voltado para a família e se dava mais importância para o Ensino Universitário.
É importante observar que a Educação Infantil dialoga com a concepção de criança como parte do processo de formação e aprendizagem, por isso é importante que ela seja introduzida na escola desde a educação básica, para aprender as questões iniciais e fazer parte do processo de socialização.
A infância é a fase em que a criança deve brincar explorar, conhecer, questionar e observar o conhecimento, sendo tanto os pais quanto os educadores essas importante nessa transmissão, para que o ambiente social que ela convive seja estimulante ao desenvolvimento cognitivo. 
A parte sobre Educação Infantil na BNCC foi pensada para complementar estes direitos de aprendizagem das crianças. Esses direitos estão relacionados às dez competências gerais que regem todo documento. Na BNCC essas noções continuam, mas existe uma maior ênfase sobre o processo pedagógico nos momentos de cuidado dos adultos com os pequenos, inclusive para as crianças que frequentam a creche. 
No final da revolução de 1988 foi elaborada a documentação pedagógica a LDBN: Estabelece a finalidade da educação e seus princípios de ensino. As orientações curriculares e metodológicas normatizam o financiamento educacional e infraestruturas. 
Nas últimas décadas, vem consolidando na Educação Infantil, a concepção que vincula educar e cuidar tendo o cuidado como algo indissociável do processo educativo. Nesse contexto, as creches e pré-escola ao acolher as vivências e os conhecimentos construídos pelas crianças no ambiente familiar, contexto de sua comunidade e articulá-los em suas propostas pedagógicas, tem o objetivo de ampliar um universo de experiências, conhecimentos e habilidades dessas crianças.
3 Conclusão
A transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental, precisa ter muito equilíbrio sendo assim, garantir todo o cuidado na integração, continuidade nos processos de aprendizagem das crianças.
A criança não era valorizada em outros séculos e era vista como adulta e não tinha seu desenvolvimento pessoal cognitivo. Com o passar dos anos elas passaram a ser valorizadas e tratadas com diferença na sociedade.
Concluímos que a Educação Infantil é o início e o fundamento do processo educacional. A entrada na pré-escola significa, na maioria das vezes, a primeira separação dos seus vínculos afetivos familiares para se incorporarem a uma situação de socialização estruturada.
4 APÊNDICES
 Site: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/fundamentos-filosoficos-da-educacao/19104
www.basenacionalcomum.mec.gov 
www.grupeci.fe.ufg.br/up/693/o/TR18.1.pdf
Pedagogia
Adriana Francisca da silva
débora alves pinheiro
maria delourdes inacio da silva
thalía joyce bezerra
 etapas da Educação Infantil
São José dos Campos
2018
“Aspectos filosóficos, sociológicos, políticos e pedagógicos da Educação Infantil”
Trabalho de Pedagogia apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Legislação Educacional.
Orientador: Prof. Renato 
São José dos Campos
2018

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