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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA E FÍSICA
ROGÉRIO DA SILVA PINHO
Uso de matemática para cubagem de pequenas áreas de terras agrárias.
Santarém-PA
2016
ROGÉRIO DA SILVA PINHO
Uso de matemática para cubagem de pequenas áreas de terras agrárias.
Pré-projeto apresentado na Disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso como requisito básico para a apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso de licenciatura em matemática e física.
Orientador (a): Prof. Dr. João Feitosa
Santarém-PA
2016
SUMÁRIO
 TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO 
1. JUSTIFICATIVA ......................................................................................... 4
2. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA..............................................................5
3. HIPÓTESE ...............................................................................................................6
4. OBJETIVOS .................................................................................................. 7
4.1 GERAL ....................................................................................................... 7
4.2 ESPECÍFICOS ............................................................................................ 7
5. REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................ 8
6. METODOLOGIA DA PESQUISA ............................................................. 10
7. CRONOGRAMA .......................................................................................... 11
 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 12
1 - Justificativa 
Atualmente pensar na área de uma determinada região parece bastante simples e fácil, principalmente, para quem já tem familiaridade com as propriedades da aritmética e da geometria plana “euclidiana”, sobretudo, quando partimos da ideia de representação numérica por meio de números do nosso sistema de numeração decimal. “A relação entre a aritmética e a geometria eram dois objetos de natureza muito diferente e afirma ainda que Euclides não só não tinha a habilidade numérica que temos hoje, como também estranharia associar um número a uma região” (TOMEI 2003, p.46).
A "Etnomatemática" mostra que o modo ocidental de contar não é o único e que povos de diferentes regiões e culturas desenvolveram métodos próprios para solucionar problemas e que são usados até hoje. Os artigos reúnem as diferentes maneiras de contar, medir, marcar. A edição mostra também que o Brasil é rico em modos próprios de compreender o mundo com uma visão matemática. Os textos, além de mostrar, discutem a abordagem da Etnomatemática brasileira em sala de aula.
2 - Formulação do problema
Sabe-se que em várias regiões rurais do brasil existem diversas maneiras de se calcular medidas de terras, na qual apresentam consideráveis variações de uma região para outra e que existem algumas unidades de medidas bastantes usadas para essas medições, como o alqueire, o hectare e a tarefa.
Na região norte e nordeste do Brasil a unidade mais utilizada por agricultores é a “tarefa”, que de uma região do estado para outra apresentam variações. No estado do Pará por exemplo a tarefa é bastante utilizada por pequenos produtores rurais como medida de terras.
Na região rural do município de Belterra em específico nas comunidades do travessão do km 130 da BR 163, têm se grandes limitações e dificuldades no que diz respeito a medição de terras. Sabe-se ainda que há bastante divergências entre donos de terras e trabalhadores rurais. Entretanto, aqueles trabalhadores que exercem uma atividade e no final precisam obter a área, pois em função do trabalho realizado nesta área será seu honorário. Por exemplo: Quem trabalha roçando um pasto ou em outros serviços agrários o patrão mede o serviço feito e lhe paga. 
3 - Hipótese 
Diante dessas limitações e dificuldades de se calcular essas medidas, faz se necessário a contribuição com pesquisas e alguns conhecimentos geométricos, na intenção de levar à esses agricultores e trabalhadores conhecimentos básicos sobre como calcular sem dificuldades essas medidas e proporcionar tanto ao patrão quanto ao trabalhador uma ferramenta para que ambos tenham em comum, evitando que não venham divergir pelos resultados encontrados. Logo aqueles que exercem uma atividade (trabalho) e no final precisam obter a área de terra trabalhada, para que assim seja calculado o valor pago pelo serviço em função da medida dessa área, pois esse será o valor de seu trabalho “honorário”.
4 - Objetivos 
4.1 - Objetivo geral 
Com o desenvolvimento deste trabalho pretende-se analisar o processo da cubagem de terras em uma determinada comunidade rural as margens da BR 163 no município de Belterra - PA, fazendo as observações e comparações entre os métodos usados pelos agricultores (donos de terras) e trabalhadores.
Apresentar uma proposta de um sistema simples de cálculo que possa ser utilizado como ferramenta para minimizar problemas como dúvidas e divergências entre dois grupos, os proprietários de terras e os trabalhadores rurais.
 
4.2 - Objetivo específico
· Saber como surgiu a Etnomatemática e quais os precursores dessa corrente;
· Conhecer os métodos matemáticos usados pelos agricultores (donos de terras) e trabalhadores rurais na cubagem de terras;
· Facilitar os procedimentos de cálculos (método) que facilite a cubagem de terras por estes;
· Diminuir divergências de cubagem, entre proprietários de terras e trabalhadores rurais.
5 - Embasamento teórico
Dando sentido a Etnomatemática: Etnomatemática fazendo sentido
Ubiratan D’Ambrosio oferece um exemplo muito interessante com relação ao início do programa Etnomatemático. Ele conta que:
 As evidências de uma espécie australopiteco, que viveu a cerca de 2,5 milhões de anos, mostram que essa espécie utilizou a pedra lascada para descarnar animais. Na hora em que esse australopiteco escolheu e lascou um pedaço de pedra, com o objetivo de descarnar um osso, a sua mente matemática se revelou. Para selecionar a pedra é necessário avaliar suas dimensões e, para lascá-la o necessário e o suficiente para cumprir os objetivos a que ela se destina, é preciso avaliar e comparar dimensões. Avaliar e comparar dimensões é uma das manifestações mais elementares do pensamento matemático. Um primeiro exemplo da Etnomatemática é, portanto, aquele desenvolvido pelo australopiteco (D’AMBROSIO, 2002, p. 33).
A matemática sempre se desenvolveu paralelamente à do povo ou das profissões, isto é, a Etnomatemática. Assim, diferentes povos elaboraram meios de medir terrenos diferentemente de outros povos, e, portanto, criaram geometrias (medidas da terra) relativamente diferentes (D’AMBROSIO, 2005).
A Etnomatemática está interessada nas culturas, nas narrativas, nas práticas sociais dos indivíduos em suas diversas atividades profissionais:
...São essas narrativas que os constituem como sujeito e como grupo, não se desqualificando, como simplificadamente alguns são levados a pensar, o conhecimento matemático tido como oficial. A Etnomatemática compreende que o acesso ao saber hegemônico é uma questão política e social (LEITES, 2005, p. 11).
Perceber considerar que saberes culturais da tradição são oriundos do cotidiano de um sujeito, mais especificamente dos grupos culturais amazônicos, é inerente a constituição do papel de cada pesquisador. E ao considerarmos os que estão inscritos na perspectiva da Etnomatemática não podemos descaracterizá-los ou ignorá-los contribuindo para a sua possível extinção. Esta é uma questão que vai além do simples reconhecimento como saberes utilitários e ou validados nas atividades praticadas pelos grupos sociais. Emseu artigo sobre "as novas modalidades de exclusão social" Knijnik, problematiza esta questão indagando o seguinte: “como lidar, pedagogicamente, com essa diversidade cultural, no caso, diversidade matemática? Que tipo de implicações isso produz?” (KNIJNIK, 1997).
O domínio de duas Etnomatemáticas, e possivelmente de outras, oferece maiores possibilidades de explicações, de entendimentos, de manejo de situações novas, de resolução de problemas. (...) o acesso a um maior número de instrumentos e de técnicas intelectuais dá, quando devidamente contextualizado, muito maior capacidade de enfrentar situações e problemas novos, de modelar adequadamente uma situação real, com esses instrumentos chegar a uma possível solução ou curso de ação (D’AMBRÓSIO, 2002).
Ou seja, o conhecimento e o domínio sobre as técnicas de fazeres e saberes das matemáticas só tende a complementar a possibilidade de acesso a um conjunto maior de conhecimentos, inclusive escolar, permitirá resolver diferentes situações da realidade o que consequentemente levará comparações críticas e opcionais de acordo com sua necessidade local.
6 – Metodologia
Esse projeto será desenvolvido junto aos proprietários de terras e trabalhadores rurais das comunidades do travessão do km 130 da BR 163 do município Belterra. Os participantes dessa pesquisa estarão envolvidos de modo cooperativo. O estudo será realizado por pesquisa de campo do tipo descritiva (realiza-se o estudo, a análise, o registro e a interpretação dos fatos do mundo físico sem a interferência do pesquisador). Segundo Fiorentini esta modalidade é utilizada quando o pesquisador deseja descrever ou caracterizar com detalhes uma determinada situação ou problema (FIORENTINI e LORENZATO, 2007), no próprio local de coleta de dados. 
Os informantes da pesquisa serão alguns agricultores selecionados aleatoriamente e que habitualmente fazem cálculos de cubação de terras nessa região.
Será utilizado como técnica de coleta de informações formulários de questões estruturadas, entrevista semiestruturada e observação participante. Para o procedimento de análise e sistematização das informações será solicitado aos agricultores o cálculo da área (cubagem) de algumas figuras planas em que serão quadriláteras, visto que estas figuras são as que apresentam com mais frequência o formato de áreas agrícolas comumente utilizadas pelos agricultores. As figuras apresentadas de forma consideradas como área agrícola utilizada para plantio na localidade, todas terão medidas aleatórias previamente indicadas em suas arestas. 
Após a tarefa do cálculo realizada, seguiremos à análise e comparação dos resultados de acordo com a problemática construída. Após a análise, dependendo dos resultados, partiremos para um processo de desenvolvimento de recursos que venha facilitar os procedimentos de cálculos (método) que facilite a cubagem de terras por estes.
7 - Cronograma
	
	Abril
	Maio
	Junho 
	Julho
	Agosto
	Setembro 
	Outubro 
	Período de colhimento de dados
	X
	X
	
	
	
	
	
	Análise e estudos dos dados
	
	
	X
	X
	
	
	
	Desenvolvimento de recursos (métodos)
	
	
	
	
	X
	X
	
	Apresentação de propostas (novos métodos, se houver)
	
	
	
	
	
	
	X
REFERÊNCIAS
Almeida, Maria da Conceição de. (2010). Complexidade, Saberes Científicos, Saberes da Tradição. Editora Livraria da Física, São Paulo.
Brasil, Ministério do Desenvolvimento Agrário: <http://www.Mda.gov.br.> Acessado: 20/02/2017.
D’Ambrósio, Ubiratan. (2002). Etnomatemática e Educação. Art. publicado na Revista: Reflexão e Ação do Departamento de Educação da Universidade de Santa Cruz do Sul. b UNISC. V. 10, n. 1(jan./jun. 2002) – Santa Cruz do Sul: EDUNISC.
Fiorentini, Dario e Lorenzato, Sérgio. Investigação em educação matemática: percursos teóricos e metodológicos. 3. ed. rev. Campinas, SP: Autores Associados,2009. 228 p. (Coleção Formação de Professores).
Fiorentini D. & Lorenzato, S. (2007). Investigação em Educação Matemática: percursos teóricos metodológicos. 2. Ed. Ver. – Campinas, SP: Autores Associados. (Coleção formação de professores).
Knijnik, G. (1997). As novas modalidades de exclusão social: Trabalho, conhecimento e educação. Revista Brasileira de Educação. P 35 – 42; nº
04.disponívelem:www.anped.org.br/rbe/rbedigital/RBDE04/RBDE04_05_GELSAA KNIJNIK; pdf. Acessado em 21/02/2017.
Tomei, Carlos. (2003). Euclides: A conquista do Espaço. Odysseus. 1ª ed. São Paulo.
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