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Prof. Thiago Lopes dos Santos thiago.santos@docente.unip.br Mecânica dos Solos e Fundações CONTEÚDO: http://bit.ly/unip2020 Orientações Gerais 3 Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos Apresentação do Professor •Graduação em Engenharia Civil – UEG •Mestre em Geotecnia – UFG •Experiência em Obras de Geotecnia e em Laboratório de Solos – SETE/LTEC; •Sala Aula Graduação: UEG, UniEvangelica, Araguaia; UNIP, UFG, FACMAIS •Sala Aula Graduação: DALMASS, NUCLEO EXPERTISE e INBEC 4 Descrição do Curso → Conteúdo Programático → NP1 •1. Mecânica das Rochas: Origem e aplicações das Rochas e Mecânica dos Solos: Origem, natureza dos solos e aplicações em Obras Civis. •2. Classificação e identificação dos Solos: Forma e tamanho das partículas, distribuição granulométrica. •3. Classificação e identificação dos Solos: As três fases dos solos. Limites de Liquidez e Plasticidade. Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 5 Descrição do Curso → Conteúdo Programático → NP1 •4. Índices Físicos •5. Principais Sistemas de Classificação dos Solos. •6. Compactação do Solo •7. Índice de Suporte Califórnia - CBR Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 6 Descrição do Curso → Conteúdo Programático → NP2 •8. Prospecção do subsolo e Investigações geotécnicas •9. Tipos de Fundações rasas e profundas •10. Capacidade de carga fundações superficiais •11. Dimensionamento e execução de sapatas e tubulões •12. Teoria de Adensamento e Recalque em Fundações Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 7 •NP1 8 Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos Descrição do Curso → Bibliografia Básica •PINTO, C. de S. “Curso Básico de Mecânica dos Solo”, Editora Oficina de Textos, São Paulo, 2000. •DAS, B. “Fundamentos de Engenharia Geotécnica” Editora Cengage, 2012. •CAPUTO, H. P. “Mecânica dos Solos e suas Aplicações”, Editora LTC, Rio de Janeiro, 2001. Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 9 •NP2 10 Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos Descrição do Curso → Bibliografia Básica •HACHICH, W ; FALCONI, F F ; SAES, J L . Fundações - Teoria e Prática. 2a Edição, Editora PINI, São Paulo, 2012. •VELLOSO, D.; LOPES, F.R. “Fundações: Fundações Superficiais - Volumes 1”, Editora Oficina Texto, Rio de Janeiro, 2004. •ALONSO, U R ; RODRIGUEZ ALONSO, U. Exercícios de Fundações. 2 a Ed. Editora Edgard Blucher, São Paulo, 2010. Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 1 1 Descrição do Curso →Método de Avaliação •NP1 e NP2 Prova→ Valor 10,0 Atividades e Exercícios→ Valor 10% da nota da Prova SUB e EXAME Prova→ Valor 10,0 Toda a Matéria do Semestre Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 12Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos Áreas da engenharia Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 13 1 – Introdução Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos Mecânica: execução, na prática, dos princípios de uma arte ou ciência; Mecânica dos Solos: 1 – Introdução ➢ Dicionário Aurélio: “solo é a porção sólida da superfície terrestre, onde se anda, se constrói, etc.”. ➢ ABNT (NBR 6502): “material proveniente da decomposição das rochas pela ação de agentes físicos ou químicos, podendo ou não ter matéria orgânica”. ➢ Linguajar popular: solo está ligada as palavras terra, chão, ‘barro’. ➢ Geólogos: solo é o produto do intemperismo físico e químico das rochas. ➢ Agrônomos: solo é a camada arável e agricultável da crosta terrestre. ➢ Engenheiros Civis: solo é o material natural que forma a crosta terrestre escavável, aonde geralmente apoia-se as obras civis. Prof. Thiago Lopes dos Santos ❖Definição de Solo. 1 – Introdução Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos Mecânica dos Solos: estudo do comportamento dos solos em função das leis da mecânica, com vistas a projetos de construção e conservação de edificações neles fundamentadas. 1 – Introdução Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos Mecânica: execução, na prática, dos princípios de uma arte ou ciência; Mecânica dos Solos: estudo do comportamento dos solos em função das leis da mecânica, com vistas a projetos de construção e conservação de edificações neles fundamentadas. 1 – Introdução Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos Mecânica dos Solos é um dos ramos mais recentes da Engenharia Civil; Trabalha com uma matéria prima muito heterogênea e com propriedades complexas, o que dificulta sua modelação matemática ou ensaio em modelo que caracteriza complemente seu comportamento; Um dos principais responsáveis pelo nascimento e desenvolvimento da Mecânica dos Solos foi o austríaco Karl Terzaghi (1883-1963) 1 – Introdução Ampla variedade de solos; Comportamento diferenciado; Prof. Thiago Lopes dos Santos 1 – Introdução Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos O Engenheiro Geotécnico deve ter em mente algumas dificuldades: ❖ O solo não possui comportamento tensão–deformação linear ou único; ❖ O comportamento do solo depende em solicitação, tempo de aplicação e meio ambiente; ❖ O solo é diferente para cada região ou local de estudo; ❖ O solo geralmente a ser estudado não se encontra na superfície e sim em horizontes profundos, sendo necessário retiradas de pequenas amostras para seu estudo em laboratório. ❖ Muitos solos são sensíveis a perturbações de amostragem o que dificulta a reprodução real de suas características em laboratório. Deve-se ainda considerar a possibilidade de todos estes fatores se juntarem em uma única amostra, tornando-se uma difícil solução para resolução do problema. 1 – Introdução Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 17 Aplicações da Mecânica dos Solos: ❖Fundações de obras civis; ❖Aterros Compactados; ❖Estabilização de Taludes; ❖Erosões; ❖Drenagens; ❖Barragens; ❖Túneis; ❖Entre outros 1 – Introdução Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 17 ❖Fundações de obras civis; 1 – Introdução Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 17 ❖Estabilidade de Taludes; 1 – Introdução Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 17 ❖Estabilidade de Taludes; 1 – Introdução Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 17 ❖Barragens; 1 – Introdução Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 17 ❖Pavimentação; 1 – Introdução Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 17 ❖Obras Subterrâneas; 1 – Introdução Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 17 ❖Controle de erosões; 1 – Introdução Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 17 ❖É Necessário: • Conhecer o solo; • Determinar suas propriedades; • Realizar investigações geotécnicas; • Executar estudos de laboratório e de campo Origem e natureza das rochas e dos solos 30 1 – Introdução Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 17 2 – Classificação das Rochas Rochas ígneas ou magmáticas Rochas sedimentares Rochas metamórficas São rochas formadas pela solidificação de material rochoso fundido (magma vulcânico). São rochas formadas pela transformação de rochas sólidas pré- existentes sob a influência de altas pressões e temperaturas (diagênese). São rochas formadas como produtos do soterramento de camadas de sedimentos, sejam elas depositadas em terra ou no mar. Prof. M.e Thiago Lopes dos SantosProf. M.e Thiago Lopes dos Santos 13 ROCHA → Corpo Sólido Natural, resultante de um processo geológico determinado, formado por agregados de um ou mais minerais, arranjados segundo as condições de temperatura e pressão existentes durante sua formação. 2.1 – Rochas ígneas Rochas ígneas intrusivas ou Plutônicas ❖ São formadas no interior da crosta terrestre. Cristais grandes crescem enquanto o magma resfria, produzindo rochas de granulação grossa; ❖ Exemplos: granito, gabro Rochas ígneas extrusivas ou Vulcânicas ❖ São formadas pelo resfriamento do magma vulcânica que chega à superfície terrestre; ❖ Possuem texturas vítreas ou de granulometria fina; ❖ Exemplos: basalto, riolito Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 17 2.1 – Rochas ígneas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 15 2.1 – Rochas ígneas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 18 Rochas sedimentares clásticas ou detríticas ❖ Formadas a partir de fragmentos (sedimentos) de rochas preexistentes através de consolidação por pressão de sobrecarga e/ou por cimentação. ❖ Exemplos: arenito, siltitoRochas sedimentares químicas ou bioquímicas ❖ Formadas a partir da combinação e precipitação de íons dissolvidos na água. ❖ Exemplo: calcário 2.2– Rochas sedimentares Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 20 2.2– Rochas sedimentares Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 21 Formação de arenito, situada em Coconino County, Arizona, EUA. 2.2– Rochas sedimentares Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 22 2.3 – Rochas metamórficas ❖São provenientes de transformações sofridas por rochas ígneas, sedimentares; ou mesmo metamórficas; ❖ Para que essas transformações ocorram são necessárias condições de altas pressões e temperaturas, altas pressões, ou altas temperaturas; ❖Exemplos: Mármore, gnaisse, ardósia, filito, xistos... Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 23 2.3 – Rochas metamórficas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 24 2.3 – Rochas metamórficas Pedra Sabão Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 24 Filito Ciclo das rochas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 26 3 – Aplicação das Rochas As áreas de atuação são classificadas como: ❖ Atividades de superfície (<100m): fundações, barragens, estradas e minas à céu aberto. ❖ Atividades em profundidade (>100m): minas subterrâneas, túneis, cavernas hidrelétricas, aproveitamento de energia geotérmica. ❖ Atividades especiais: engenharia do petróleo, engenharia geotécnica, armazenamentos em cavernas(petróleo, água, resíduos radioativos, etc.). Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 27 4 – Intemperismo ❖ É todo processo que causa a desagregação das rochas, conduzindo à desagregação dos grãos minerais antes coesos, e transformando-a em material descontínuo e friável, sem modificações na sua estrutura cristalina. ❖ Essa desagregação altera o estado da rocha e do solo ✓ Variação da temperatura; ✓ Cristalização de sais; ✓ Congelamento da água; ✓ Agentes físicos-biológicos Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 28 4.1 – Intemperismo físico A desagregação ❖ Quando física – pode ser causada pela variação da temperatura (dilatação térmica e contração das rochas), cristalização de sais, congelamento da água, etc.; ❖ Quando fisicobiológica – pode ser causada pela ação dos seres vivos, como o crescimento de raízes, escavação de animais, etc.; . Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 29 4.2 – Intemperismo químico A desagregação ❖ Quando químico – é consequência da relação química entre a rocha e as várias soluções aquosas, modificando os minerais. ❖ Quando quimicobiológica – é consequência da razão da atividade de seres vivos como bactérias do solo ou ação de ácidos vegetais. Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 29 4.3 – Fatores que influenciam a formação do solo ❖ Clima: ação da água da chuva e da temperatura; ❖ Rocha de origem: Influencia na circulação interna da água e na composição mineralógica do solo; ❖ Organismos vegetais e animais: modificam as características físicas e químicas das rochas e dos solos; ❖ Relevo: interfere na dinâmica da água, no microclima e nos processos de erosão e sedimentação; ❖ Tempo: transcorrido sob ação dos demais fatores. Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 31 4.3 – Fatores que influenciam a formação do solo Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 32 4.4 – Horizontes do solo Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 34 ❖ A movimentação horizontal e vertical dos materiais constituintes de um solo criam camadas distintas, paralelas a superfície e conhecidas como Perfil de Solo. ❖ Essas camadas são denominadas de horizontes do solo. ❖ Um perfil de solo (completo) é constituído pelos horizontes: O, A, B e C. ❖ Alguns autores reconhecem um horizonte E, logo abaixo do A, designado de horizonte de lixiviação (lixiviado de componentes e R como sendo o horizonte final a Rocha. Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 13 4.4 – Horizontes do solo Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 13 4.4 – Horizontes do solo ❖ Horizonte O – Essencialmente orgânico ❖ Horizonte A – Solo transportado ou solo intemperizado/laterítico, além do componente orgânico, componentes minerais. ❖ Horizonte E – Solo residual ou saprolítico ❖ Horizonte B – Solo residual jovem, preserva as características da rocha; ❖ Horizonte C – Rocha desintegrada ❖ Horizonte R ou D - Rocha Mãe Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 13 4.4 – Horizontes do solo 5 – Formação dos solos ❖ A formação do solo ocorre devido à decomposição das rochas, que por sua vez é consequência dos processos de intemperismo; ❖ O solo é formado por uma mistura de partículas pequenas, e o tipo de solo formado depende da composição química e dos minerais que constituíam a rocha de origem; ❖ As partículas resultantes da desagregação de rochas dependem da composição da rocha matriz; ❖ Algumas partículas maiores, dentre os pedregulhos, são constituídas frequentemente desagregações de minerais distintos. É mais comum, entretanto, que as partículas sejam constituídas de um único mineral. Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 13 6 – Constituição mineralógica ❖ O quartzo, presente na maioria das rochas, é bastante resistente à desagregação, e irá formar grãos de silte e areia ❖ Sua composição química é simples e as partículas são equidimensionais, como cubos ou esferas. Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 13 6 – Constituição mineralógica ❖ Os feldspatos, gipsita e calcinita são os minerais mais atacados pela natureza. Estes darão origem aos argilominerais, fração mais fina dos solos, geralmente com dimensão inferior a 2 mm. ❖ Não só o reduzido tamanho mas, principalmente, a constituição mineralógica faz com que estas partículas tenham um comportamento extremamente diferenciado em relação ao dos grãos de silte e areia. Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 13 7 – Tipos de Solo ❖ Na classificação genética, os solos são divididos em três grandes grupos: Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 13 Solos Orgânicos São solos que permanecem no local de decomposição da rocha. São aqueles que foram levados ao seu local atual por algum agente de transporte. Solos Residuais Solos Sedimentares Formados pela mistura do solo por sedimentos orgânicos preexistentes. 7 – Tipos de solo 7.1 – Solos residuais ou de alteração da rocha ❖ São solos de decomposição da rocha que permaneceram no próprio local de formação; Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 13 7 – Tipos de solo 7.2 – Solos sedimentares ou transportados ❖ São solos que foram formados em outro local, diferente daquele em que se originou. Podem ser divididos em: - Solos aluvionares: Se formam graças ao transporte de sedimentos por meio de grandes volumes de água. Exemplos: terraços fluviais, bancos de areia ao longo de rios e baixadas litorâneas. - Solos glaciais: Semelhantes aos Aluvionares, Possui sua formação de solos bastantes heterogêneos com granulometria fina e grossa. Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 13 7 – Tipos de solo 7.2 – Solos sedimentares ou transportados ❖ São solos que foram formados em outro local, diferente daquele em que se originou. Podem ser divididos em: - Solos coluvionares: Quando o solo residual é transportado por ação da gravidade, como nos escorregamentos, a distâncias relativamente pequenas. São geralmente encontrados nos pés de encostas naturais e podem ser constituídas por solos misturados com blocos de rochas. - Solos eólicos: São solos granulares (geralmente areia fina e média) transportados pelos ventos. Exemplo: Dunas. Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 13 7 – Tipos de solo 7.2 – Solos sedimentares ou transportados Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 13 7 – Tipos de solo 7.2 – Solos sedimentares ou transportados Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 13 7 – Tipos de solo 7.2 – Solos sedimentares ou transportados Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 13 7 – Tipos de solo 7.2 – Solos sedimentares ou transportados Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 13 7 – Tipos de solo 7.3 – Solos orgânicos ❖São solos altamente ricos em matéria orgânica, normalmente impregnado por húmus produzidos pela decomposição de matéria orgânica; ❖A ocorrência desse tipo de solo se dá em locais característicos,tais como áreas adjacentes aos rios e baixadas litorâneas. Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 13 7 – Tipos de solo 7.3 – Solos orgânicos Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 13 Prof. Thiago Lopes dos Santos 13 Solos Tropicais Solos Lateríticos Solos Saprolíticos São solos superficiais, típicos de partes drenadas das regiões tropicais úmidas São solos da camada mais profunda do perfil do solo tropical e nela é mantida a estrutura reliquiar da rocha mãe 8 – Solos Tropicais Solo Laterítico Pode ser residual ou não, é intemperizado em condições tropicais; Predomínio de caulinita e elevado teor de óxidos e hidróxidos de ferro e alumínio; Quando compactado apresentam: elevada resistência; baixa permeabilidade; baixa deformabilidade Prof. Thiago Lopes dos Santos 8 – Solos Tropicais Solo Saprolítico Resulta da decomposição ou desagregação in situ da rocha mantendo ainda, de maneira nítida, a estrutura da rocha que lhe deu origem; Podem predominar outros argilominerais como a ilita e montmorilonita e minerais primários na zona menos intemperizada. Prof. Thiago Lopes dos Santos 8 – Solos Tropicais Prof. Thiago Lopes dos Santos Solo saprolítico Solo laterítico 8 – Solos Tropicais Prof. Thiago Lopes dos Santos 8 – Solos Tropicais ❖ A identificação dos solos lateríticos é de particular interesse para o Brasil, já que são típicos da evolução de solos em climas quentes, com regime de chuvas moderadas a intensas. ❖ Os solos lateríticos apresentam-se na natureza, geralmente: - Não-saturados; - De coloração avermelhada (devido elevada concentração de ferro e alumínio); - Com índice de vazios elevado Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 13 8 – Solos Tropicais ❖ Os Solos Lateríticos quando compactados, entretanto, sua capacidade de suporte é elevada, sendo por isto muito empregado em pavimentação e em aterros. ❖ Depois de compactado, um solo laterítico apresenta contração se o teor de umidade diminuir, mas não apresenta expansão na presença de água. Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 13 8 – Solos Tropicais 9 – Partículas do solo Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 13 → Primeira característica que diferencia os solos é o tamanho das partículas que os compõem. → Numa primeira aproximação, pode-se identificar que alguns solos possuem grãos perceptíveis a olho nu, como os grãos de pedregulho ou a areia. 9 – Partículas do solo Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 13 → E que outros têm os grãos tão finos que, quando molhado, se transformam numa pasta (barro), não podendo se visualizar as partículas individualmente. 10 – Partículas do solo Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 13 → Em resumo; Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 13 QUIZ AULA 1 MSF 0,5 ponto extra para o time vencedor. GRUPO MÁXIMO 5 Acesse pelo seu ceular o site: kahoot.it Prof. Thiago Lopes dos Santos thiago.santos@docente.unip.br Mecânica dos Solos e Fundações DROPBOX: http://bit.ly/unip2020
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