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Prevenção de 
Combate a Incêndios 
e Explosões
Sistemas Extintores de Combate Contra Incêndio
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Esp. Erika Gambeti Viana de Santana
Revisão Textual:
Profa. Esp. Kelciane da Rocha Campos
5
Sistemas Extintores de Combate Contra Incêndio
Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:
• Introdução ao Tema
• Leitura Obrigatória
• Material Complementar Fonte: Istock/getty im
ages
 · Conhecer os conceitos básicos da segurança contra incêndio e os elementos que a 
compõem.
 · Conhecer e identificar os agentes extintores de incêndio.
6
Unidade: Sistemas Extintores de Combate Contra Incêndio
Introdução ao Tema
O objetivo desta unidade é mostrar quais os princípios básicos relacionados ao controle 
da fumaça e como ela se movimenta no ambiente; estudar os métodos fundamentais que as 
normas regulamentadoras NBR, NFPA e BS nos apresentam; e também como o Corpo de 
Bombeiros de SP traz instruções.
Importante lembrar o porquê de se instalar sistemas automáticos de incêndio - os 
mesmos se fazem necessários para detectar, avisar e ajudar no combate contra a fumaça 
ocasionada em um incêndio em diversas configurações de edificações. Esses sistemas 
atuam na fase inicial dos incêndios, por isso se tornam fundamentais quando falamos de 
proteger a integridade das áreas.
Essa fumaça é direcionada pelo fluxo do ar e circula de acordo com ele quando está dentro 
de uma edificação. O fogo pode demorar pra se expandir por diversas áreas; já a fumaça se 
propaga rapidamente, pois consegue passar pelos vãos, janelas, portas, buracos e todas as 
fissuras existentes na edificação.
Podemos controlar essa fumaça e o movimento dela através de alguns princípios:
a) tentar dispersar a fumaça para as áreas externas, seja manualmente ou mecanicamente;
b) trabalhar com a pressão de ar dos ambientes, fazendo com que se controle o movimento 
da fumaça;
c) forçar um fluxo de ar, fazendo assim com que essa fumaça possa ser controlada pela 
velocidade apresentada.
Nos códigos e normas regulamentadoras que tratam sobre segurança contra incêndio, 
devem conter os critérios de projeto. Mas, também se faz necessário que sejam estudados 
os critérios propostos e sua efetividade diante de um problema, para que se tenham sistemas 
efetivos. Todos os projetos apresentados devem conter alternativas, para que em caso de 
não se obter bons resultados com um sistema outros possam ser utilizados. Essas alternativas 
precisam estar dentro das regulamentações aceitas, possuir procedimentos de testes e serem 
aceitas por órgãos especializados.
Atualmente, as normas de segurança NBR 14880 e 9077 vêm exigir que exista o controle 
de fumaça, principalmente nas áreas de escadas de emergência. Além dessas normas, também 
é exigido pelo Corpo de Bombeiros que seja controlado o movimento de fumaça em outros 
ambientes, conforme Decreto Estadual 56.819/2011 e IT15.
Deve-se garantir a integridade dos sistemas através de: confiança nas fontes de energia, 
proteção dos sistemas, equipamentos de monitoramento, equipamentos e materiais de 
qualidade e também uma manutenção periódica dos sistemas.
Os exercícios de abandono não deverão ser realizados sempre da mesma forma, pois no 
caso da ocorrência acontecer, as pessoas podem não conseguir seguir apenas um plano e 
acabar se confundindo e atrapalhando. Por isso, é necessário que sejam seguidos alguns 
procedimentos diferenciados em cada treinamento, dando novas soluções aos casos em que 
for necessário abandonar a edificação, minimizando, assim, os graves riscos.
7
Esses exercícios precisam estar bem planejados, seguindo uma simulação de possíveis 
situações reais de incêndio, trazendo às pessoas um momento mais verdadeiro, ajudando para 
que momentos reais sejam bem parecidos aos vividos nas simulações. É importante ressaltar 
novamente que nos exercícios é bom que haja várias situações, várias simulações por saídas 
diferentes, possibilitando, assim, diversas alternativas. As pessoas precisam conhecer bem as 
saídas e escadas de emergência e como chegar até elas no momento do incêndio.
Para que se possam reduzir os princípios de incêndio, é importante que se tenha um sistema 
composto por pessoas, equipamentos de segurança apropriados, materiais e documentos 
técnicos, junto com normas e procedimentos que visam promover a prevenção e segurança 
do ser humano e também da edificação diante de focos de incêndio e fumaça.
Os incêndios começam pequenos e em um único foco. Conforme o tempo vai correndo 
sem que haja o seu controle, ele pode ter uma grande abrangência. Brigadistas possuem a 
função de auxiliar assim que ocorre o sinistro, cada um com sua atividade específica, seja em 
caso de manutenções convencionais ou em caso de chamados de ocorrências.
Esta brigada de incêndio é formada por diferentes pessoas, que normalmente são voluntárias 
e capacitadas para trabalhar nos momentos das ocorrências, bem como na sua prevenção, 
antecipando os riscos.
Leitura Obrigatória
Controle do Movimento da Fumaça
Qualquer tipo de incêndio pode produzir fumaça, que se não for controlada, pode se espalhar 
rapidamente pelo interior do edifício, colocando em risco a vida humana e comprometendo 
os bens materiais. Um sistema de controle de fumaça deve ser projetado essencialmente para 
impedir o fluxo da fumaça em direção às rotas de fuga e áreas de refúgio.
O sistema de controle de fumaça deve se manter operante durante todo o período de 
evacuação das áreas protegidas. Os sistemas devem ser projetados para ocupações e 
arquiteturas específicos. Adicionalmente, o projeto desses sistemas deve estar compatível com 
os demais sistemas de segurança do edifício, de modo que venha a complementá-los.
Assim, os objetivos dos sistemas de controle de movimentação de fumaça são:
a) garantir aos ambientes condições aceitáveis para a realização da evacuação segura 
durante o período necessário para essa operação;
b) controlar e reduzir o deslocamento da fumaça do incêndio;
c) oferecer condições para que os bombeiros possam atuar nas operações de localização 
e salvamento de pessoas assim como de combate ao incêndio;
d) contribuir para a redução das perdas patrimoniais.
8
Unidade: Sistemas Extintores de Combate Contra Incêndio
Princípios Básicos
Normalmente, a fumaça segue o fluxo de movimentação do ar no interior da edificação. 
Apesar das chamas ficarem contidas num compartimento resistente ao fogo, a fumaça pode 
se propagar rapidamente para áreas adjacentes, através de aberturas como vãos, shafts, dutos 
e portas abertas.
Os principais fatores que permitem a propagação da fumaça para os outros compartimentos 
que não de origem do incêndio são:
a) efeito chaminé, em função da diferença entre temperatura interna antes e durante o 
incêndio e a temperatura externa;
b) condições atmosféricas, particularmente ventos;
c) sistemas mecânicos de ventilação e ar condicionado.
Os fatores indicados acima causam diferenças de pressão entre ambientes que podem 
propiciar a propagação da fumaça. E o movimento da fumaça pode ser controlado através da 
alteração dessas diferenças de pressão.
Componentes e elementos construtivos, como paredes, pisos, portas, dampers e escadas à 
prova de fumaça podem ser utilizados em conjunto com sistemas de aquecimento, ventilação e 
ar condicionado para auxiliar no controle do movimento da fumaça. Um projeto arquitetônico 
global adequado e uma boa execução são essenciais para o controle do movimento da fumaça 
no interior de edificações.
Fig. 01: Acervo do Autor
9
O controle do movimento da fumaça pode ser obtido, em níveis variados de efetividade, 
através dos seguintes princípios:
a) dispersão natural ou mecânica da fumaça por aberturas para o exterior;
b) diferença de pressão de ar entre dois ambientes, grandes o suficiente para o controle 
forçado do movimento da fumaça; ou
c) fluxo de ar forçado suficiente para controle do movimento da fumaça.
O primeiro princípio é conhecido como ventilação e exaustão naturalou mecânica, utilizado 
para retardar a rápida propagação da fumaça do ponto onde ela é gerada para os ambientes 
adjacentes. O segundo é o da pressurização, e tem como princípio o estabelecimento de uma 
maior pressão nos espaços adjacentes às zonas ocupadas pela fumaça, fazendo com que esta 
não entre em ambientes que se deseja proteger, como as rotas de fuga e áreas de refúgio.
O terceiro princípio, o controle através do fluxo de ar, pode ser utilizado para impedir o 
movimento da fumaça de um espaço para outro por meio das aberturas de comunicação. 
Como a quantidade de ar necessária para este controle é grande, o fluxo de ar não é o método 
mais prático de controle de movimento de fumaça.
Sistemas naturais de controle de movimento de fumaça
Os sistemas naturais de controle de fumaça são compostos, basicamente, por duas medidas 
construtivas combinadas:
 · aberturas para exaustão natural da fumaça;
 · barreiras para contenção da propagação da fumaça.
As aberturas para exaustão natural da fumaça devem estar localizadas próximas à região 
onde a fumaça tende a se acumular; portanto, rente ao teto. O tipo de abertura deve ser 
determinado de acordo com as características das áreas a serem protegidas pelo sistema e do 
próprio edifício como um todo.
Normalmente, as aberturas para exaustão podem ter dois tipos de operação, ou seja, 
abertos mecanicamente ou pelo efeito da gravidade.
As aberturas para exaustão acionadas mecanicamente (através de alavancas ou sistemas 
pneumáticos) são normalmente providas de dispositivos de acionamento manual que permitem 
inspeção/ manutenção, assim como a troca de componentes de atuação, como dispositivos 
termossensores, cilindros de gás, etc.
Sistemas mecânicos de controle de movimento de fumaça
Um sistema mecânico de controle de movimento da fumaça pode consistir apenas de 
exaustão mecânica associada ou não a abas de contenção e compartimentação, até um sistema 
de pressurização complexo, com insuflação (pressurização) e exaustão de ar. A utilização de um 
sistema em particular ou a combinação de vários depende das exigências das regulamentações 
locais, do tipo de edifício considerado, assim como do tipo de ocupação específica e o nível de 
segurança requerido para os seus ocupantes.
10
Unidade: Sistemas Extintores de Combate Contra Incêndio
A integridade de qualquer sistema deve ser garantida através da:
a) confiabilidade das fontes de alimentação (energia);
b) proteção contra fogo dos sistemas de controles e do sistema de monitoração;
c) qualidade dos materiais e equipamentos empregados em sua construção;
d) manutenção periódica do sistema.
Diferença de pressão
A diferença de pressão que surge com o uso de sistemas de exaustão e de pressurização 
deve ser calculada e monitorada de tal forma que não dificulte a abertura nem o fechamento 
das intercomunicações entre ambientes para a evacuação dos ocupantes dos edifícios.
Sistema exclusivo e não exclusivo
Os sistemas mecânicos podem ser do tipo exclusivo ou não exclusivo. O sistema exclusivo 
tem como objetivo somente o controle da fumaça e fica separado dos sistemas de ventilação e 
refrigeração de ar e seus equipamentos, não funcionando sob condições normais de operação 
do edifício. Quando ativado, o sistema exclusivo opera especificamente para controlar o 
movimento da fumaça. O sistema não exclusivo é aquele que compartilha seus componentes 
com outros sistemas, como o de ventilação e ar condicionado. A ativação do sistema de 
controle causa uma alteração no seu modo de operação normal para obter o efetivo controle 
do movimento da fumaça.
Vantagens e desvantagens do sistema exclusivo e não-exclusivo
Sistema Vantagens Desvantagens
Exclusivo • alterações dos controles durante uma 
manutenção do sistema tem poucas 
chances de acontecer;
• a opreação e o controle costuma ser simples
• são menos influenciados por alterações em 
outros sistemas do edifício.
• pode ter um custo mais alto;
• falhas nos seus componentes podem passar desapercebidos 
pois não afetam a operação normal do edifício.
Não-Exclusivo • falhas nos seus componentes dificilmente 
passam desapercebidos pois afetam o 
sistema como um todo;
• os equipamentos podem ter menor custo
• não é necessário espaço adicional para sua 
instalação
• o sistema pode-se tornar muito complexo;
• alterações feitas inadvertidamente no sistema como um 
todo pode afetar o desempenho do sistema de controle de 
movimento de fumaça;
• modificações nos controles podem afetar a operacionalidade 
do controle de movimento fe fumaça que podem ocorrer com 
maior frequência.
11
Controle de Fumaça nos Pavimentos
O controle do movimento da fumaça ainda pode ser realizado de duas maneiras: através da 
proteção de circulações verticais ou da proteção de pavimentos.
O sistema mais simples de controle nos pavimentos consiste apenas de uma exaustão 
mecânica localizada, acionada em função da presença da fumaça no compartimento ou na 
área onde o sistema está presente.
Em grandes espaços, como átrios e circulação de shopping centers, palcos e/ou plateia de 
teatros, etc., onde se estima uma grande concentração de público, são necessárias providências 
específicas para controle de movimento de fumaça. Estas são determinadas por normas como 
a NFPA 92B – Smoke Management Systems in Hall, Atria and Large Areas, a BS 5588: 
Part 10 – Fire precautions in the design and construction of buildings. Code of practice for 
shopping complexes ou na IT-15 Controle de Fumaça, e visam garantir, por um tempo maior, 
a fuga segura de seus ocupantes.
Fig. 02: Acervo do Autor
Outro sistema, mais complexo, depende da diferença de pressão produzida por insufladores 
de ar no interior do edifício, para conter a expansão da fumaça do incêndio, impedindo a 
sua entrada em ambientes/ compartimentos/ pavimentos não afetados pelo incêndio. Esse 
sistema, denominado de pressurização, pode compor, assim, um sistema de controle por 
zonas no interior do edifício.
12
Unidade: Sistemas Extintores de Combate Contra Incêndio
Fig. 03: Acervo do Autor
Fig. 04: Acervo do Autor
13
Fig. 04: Acervo do Autor
Controle de Fumaça nas Circulações Verticais
O método mais comum de controle mecânico do movimento de fumaça em caixa de escadas 
é o da pressurização.
O objetivo da pressurização de caixas de escadas é garantir um ambiente sustentável no 
seu interior na eventualidade de um incêndio, durante o movimento de abandono do edifício 
por seus usuários. Um segundo objetivo é oferecer ao bombeiro uma área segura próxima à 
área do incêndio. A norma brasileira NBR 14880 estabelece os parâmetros para o projeto de 
sistema de pressurização de escadas de emergência. A Instrução Técnica correspondente, no 
Estado de São Paulo, é a IT Nº13, disponível para download gratuito.
Planos de Abandono
O objetivo dos planos de abandono é assegurar uma utilização eficiente e segura das rotas 
de fuga disponíveis. Os treinamentos adequadamente planejados garantem a evacuação 
ordenada, sob controle, e evita o pânico.
A utilidade de treinamento de evacuação e onde estes devem existir dependem das 
características da ocupação, sendo mais efetivos em edifícios onde os ocupantes estão 
habituados a se movimentar sob disciplina e controle. Por exemplo, as escolas oferecem a 
possibilidade de um treinamento mais desenvolvido do que qualquer outro tipo de ocupação.
Nos edifícios onde a lotação é variável e não existem elementos disciplinadores, como hotéis 
ou lojas/ shopping centers, treinamentos periódicos são impossíveis de serem realizados com 
14
Unidade: Sistemas Extintores de Combate Contra Incêndio
todos os seus ocupantes. Nesses casos, os treinamentos devem ser limitados aos funcionários, 
que podem ser orientados quanto aos procedimentos adequados a serem tomados e treinados 
para orientar os ocupantes eventuais (hóspedes e visitantes) do edifício em caso de incêndio. 
Em outros tipos de ocupação, como hospitais, os funcionários devem ser treinados baseados 
em procedimentosespecíficos para o caso de incêndio, e tais treinamentos são recomendados 
também para todos os tipos de ocupação, independentemente de haver treinamento de 
abandono para todos os ocupantes ou não.
Os treinamentos de abandono devem ser conduzidos periodicamente e devem ser planejados 
com a cooperação das autoridades locais.
A responsabilidade do plano e condução dos treinamentos deve ser de pessoas com 
competência, devidamente qualificadas. Ênfase deve ser dada sempre à evacuação realizada 
com disciplina e não à velocidade.
O exercício deve incluir procedimentos que garantam a participação de todos os ocupantes 
do edifício. Se um exercício é considerado meramente rotineiro, do qual algumas pessoas 
podem ser excluídas, corre-se o risco do mesmo falhar no caso de um incêndio real. Os 
exercícios devem ser realizados em datas e horários não esperados e sob condições variadas 
que simulem situações incomuns que podem ocorrer no caso de incêndio.
Brigadas de incêndio
Muitos incêndios podem ser evitados ou controlados antes que causem sérios danos. Uma 
brigada de incêndio, que faz parte de uma equipe de emergência, pode reduzir significativamente 
o potencial de perdas por incêndio numa empresa.
A brigada de incêndio é definida na norma ABNT- NBR 14276 – Programa de brigada de 
incêndio como: “grupo organizado de pessoas, voluntárias ou não, treinadas e capacitadas para 
atuar na prevenção, abandono e combate a um princípio de incêndio e prestar os primeiros 
socorros, dentro de uma área pré-estabelecida”.
Tanto a NBR 14276 como a IT17 – Brigada de incêndio estabelecem condições mínimas 
para formação de brigadas de incêndio.
As atribuições da brigada de incêndio são as seguintes, divididas em ações de prevenção e 
de emergência.
Ações de prevenção:
 · Avaliação dos riscos existentes;
 · Inspeção geral dos equipamentos de combate a incêndio;
 · Inspeção geral das rotas de fuga;
 · Elaboração de relatório das irregularidades encontradas;
 · Encaminhamento do relatório aos setores competentes;
 · Orientação à população fixa e flutuante;
 · Exercícios simulados.
 ·
15
Ações de emergência:
 · Identificação da situação;
 · Alarme/ abandono de área;
 · Acionamento do corpo de bombeiro e/ou ajuda externa;
 · Corte de energia;
 · Primeiros socorros;
 · Combate ao princípio de incêndio;
 · Recepção e orientação ao corpo de bombeiros;
A composição da brigada de incêndio deve atender aos critérios estabelecidos na norma 
brasileira, em relação às condições mínimas a serem atendidas pelos candidatos, assim como 
ao número mínimo de pessoas, dimensionado de acordo com o tipo de ocupação/ uso e a 
população fixa/ flutuante. A norma ainda determina um treinamento de, no mínimo, 16 horas 
para formação de brigadistas, assim como uma reciclagem periódica a cada 12 meses ou 
quando houver alteração de mais de 50% dos seus membros.
A brigada de incêndio deve ser estruturada com os seguintes membros:
 · Brigadistas: membros da brigada que executam as atribuições previamente 
determinadas;
 · Líder: brigadista responsável pela coordenação e execução das ações de emergência 
em sua área de atuação (pavimento/ compartimento);
 · Chefe de brigada: responsável por uma edificação com mais de um pavimento/ 
compartimento;
 · Coordenador geral: responsável por todas as edificações que compõem uma planta.
Treinamento/ exercício de abandono
A norma ABNT NBR 14276 diz que: 
Programa de brigada de incêndio, assim como a IT 17 – Brigada de incêndio, 
determinam que os exercícios simulados de abandono devem ser realizados 
a cada 6 meses, no mínimo, no estabelecimento ou local de trabalho com 
a participação de toda a população. Imediatamente após o simulado, deve 
ser realizada uma reunião para avaliação e correção das falhas ocorridas. No 
entanto, nenhuma norma determina o procedimento que deve ser adotado 
para o exercício de abandono, em função das especificidades dos diferentes 
tipos de ocupação/ uso das edificações.
Planos de emergência
Planos de emergência específicos devem ser elaborados em alguns casos, para assegurar, 
além da segurança dos ocupantes de uma área, a proteção dos bens envolvidos, de forma a 
impedir que os danos atinjam proporções catastróficas. Nesses casos, o plano não só envolve 
a brigada de incêndio, mas também toda uma equipe com funções específicas e especializadas.
16
Unidade: Sistemas Extintores de Combate Contra Incêndio
A norma brasileira ABNT NBR 14608 define Plano de Emergência como: “Plano 
estabelecido em função dos riscos da empresa, para definir a melhor utilização dos recursos 
materiais e humanos em situação de emergência.” (Fonte: ABNT NBR 14608).
Os principais requisitos para elaboração de um plano de emergência podem ser encontrados 
na norma brasileira ABNT NBR 15219 – Plano de emergência contra incêndio – Requisitos.
Incêndios em veículos rodoviários
Os incêndios em veículos são causados, na grande maioria das vezes, por vazamentos de 
combustíveis (álcool, gasolina, diesel e gás), de fluídos (de freio e de direção hidráulica), curtos-
circuitos e incêndios iniciados dentro das cabines, por cigarros ou superfícies quentes, ou ainda 
pelo vazamento ou incêndio da carga transportada.
O derramamento ou perda da carga e de combustível podem também advir da colisão, 
tombamento ou capotamento dos veículos.
Dados de 2002 do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo 
indicam a ocorrência, em média, de 7 incêndios por dia envolvendo veículos, no Estado 
de São Paulo.
Incêndios em túneis
As causas dos incêndios em túneis são similares às dos incêndios em automóveis, podendo 
ser estendidas também aos trens, ou seja, referem-se ao incêndio do veículo ou composição, 
ao incêndio de sua carga ou ao incêndio de sua carga derramada.
As consequências, no entanto, podem ser enormemente maiores, pois podem envolver não 
só os veículos diretamente vinculados ao acidente e sim todos os veículos e pessoas presentes 
no interior do túnel.
Os maiores problemas relacionados a incêndios em túneis referem-se às grandes temperaturas 
geradas durante o incêndio, à concentração de fumaça e à eventual presença de materiais 
tóxicos, seja proveniente da carga ou como resultado de sua combustão.
Incêndios em embarcações
Os incêndios em embarcações relacionam-se ao combustível ou ao material transportado, 
ao descontrole em alguma operação, incluindo carga e descarga ou à colisão da embarcação.
Incêndios em hotel
No que se refere aos hóspedes, o princípio de incêndios estão relacionados a cigarros 
e similares em camas, materiais em contato com superfícies aquecidas (secar roupas sobre 
luminárias ou passar roupa no quarto).
17
Quando se consideram as atividades desenvolvidas no hotel, os locais mais comuns de início 
de incêndios são a cozinha e a lavanderia.
Incêndios e acidentes em atividades de lazer
Algumas atividades podem produzir acidentes sérios tanto do ponto de vista pessoal, quanto 
material e ambiental. Nesse contexto enquadram-se os balões (proibidos por lei), os fogos de 
artifício, as fogueiras e as churrasqueiras.
Incêndios florestais
Determinadas situações de natureza meteorológica facilitam a ocorrência de incêndios 
florestais, como a seca e as descargas atmosféricas (raios).
As ações humanas, no entanto, são as grandes desencadeadoras desse tipo de incêndio.
Fósforos e cigarros lançados acesos, balões, fogueiras acesas e queimadas são exemplos 
desse tipo de ações.
Transmissão de calor e as técnicas de combate a incêndio
Formas de transmissão de calor
Há 3 maneiras de transmissão de calor.
1 - A condução, na qual o calor se transmite através de um material. Por exemplo, uma 
barra metálica tendo um de seus lados exposto ao calor gradualmente fará com que o 
lado oposto se aqueça.
2 - A convecção, na qual o aumento de temperatura provoca uma diminuição de 
densidade em um fluído. Esse fluído mais quente e mais leve sobe até as regiões mais 
elevadas, ao passo que o fluído mais frio desce. Como exemplosde fluído podem ser 
citados o próprio ar, a água e outros materiais, como, por exemplo, gases ou combustíveis.
3 - A irradiação, que depende, em primeira aproximação, da diferença de temperatura 
entre os corpos, especificamente a diferença entre as temperaturas elevadas à 4ª potência.
Irradiação
 · f(T14- T04)
Sequência de um incêndio
Um incêndio depois de iniciado passa à fase de deflagração, em que o fogo consome cada 
vez mais materiais e a temperatura no ambiente vai subindo, chegando-se então à fase de 
incêndio generalizado, quando a maior parte dos materiais presentes entra em combustão.
Combatendo-se o incêndio ou permitindo que os combustíveis sejam consumidos até o fim 
pelas chamas, o fogo entra em fase de extinção.
A operação de rescaldo visa não permitir que os materiais voltem a queimar.
18
Unidade: Sistemas Extintores de Combate Contra Incêndio
Sequência de combate a um incêndio
A fase inicial de uma operação de combate refere-se à detecção do incêndio, a partir da 
qual o combate inicial deverá ser iniciado. O tempo corre contra a operação, sendo que os 
primeiros 5 minutos iniciais para controlar a situação são fundamentais. Caso esse controle 
não seja possível, meios externos de combate serão necessários.
Terminado o combate, o rescaldo deverá ser executado.
Quanto mais tempo se demora na detecção e combate inicial, maiores são as perdas. As 
perdas podem ser materiais, ambientais, econômicas, humanas ou sociais.
Os combustíveis e suas temperaturas
A temperatura de inflamação ou “flash point” é aquela na qual a substância libera vapores 
combustíveis suficientes para formar mistura que se inflama na presença de fonte de ignição e 
se extingue na ausência desta.
A temperatura de combustão ou “fire point” é temperatura mínima na qual a substância 
libera vapores combustíveis, suficientes para formar mistura que se inflama na presença de fonte 
externa sendo que a combustão se mantém mesmo sem a presença de fonte externa de ignição.
A temperatura de ignição ou “ignition point” é a temperatura mínima a partir da qual a 
substância libera vapores combustíveis suficientes para formar mistura que se inflama sem a 
presença de fonte externa de ignição.
Líquidos inflamáveis são aqueles com temperatura de fulgor abaixo de 70º C, e líquidos 
combustíveis são aqueles com temperatura de fulgor acima de 70º C. De acordo com a 
temperatura de fulgor e temperaturas de ebulição, os inflamáveis dividem-se em categorias 
de IA, IB e IC. Os combustíveis são classificados em classes II, IIA, e IIB, de acordo com a 
temperatura de fulgor.
Prevenção de incêndios
Como medida de prevenção básica, deve-se evitar o contato dos combustíveis com o calor.
Porém deve-se buscar evitar a propagação do incêndio e dispor dos meios para o combate 
inicial do incêndio.
Passa-se aos procedimentos de abandono seguro dos ocupantes e busca-se restringir a 
ocorrência ao seu ambiente de origem, dificultando a sua propagação.
Devem-se garantir os meios para acesso dos bombeiros, que combaterão o incêndio, visando 
restringir o incêndio ao prédio e garantir a integridade do mesmo.
As causas mais comuns relacionadas a acidentes durante a ocorrência de incêndios 
referem-se a:
a) não saber o que fazer;
b) fazer o que não sabe; 
c) saber e não fazer;
19
d) desconhecimento;
e) desobediência;
f) demora em dar-se o alarme;
g) demora em chamar os bombeiros;
h) obstrução dos equipamentos de combate;
i) obstrução das rotas de fuga;
j) obstrução das vias de acesso das viaturas dos bombeiros;
k) falta de treinamento da brigada;
l) equipamento(s) de combate a incêndio não funciona(m) direito.
Classes de fogo e tipos de extintores
As classes de fogo referem-se ao tipo do combustível e de suas características de queima e 
de geração ou não de resíduos de combustão e também se referem aos extintores utilizados 
para combater incêndios das respectivas categorias ou combinações destes.
São 4 as classes de fogo:
Classe A: materiais sólidos, como, por exemplo, papel, tecidos, madeira, carvão e pneus.
Classe B: materiais líquidos, como, por exemplo, gasolina, óleo diesel, álcool, óleos 
comestíveis e óleos lubrificantes.
Classe C: equipamentos elétricos energizados.
Classe D: materiais pirofóricos, como, por exemplo, magnésio, zircônio ou titânio.
Os extintores de espuma são utilizados para combater incêndios de classes A e B.
Os extintores de dióxido de carbono podem ser utilizados em classes B e C e no início de 
fogos de classe A.
Extintores de água são utilizados em incêndios de classe A e não deverão nunca ser utilizados 
em incêndios de classe C, enquanto os equipamentos estiverem energizados, devido ao risco 
de eletropressão.
Extintores de pó químico seco são utilizados em incêndios das classes B e C.
Como exemplos de materiais empregados em combates a incêndios de classe D, podem 
ser citados areia e limalha de ferro, sendo fundamental saber quais os meios apropriados de 
extinção para aquela determinada substância pirofórica.
Misturas gasosas específicas, utilizadas em incêndios classe C, como, por exemplo, etileno 
cloro propano e trifluor metano ou nitrogênio, argônio e gás carbônico (comercialmente os 
produtos FM 200 e FE13) substituíram outros anteriormente utilizados, como, por exemplo, 
o gás Halon, por este ser agressivo à camada de ozônio.
Extintores à base de fosfato monoamônico são capazes de combater incêndios das classes 
A, B e C.
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Unidade: Sistemas Extintores de Combate Contra Incêndio
Há sistemas de extinção fixos, à base de dióxido de carbono, misturas gasosas específicas 
ou ainda de geração de espuma (este último empregado em combate a incêndios em tanques 
e reservatórios).
Sprinklers ou chuveiros automáticos
São instalações fixas, constituídas de redes de tubulações e os chuveiros automáticos 
propriamente ditos.
Os chuveiros são dotados de uma ampola termossensível que, quando exposta a uma 
determinada temperatura, se rompe, abrindo a válvula e possibilitando a saída da água. Há 
ampolas e elementos termossensíveis para diferentes faixas de temperatura, de acordo com o 
local e condições de utilização dos sprinklers.
Para o bom funcionamento do sistema, é imprescindível a manutenção de no mínimo 1,0 
metro livre abaixo do sprinkler, para que a água possa sair e formar um leque sobre a área 
onde ocorre o incêndio.
Os detectores podem ser térmicos (identificam aumentos de temperatura no recinto 
onde estão instalados), de fumaça (identificam a mudança nas condições de materiais em 
suspensão, resultantes da combustão, na atmosfera do recinto), de gás (identificam a mudança 
na concentração de um determinado gás na atmosfera do recinto) e de chama (identificam as 
radiações provenientes das chamas). A correta instalação dos detectores é fundamental para o 
seu bom funcionamento, devendo-se ficar atento à existência de correntes de ar que possam 
desviar o fluxo de gases da área de ação dos detectores, ou da interferência de barreiras físicas 
que tornem os detectores inoperantes.
Iluminação de emergência
Há 3 tipos de iluminação de emergência:
 · iluminação de emergência auxiliar: é empregada em condições nas quais as operações 
não podem ser interrompidas, como, por exemplo, durante cirurgias, atividades em 
aeroportos ou no metrô;
 · iluminação de ambiente ou aclaramento: visa garantir a saída segura de todas as pessoas 
do local em caso de emergência;
 · iluminação de balizamento ou de sinalização: é um sistema composto por símbolos 
iluminados que indicam a rota de fuga em caso de emergência.
Incêndio real
Em um incêndio real, a temperatura sobe inicialmente de maneira lenta. Os combustíveis 
vão sendo consumidos e o calor gerado possibilita a combustão de mais e mais combustíveis, 
até que o calor no ambiente seja suficiente para inflamar os demais materiais. A partir do 
momento em que os combustíveis sejam consumidos, inicia-se a fase de extinção.
21
Incêndio padrão
Uma das maiores dificuldades dos projetistas de sistemasde proteção e combate a incêndio 
ao longo dos tempos foi identificar um modelo matemático que permitisse simular a evolução 
do aumento de temperatura ao longo do tempo em um incêndio real. O modelo desenvolvido 
possibilita não só determinar as temperaturas, mas também expor de maneira controlada 
materiais e a partir daí observar o comportamento destes em caso de incêndios.
A fórmula é: θ θg o= +345 log 8t+1( ) ,
Sendo:
t é o tempo, expresso em minutos;
θο é a temperatura do ambiente antes do aquecimento em graus Celsius, geralmente tomada 
igual a 20oC;
θg é a temperatura dos gases, em graus Celsius no instante t.
Rotas de fuga e saídas de emergência
As rotas de fuga devem estar bem sinalizadas, livres e desobstruídas.
As portas de emergência devem possuir barras antipânico e abrir sempre para fora, ou seja, 
no sentido de saída das pessoas daquele ambiente. Caso abram para dentro, em situação de 
emergência, as portas ficarão travadas pelas pessoas que desejam sair e que provavelmente 
morrerão esmagadas.
Caso haja escadas na rota de fuga, a largura dos degraus deverá ser constante (não existência 
de degraus em curva, nos quais há diferença na largura dos degraus).
As portas de emergência nunca deverão ser trancadas, mesmo em horários fora de 
expediente.
Diques de contenção
Ao construir-se um dique de contenção, no entanto, devem se prever certos elementos 
de segurança. Por exemplo, a instalação de um dreno para águas pluviais (normalmente 
fechado), meios de bombeamento do material que vazou, existência de extintores interna e 
externamente ao dique, hidrantes, sistema de proteção contra descargas atmosféricas. Os 
tanques devem estar eletricamente aterrados, assim como os veículos que os abastecem ou 
que deles se abasteçam.
Sistemas de extintores de combate contra incêndio
O fornecimento de extintores de incêndio para os edifícios é justificado pela necessidade 
de se efetuar o combate ao incêndio no início do mesmo e pelo fato comprovado que a 
maioria dos incêndios se inicia a partir de pequenos focos, destacando-se, dessa maneira, o 
quão importante é poder contar com equipamentos de combate apropriados, para que sejam 
usados pelos próprios usuários do edifício, e que se distinguem pela facilidade de manuseio, 
podendo ser usados após um treinamento básico.
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Unidade: Sistemas Extintores de Combate Contra Incêndio
Segundo a norma brasileira NBR 12693/2010 - Sistemas de proteção por extintores de 
incêndio - Procedimento, na qual esta apostila está baseada, os extintores de incêndio são 
divididos em duas categorias: portáteis e sobre rodas. O extintor portátil é definido como sendo 
um aparelho de acionamento manual, constituído de recipiente e dispositivos de funcionamento, 
contendo agente extintor destinado a debelar princípios de incêndio, sendo que sua massa 
total (agente + recipiente + dispositivos de funcionamento) não pode ultrapassar 20 kg. O 
extintor sobre rodas é definido como sendo um aparelho de acionamento manual, apoiado 
sobre rodas, constituído de recipiente e de dispositivos de funcionamento e de locomoção, 
contendo agente extintor destinado a debelar princípios de incêndios, cuja massa total não 
poderá ultrapassar 250 kg. (NBR 12693, 2010)
Tipos de agentes extintores, princípios de extinção e sistemas de expulsão
A queima dos materiais ou o fogo, equivalente a uma reação de oxi-redução exotérmica, 
se desenvolve, independentemente da causa que a provocou, em que o agente oxidante é o 
oxigênio do ar ou o oxigênio liberado, gradualmente, devido à alteração química da própria 
substância que sofre a combustão.
Na Tabela a seguir estão apresentados os princípios de extinção do fogo, que correspondem 
aos agentes extintores atualmente utilizados no Brasil.
Classificação dos extintores segundo o agente extintor, princípio de extinção e sistema de 
expulsão.
De acordo com o método de expulsão do agente extintor, (NBR 12693, 1993) os 
extintores são classificados como:
a) de autogeração, quando a pressão necessária à expulsão do agente é 
provida pela reação química do próprio agente extintor.
b) de autoexpulsão, quando o agente extintor é mantido no recipiente do 
extintor na forma de gás liquefeito.
c) de pressurização direta, quando o agente extintor é mantido sob pressão, 
no recipiente, com uso de nitrogênio, gás carbônico ou ar comprimido, que se 
constitui em agente propelente.
d) de pressurização indireta, quando o agente propelente é mantido em 
uma ampola separada e só ingressa no recipiente onde está o agente extintor, 
para o combate ao fogo.
Classificação dos fogos e dos riscos
De acordo com a NR 23 – Portaria 3.214, de 8 de junho de 1978, a natureza do fogo, em 
função do material combustível, está compreendida numa das quatro classes:
Fogo classe A - fogo envolvendo materiais combustíveis sólidos, tais como madeira, 
tecidos, papéis, borrachas, plásticos termoestáveis e outras fibras orgânicas que queimam em 
superfície e profundidade, deixando resíduos;
Fogo classe B - fogo envolvendo líquidos e/ou gases inflamáveis ou combustíveis, plásticos 
e graxas que se liquefazem por ação do calor e queimam somente em superfície;
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Fogo classe C - fogo envolvendo equipamentos e instalações elétricas energizadas;
Fogo classe D - fogo em metais combustíveis, tais como magnésio, titânio, zircônio, 
sódio, potássio e lítio.
De acordo com a natureza do fogo, os agentes extintores devem ser selecionados dentre os 
constantes da Tabela a seguir (NR 23 – Portaria 3.214, 8 de junho de 1978).
Tabela 1: Seleção do Agente Extintor Segundo a Classifi cação do Fogo
Classe agente extintor de fogo
Classe 
de Fogo
Agente Extintor
Água
Espuma 
Mecânica
Gás 
Carbônico
Pó B/C
Pó 
A/B/C
Halogenagos
A (A) (A) (NR) (NR) (A) (NR)
B (P) (A) (A) (A) (A) (A)
C (P) (P) (A) (A) (A) (A)
D Dever ser verifi cada a compatibilidade entre o metal combustível e agente extintor
Nota: (A) Adequação à classe de fogo
(NR) Não recomendado à classe de fogo
(P) Proibido à classe de fogo
Símbolos gráficos para as classes de fogo.
Fig. 05: Acervo do Autor
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Unidade: Sistemas Extintores de Combate Contra Incêndio
Classificação dos riscos das ocupações de acordo com Decreto Estadual nº 56819
Risco baixo: Edificações e áreas de risco com carga de incêndio específica até 300 MJ/
m2 e líquidos combustíveis com volume menor que 3,6 L.
Risco médio: Edificações e áreas de risco com carga de incêndio específica acima de 300 
MJ/m2 a 1 200 MJ/m2 e líquidos combustíveis com volume igual a 3,6 L até 18L.
Risco alto: Edificações e áreas de risco com carga de incêndio específica acima de 1 200 
MJ/m2 e líquidos combustíveis com volume maior que 18 L.
Os parâmetros para dimensionamento de extintores se encontram na ABNT NBR 12693 
- Sistemas de proteção por extintores de incêndio.
Sistemas de hidrantes e mangotinhos
Os sistemas de hidrantes e de mangotinhos são medidas básicas de proteção contra incêndio, 
acionados manualmente e instalados nos edifícios para serem utilizados pelos próprios 
ocupantes em situações de emergência.
São destinados a princípios de incêndio e dimensionados para descarregar uma quantidade 
de água adequada ao risco que visam proteger, sendo os mangotinhos destinados a riscos leves 
e os hidrantes a riscos leves, médios e pesados. Os dois sistemas requerem brigada de incêndio 
que possua habilitação compatível com as características de cada um e com as técnicas de 
combate a incêndio específicas do risco que está sendo protegido.
O sistema de mangotinhos descarrega água em quantidade inferior ao sistema de hidrantes, 
porém em quantidade adequada ao risco da área onde está instalado. Pode ser utilizado com 
maior facilidade e rapidez e por apenas uma pessoa treinada. Além disso, é possível utilizá-
lo para combater fogos em líquidos inflamáveis e para resfriamento de tanques com líquidos 
inflamáveis ou com gás, uma vez que são dotados de esguichos reguláveis que proporcionam 
descarga de água nebulizada.
São indispensáveis mesmonos locais equipados com sistemas automáticos de extinção 
de incêndio, como, por exemplo, sistemas de chuveiros automáticos (sprinklers), pois 
servirão como meios auxiliares ou complementares na extinção de incêndios. São exigidos 
obrigatoriamente nos edifícios residenciais, comerciais e industriais. NBR 13714 – Sistemas 
de hidrantes e mangotinho e acessórios.
Os sistemas de combate a incêndio estão divididos em sistemas de mangotinhos (tipo 1) e 
sistemas de hidrantes (tipos 2 e 3).
Os componentes das instalações devem ser previstos em normas técnicas ou em 
especificações reconhecidas e aceitas pelos órgãos oficiais. Os componentes que não 
satisfaçam a todas as especificações das normas existentes ou às exigências dos órgãos 
competentes e entidades envolvidas devem ser submetidos a ensaios e verificações, a 
fim de obterem aceitação formal da utilização nas condições específicas da instalação, 
expedida pelos órgãos competentes.
Fonte: NBR 13714 Hidrantes e mangotinhos
25
Mangueiras
As mangueiras de incêndio para uso de hidrantes devem atender às condições da NBR 
11861 e para os sistemas de mangotinhos devem atender às condições da norma EN 694.
O comprimento total das mangueiras deve ser suficiente para vencer todos os desvios e obstáculos 
que existem, considerando também toda a influência que a ocupação final é capaz de exercer.
Fig. 06: Acervo do Autor
Tubulações
 · A tubulação do sistema não deve ter diâmetro nominal inferior a DN65 (2½”).Para sistemas 
tipo 1, poderá ser utilizada tubulação com diâmetro nominal DN50 (2”) desde que comprovado 
tecnicamente o desempenho hidráulico dos componentes e do sistema e aprovado pelo 
Órgão Competente.
 · A tubulação aparente do sistema deve ser em cor vermelha.
 · A tubulação deve ser fixada nos elementos estruturais da edificação através de suportes 
metálicos, conforme norma NBR 10897, rígidos e espaçados a no máximo 4 m, de 
modo que cada ponto de fixação resista a cinco vezes a massa do tubo cheio de água 
mais 100 kg.
Fig. 07: Acervo do Autor
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Unidade: Sistemas Extintores de Combate Contra Incêndio
Válvulas de abertura para hidrantes ou mangotinhos
As válvulas dos hidrantes devem ser do tipo angulares de diâmetro DN65 (2½”). Poderá 
ser utilizada, para os hidrantes, válvula angular com diâmetro DN40 (1½”) para sistemas que 
utilizem mangueiras de 40mm, desde que comprovado seu desempenho para essa aplicação, 
e para mangotinhos as válvulas devem ser do tipo abertura rápida, de passagem plena e 
diâmetro mínimo DN25 (1”) (NBR 13714:2000).
Na ausência de normas brasileiras aplicáveis às válvulas, é recomendável que atendam aos 
requisitos da norma BS 5041 parte 1.
É recomendada a instalação de válvulas de bloqueio adequadamente posicionadas, com 
o objetivo de proporcionar manutenção em trechos da tubulação sem a desativação do 
sistema. As válvulas que comprometem o abastecimento de água a qualquer ponto do 
sistema, quando estiverem em posição fechada, devem ser do tipo indicadoras. Recomenda-
se a utilização de dispositivos de travamento para manter as válvulas na posição aberta.
Fonte: NBR 13714:2000
Recalque para o corpo de bombeiros
Todos os sistemas necessitam ser dotados de dispositivo de recalque, consistindo em um 
prolongamento de mesmo diâmetro da tubulação principal, com diâmetro mínimo DN50 
(2“) e máximo de DN100 (4”), cujos engates são compatíveis aos usados pelo Corpo de 
Bombeiros local.
Quando o dispositivo de recalque estiver situado no passeio, este deverá ser inserido em 
caixa de alvenaria, com fundo permeável ou dreno, tampa articulada e requadro em ferro 
fundido, identificada pela palavra “INCÊNDIO”, com dimensões de 0,40 m x 0,60 m, afastada 
a 0,50 m da guia do passeio; a introdução tem que estar voltada para cima em ângulo de 45° e 
posicionada, no máximo, a 0,15 m de profundidade em relação ao piso do passeio; o volante 
de manobra da válvula deve estar situado a no máximo 0,50 m do nível do piso acabado. 
Tal válvula deve ser do tipo gaveta ou esfera, permitindo o fluxo de água nos dois sentidos e 
instalada de forma a garantir seu adequado manuseio (NBR 13714:2000).
Fig. 08: Acervo do Autor
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Esguicho
Estes aparelhos são para lançamento de água através de mangueiras, sendo ajustáveis, 
permitindo a emissão do jato compacto ou neblina, ou não ajustáveis, permitindo somente a 
emissão de jato compacto. Até que haja Norma Brasileira pertinente, devem ser construídos 
em latão ligas C-37700, C-46400 e C48500 da ASTM B283 para forjados ou C-83600, 
C-83800, C-84800 e C-86400 da ASTM B584, liga 864 da ASTM B30 para fundidos, 
ou em bronze ASTM B62, para fundidos. Outros materiais podem ser utilizados desde que 
provada a sua adequação técnica e aprovados pelo Órgão competente.
O alcance do jato compacto produzido por qualquer sistema não deve ser inferior a 8 
m, medido da saída do esguicho ao ponto de queda do jato. Para esguicho regulável, essa 
condição é constatada na posição de jato compacto (NBR 13714:2000).
Alarme
De acordo com a NBR 13714:2000, todo sistema de Prevenção e Combate a Incêndio 
deve ter alarme audiovisual, que indique o uso de qualquer um dos pontos de hidrante ou 
mangotinho, sendo ativado automaticamente através de pressostato ou chave de fluxo.
Abrigo
A NBR 12779 diz que as mangueiras de incêndio devem ser protegidas em abrigos: em 
zigue-zague ou aduchadas, porém as mangueiras semirrígidas podem ser protegidas enroladas, 
com ou sem o uso de carretéis axiais ou em forma de oito, de maneira que permita sua 
utilização com facilidade e rapidez.
Tipos de sistemas
Os tipos de sistemas previstos são dados na Tabela a seguir.
Tabela 2: Tipos de Sistemas
Tipo Esguicho
Mangueiras
Saída Vazão (l/min)Diâmetro 
(mm)
Comprimento 
Máximo (m)
1 Regulável 25 ou 32 30 1 801) ou 1002)
2
Jato Compacto
Ø 16mm ou Regulável
40 30 2 300
3
Jato Compacto 
Ø 25mm ou Regulável
65 30 2 900
Nota:1) os diâmetros dos esguichos e das mangueiras são nominais;
2) as vazões correspondem a cada saída
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Unidade: Sistemas Extintores de Combate Contra Incêndio
Localização dos pontos de hidrante ou de mangotinhos
Os hidrantes ou mangotinhos devem ser espalhados de tal forma que qualquer ponto da área 
a ser protegida seja alcançado por um (sistema tipo 1) ou dois (sistemas tipos 2 e 3) esguichos, 
considerando-se o extensão da(s) mangueira(s) e seu caminho real e desconsiderando-se a 
abrangência do jato de água, e dispostos (NBR 13714:2000):
a) nas proximidades das portas externas e/ou acessos à área a ser protegida, a não mais 
de 5 m;
b) em posições centrais nas áreas protegidas;
c) fora das escadas ou antecâmaras de fumaça;
d) de 1,0 m a 1,5 m do piso.
De acordo com a NBR 13435, os pontos de hidrantes e/ou de mangotinhos precisam 
receber sinalização, de maneira que permita uma localização ágil.
 
Fig. 07: Acervo do Autor
Dimensionamento
Conforme NBR 13714, independentemente da edificação, o dimensionamento deve 
resumir-se em uma determinação da distância percorrida das tubulações, diâmetros, dos 
acessórios e suportes, essencial e satisfatório para assegurar o desempenho dos sistemas 
conjecturados nessa Norma.
Para o dimensionamento, deve ser considerado o uso síncrono dos dois jatos de água mais 
desfavoráveis hidraulicamente (aqueles que proporcionam menor pressão dinâmica no esguicho) 
para qualquer tipo de sistema especificado, considerando-se no mínimo as vazões obtidas.
independentemente do procedimento de dimensionamento estabelecido, aconselha-se a 
utilização de esguichos reguláveis em função da melhor efetividade no combate, mesmo 
que não proporcione as vazões requeridas por esta Norma.
Fonte: NBR 13714:2000
A NBR 13714 especifica que o cálculo hidráulico das tubulações deve ser executado 
por métodos adequados para esse fim, sendo que os resultados alcançados têm que atender a 
uma das seguintes equações expostas a seguir:
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a) Colebrook (“Fórmula Universal”)
h = f
Lv
D2gf
2
Onde: 
hf = perda de carga, em mca.
f = fator deatrito.
L = comprimento virtual da tubulação (tubos + conexões), em m.
D = diâmetro interno, em m.
v = velocidade do fluido, em m/s.
g = aceleração da gravidade, em m/s2.
b) Hazen Williams
J Q C dr= × × − × − ×605 1 85 1 85 4 85 105, , ,
Onde:
J = perda de carga por atrito, em kPa/m.
Q = vazão, em L/min.
C = fator de Hazen Williams (vide Tabela 9.2).
d = diâmetro interno do tubo, em mm.
Tabela 3: Fator “C” de Hazel Willians
Tipo de tubo Fator “C”
Ferro fundido ou dúctil sem revestimento interno 100
Aço preto (sistema de tubo seco) 100
Aço preto (sistema de tubo molhado) 120
Galvanizado 120
Plástico 150
Ferro fundido ou dúctil com revestimento interno de cimento 140
Cobre 150
NOTA: os valores do fator “C” de Hazen Willians são válidos para tubos novos
V = Q/A; para área deve ser considerado o diâmetro interno da tubulação.
Onde:
V = velocidade da água (m/s) (a velocidade máxima da água na tubulação não deve ser 
superior a 5 m/s).
Q = vazão de água (m3/s).
A = área interna da tubulação (m²).
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Unidade: Sistemas Extintores de Combate Contra Incêndio
Reserva de incêndio
A reserva de incêndio deve ser prevista de forma que permita o combate inicial, durante 
determinado tempo. Após esse tempo acredita-se que o Corpo de Bombeiros mais próximo 
agirá no combate, usando a rede pública, caminhões-tanque ou fontes naturais.
Para qualquer sistema de hidrante ou de mangotinho, o volume mínimo de água da reserva 
de incêndio deve ser apurado conforme indicado (NBR 13714):
V Q t= ×
Onde:
Q = vazão de duas saídas do sistema aplicado, conforme tabela 9.1 (l/min).
t = tempo; 60 min. para sistemas tipos 1 e 2 ;e 30 min. para sistema tipo 3.
V = volume da reserva em litros.
Reservatórios
Devem ser previstos reservatórios elevados, ao nível do solo, semienterrados ou subterrâneos.
Quando o reservatório atender a outros fornecimentos, as tomadas de água destes devem 
ser instaladas de modo a garantir o volume que reserve a capacidade essencial para o combate. 
A capacidade efetiva do reservatório deve ser conservada permanentemente (NBR 13714).
Brigada de incêndio
A formação da Brigada de Incêndio, necessária para operar um sistema de hidrantes e de 
mangotinhos, deve ser conforme NBR 14276 - Programa de Brigada de Incêndio.
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Material Complementar
Leituras:
Instrução Técnica Nº 13/2011 – Pressurização De Escadas De Segurança
http://goo.gl/MpFn8p
Instrução Técnica Nº 15/2015 – Controle de Fumaça
http://goo.gl/QEX17B
NBR 14323/2013 – Dimensionamento de estruturas de aço de edifício em situação 
de incêndio - Procedimento.
NBR 14432/2001 – Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de 
edificações– Procedimento.
NBR 15200/2012 – Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio.
NBR 5628/2001 – Componentes construtivos estruturais – Determinação da 
resistência ao fogo.
NBR 9442/1986 – Materiais de Construção – Determinação do índice de propagação 
superficial de chama pelo método do painel radiante – Método de ensaio.
NBR 10636/1989 – Paredes divisórias sem função estrutural – Determinação da 
resistência ao fogo – Método de ensaio.
NBR 11861/1998 – Mangueira de incêndio – Requisitos e métodos de ensaio.
NBR 15808/2013 – Extintores de incêndio portáteis.
NBR 14349/1999 – União para mangueira de incêndio – Requisitos e métodos de 
ensaio.
ISO 1182/2010 – Reaction to fire tests for products – Non-combustibility test.
ISO 3008/2007 – Fire-resistance tests – Door and shutter assemblies.
NFPA 80 A/2012 – Recommended practice for protection of buildings from exterior 
fire exposures.
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Unidade: Sistemas Extintores de Combate Contra Incêndio
Referências
ABNT. NBR 14608 – Plano de emergência/ Requisitos.
NBR 11861/1998 – Mangueira de incêndio – Requisitos e métodos de ensaio.
NBR 15808/2013 – Extintores de incêndio portáteis.
NBR 14349/1999 – União para mangueira de incêndio – Requisitos e métodos de ensaio. 
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E 
PENITENCIÁRIA. CORPO DE BOMBEIROS PARANÁ. NPT 015 – Controle de fumaça 
– Parte 01. Disponível em: <http://goo.gl/X2fkrP>. Acesso em: 14 abr. 2016.
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E 
PENITENCIÁRIA. CORPO DE BOMBEIROS PARANÁ. NPT 023 – Sistema de chuveiros 
automáticos. Disponível em: <http://goo.gl/oTqsnv>. Acesso em: 14 abr. 2016.
TÉCHNE. Chuveiros automáticos contra incêndio. Disponível em: <http://goo.gl/
fi18s5>. Acesso em: 14 abr. 2016.
ABNT. NBR 10897 – Proteção contra incêndio por chuveiro automático. Disponível em: 
<https://goo.gl/wkwFTW>. Acesso em: 14 abr. 2016.
SECRETARIA DO ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA. POLÍCIA 
MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. CORPO DE BOMBEIROS. Instrução Técnica 
nº 17/2011. Disponível em: <http://goo.gl/ZkWXIk>. Acesso em: 14 abr. 2016.
33
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