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PRATICA IV 14

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CURSO: DIREITO - 9º PERÍODO - TURNO: NOITE 
DISCIPLINA: PRÁTICA SIMULADA IV CIVEL 
PROFESSOR: JASON CINTRA SAMPAIO 
ALUNO: LEANDRO MOTA SARAIVA 
MATRÍCULA: 201603034102 
Caso Concreto 14 
Descrição 
 
XX Exame da OAB – Direito Civil. Adaptada 
Em 2015, Rafaela, menor impúbere, representada por sua mãe Melina, ajuizou 
Ação de Alimentos em Comarca onde não foi implantado o processo judicial 
eletrônico, em face de Emerson, suposto pai. Apesar de o nome de Emerson 
não constar da Certidão de Nascimento de Rafaela, ele realizou, em 2014, 
voluntária e extrajudicialmente, a pedido de sua ex-esposa Melina, exame de 
DNA, no qual foi apontada a existência de paternidade de Emerson em relação 
a Rafaela. Na petição inicial, a autora informou ao juízo que sua genitora 
encontrava-se desempregada e que o réu, por seu turno, não exercia emprego 
formal, mas vivia de “bicos” e serviços prestados autônoma e informalmente, 
razão pela qual pediu a fixação de pensão alimentícia no valor de 30% (trinta 
por cento) de 01 (um) salário mínimo. A Ação de Alimentos foi instruída com os 
seguintes documentos: cópias do laudo do exame de DNA, da certidão de 
nascimento de Rafaela, da identidade, do CPF e do comprovante de residência 
de Melina, além de procuração e declaração de hipossuficiência para fins de 
gratuidade. Recebida a inicial, o juízo da 1ª Vara de Família da Comarca da 
Capital do Estado Y indeferiu o pedido de tutela antecipada inaudita altera 
parte, rejeitando o pedido de fixação de alimentos provisórios com base em 
dois fundamentos: (i) inexistência de verossimilhança da paternidade, uma vez 
que o nome de Emerson não constava da certidão de nascimento e que o 
exame de DNA juntado era uma prova extrajudicial, colhida sem o devido 
processo legal, sendo, portanto, inservível; e (ii) inexistência de “possibilidade” 
por parte do réu, que não tinha como pagar pensão alimentícia pelo fato de não 
exercer emprego formal, como confessado pela própria autora. A referida 
decisão, que negou o pedido de tutela antecipada para fixação de alimentos 
provisórios, já foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico. Considere-se que 
não há feriados no período. Na qualidade de advogado(a) de Rafaela, elabore 
a peça processual cabível para a defesa imediata dos interesses de sua 
cliente, indicando seus requisitos e fundamentos nos termos da legislação 
vigente. 
Resposta: 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARG ADOR PRESIDENTE DO 
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA CAPITAL DO ESTADO Y 
 
PROCESSO DE ORIGEM – Ação de Alimentos - 1ª Vara de Família da 
Comarca da Capital Y 
 
Rafaela, menor impúbere, representada por sua genitora Melina, ambas 
já qualificadas nos autos da Ação em epígrafe, vem respeitosamente 
perante Vossa Excelência, por intermédio do advogado adiante assinado 
( procuração anexa), com fundamento no artigo 1.015, I do Código de 
Processo Civil, interpor o presente 
 
AGRAVO DE INSTRUMENTO 
 
em face da decisão interlocutória proferida pelo juízo a quo, nos autos 
nos quais é réu e ora agravado EMERSON, também já qualificado nos 
autos, conforme as razões de fato e de direito que se seguem. 
 
Inconformada com a decisão interlocutória negativa, a agravante interpõe 
o presente recurso, facultando - se ao juízo a quo o exercício da 
retratação, tão logo seja comunicado da interposição deste recurso, nos 
termos do artigo 1.018 do Código de Processo Civil. 
A fim de cumprir o disposto no artigo 1.016, IV, do Código de Processo 
Civil, devem ser intimados por parte da Agravante, seu advogado, cujo 
endereço é..., e ainda por parte do Agravado, seu advogado, cujo endereço 
é... 
 
Também, nos termos do artigo 1.017, Código de Processo Civil, lista as 
peças integrantes do translado, no qual consta a integralidade dos autos 
originários, podendo - se verificar as peças essenciais, como: procuração 
aos advogados das partes, decisão impugnada, certidão de publicação da 
decisão agravada e demais documentos essenciais para a compreensão da 
causa. 
 
Nesses termos, 
Pede deferimento. 
Local e data 
ADVOGADO OAB n° 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARG ADOR RELATOR DA ... 
TURMA CÍVEL DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA CAPITAL DO 
ESTADO Y 
 
Agravante: RAFAELA 
Advogado: 
Domicílio Profissional 
Agravado: EMERSON 
Advogado: 
Domicílio Profissional 
 
Egrégio Tribunal, 
Colenda Câmara, 
 Doutos Julgadores. 
 
I - DA SÍNTESE 
 
Trata-se de Ação de Alimentos interposto por Rafaela, ora Recorrente, 
em face de Emerson, ora Recorrido e, apesar do nome não constar na 
Certidão de Nascimento da Recorrente, seu pai Emerson realizou o 
exame de DNA em 2014, voluntariamente e extrajudicialmente a pedido 
de sua ex - esposa, na qual foi apontada a existência de paternidade em 
relação a Rafaela. 
Segundo consta na Petição Inicial, a Recorrente informou ao Juízo que 
sua genitora encontrava - se desempregada e que seu pai Emerson não 
exercia emprego formal com carteira assinada, porém, vivia de “bicos” e 
serviços prestados de forma autônoma, razão pela qual pediu a fixação 
de pensão alimentícia no valor de 30% (trinta por cento ) sob o salário 
mínimo. 
Por fim, o juiz de primeiro grau da 1ª Vara de Família da Comarca da 
Capital do Estado Y INDEFERIU o pedido de tutela antecipada inaudita 
altera parte, rejeitando o pedido de fixação dos alimentos provisórios 
com base nos seguintes fundamentos: 
 
a) Inexistência de verossimilhança da paternidade, uma vez que o nome 
de Emerson não constava na Certidão de Nascimento e que o exame 
de DNA juntado era uma prova extrajudicial, colhida sem o devido 
processo legal, sendo, portanto, inservível; e 
b) Inexistência de possibilidade por parte do réu, que não tinha como 
pagar pensão alimentícia pelo fato de não exercer emprego formal, como 
confessa do pela própria autora. 
Tal fundamento, porém, não poderá subsistir, como adiante será 
demonstrado. 
 
II – DO CABIMENTO DO PRESENTE AGRAVO DE INSTRUMEN TO 
 
 Nos termos do artigo 1.015, I, do Código de Processo Civil, será 
cabível agravo de instrumento, dentre outras hipóteses expressamente 
previstas, a de rejeição do pedido de fixação de alimentos provisórios, e 
de versar sobre tutela provisória antecipada. Assim, cabível o presente 
recurso. 
 
III - DAS RAZÕES 
 
Apesar do pedido indeferido na ação em epígrafe, na qual foi explanada 
a inexistência de verossimilhança da paternidade e de que o nome do 
Recorrido não constava na Certidão de Nascimento da Recorrente, em 
2014 foi realizado o exame de DNA, ainda que feito extrajudicialmente, 
foi possível comprovar através do mesmo, a paternidade do Recorrido 
em relação à sua filha Rafaela, o exame de DNA feito voluntariamente 
pelo pai é prova inequívoca da paternidade, não havendo violação do 
devido processo legal. 
E, no que diz respeito à pensão alimentícia também indeferida pelo juízo 
de primeiro grau, tendo em vista a falta de emprego formal e a forma 
de sobreviver através de “bicos” por parte do Recorrido, cabe ressaltar 
que o Recorrido presta serviços de forma autônoma possibilitando - o em 
adquirir através dos diversos trabalhos, qualquer tipo de renda, inclusive os 
de valores altos podendo ultrapassar um salário mínimo por mês, 
portanto, a obrigação alimentar é de ambos os pais, que deverão 
contribuir independentemente de estarem desempregados ou exercerememprego informal, conforme o § 1º do artigo 1.694 e artigo 1.695 do 
Código Civil em relação do binômio necessidade e possibilidade. 
 
IV – DA CONCESSÃO DA TUTELA ANTECIPADA RECURSAL 
 
Considerando o pedido de tutela antecipada para a fixação de alimentos 
provisórios em que foi negado, a não concessão do efeito pretendido por 
temor do artigo 1.019 , I do Código de Processo Civil, acarretará prejuízos 
à alimentada, ora Recorrente, sem contar em longa batalha judicial 
sendo que, o feito pode ser devidamente de pronto julgado, com 
resolução de mérito, já que preenchidos os requisitos legais do artigo 
995, parágrafo único do Código de Processo Civil. 
 
V – DO PEDIDO 
 
Diante todo o exposto requer: 
 
a) Que seja o recurso conhecido e provido, sendo concedida tutela 
antecipada recursal em caráter liminar, por decisão monocrática do 
relator, oficiando - se à instância originária, tal qual, reformando - se a 
decisão de primeira instância proferida pelo juízo “a quo ” da decisão 
interlocutória impugnada, com a imediata fixação dos alimentos 
provisórios a favor da agravante, no percentual de 30% do salário 
mínimo, já que presentes os requisitos legais da medida; 
b) A parte agravada intimada para querendo, apresentar de 
contrarrazões ao presente agravo; 
c) Intimado o representante do Ministério Público, para atuar enquanto 
fiscal da ordem jurídica; 
d) Ratificada a tutela antecipada recursal pelo colegiado, no tocante 
aos alimentos provisórios. 
 
Nestes Termos, 
Pede e aguarda deferimento. 
 
 
Local e data. 
_______________________________ 
Advogado/OAB

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