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Aula 1 - Nocoes de hardware_v1

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Informática para concursos públicos 
Curso Regular 
Aula 1 
Prof. B. Sakamoto 
 
 
Informática para Concursos Públicos 
Curso regular 
Aula 1 
 2 de 161 Prof. B. Sakamoto 
www.cdfconcursos.com.br 
 
Olá, seja bem-vindo(a) à aula 1 do Curso Regular de 
Informática para concursos públicos. 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
INFORMAÇÕES INICIAIS .................................................................................. 4 
Apresentação do Professor ........................................................................... 5 
Metodologia de Ensino ................................................................................ 7 
Conteúdo do Curso ..................................................................................... 8 
Cronograma do Curso ................................................................................. 8 
CONTEÚDO DA AULA 1 ................................................................................... 10 
1. INFORMÁTICA PARA CONCURSOS: POR ONDE COMEÇAR? ................................ 11 
1.1 Por que estudar informática? ................................................................. 12 
1.2 Mitos e verdades .................................................................................. 13 
1.3 O que estudar? .................................................................................... 15 
1.3.1 CESPE (CEBRASPE) ........................................................................ 18 
1.3.2 Carlos Chagas (FCC) ...................................................................... 18 
1.4 Como estudar? .................................................................................... 19 
2. COMPUTADORES ....................................................................................... 24 
2.1 Generalidades ..................................................................................... 24 
2.2 Tipos de computadores ......................................................................... 28 
2.3 Hardware ........................................................................................... 37 
2.3.1 Noções de arquitetura de computadores ............................................ 37 
2.3.2 Processamento computacional ......................................................... 41 
2.3.3 Bits e Bytes .................................................................................. 44 
2.3.3.1 Bits ...................................................................................... 44 
2.3.3.2 Bytes ................................................................................... 47 
2.3.4 Noções de hardware ....................................................................... 53 
3. COMPONENTES DE HARDWARE .................................................................... 56 
3.1 CPU ou Processador ............................................................................. 56 
3.1.1 Frequência de operação .................................................................. 57 
 
Informática para Concursos Públicos 
Curso regular 
Aula 1 
 3 de 161 Prof. B. Sakamoto 
www.cdfconcursos.com.br 
3.1.2 Computadores de 32 e 64 bits ......................................................... 60 
3.1.3 CPU Multicore ................................................................................ 63 
3.2 Memórias ........................................................................................... 67 
3.2.3 Memória Principal .............................................................................. 68 
3.2.3.1 Registradores ........................................................................ 69 
3.2.3.2 Memória Cache ...................................................................... 69 
3.2.3.3 Random Access Memory .......................................................... 72 
3.2.3.4 Read-Only Memory ................................................................. 74 
3.2.4 Memória secundária ....................................................................... 76 
3.3 Placa-mãe .......................................................................................... 85 
3.3.1 Chipset ........................................................................................ 86 
3.3.2 Barramentos ................................................................................. 88 
3.4 Teclado .............................................................................................. 94 
3.5 Mouse ................................................................................................ 96 
3.6 Monitor .............................................................................................. 97 
3.7 Touchscreen........................................................................................ 99 
3.8 Impressora ....................................................................................... 100 
3.9 Scanner ........................................................................................... 103 
3.10 Unidades de disco rígido .................................................................... 104 
3.11 Drives de mídia removível ................................................................. 106 
3.12 Webcam ......................................................................................... 108 
3.13 Dispositivos de som .......................................................................... 109 
3.14 Modem ........................................................................................... 111 
3.15 Placas de rede ................................................................................. 112 
3.16 Placa de vídeo ................................................................................. 114 
3.17 Outros periféricos ............................................................................. 115 
3.17.1 Mesa digitalizadora ..................................................................... 115 
3.17.2 Projetor .................................................................................... 116 
3.17.3 Unidades de estado sólido (SSD) .................................................. 117 
3.17.4 Leitores biométricos e RFID ......................................................... 119 
3.17.5 Códigos gráficos ........................................................................ 120 
3.17.6 Fontes de alimentação ................................................................ 122 
QUESTÕES COMENTADAS ............................................................................. 125 
 
 
Informática para Concursos Públicos 
Curso regular 
Aula 1 
 4 de 161 Prof. B. Sakamoto 
www.cdfconcursos.com.br 
INFORMAÇÕES INICIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Informática para Concursos Públicos 
Curso regular 
Aula 1 
 5 de 161 Prof. B. Sakamoto 
www.cdfconcursos.com.br 
Apresentação do Professor 
Querida(o) amiga(o) Concursanda(o)! 
 
Bom dia, boa tarde, boa noite e – por que não? – “boa madrugada”!Iniciamos hoje nossa disciplina de Informática para concursos com 
videoaulas. Do momento em que você diz a si mesmo que quer prestar um 
concurso público, uma longa e desafiadora jornada abre-se à sua frente, a qual 
exigirá de você grandes sacrifícios pessoais e materiais; todavia, tenha certeza 
– e isso eu posso adiantar-lhe – valerá muito a pena no futuro próximo! 
Note que no vocativo da frase inicial lhe chamei de concursando(o) – e não 
concurseira(o), como muitos a(o) tratam por aí. Eu já explico a diferença: 
concursando é, pelo menos no meu ponto de vista, uma situação passageira, 
temporária. Você, com COMPROMISSO, DEDICAÇÃO E FOCO (que por sinal é 
nosso lema aqui no CDF!), fatalmente atingirá seu objetivo: o emprego ou cargo 
dos sonhos na Administração Pública. Já o concurseiro, termo pelo qual eu 
mesmo já fui muito chamado por meus antigos professores – é praticamente um 
“profissional dos concursos”, que nem sempre logra a tão sonhada colocação, 
mas vive de certame em certame sem adotar um método eficiente de estudo ou 
mesmo atribuir o foco necessário nos objetivos pretendidos. 
Isso posto, em qual tipo você se enquadra? Concursando ou Concurseiro? Se 
seu perfil for o primeiro, está no rumo e no curso certo, parabéns! 
Meu nome é Braulio Sakamoto, primogênito dos três filhos da Da. Nazaré e do 
Seu Isao. Embora nascido em São Paulo – SP, cedo mudamos para Belém do 
Pará, onde passei a maior parte dos meus anos nos bancos escolares. Filho de 
pais pobres, como a maior parte dos brasileiros, busquei no estudo e no trabalho 
a esperança de um futuro mais digno e confortável, não só para mim, mas 
também para meus “velhos”, como os chamava afetuosamente. 
Ainda sem conhecer nada sobre a Administração Pública ou o mundo dos 
concursos, inscrevi-me em 1996 no Concurso de Admissão à Escola Preparatória 
de Cadetes do Exército, a EsPCEx (www.espcex.eb.mil.br), instituição de ensino 
militar que, como diz o nome, forma os cadetes (i. é, “alunos militares”) que 
frequentarão os diversos cursos de formação de Oficiais Combatentes do 
Exército Brasileiro. 
Na oportunidade, logrei o 1º lugar nacional entre os candidatos daquele certame, 
ingressando, portanto, na EsPCEx em 1997. Cursei em seguida a Academia 
Militar das Agulhas Negras – AMAN, graduando-me na 2ª colocação em Ciências 
Militares, na especialidade Comunicações, no ano de 2001. 
 
Informática para Concursos Públicos 
Curso regular 
Aula 1 
 6 de 161 Prof. B. Sakamoto 
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Desde então, tenho trabalhado toda minha vida profissional com 
Telecomunicações, em especial com Tecnologia da Informação (TI) e 
radiocomunicações analógicas e digitais. Em 2004, frequentei um curso de 
Mestrado no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), lá obtendo a titulação 
de mestre em engenharia eletrônica e computação e capacitando-me para a 
docência de ensino superior. 
Além disso, realizei muitos outros cursos de especialização e pós-graduação no 
Brasil e no exterior, todos ligados à área de Telecomunicações. No caso da nossa 
disciplina, ressalto minhas certificações Cisco CCNA e ICND, obtidas em razão 
das minhas atribuições junto ao Subsistema de Sensoriamento e Apoio à Decisão 
do SISFRON – Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras do Ministério 
da Defesa (se quiser saber mais sobre o SISFRON, acesse 
www.epex.eb.mil.br/index.php/sisfron ou busque pelos diversos vídeos 
institucionais existentes no Youtube para ter uma ideia da envergadura e 
abrangência desse Programa Estratégico da Defesa Nacional). Ademais, se tiver 
interesse em conferir meu perfil acadêmico-profissional, segue meu currículo 
hospedado na plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/8324610583681546. 
Mas alguém poderá perguntar: “Professor, qual sua experiência em concursos 
públicos?! Bem, além do sucesso no concurso do Exército – onde permaneço até 
hoje –, concorri e fui aprovado (fora do número de vagas) nos concursos de 
Analista de Controle Externo do TCU e técnico administrativo do STJ. Essa foi 
minha fase de concursando, da qual abri mão anos atrás em razão de outras 
prioridades pessoais e profissionais. 
Caso você deseje acompanhar as atualidades relacionadas ao estudo da 
Informática para concursos, siga-me nas minhas redes sociais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ficarei muito honrado com sua visita e seus comentários. Aproveite a aula, bons 
estudos e forte abraço! 
 
Compromisso. Dedicação. Foco. 
@prof.brauliosakamoto 
Braulio Sakamoto 
 
Informática para Concursos Públicos 
Curso regular 
Aula 1 
 7 de 161 Prof. B. Sakamoto 
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Metodologia de Ensino 
Nosso curso será teórico, mas sem perder a ênfase no que mais importa: a 
cobrança das bancas! 
Você notará que o conteúdo ministrado, embora extenso, não cobre todo o 
assunto (nem um curso universitário cobriria todas as possibilidades!); 
entretanto, tentamos enfatizar ao máximo aquilo que tem sido mais cobrado em 
prova, de forma que você tenha subsídios para resolver a esmagadora maioria 
das questões. 
Todos os temas são acompanhados das videoaulas respectivas; mas note que a 
leitura dos livros digitais (PDF’s) é fundamental, de forma que a videoaula é um 
complemento, um estímulo audiovisual ao conteúdo existente no material 
escrito. 
Todas as nossas aulas serão recheadas de exercícios, algum muito recentes, 
outros mais antigos, mas que devido ao seu caráter “clássico” e instrutivo, são 
mantidos para complementar a teoria ministrada. 
Ainda em relação aos exercícios: todos – eu disse todos! – são comentados. Esse 
é meu compromisso com você: exercício apresentado, exercício solucionado. 
Aqui você não sai com dúvida! 
Sempre que possível, incluirei materiais complementares e as principais fontes 
de onde busco imagens e informações adicionais. Fique à vontade para acessá-
las, caso deseje aumentar seus conhecimentos. 
Outra coisa: sinta-se totalmente livre para tirar dúvidas no site, mandar 
exercícios ou comentar este material: sua opinião é fundamental para nossa 
melhoria. Eu a(o) encorajo a conhecer minhas redes sociais, pois sempre coloco 
materiais e respondo questões atualizadas por lá. 
Por fim, um forte abraço e obrigado pela confiança no CDF Concursos. O nosso 
compromisso é a sua aprovação. 
 
 
 
Prof. B. Sakamoto 
 
 
 
Informática para Concursos Públicos 
Curso regular 
Aula 1 
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Conteúdo do Curso 
Nosso curso de Informática Básica para Concursos com videoaulas é 
voltado àquele concursando que deseja uma preparação mais sólida nesta 
matéria básica. 
Nossa abordagem priorizará dois aspectos importantes: a pertinência temática 
das aulas, seguindo um escalonamento natural dos assuntos, e; a incidência 
desses assuntos nas provas de concursos. Com base nesses critérios, montamos 
uma certa ordem na disposição dos temas, o que facilitará bastante sua 
compreensão global da matéria, caso seja uma(um) novata(o) no assunto. 
Por outro lado, caso já tenha experiência com a informática de concursos (eu 
friso este ponto, pois o que cai nas provas não mede, necessariamente, o 
conhecimento prático de quem lida diariamente com um computador), fique à 
vontade para seguir a ordem de sua preferênciano estudo dos assuntos. 
O conteúdo programático da nossa disciplina está listado abaixo: 
Conteúdo do curso 
 
Aula Assunto 
Aula 1 Conceitos Básicos de Informática/Hardware 
Aula 2 Sistema Operacional Windows 
Aula 3 Sistema Operacional Linux 
Aula 4 MS Excel 
Aula 5 MS Word 
Aula 6 MS PowerPoint 
Aula 7 LibreOffice Calc 
Aula 8 LibreOffice Writer 
Aula 9 Noções de Redes de computadores 
Aula 10 Tipos de redes de computadores 
Aula 11 Redes de comunicação 
Aula 12 Internet e computação em nuvem 
 
Informática para Concursos Públicos 
Curso regular 
Aula 1 
 9 de 161 Prof. B. Sakamoto 
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Aula Assunto 
Aula 13 Navegadores Web e Ferramentas de busca 
Aula 14 Correio eletrônico 
Aula 15 Segurança da informação 
Aula 16 Malwares (softwares maliciosos) 
Aula 17 
Acesso à distância a computadores, transferência de 
informação e arquivos e aplicativos de áudio, vídeo e 
multimídia. 
Aula 18 Metadados de arquivos 
 
Informática para Concursos Públicos 
Curso regular 
Aula 1 
 10 de 161 Prof. B. Sakamoto 
www.cdfconcursos.com.br 
CONTEÚDO DA AULA 1 
Nesta aula, veremos os conceitos básicos de Informática e de arquitetura de 
computadores, bem como os principais componentes de hardware existentes 
nos computadores atuais. 
Mas antes, veremos no capítulo inicial uma rápida contextualização da nossa 
disciplina nos concursos públicos, ressaltando os assuntos mais cobrados e lhe 
fornecendo algumas dicas preciosas do que estudar e de como estudar nossa 
matéria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOTA: SEMPRE QUE UM ATALHO DE TECLADO FOR 
MENCIONADO, AS TECLAS ENVOLVIDAS ESTARÃO ENTRE 
COLCHETES; O SINAL “+” INDICA ACIONAMENTO 
SIMULTÂNEO. EXEMPLO: [CTRL]+[ALT]+[DEL]. 
 
Padronização de siglas 
- Alternate: Alt 
- Basic Input Output System: BIOS 
- Control: Ctrl 
- Delete: Del 
- Internet das Coisas: IoT 
- Random Access Memory: RAM 
- Read-Only Memory: ROM 
- Serial Attached SCSI plug and play: SAS PnP 
- Sistema Operacional: SO 
- Small Computer System Interface: SCSI 
- Tabulate: Tab 
- Zona desmilitarizada: DMZ 
 
 
 
 
 
Informática para Concursos Públicos 
Curso regular 
Aula 1 
 11 de 161 Prof. B. Sakamoto 
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1. INFORMÁTICA PARA CONCURSOS: POR ONDE 
COMEÇAR? 
Agora que você “incorporou” a vida de concursando e já conhece todos os prós 
e contras das carreiras públicas, vem a pergunta: O QUÊ devo estudar e COMO 
estudar a matéria de Informática para concursos públicos? 
Antes de responder essa pergunta, cabe um pequeno, mas importante, 
preâmbulo... O que é, afinal, essa tal Informática? 
 O termo Informática foi usado pela primeira vez 
pelo cientista alemão Karl Steinbuch em 1957, 
no artigo intitulado “Informática: processamento 
automático de informações” (embora eu saiba um 
pouco de alemão, em respeito a você recuso-me a 
transcrever o título original dessa publicação 
aqui!). Desde então, a informática tem 
frequentemente se confundido com a ciência da 
computação, pois o termo original em alemão 
(Informatik) é geralmente traduzido para outras 
línguas como computação ou ciência da 
computação. 
Hodiernamente, a Academia a define como “o 
estudo da estrutura, dos algoritmos, do 
comportamento e das interações de sistemas computacionais naturais e 
artificiais”, embora não haja unanimidade conceitual. Não raro você verá 
definições como: “a ciência que se dedica ao tratamento automático da 
informação, mediante o uso de computadores e demais dispositivos de 
processamento de dados”. Fato é que a maior parte das definições congregam 
de um mesmo núcleo semântico, que é “o estudo e a aplicação da tecnologia 
da informação aos processos cotidianos”. 
Para nossa disciplina e para o seu concurso, uma definição de informática 
que considero adequada é: 
O conjunto de ciências da informação, cujo objeto de estudo é o tratamento 
racional e automático de informações por meio de computadores e outros 
dispositivos de processamento (guarde bem os termos em negrito!). 
“Professor, por que “conjunto de ciências”? Ainda que a Informática possa ser 
ela própria tratada como ciência, abrange outros campos do conhecimento como 
a ciência da computação, a teoria da informação, a análise numérica e outros 
ramos da ciência da informação (que é vastíssima!). 
Karl Steinbuch, inventor da 
informática (fonte: fanphobia.net) 
 
Informática para Concursos Públicos 
Curso regular 
Aula 1 
 12 de 161 Prof. B. Sakamoto 
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“Mas se há várias definições possíveis para Informática, certamente as bancas 
não a abordarão conceitualmente...” Ledo engano! Veja o que caiu recentemente 
no concurso de assessor jurídico da EMATER: 
(Assessor Jurídico) A informática trabalha automaticamente com a informação por 
meio da utilização de técnicas, procedimentos e equipamentos adequados, tendo por 
base os computadores. Qual conceito de informática concorda com a descrição 
apresentada? 
(A) Elemento físico utilizado para o tratamento de dados e a obtenção da informação. 
(B) Constituída por uma série de componentes e circuitos eletrônicos, capaz de 
receber, armazenar, processar e transmitir informações. 
(C) Programável, capaz de realizar uma grande variedade de tarefas, seguindo uma 
sequência de comandos de acordo com o que for especificado. 
(D) Tratamento racional da informação, considerada como suporte dos 
conhecimentos humanos e das comunicações nos domínios técnicos, econômicos e 
sociais. 
E aí? Qual alternativa você marcaria? Se você escolheu conscientemente a letra 
D, parabéns. Não há dúvidas em relação ao gabarito oficial, visto que as 
principais palavras-chave do conceito que apresentei anteriormente estão 
presentes na sentença daquele item (tratamento, racional e informação). 
Note ainda que o final da alternativa menciona os “domínios técnicos, 
econômicos e sociais”, os quais podem ser entendidos como os tais “processos 
cotidianos” que citei no núcleo conceitual da Informática (“estudo e a aplicação 
da tecnologia da informação nos processos cotidianos”). É simples ou não? 
Se você errou ou não soube responder essa, ao longo das nossas aulas ficará 
claro o porquê das demais alternativas estarem erradas. Tudo ao seu tempo... 
1.1 Por que estudar informática? 
Porque Informática é uma disciplina básica, presente na maioria dos concursos 
públicos brasileiros. Aliás, a maioria das bancas examinadoras costuma colocar 
em seus concursos pelo menos cinco questões de Informática – o que ressalta 
a importância da matéria. Há casos de bancas, como a Fundação Carlos Chagas 
(FCC), cujos editais chegam ao extremo de eliminar do certame candidatos que 
venham a “zerar” disciplinas ou grupo de disciplinas. Logo, todo cuidado é pouco! 
“Mas Professor, não gosto de computador e não entendo nada de tecnologia!” 
Calma, não precisa se desesperar (ainda!). Mas se for esse o seu caso, tenho 
duas pequenas más notícias: Informática cai demais (despenca!) em concursos 
 
Informática para Concursos Públicos 
Curso regularAula 1 
 13 de 161 Prof. B. Sakamoto 
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públicos, como ressaltei acima, e; futuramente como servidor, você terá direta 
ou indiretamente que usar algum tipo de equipamento ou sistema informacional 
{isso não é problema por ora; seu problema hoje é ser aprovada(o)}. 
Não é surpresa que vivemos em um mundo hiperconectado, no qual boa parte 
de sistemas e arquivos são digitalizados; mesmo dispositivos para os quais 
outrora não se vislumbrava qualquer tipo de operação integrada podem hoje ser 
ligados à Internet (geladeiras, TVs, câmeras e, claro, os celulares são exemplos 
dessa nova geração de dispositivos conectáveis – os famosos IoT –, como 
veremos à frente no nosso curso). Esse panorama massivamente tecnológico se 
estende à iniciativa privada e ao governo, sendo para os profissionais de ambas 
as áreas questão de sobrevivência no mercado atual de trabalho. Pensando 
nisso, reunimos abaixo uma série de mitos e verdades que orientarão seu estudo 
da Informática, com o objetivo imediato de prepará-lo para o concurso público 
e, de forma mediata, fornecer uma base conceitual para seu desempenho 
posterior como servidor/empregado público ou militar da Administração. 
1.2 Mitos e verdades 
1º) “Passo 12 horas por dia em frente de um computador; logo, resolvo 
facilmente qualquer questão de Informática”. 
Mito. Esse é um dos maiores erros cometidos pelos “concurseiros”: achar que 
domina determinada matéria porque faz algo parecido no seu dia-a-dia. É 
inegável que a habilidade à frente de um computador ou a facilidade em 
compreender termos “tecnológicos” a(o) ajudará muito no entendimento da 
nossa matéria. Mas lembre-se: a teoria, na prática, é outra! Você perceberá 
muito rapidamente que existem questões muito básicas de informática (tipo 
“control-C, control-V”), mas a maior parte delas demanda estudo, memorização, 
raciocínio e, por que não, um pouquinho de sorte. Logo, ser um “craque” do 
computador não implica necessariamente em um bom resultado nas provas. 
Duvida? Veja a questão abaixo: 
(CESPE - 2018 - SEFAZ-RS - Assistente Administrativo Fazendário) Assinale a opção 
correspondente ao conceito de entrega sob demanda de poder computacional, 
armazenamento de banco de dados, aplicações e outros recursos de tecnologia da 
informação por meio de uma plataforma de serviços via Internet. 
(A) rede privada virtual 
(B) extranet 
(C) computação em nuvem 
 
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(D) computação quântica 
(E) zona desmilitarizada, do inglês demilitarized zone (DMZ) 
Gabarito oficial: letra C. 
2º) “Preciso de um computador para estudar informática”. 
Meia-verdade. Usar um computador para treinar certos conceitos de 
informática facilitará – e muito – sua aprendizagem, uma vez que você estará 
estimulando sua memória neuromotora. “Mas Professor, ter um 
computador por perto é indispensável para entender sua matéria e – mais 
importante que isso – acertar as questões na prova”? A resposta é não, e isso 
tem a ver com o 1º mito descrito acima. Grande parte do conteúdo da nossa 
matéria é conceitual, teórico, o que significa a memorização de palavras, 
definições e certas lógicas usadas em computação (veremos isso a seguir na 1ª 
parte desta seção: O que estudar?). Logo, se você dispuser de um computador 
e tempo para usá-lo, estimulo a que empregue todos os recursos disponíveis na 
sua preparação. Do contrário, não se preocupe; nosso livro digital, as videoaulas 
e os fóruns de perguntas serão suficientes para dar-lhe uma boa base teórica, 
que responderá quase a totalidade das questões possíveis de cair em sua prova. 
3º) “Informática é uma matéria secundária, logo devo focar meu estudo 
nos diversos ramos do Direito e outras disciplinas mais complexas”. 
Mito. Minha(meu) cara(o) Aluna(o)! Não existe matéria secundária ou menos 
importante em concursos públicos; se assim fosse, poderíamos tranquilamente 
negligenciar determinado conteúdo e, ainda assim, lograr aprovação no certame 
(costumo dizer que concurso público não tem matéria eletiva!). Lembre-se que 
algumas bancas examinadoras (como a FCC) exigem desempenho mínimo em 
todas as disciplinas para que você tenha sua redação corrigida! 
Se você já fez alguma prova de concurso, deve ter observado que uma (eu disse 
apenas uma!) questão certa ou errada lhe alavanca ou derruba dezenas de 
posições na lista de classificação – as pontuações dos candidatos nos certames 
são extremamente próximas. Portanto, estudar para concursos públicos 
envolve, antes de tudo, uma profunda análise de riscos: dentro de um cenário 
provável de exigência dos conteúdos previstos no edital – e isso vou demonstrar 
para você em seguida – planeje seus estudos cuidadosamente e estude com 
maior profundidade os itens mais frequentemente cobrados. Contudo, não 
negligencie nenhum assunto ou matéria, absolutamente. Uma questão certa ou 
errada poderá ser a diferença entre ter seu nome publicado na lista de aprovados 
ou não. 
4º) “É importante dispor de um bom livro-texto para aprender 
Informática e ser bem-sucedido na resolução da minha prova”. 
 
Informática para Concursos Públicos 
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Verdade. E nesse ponto entra o CDF Concursos: o livro digital da matéria (não 
somente o da minha disciplina, mas de todos os cursos oferecidos no CDF) 
contempla todo o conteúdo programático exigido no seu edital, acompanhado 
de explicações minuciosas, mapas mentais, exemplos textuais e pictóricos, dicas 
de estudo e leitura complementar, bem como questões atuais comentadas, 
cobradas em concursos recentes (veja, por exemplo, as duas que já analisamos 
juntos até este ponto). O conteúdo do livro é complementado por videoaulas, 
materiais diversos disponíveis na área do aluno e, muito importante, o 
saneamento de dúvidas, via fórum e mensagens destinadas aos professores e 
tutores. Lembre-se que um bom material, aliado a um plano de estudos bem 
feito, potencializa suas chances de aprovação. 
1.3 O que estudar? 
Essa é a pergunta de 1 milhão! Quem já teve a oportunidade de analisar a fundo 
um edital de concurso reparou na enorme quantidade de assuntos cobrados nas 
provas. Eu acredito – e acho que você concordará comigo – na impossibilidade 
de os candidatos de aprofundarem-se em todos os seus itens, até porque o 
tempo entre a publicação de um edital e a prova propriamente dita em geral 
não supera 3 meses. 
Portanto, ainda que você venha estudando regularmente antes do lançamento 
do edital, dê prioridade a certos temas e assuntos que, estatisticamente, são 
mais frequentes em questões de concurso. Explico: embora cada banca 
examinadora tenha sua própria “personalidade” quanto à exigência deste ou 
daquele conteúdo, certos temas-chave aparecem recorrentemente nas provas 
(veremos isso a seguir). 
Os aplicativos de edição de documentos 
(integrantes das suítes Microsoft Office e BrOffice, por 
exemplo) são temas quase certos nas provas. Uma 
vez que estão bem presentes em nosso dia a dia, 
vale a pena aprofundar-se nas questões mais 
teóricas envolvendo esses softwares. Nesse 
particular, dê especial atenção aos editores de planilhas eletrônicas (Excele 
Calc), presença garantida em quase a totalidade das provas de concursos 
aplicadas pelas bancas examinadoras. 
Outro tema muito abordado atualmente pelas questões de concurso são os 
sistemas operacionais mais usados no mundo: Windows e Linux. Logo, eles 
devem necessariamente ter prioridade no seu plano de estudos, pois a 
probabilidade de cair uma questão sobre eles é altíssima, como veremos. 
 
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Outro importante tópico para se estudar é Segurança da Informação. 
Entender o panorama atual das ameaças virtuais e os reflexos danosos nos 
sistemas computacionais em uso é essencial para você ter sucesso nas questões. 
“Professor, quais os assuntos de Informática que aparecem nos editais de 
concursos, afinal?” Relaciono-os abaixo (em ordem alfabética): 
Correio Eletrônico (Clientes de E-mail e Webmail) 
Editor de Slides/Apresentações (MS PowerPoint e BrOffice Impress) 
Editores de Planilhas Eletrônicas (MS Excel e BrOffice Calc) 
Editores de Texto (MS Word e BrOffice Writer) 
Hardware (Dispositivos de armazenamento, memórias e periféricos) 
Internet 
Navegadores (Browsers) 
Pacotes de Aplicativos de Escritório (MS Office, BrOffice e outros) 
Segurança da Informação 
Sistemas Operacionais 
Redes de Computadores 
Note que os assuntos acima são, na verdade, grandes grupos temáticos, que 
se expandem em uma infinidade de tópicos relacionados dentro da estrutura da 
disciplina. Neste curso, abordaremos apenas os temas previstos em seu 
edital, de forma completa e detalhada. Portanto, não se assuste com a 
quantidade de assuntos. 
Prosseguindo, vou apresentar abaixo uma análise estatística da forma com que 
o conteúdo (geral) de Informática tem sido cobrado nas provas das principais 
bancas avaliadoras. “E daí professor, o que eu faço com isso?” Lembra-se que 
mencionamos anteriormente sobre a necessidade de fazer uma “análise de 
riscos” na confecção de seu plano de estudos, com a finalidade de priorizar 
certos assuntos mais frequentemente cobrados? Pois é, como o tempo disponível 
para estudo é em geral escasso, priorizar certos temas é preciso. Note que isso 
não significa que você deva ignorar por completo os demais assuntos! É 
fundamental ler todo o conteúdo previsto, afinal todo ele é passível de 
cobrança nas questões. 
 
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Na figura 1, apresento graficamente a incidência porcentual dos grupos 
temáticos que listei anteriormente, considerando os últimos 5 anos. Note que 
nessa análise inicial ainda não particularizei a exigência das bancas (faremos 
disso em seguida). 
 
Figura 1: Incidência de assuntos nas provas de Informática. (fonte: o Autor) 
O que podemos depreender de imediato a partir dessa figura? Das 5 questões 
(em média) de Informática que você encontrará na sua prova, é muito provável 
que duas ou mais delas versarão sobre sistemas operacionais (Windows e 
Linux), editores de planilhas eletrônicas (Excel ou Calc) ou editores de 
texto (Word ou Writer). 
Note que esses três temas juntos correspondem a mais da metade das 
questões de Informática aplicadas nos últimos 5 anos. Concorda que um estudo 
mais aprofundado desses temas é uma boa estratégia de estudo? 
“Professor, meu concurso é conduzido pela banca x; o gráfico acima ainda se 
aplica?” Vejamos agora a mesma análise, dessa vez para as bancas CESPE e 
FCC. 
2%
3%
4%
5%
7%
8%
8%
8%
17%
18%
20%
0% 5% 10% 15% 20% 25%
PACOTE DE APLICATIVOS: MICROSOFT OFFICE, BROFFICE, OPENOFFICE E LIBREOFFICE
REDES DE COMPUTADORES
EDITOR DE APRESENTAÇÕES - POWERPOINT E IMPRESS
CORREIO ELETRÔNICO (CLIENTE DE E-MAIL E WEBMAIL)
NAVEGADORES (BROWSER)
INTERNET
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
HARDWARE - DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO, MEMÓRIAS E PERIFÉRICOS
EDITOR DE TEXTOS - MICROSOFT WORD E BROFFICE.ORG WRITER
PLANILHAS ELETRÔNICAS - MICROSOFT EXCEL E BROFFICE.ORG CALC
SISTEMA OPERACIONAL
Incidência dos assuntos de Informática nas questões de todas as bancas (2014 - 2019)
 
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1.3.1 CESPE (CEBRASPE) 
 
Figura 2: Incidência de assuntos nas provas de Informática do CESPE. (fonte: o Autor) 
Perceba que sistema operacionais ocupa a liderança isolada dos assuntos de 
Informática mais cobrados pelo CESPE; destaco ainda os temas planilhas 
eletrônicas e navegadores (browsers) que, juntos com o primeiro, 
integralizam cerca de 53% das questões de concurso cobradas no último 
quinquênio pela Banca da Universidade de Brasília. 
1.3.2 Carlos Chagas (FCC) 
 
Figura 3: Incidência de assuntos nas provas de Informática da FCC. (fonte: o Autor) 
1%
2%
3%
4%
6%
10%
10%
11%
14%
16%
23%
0% 5% 10% 15% 20% 25%
PACOTE DE APLICATIVOS: MICROSOFT OFFICE, BROFFICE, OPENOFFICE E LIBREOFFICE
HARDWARE - DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO, MEMÓRIAS E PERIFÉRICOS
EDITOR DE TEXTOS - MICROSOFT WORD E BROFFICE.ORG WRITER
EDITOR DE APRESENTAÇÕES - POWERPOINT E IMPRESS
REDES DE COMPUTADORES
CORREIO ELETRÔNICO (CLIENTE DE E-MAIL E WEBMAIL)
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
INTERNET
NAVEGADORES (BROWSER)
PLANILHAS ELETRÔNICAS - MICROSOFT EXCEL E BROFFICE.ORG CALC
SISTEMA OPERACIONAL
Incidência dos assuntos de Informática nas questões do CESPE (2014 - 2019)
1%
3%
3%
6%
7%
7%
7%
12%
14%
17%
22%
0% 5% 10% 15% 20% 25%
EDITOR DE APRESENTAÇÕES - POWERPOINT E IMPRESS
PACOTE DE APLICATIVOS: MICROSOFT OFFICE, BROFFICE, OPENOFFICE E LIBREOFFICE
CORREIO ELETRÔNICO (CLIENTE DE E-MAIL E WEBMAIL)
REDES DE COMPUTADORES
NAVEGADORES (BROWSER)
INTERNET
HARDWARE - DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO, MEMÓRIAS E PERIFÉRICOS
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
EDITOR DE TEXTOS - MICROSOFT WORD E BROFFICE.ORG WRITER
PLANILHAS ELETRÔNICAS - MICROSOFT EXCEL E BROFFICE.ORG CALC
SISTEMA OPERACIONAL
Incidência dos assuntos de Informática nas questões da FCC (2014 - 2019)
 
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Olhe quem está firme e forte na liderança das questões de Informática da FCC: 
sistemas operacionais! Ficou novamente com a medalha de prata o assunto 
planilhas eletrônicas e em 3º lugar aparece editores de texto. Esses três 
assuntos somam 53% das questões que já caíram nas provas de Informática 
da FCC nos últimos 5 anos. 
Em resumo: Sistemas operacionais e planilhas eletrônicas são assuntos 
que você deve dominar, independentemente da banca examinadora. Por outro 
lado, as análises que fiz acima são meramente estatísticas, tendo a finalidade 
de direcionar e priorizar seu estudo (tenha sempre em mente, porém, que as 
bancas são livres para cobrar ou não qualquer tema previsto em edital!). 
“Então Professor, devo estudar todo o assunto do edital?” Meu bom senso diz 
que é melhor conhecer medianamente todos os assuntos previstos no edital 
que dominar profundamente apenasum ou dois temas passíveis de cobrança. 
Logo, estude com atenção dobrada (priorizando em seu plano de estudos) os 
assuntos que mais têm caído em prova, pois as bancas tendem a compor suas 
questões com base na distribuição histórica dos conteúdos mais relevantes. Para 
os demais assuntos, em caso de absoluta escassez de tempo, sugiro deixá-los 
para uma leitura mais superficial dias antes da prova, de forma a reter em sua 
memória recente o maior número possível de conceitos e palavras-chave. Mapas 
mentais, resumos e exercícios-exemplo (falaremos sobre eles oportunamente) 
ajudam nesse processo de “memorização-relâmpago” em vésperas de prova. 
Na seção seguinte, trataremos o “Como estudar” a Informática para concursos, 
dando algumas dicas e ensinado algumas das técnicas de estudo, que facilitarão 
sua vida na hora de resolver as questões da sua prova. 
 1.4 Como estudar? 
Há não muito tempo figuraram na lista de best-sellers do mundo dos concursos 
diversos livros dedicados a ensinar os postulantes a um cargo público a estudar 
– e a passar – em concursos. Eu particularmente nada tenho contra essa 
literatura, pelo contrário! Aprender com os erros e acertos dos outros é sim uma 
forma inteligente e eficiente de progredir. Nesse sentido, cabem algumas 
considerações a respeito: 
Não existe fórmula mágica que substitua o esforço pessoal para 
aprender o quer que seja. Embora cada indivíduo tenha suas 
idiossincrasias, o processo de aprendizado demanda tempo, que varia para 
mais ou para menos em razão de diversas variáveis: as experiências pessoais e 
 
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profissionais prévias, os recursos materiais e a 
situação emocional do candidato; a maior ou 
menor complexidade dos temas exigidos; entre 
outros aspectos. 
Não há estratégia/método de estudo 
perfeita(o). O que existe são técnicas 
relativamente “consagradas”, que se adaptam à 
maioria dos candidatos. Compete a você definir, 
em face da sua realidade, quais as técnicas de 
estudo mais eficientes para o seu caso. 
Em matéria de concursos públicos, não há 
milagres. O bom desempenho nas provas decorre 
de um bom planejamento, de disciplina na 
execução do plano de estudos, de um bom 
material didático e de boa orientação no 
entendimento dos conteúdos. Veja no mapa 
mental abaixo da figura 4 – o qual denominei 
“presunçosamente” de mapa da aprovação –, os pontos necessários para uma 
boa preparação (mapas mentais como esse farão parte das nossas aulas e lhe 
ajudarão a memorizar os assuntos). 
 
Figura 4: o meu “mapa da aprovação” (fonte: o Autor). 
Como passa
r 
em concurso
 
público 
SEM ESTUD
AR
Isso não existe! (fonte: o Autor) 
 
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Mantenha o foco sobre o concurso que deseja aprovação. Alguns cursos online 
fornecem a opção de inscrição do tipo assinatura, onde o aluno tem acesso a 
todo o conteúdo do site. Nem sempre ter a mão inúmeros materiais, para 
concursos os mais variados, é uma boa estratégia de estudo. Lembre-se que o 
tempo é escasso para todo mundo; logo, quando você foca de verdade sobre o 
seu concurso dos sonhos, menos é mais. Além disso, lembre-se do brocardo, 
“quem tudo quer, nada tem”. 
Dito isso, passemos a um rol de dicas e boas práticas para facilitar seu estudo 
e aumentar suas chances de gabaritar as questões de Informática da sua prova. 
Como já frisamos anteriormente, conhecer os componentes de um computador 
ou passar 12 horas por dia na frente de um não significa estar necessariamente 
preparado para realizar uma prova de Informática em um concurso público. 
Além do fato de nossa disciplina evoluir muito rapidamente, as questões têm 
contemplado assuntos cada vez mais teóricos, de forma que estudar 
Informática é algo tão necessário quanto estudar Direito Constitucional ou 
Língua Portuguesa, por exemplo. 
Os “concurseiros” (sempre eles!) normalmente deixam para estudar Informática 
na reta final da preparação, uma vez que se trata de disciplina básica, com pouco 
peso na prova e supostamente mais fácil. Puro engano... Existem candidatos 
avançados em outras disciplinas, por outro lado, que tendem a acreditar que em 
quinze ou trinta dias dominarão os temas de Informática. Atenção! Como 
qualquer outra disciplina cobrada em concurso público, a Informática requer 
dedicação e estudo. Reserve algumas horas semanais em seu plano para estudá-
la. Se o seu concurso exige nota mínima em cada disciplina, independentemente 
da nota global, esse aspecto cresce mais de importância. 
Uma estratégia eficiente para estudar o conteúdo de Informática cobrado no seu 
concurso público envolve as seguintes “boas práticas”: 
Estude o edital. A “lei do concurso” é por diversas vezes negligenciada até 
mesmo por concursandos experientes, o que pode comprometer sua preparação. 
É obrigatória uma leitura cuidadosa do conteúdo programático, dos critérios 
de correção e dos prazos. Se não possui, porém, experiência em decifrar os 
mistérios do edital, assista nossas análises detalhadas em vídeo, que mantemos 
no site do CDF e em nosso canal do Youtube 
(https://www.youtube.com/channel/UCGviiXCHRO2mMhNihpLpA5Q). 
Faça um plano de estudos; identifique os assuntos que já possui certo 
conhecimento e priorize os temas mais cobrados em prova, dos quais você tem 
pouco ou nenhum domínio. Distribua o tempo disponível até a prova pelas 
diversas matérias, estipule um cronograma semanal de estudos e, o mais 
importante, cumpra-o! 
 
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Leia o livro eletrônico, anotando os pontos importantes ou os que careçam de 
esclarecimento adicional do professor. 
Assista às videoaulas correspondentes e veja se suas dúvidas foram sanadas. 
Importantíssimo! Lembre-se que as videoaulas complementam sua 
preparação, reforçando sua memória audiovisual por meio da entrega do 
conteúdo em um formato multimídia. A assistência delas não substitui de 
forma alguma a leitura cuidadosa do livro eletrônico (se assim fosse, as 12, 13 
horas de videoaulas do curso atingiriam facilmente as 70 horas!). Portanto, 
priorize a leitura do material escrito e use as videoaulas como meio secundário 
de fixar na memória aquilo que você leu. 
Sane o quanto antes suas dúvidas via fórum ou mensagem ao professor/tutor 
da matéria. Aquela dúvida que você deixou para depois pode “materializar-se” 
na forma de questão em sua prova. 
Caso você disponha de tempo e de um computador, pratique na máquina o que 
você acabou de estudar. Mas lembre-se: a máquina não estará disponível na 
hora da sua prova; logo, priorize a resolução de questões de provas anteriores 
a ficar horas treinando no computador. 
Exercite-se bastante, resolvendo questões e simulados, com ênfase nas provas 
anteriores da banca que está conduzindo o seu concurso. 
Faça pequenos resumos e mapas mentais, caso isso facilite sua 
memorização (note que um resumo de 100 páginas tem pouca ou nenhuma 
utilidade, já que não se trata de resumo, mas “cópia” do livro-texto...). 
Reveja frequentemente os conceitos e a terminologia já apresentadosnas aulas 
anteriores; esse procedimento estimulará suas memórias de médio e longo 
prazo, o que é fundamental para a prova. 
Decore os principais termos técnicos utilizados em concursos públicos, nomes 
de botões, menus e ferramentas. Infelizmente, a “decoreba” se tornou muito 
comum nas questões de Informática mais recentes. Então, quando eu pedir a 
você que decore determinado termo (isso estará explícito em nossas aulas), faça 
isso. Não raro as bancas trocam nas questões o nome de um menu ou de uma 
ferramenta por outro termo muito semelhante, levando ao erro o concursando 
mais incauto. 
Caso seu tempo seja muito escasso, deixe por último os assuntos da disciplina 
historicamente pouco cobrados em prova. Isso não significa que você não deva 
ignorá-los, pelo contrário! Leia o material referente a eles poucos dias antes da 
prova, pois isso os manterá frescos na sua memória recente. Dessa forma, 
você ainda terá uma chance razoável de responder corretamente alguma 
questão que se refira a esses temas. 
 
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Por fim, MUITO CUIDADO COM INFORMAÇÕES E E-BOOKS DISTRIBUÍDOS 
NA INTERNET. O mesmo se aplica para materiais antigos e de origem duvidosa. 
Muitos optam pelo caminho mais fácil, adquirindo materiais “pirateados” (além 
de a pirataria ser uma prática criminosa, materiais piratas são geralmente 
incompletos e desatualizados) e documentos diversos que vão achando pela 
rede. É assim que você quer realizar seu projeto de ser servidor/empregado 
público/militar de carreira? Certamente não. Preparar-se bem para qualquer 
coisa na vida tem um custo; e se você acha caro o valor do conhecimento de 
qualidade (como o que o CDF oferece em seus produtos), não queira descobrir 
o preço de uma preparação malconduzida... 
É isso. Após essa “longa” – mas necessária introdução – entremos no nosso 
curso propriamente dito. Vamos juntos? 
 
 
Compromisso. Dedicação. Foco. 
 
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2. COMPUTADORES 
 
Neste capítulo, veremos os princípios básico de uma máquina computacional, 
com ênfase nos itens “físicos” que a constituem. 
2.1 Generalidades 
Hoje em dia é extremamente raro encontrar quem 
nunca tenha interagido direta ou indiretamente com 
um computador. Mas diferente do que a maioria das 
pessoas pensam, um computador pode ser algo tão 
simples como um ábaco, ou uma máquina 
extremamente complexa, como um cluster (isto é, 
um aglomerado) de servidores operando em 
conjunto para prover serviços de internet. O que é, 
então, um computador? 
A etimologia da palavra computador remete ao 
vocábulo latino computare, isto é, calcular. Tal 
como o nome sugere, computadores são sistemas 
cujo propósito básico é realizar cálculos. Tais cálculos 
são realizados segundo normas preestabelecidas, denominadas instruções. Ao 
processo de cálculo realizado pelo computador, segundo as instruções 
predefinidas, dá-se o nome de processamento. 
Ábaco vs. calculadora 
eletrônica (fonte: canva.com) 
 
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Em suma, um computador (ou sistema computacional) é uma máquina que 
armazena, recupera e realiza o processamento de dados (ou informações), 
provendo em sua saída um resultado coerente com o conjunto de instruções 
previamente definido. Em sistemas informacionais, o processamento dos dados 
é realizado pelos computadores de forma automática. 
“Professor, por que dizemos que os computadores ‘calculam’, ainda que 
estejamos lendo ou editando um texto, assistindo um vídeo ou ouvindo uma 
música?” 
A ação de “calcular” realizada pelos computadores deve-se ao fato de que o 
processamento por eles conduzido, ainda que tratando textos, sons e imagens, 
é realizado mediante operações matemáticas específicas – a denominada 
matemática booleana (lê-se: “buleana”). Ademais, todos os dados ou 
informações que circulam e são processados nos circuitos de um computador 
são convertidos sinais elétricos discretos (isto é, que apresentam níveis 
definidos de voltagem), os quais assumem os valores lógicos 0 e 1 (são os 
tão conhecidos bits). Calma! Veremos esses conceitos oportunamente. Por ora, 
entenda que o computador processa (calcula) dados, independentemente 
do tipo de informação considerada. 
A natureza sistêmica de um computador decorre da sua composição básica, 
cujos componentes são 
agrupados em duas grandes 
categorias: o hardware (HW) e 
o software (SW). Note que 
alguns autores se referem a um 
terceiro componente dos 
sistemas computacionais: o 
chamado peopleware. Este 
refere-se ao conjunto de pessoas 
dedicadas ao desenvolvimento e 
operação de tais sistemas: 
engenheiros de software, de 
rede, analistas e integradores de 
sistemas, programadores e 
outros (figura à esquerda). 
O termo hardware refere-se ao conjunto físico de componentes e 
dispositivos interligados eletricamente em um computador, com o fim de 
permitir a manipulação e o processamento dos sinais elétricos que representam 
os dados. São, portanto, os itens tangíveis (físicos) da máquina computacional. 
Exemplos de hardware: mouse, teclado, monitor (tela), processadores, placa-
SOFTWARE
PEOPLEWARE
HARDWARE
SISTEMA COMPUTACIONAL
Computador e seus componentes (fonte: o Autor) 
 
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mãe, memórias diversas, webcam, impressoras e por aí vai (a lista é grande e 
só cresce a cada dia...). 
 
Figura 5: “cornucópia” de itens de hardware – nós os detalharemos em breve. Desafio: tente 
identificá-los e confira a resposta no fim da aula. (fonte: o Autor). 
Já o software é o conjunto de aplicações – isto é, os programas e aplicativos 
– que executam abstratamente o processamento dos dados em sistema 
computacional. São as tais “instruções predefinidas” que citei no conceito de 
computador. Ao contrário do hardware, são itens intangíveis, que empregam 
o hardware disponível no computador como suporte para sua existência e 
operação. Exemplos de softwares: sistemas operacionais (Windows, Linux etc.), 
firmwares, BIOS (basic input-output system), drivers, editores de documentos, 
navegadores (browsers), aplicativos diversos e por aí vai. 
 
Figura 6: sistemas operacionais (Windows, Linux e Mac OS); editores de documentos (Office e 
LibreOffice) e; browsers (“navegadores”) mais comuns. (fonte: o Autor). 
 
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Em informática, a gente costuma dizer que “se dá pra chutar, é hardware;se dá 
pra xingar, é software... 😂 
Observação 1: 
Repare que alguns tipos de computadores (trataremos sobre eles em breve) 
possuem um teclado virtual, implementado por software e acionado via 
apontador do mouse ou pelo toque do dedo (nas telas sensíveis ao toque, ou 
touchscreen). 
 
Figura 7: (à esquerda) teclado virtual implementado por software em smartphone e (à direita, 
em destaque) em um computador de mesa. (fonte: o Autor) 
Observação 2: 
Neste ponto, alguém poderá indagar: “um DVD com o sistema operacional 
Windows é um software ou hardware?” Bem, o DVD em si (mídia) é um item 
de hardware, haja vista tratar-se de um dispositivo de armazenamento. Já o 
Windows gravado no DVD, por sua vez, é um software. Sua existência é 
abstrata, dependendo da existência de um hardware que o armazene e permita 
a execução de suas funções. 
Pode parecer complicado à primeira vista, mas não é. Vejamos algumas formas 
nas quais o conceito de computador é abordado em concurso: 
(FCC - 2018 - SABESP - Controlador de Sistemas de Saneamento 01) O hardware é 
(A) um software embutido em dispositivos eletrônicos durante a fabricação do 
sistema operacional. 
 
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(B) constituído pelos programas, criados a partir de algoritmos e suas representações 
no computador. 
(C) constituído por componentes eletrônicos, com memória e dispositivos de 
entrada/saída. 
(D) uma coleção de fios usados para transmitir sinais em paralelo. 
(E) uma máquina virtual de um computador hipotético. 
Gabarito: letra C. 
(CESPE - 2018 - EBSERH - Técnico em Informática) Julgue o próximo item, relativo 
aos componentes e à organização e arquitetura de computadores. 
De modo geral, processar e armazenar dados estão entre as funções básicas de um 
computador. 
Gabarito: CERTO. 
2.2 Tipos de computadores 
Os computadores modernos, ainda que compartilhando a mesma organização 
conceitual, podem se apresentar de diversas formas e com as mais variadas 
finalidades. Abaixo relacionamos os principais tipos de computadores: 
a) Supercomputadores: são sistemas de grande porte (grande mesmo!), 
ocupando grandes instalações refrigeradas. Embora alguns 
supercomputadores sejam um sistema de computador único, a maioria é 
composta de um grande número de computadores menores de alto 
desempenho operando em conjunto (cluster), de forma a aumentar sua 
capacidade computacional. São usados para executar cálculos e 
simulações de extrema complexidade, normalmente em pesquisas 
científicas. 
 
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b) Mainframes: são computadores de grande porte com diversos 
processadores, alta capacidade de processamento de dados e de execução 
de mais de um sistema operacional simultaneamente. No advento da 
computação corporativa, os mainframes eram computadores enormes, 
que podiam ocupar uma sala inteira ou mesmo um andar todo. Como o 
tamanho dos computadores diminuiu e a capacidade de processamento 
aumentou, o termo mainframe vem caindo em desuso em face da 
popularização dos servidores corporativos (enterprise servers). 
Eventualmente o termo ainda é usado, especialmente em grandes 
empresas e em bancos, para descrever as enormes máquinas que 
processam milhões de transações todos os dias ou permitem o acesso 
simultâneo de milhares de usuários. 
 
c) Midrange, minicomputadores ou servidores intermediários: Esse é 
outro termo raramente usado hoje em dia. Os midranges (lê-se: “mídi-
rendges”) possuem porte e capacidade intermediários entre os 
microcomputadores (computadores pessoais) e os mainframes (enterprise 
servers). 
Figura 8: 
supercomputador IBM 
AC922 do Laboratório 
Oak Ridge National, 
dos EUA (fonte: 
oficinadanet.com.br). 
 
Figura 9: exemplo de 
mainframe (fonte: 
canaltech.com.br). 
 
 
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d) Servidores: Um servidor é um computador que foi otimizado para prover 
serviços a outros computadores no interior de uma rede. Dependendo da 
rede e dos serviços nele hospedados, os servidores podem ter 
processadores poderosos, muita memória e discos rígidos grandes (como 
os mainframes ou midranges); mas é possível configurar computadores 
comuns (como os desktops ou workstations) como servidores. Nessas 
condições, eles são normalmente usados em pequenas redes, seja para 
armazenar dados ou mesmo para hospedar com limitações um site na 
internet. 
e) Microcomputadores ou computadores pessoais: O PC ou computador 
pessoal (Personal Computer) é projetado para uso geral por uma única 
pessoa. Os PCs ficaram conhecidos como microcomputadores, uma vez 
que eram um sistema computacional completo, construído em uma escala 
muito menor que os grandes sistemas em uso na maioria das empresas 
(mainframes e midranges). 
f) Computadores de mesa ou desktops: Tipo de microcomputador de uso 
geral vocacionado para operação fixa, como a sua estação de trabalho no 
escritório ou em sua casa. Caracterizam-se por possuir seus componentes 
de hardware separados do 
gabinete da unidade central 
de processamento (CPU). Até 
pouco tempo, os desktops 
ofereciam mais poder 
computacional, mais capaci-
dade de armazenamento e 
maior versatilidade que suas 
versões portáteis, por um 
custo bem menor; todavia, os 
Figura 10: exemplos de servidores 
midrange (fonte: IBM/divulgação). 
Computador desktop. (fonte: HP/divulgação) 
 
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computadores portáteis têm se tornado tão eficientes quantos os 
desktops, apresentando valores compatíveis com esses. 
g) Computadores tudo-em-um 
(all-in-one): são espécies de 
desktops em que o monitor e o 
gabinete da CPU estão integra-
dos em uma única estrutura; 
podem incorporar ainda caixas 
de som e outros itens de hard-
ware, como webcam e micro-
fone. Têm como principal vanta-
gem o menor espaço que 
ocupam, em relação aos 
desktops comuns. 
h) Workstation: tipo de desktop 
com características de desempenho superiores para a execução de tarefas 
especiais, como o cálculo numérico, desenvolvimento e execução de 
aplicações gráficas, edição de sons, imagens e vídeos, entre outros. Via 
de regra, possuem processadores mais poderosos, memória adicional e 
outros itens de hardware superiores (como placas de vídeo dedicadas, por 
exemplo), voltados especificamente para as finalidades a que se destinam. 
i) Notebooks ou laptops: são microcomputadores portáteis, em geral não 
maiores que um livro, operáveis a partir de baterias ou de uma fonte de 
alimentação externa. Possuem 
todos os principais itens de hard-
ware (mouse, monitor, teclado, 
placa-mãe, processador e outros) 
integrados em uma mesma estru-
tura. Os notebooks atuais aliam 
desempenho e portabilidade, exe-
cutando praticamenteas mesmas 
funções realizadas por um micro-
computador de mesa (desktop). Os 
notebooks costumam ter algumas 
funções adicionais quando comparados a computadores de mesa, como 
por exemplo o suporte a redes sem fio (Wi-Fi e Bluetooth), saídas 
adicionais de vídeo, para conexão a projetores e portas USB de sobra, para 
conexão de periféricos adicionais, como mouse, drives externos e outros 
dispositivos. 
Desktop all-in-one. (fonte: Apple/divulgação) 
Notebook ou laptop (fonte: HP/divulgação). 
 
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j) Netbooks: são computadores portáteis semelhantes aos notebooks, 
porém menores em tamanho e com capacidade computacional mais 
limitada; também são conhecidos como subnotebooks. Em razão do 
advento e popularização dos tablets (que veremos mais adiante), foram 
praticamente descontinuados e 
atualmente são bem raros. Ao 
contrário dos notebooks, que têm 
sua operação praticamente 
idêntica à dos desktops, 
os netbooks costumavam ter um 
sistema operacional mais leve, 
como Linux ou Windows XP. 
Seu hardware é bem simples, com 
processadores menos potentes, 
memória reduzida e pouquíssimo 
espaço no disco rígido. A 
quantidade de periféricos também é quase nula, pois não há leitor óptico 
para leitura de CDs e DVDs e há poucas portas USB. Alguns possuem leitor 
de cartões de memória, mas o que é comum a todos é a tela de tamanho 
reduzido (inferior a 10 polegadas). A conexão sem fio é item praticamente 
obrigatório desta categoria. Eram equipamentos destinados à execução de 
tarefas mais rápidas e corriqueiras, como digitação de pequenos 
documentos e trabalhos, apresentações com utilização da saída de vídeo 
em projetores, navegação na internet e outros. 
k) Computadores ultramóveis (UMPC): o 
acrônimo UMPC significa Ultramobile PC (“PC 
ultraportátil”) e, como o nome sugere, refere-
se a computadores muito pequenos, com 
recursos limitados e com tamanho suficiente 
para serem segurados com uma das mãos, 
enquanto a outra é utilizada para na operação. 
Da mesma forma que os netbooks, esses 
pequenos computadores portáteis foram 
descontinuados e são bastante raros 
atualmente. Possuíam telas muito pequenas 
(em torno das 7 polegadas) com tecno-
logia touchscreen (semelhante aos tablets e 
smartphones atuais); alguns também tinham um pequeno teclado físico 
embutido. Em termos de hardware, os UMPC’s são equipados com 
processadores específicos para essa aplicação, com frequências menores 
que notebooks e desktops. O espaço em disco podia variar bastante, 
podendo ter até 60 gigabytes. O sistema operacional utilizado geralmente 
Netbook (note o tamanho da tela em 
relação a uma caneta comum). (fonte: 
Dell/divulgação) 
 
UMPC Sony VAIO UX1XN. 
(fonte: Sony/divulgação) 
 
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é uma versão adaptada e reduzida de outros existentes, como o Windows 
XP e o Vista. As aplicações desse tipo de computador eram voltadas para 
ultramobilidade, sendo mais potentes que os netbooks, porém inferiores 
aos desktops e notebooks. 
l) Palmtop ou PDA: os palmtops ou assistentes digitais 
pessoais (Personal Digital Assistant – PDA) surgiram 
na década de 90, e sua proposta era miniaturizar 
(com muitas limitações!) as capacidades e tarefas que 
um desktop comum desempenhava, acrescendo 
mobilidade, portabilidade e possibilidade de 
sincronização com o computador de mesa. Possuíam 
um recurso inédito para a época: a tela sensível a 
toque (touchscreen). Além disso, apresentavam 
dimensões reduzidas (podiam ser transportados no 
bolso) e capacidade computacional limitada; suas 
principais funções envolviam agenda eletrônica, 
edição simplificada de documentos, acesso a internet 
e e-mails e reprodução de alguns tipos de mídia 
(áudio, vídeo e imagens). Possuíam processadores de baixo consumo e 
rodavam versões mobile de sistemas operacionais comuns na época, como 
o Windows e o Linux. Com o advento dos smartphones, foram 
descontinuados nos anos 2000, uma vez que aqueles absorveram e 
expandiram suas funcionalidades. 
m) Smartphone: os telefones “inteligentes” são o estágio tecnológico atual 
dos telefones celulares. Esses computadores agregam diversas 
funcionalidades diretamente associadas à conexão em rede e produção e 
ultramobilidade, combinando recursos típicos dos desktops e dos antigos 
palmtops. Seu hardware agrega processadores potentes, aliando 
desempenho e baixo consumo de energia. Incorporam placas de acesso a 
redes sem fio; câmera fotográfica/filmadora; receptor de GPS (sistema 
global de posicionamento); 
memória de armazenamento 
estático interno e expansível; 
tela touchscreen de alta 
resolução e recursos multitoque; 
além do próprio rádio de acesso 
à rede de telefonia celular. 
Versões avançadas podem 
incorporar recursos gráficos de 
alto desempenho (para proces-
samento de vídeos em 3D, p. 
ex.); câmera de alta definição 
Palmtop HP (fonte: 
amazon.com). 
 
Primeiro iPhone (da Apple), smartphone que 
popularizou e definiu padrões para esse tipo 
de gadget. (fonte: Apple/divulgação) 
 
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(com resolução 4k e UHD); sensores biométricos e reconhecimento facial; 
entre outros. Quanto aos aspectos de software, os smartphones são 
categorizados pelas “famílias” de sistemas operacionais com que são 
distribuídos; as três principais são o sistema Android (do Google), o iOS 
(da Apple) e o Windows Phone (da Microsoft) – veremos mais sobre elas 
adiante. As empresas detentoras desses sistemas operacionais mantêm 
lojas virtuais onde diversos aplicativos – ou apps – criados por 
desenvolvedores diversos são vendidos ou distribuídos gratuitamente aos 
usuários, que os instalam nos seus smartphones. No Brasil, a maioria 
esmagadora dos acessos à internet dá-se por meio de smartphones 
(49%); apenas uma pequena parcela da população – 4% – ainda usa 
desktops ou notebooks exclusivamente para a cessar a rede mundial de 
computadores (dados de 2017 do Comitê Gestor da Internet: CGI.br). 
n) Tablet PC: Os tablets são computadores ultraportáteis, dotados de uma 
grande tela sensível ao toque, otimizada para escrever e navegar pela 
internet rapidamente. Em geral são muito mais leves e mais baratos que 
um desktop ou notebook, 
proporcionando uma usabi-
lidade bem intuitiva, já que 
não possuem teclado 
ou touchpad (mouse sensível 
ao toque); toda sua tela é tátil, 
permitindo escrever em um 
teclado virtual e usar o dedo 
como apontador. 
Os tablets surgiram como uma 
plataforma de computação 
intermediária entre os notebooks e os smartphones, sendo ideais para 
acessar rapidamente redes de comunicação (como Facebook, Twitter, 
WhatsApp e outras), além de realizar atividades como navegar na 
internet, jogar, ver vídeos e ler livros eletrônicos. Muitos possuem a função 
de editar textos de arquivos como o Word ou planilhas com fórmulas 
matemáticas como as do Excel, de maneira que você não dependerá 
somente do seu desktop para essas finalidades. 
Outra característica marcante é a conectividade sem fio, o que inclui em 
alguns modelos acessoà rede de telefonia e dados celulares. O mercado 
de tablets está em franca expansão, e os modelos atuais possuem 
capacidade semelhante aos melhores notebooks. 
Apple iPad geração 1, tablet que revolucionou o 
mercado de computação ultraportátil. (fonte: 
Apple/divulgação) 
 
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o) Phablet: Os phablets, também 
conhecidos por phoblet, fablet ou foblet, 
são computadores que reúnem as 
funcionalidades de smartphones e 
tablets, uma vez que possuem as 
características dos primeiros (como a 
conectividade à rede de dados e 
telefonia celular), aliados a uma tela 
substancialmente maior, mas não 
grande o suficiente para serem 
considerados um tablet. 
O nome phablet vem da combinação das palavras phone e tablet. Alguns 
phablets possuem uma caneta embutida (stylus) que auxilia a digitação e 
a navegação entre os aplicativos. 
p) Computadores “vestíveis”: ou 
wearable computers, são computadores 
que literalmente são vestidos pelo 
usuário. Este conceito abarca todas as 
máquinas eletrônicas que se tornaram 
pequenas e podem ser adaptadas à 
nossa roupa ou aos acessórios que 
usamos, oferecendo conectividade e 
outros serviços sem a necessidade de 
usar o computador. O principal 
representante deste tipo são os 
relógios inteligentes (smartwatches); outros dispositivos, como os 
óculos de realidade virtual, estão se tornando bastante populares e 
empregados em diversas áreas, como a engenharia, a medicina e a 
arquitetura. 
q) Smart TV: as televisões inteligentes são 
computadores acoplados ao receptor 
convencional de TV, agregando 
conectividade à internet e interação 
do espectador com a programação. O 
acesso desses computadores à rede 
mundial tem se tornado cada vez mais 
frequente, principalmente em razão da 
popularização dos serviços de conteúdo 
sob demanda, como o Youtube e a 
Netflix. As Smart TV integram o conceito 
de internet das coisas (ou IoT – 
internet of things), haja vista a 
Smart TV. (fonte: 
Samsung/divulgação) 
O primeiro phablet foi o Galaxy Note, 
lançado pela Samsung em 2011. 
(fonte: Samsung/divulgação) 
Óculos de realidade virtual (fonte: 
Samsung/divulgação). 
 
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crescente interconexão digital de objetos cotidianos à rede mundial de 
computadores. 
r) Videogames: são computadores dedicados à execução de jogos 
eletrônicos. Embora as primeiras gerações dessas máquinas fossem 
bastante rudimentares, os videogames atuais são dotados de 
processadores poderosos, capazes de manipular pesados gráficos em 3 
dimensões e em alta definição. A maioria conta com conectividade à 
internet (é um tipo de IoT) e grande volume de armazenamento em 
disco, além da possibilidade de instalar softwares diversos, como 
navegadores da internet e reprodutores de mídia. 
s) Computadores de placa única: ou single-board computers, é uma 
modalidade de dispositivos IoT de hardware extremamente simplificado, 
sem periféricos e dotadas e uma única placa de circuito, onde todos os 
componentes necessários para seu funcionamento estão instalados. 
Rodam sistemas operacionais próprios 
ou versões adaptadas de sistemas em 
uso nas máquinas convencionais, 
como o Linux. Como as arquiteturas 
são extremamente variadas, podem 
possuir diversas formas de 
conectividade (com e sem fio) e 
possibilidade de interligação com peri-
féricos diversos. São computadores 
programáveis para o desempenho de 
tarefas específicas, normalmente relacionadas à automação e à compu-
tação embarcada em sistemas móveis. 
Em suma, apresento-lhe o primeiro esquema mental acerca dos tipos de 
computadores: 
 
Figura 11: Tipos de computadores. (fonte: o Autor) 
Computadores
MAINFRAME
MIDRANGE
MICROCOMPUTADORES
Outros 
computadores
Computadores de 
mesa
Computadores 
portáteis
Computadores ultraportáteis
Desktops
All-in-one Notebook
Netbook
UMPCTablet
SmartphonePhoblet
Videogame
Single-board
Vestíveis
Palmtop
Workstations
Smart TV
COMPUTADORES
Raspberry Pi, computador de placa única 
que roda o sistema Linux Debian (fonte: 
www.raspberrypi.org). 
 
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E agora, uma questão de concurso sobre o tema: 
 (CESPE - 2008 - SERPRO - Analista - Gestão Empresarial) Uma desvantagem da 
utilização do notebook é a ausência de porta USB, que permite conexão rápida com 
a Internet. 
Gabarito: ERRADO. 
2.3 Hardware 
Hardware, como mencionamos no início deste capítulo, refere-se a todos os 
dispositivos e equipamentos físicos (tangíveis) que integram um 
computador. Em outras palavras, hardware é tudo aquilo que podemos 
literalmente “colocar a mão”. 
2.3.1 Noções de arquitetura de computadores 
Antes de entrarmos “de cabeça” no hardware dos computadores, cabe uma 
pequena (mas importante) noção sobre arquitetura de computadores. Essas 
noções – pois o estudo aprofundado é relativamente complexo e amplo – a(o) 
ajudará a entender melhor os computadores e seus componentes. 
Inicialmente, pode-se dizer que um computador é nada mais que um 
manipulador de dados: dados de entrada (INPUT) produzidos pelo usuário 
são tratados (“processados”) pela máquina computacional; os dados de saída 
(OUTPUT) correspondentes são apresentados ao usuário ou direcionados 
para outros computadores eventualmente presentes na rede, por meio dos 
dispositivos de saída correspondentes. A figura 12 ilustra esse princípio de 
operação. 
 
Figura 12: princípio de funcionamento de um sistema computacional. (fonte: o Autor) 
Segundo essa referência conceitual, dois modelos ou arquiteturas têm grande 
importância para nós (na vida real e na sua prova também!): o modelo de von 
Dados de entrada 
(Input)
Dados de saída 
(Output)Processamento
Usuário UsuárioComputador
 
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Neumann1 (ou de Princeton) e o de Harvard. 
Um sistema computacional baseado no modelo von Neumann é composto de: 
a) uma memória física (principal), para armazenar instruções e dados 
digitais (isto é, aqueles representados por 0’s e 1’s); 
b) uma Unidade Central de Processamento2 (UCP ou CPU, de Central 
Processing Unity), que agrega uma Unidade Lógica-Aritmética (ULA) e uma 
Unidade de Controle (UC). A finalidade da ULA é executar as operações 
booleanas indicadas nas instruções de um programa em execução; ela atua em 
conjunto com um tipo especial de memória, os registradores (o acumulador 
é um tipo de registrador). A função da UC é buscar um programa na memória 
(fetch), instrução por instrução, e executá-lo sobre os dados de entrada (que 
também são armazenados na memória); e 
c) dispositivos de entrada e saída (E/S), isto é, componentes de hardware 
(equipamentos e dispositivos) que trocam dados com a CPU por meio dos 
barramentos (veremos

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