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Cultivo de Alface

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27/04/2019 ALFACE
https://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/modelagem/alface/index.html 1/9
ALFACE
José Carlos Herrmann
Silvia Regina Rodrigues Kinetz
Tatiana Cristina Elsner
Introdução                      Conhecendo um pouco mais sobre a alface
Histórico da Planta        Tipos de alface
O plantio da Alface       Objetivos:
Procedimentos                Uso do modelo:
Conclusão                         Referências Bibliográficas
 
Introdução
O presente trabalho de modelagem matemática enfoca o cultivo da alface, fazendo um recorte na parte que se refere o
tempo e o tamanho para que a alface esteja pronta para a colheita , comparando entre o tamanho da alface já desenvolvida e
as mudas ainda não desenvolvidas.
Uma justificativa que se dá é trabalhar a matemática de um modo diferente, proporcionando ao aluno um conhecimento não
só da matemática, mas em outras áreas( como exemplo o tema do trabalho sobre alface – assunto que se dá a
Biologia...)aplicadas, mostrando a integração  de conteúdos em áreas diferentes, dando a importância que através de um
assunto qualquer , pode­se aplicar a matemática , tornando cada vez mais parte do nosso dia – a – dia.
Levando em conta que essa verdura é um prato que está em todos os lugares inclusive os nossos , e faz bem a saúde.
Conhecendo um pouco mais sobre a alface
  
 
Nome Científico: Lactuca sativa, Linné
Família: Compostas, grupo Lactuceas
Nome Popular:  Alface
Descrição Botânica: Presa  a  um pequeno  caule,  as  folhas  da  alface  podem  ser  lisas  ou  crespas  e  verdes,  arroxeadas  ou
amareladas.  Pode  ou  não  formar  “cabeça”,  dependendo  das  inúmeras  variações.  Seu  ciclo  é  anual. Na  fase  reprodutiva,
emite uma haste com flores amarelas agrupadas em cacho, e produz em maior quantidade uma substância leitosa e amarga
chamada lactoaria. Suas sementes podem ser aproveitadas para novos plantios.(2)
Partes Usadas: folhas; leite extraído da planta florescente.
Propriedades Medicinais: calmante, sonífero, refrigerante, emoliente e laxativa.
Sua substância leitosa, é muito usada em cosméticos, para rejuvenecer e acalmar a pele.
De baixo teor calórico, esta hortaliça é ideal para os dias de verão e seu teor de fibras é ótimo para o funcionamento
intestinal.
Cem gramas de alface fornecem 15 calorias.
Princípios ativos: Vitaminas A e C, fósforo e ferro.(2)
Seu período de safra é de maio a novembro.
Origem: Asiática, mas segundo as  informações essa verdura foi utilizadas por egípcios  , gregos e  romanos. Essa verdura
tem preferência em solos arenosos argilosos com baixa acidez e com bastante matérias orgânicas, poderá ser recolhidas 70
dias depois da semeadura. Outros nomes, Alface­comum ou Leituca.
 Histórico da Planta
A história da humanidade lhe faz referência desde os antigos persas. Hipocrates e Dioscarides falam em seu uso na antiga
Grécia. Na mitologia grega, a alface é citada quando a deusa Vênus esconde o belo e jovem Adônis, filho de Mirra, num pé
27/04/2019 ALFACE
https://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/modelagem/alface/index.html 2/9
de alface.Entre os Romanos a alface era consagrada a Vênus e não se comia por ser uma profanação; Macer Floridus, livro
de plantas dos antigos romanos, falava das virtudes desta planta, sendo a principal a de evitar a embriaguez. Desde este
tempo foi adotado o costume de comer a salada no fim da refeição, e diz Virgilio que esta erva deliciosa finalizava os
jantares dos nobres. No século XVI  Brugerinus, no seu livro de Sitologia, inseriu uma monografia da alface, e atribui­lhe
grande efeito sobre a impotência e recomendava uso diário aos frades como salada.
Nos tempos de Henrique VIII a alface era rara na Inglaterra e a rainha D. Catharina, quando queria satisfazer o desejo da
salada de alface, mandava portador a Holanda, naquele tempo viagem longa, para trazer a sua alface.
O leite que sai da incisão do talo da planta florida, depois de seco é conhecido desde 1792 na terapêutica como sonífero. No
ano de 1816 o Dr. Ducan usou este produto em Edimburgo com muita vantagem o que foi repetido por todos os médicos da
Europa do século XIX. Nesta época para se obter um pouco deste precioso leite eram necessários no mínimo 200 alfaces
floridas, por isso os farmacêuticos franceses acharam  melhor fabricar o extrato alcoólico do suco da planta que chegou ao
mercado consumidor com o nome de Tridaceo.
Tipos de alface
È consumida, principalmente crua e em forma de salada. Há vários tipos de alface e entre as mais conhecidas estão:
Alface repolhuda: com folhas verde­escuras, tenras, lustrosas e onduladas, tem o miolo bem firme e cor amarelo­
creme.
Alface crespa: tem folhas soltas, largas, crespas e cor verde­amarelada.
Alface romana: tem folhas mais lisas e compridas de cor verde­claro, com miolo macio.
 O plantio da Alface
O plantio do alface pode ser feito durante todo o ano. A germinação leva de 4 a 6 dias. O alface prefere solos argilo­
arenosos,  ricos  em matéria  orgânica.  Quando  estiverem  com  2  a  3  folhas  e  com  8  a  10cm,  devem  ser  replantados  em
canteiros bem adubados, de modo que a planta fique com o colo acima do nível do solo e com espaçamento de 30cm entre
as plantas. Só devem ser plantadas as mudas mais desenvolvidas,  fortes e sadias. Outro  importante cuidado que devemos
tomar é de não plantarmos as mudas com as raízes emboladas ou dobradas e ainda não devem ser plantadas fundo demais.
A  adubação  dos  canteiros  pode  ser  feita  apenas  com  adubo  orgânico,  que  é  feito  com  esterco  de  animais  ou  com  o
"composto". Quando o canteiro estiver pronto, colocamos uma camada de esterco distribuída uniformemente sobre a
superfície, na base de 20 litros por m2, espalhando­o bem e misturando­o à camada superficial da  terra, deixando­a em
condições de plantio. Para evitar o rebaixamento do nível do terreno, devido às regas e às chuvas, o solo deve ser um pouco
compactado,  evitando que os vegetais  fiquem com as  raízes  fora da  terra. A plantação deve  ser  limpa,  regada  e  irrigada
sempre que necessário.
Todas as ervas daninhas que nascerem entre as hortaliças devem ser arrancadas com raiz e tudo, com a mão, um sancho
ou  uma  enxada.  Isso  é  necessário  por  que  elas  "competem"  com  a  plantação,  roubando  os  nutrientes  provenientes  da
adubação e fazendo sombra, impedindo que as hortaliças recebam a quantidade de sol necessária.
A colheita começa 60 dias após a semeadura. As folhas velhas devem ser eliminadas e a planta deve ser cortada bem
rente ao solo, apesar de também poder ser arrancada com a raiz. Desta forma, se necessário, podemos conservá­la fora da
geladeira por muitos dias, desde que seja colocada em um vaso ou recipiente com água, como se faz com flores. O alface
prefere  solo  fresco,  fofo,  rico  em material  orgânico  e  com  pH  6  a  6,8  (pouco  ácido),  de  esterco  bem  curtido.  A
plantação deve ser irrigada com abundância e regularmente. É uma hortaliça de inverno, preferindo clima ameno.
ESCOLHA DA VARIEDADE
Preferindo o período do frio, mas não suportando a geada, a alface pode, no entanto, ser plantada durante o ano todo.
A  cultura  é  mais  problemática  no  período  do  verão,  quando  ocorrem  mais  intensamente  problemas  de  pendoamento  e
podridão. Para o verão, são recomendadas as seguintes variedades: babá, Brasil 48, Brasil 58, Brasil 202, Vivi, maravilha de
verão, grandes lagos, grand rapids, vitória, Áurea e Luciana.Para o inverno, são indicadas as variedades Aurélia, repolhuda,
Boston branca, sem rival, Brasil 311, Brasil 303 e Brasil 221.
ESCOLHA DO LOCAL
Devem­se  escolher  solos  leves,  bem  arejados,  com  bom  teor  de  matéria  orgânica,  bem  drenados  e,  de
preferência, com pH entre 6,0 a 6,8.
PREPARO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
É necessário um bom preparo de solo para construção de canteiros bem destorroados. Ao contrário das outras hortaliças, a
incorporação dos  fertilizantes  não poderá  ser  profunda,  pois  o  sistema  radicular  da  alface  é  superficial  e  ramificado.Da
mesma forma, não há necessidade de aração profunda.Em terrenos com declividade superior a 5 por cento, há necessidade
de se adotar práticas de conservação do solo. Procure um técnico para orienta­lo.
 PRODUÇÃO DE MUDAS
Feita em sementeira. Para o  leito do  canteiro que  funcionará  como  sementeira,  recomenda­se a mistura de 2
partes de  terra + 1 parte de  esterco. Nessa mistura,  acrescentam­se 10 quilos de adubo  fórmula 4­14­8 para cada
1000 litros.
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Antes  de  ser  usada,  a  mistura  de  terra  deve  ser  desinfetada  com  bromex  ou  brometo  de  metila,  para  evitar  o
aparecimento de doenças e ervas daninhas prejudiciais às mudas, na fase inicial de seu desenvolvimento. Esse tratamento
será feito sob cobertura de plástico, usando o aplicador "quatro patos" ou pressionando a lata de formicida sobre tábuas com
pregos, de modo a perfurá­las e dar escapamento ao gás.
A  semeadura  no  canteiro  deve  ser  feita  em  sulcos  paralelos,  distanciados  de  8  a  10  centímetros  e  com
profundidade de 1 centímetro. Gastam­se, em média, 3 gramas de sementes por metro quadrado de canteiro, o que
equivale a um gasto de 500 gramas para produção das mudas necessárias ao plantio de 1 hectare.
LEVANTAMENTO DE CANTEIROS
O levantamento de canteiros é feito inicialmente com auxílio de sulcadores. Sulcando de metro em metro, formam­
se canteiros com largura de 80 centímetros. Os canteiros deverão ficar com altura de 12 centímetros, para o plantio
de  inverno,  e  com  altura  de  20  centímetros,  para  o  plantio  de  verão. O  acabamento  dos  canteiros  será  feito  com
enxada.
ADUBAÇÕES
Recomendam­se fazer as adubações de acordo com os resultados da análise do solo. Na ausência destes resultados, e
tratando­se de terrenos pouco adubados, fazer as seguintes adubações:
a) Adubação de Plantio ­ Aplicar 10 a 15 litros de esterco de gado bem curtido para cada metro quadrado de canteiro.
O esterco de gado pode ser substituído por 3 a 5 litros de esterco de galinha. Junto do esterco, aplicar 100 gramas de
adubo  químico  fórmula  4­14­8  ou  4­16­8  por  metro  quadrado.O  esterco  e  o  adubo  químico  devem  ser  bem
incorporados  ao  solo  com  antecedência  de,  no mínimo,  5  dias  do  transplante.O  ideal  seria  que,  nesse  período,  se
fizessem pelo menos 2 irrigações nos canteiros.
b)  Adubação  de  Cobertura  ­  Adubação  de  cobertura  é  feita  com  adubos  nitrogenados,  podendo  ser  usado  o  sulfato  de
amônio ou o nitrocálcio em 3 aplicações, sendo a primeira logo após as mudas pegarem, a segunda na fase de formação de
folhas novas e a  terceira na  fase de  formação das cabeças. Recomenda­se, para cada aplicação, 30 gramas por metro
quadrado de canteiro.
A adubação nitrogenada de cobertura poderá ser feita também com uréia, que é outro químico nitrogenado.
Neste caso, diminuir a dosagem para 10 gramas por metro quadrado, por ser a uréia mais concentrada.
c) Adubação Foliar ­ Quando se pretende antecipar a colheita e melhorar a qualidade do produto, pode­se fazer adubação
foliar.
Neste caso, pulverizar as plantas com uma solução contendo 1 grama de sulfato de amônia ou uréia, mais meia
grama de molibdado de sódio em cada litro de água.
Realizar  três  aplicações  em alternância  com a  adubação de  cobertura,  sendo que  o molibdado de  sódio  deverá  ser
aplicado somente uma vez, uma semana antes do transplante.
PLANTIO
Levar a muda para o campo quando ela possuir 4 a 6 folhas definitivas. Selecionar as mudas ao arrancá­las, plantando
as mais vigorosas. Fazer o transplante das mudas nos períodos mais frescos, principalmente à tarde ou em dias nublados.No
canteiro definitivo, a mudinha da alface deve ser plantada no espaçamento de 30 centímetros. Os pontos de plantio
poderão ser rigorosamente marcados nos canteiros, usando­se um marcador de madeira que pode ser feito na propriedade.
CAPINAS
O canteiro deve  estar  perfeitamente  limpo,  sem qualquer ocorrência de mato,  para  receber  as mudas  quando  estas
forem transplantadas. Durante o desenvolvimento da planta, é necessário dar 1 ou 2 capinas, quando se aproveita para fazer
também um afofamento no canteiro.
A cobertura dos canteiros com bagaço de cana de usina é uma prática altamente recomendável, porque, além de evitar
as capinas, conserva a umidade do solo e melhora sensivelmente a qualidade da alface.
IRRIGAÇÃO
A alface é muito exigente em irrigação, fator que influi decisivamente na qualidade e produtividade da cultura.Deve­
se manter sempre um bom teor de umidade, sem, no entanto, provocar encharcamento.
COMBATE A PRAGAS E DOENÇAS
As pulverizações para controlar ou prevenir o ataque de doenças ou pragas deverão ser feitas somente com produtos
registrados para a cultura, obedecendo­se  ao período de  carência,  às dosagens  e  aos  cuidados nas  aplicações.Procure um
técnico para maiores informações.
COLHEITA
A  colheita  deve  ser  feita  no momento  em  que  a  planta  atinge  o  seu  desenvolvimento máximo,  quando  apresenta
cabeças  firmes,  bem  formadas,  folhas  tenras  e  sem  sinal  de  florescimento. Geralmente,  isto  ocorre  75  a  90  dias  após  o
semeio. Colher sempre nas horas mais frescas, fazendo o corte das raízes e eliminando as folhas velhas e danificadas. Lavar
as cabeças e embalar devidamente.
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PRODUÇÃO DE MUDAS
Feita em sementeira. Para o leito do canteiro que funcionará como sementeira, recomenda­se a mistura de 2
partes de  terra + 1 parte de esterco. Nessa mistura,  acrescentam­se 10 quilos de adubo  fórmula 4­14­8 para  cada
1000 litros. Antes de ser usada, a mistura de  terra deve ser desinfetada com bromex ou brometo de metila, para evitar o
aparecimento de doenças e ervas daninhas prejudiciais às mudas, na fase inicial de seu desenvolvimento. Esse tratamento
será feito sob cobertura de plástico, usando o aplicador "quatro patos" ou pressionando a lata de formicida sobre tábuas com
pregos, de modo a perfurá­las  e dar  escapamento  ao gás.A semeadura no centeiro deve  ser  feita  em  sulcos paralelos,
distanciados de 8 a 10 centímetros e com profundidade de 1 centímetro. Gastam­se, em média, 3 gramas de sementes
por metro quadrado de canteiro, o que equivale a um gasto de 500 gramas para produção das mudas necessárias ao
plantio de 1 hectare O grande interesse no cultivo de alfaces pelo sistema hidropônico está baseado no rápido retorno do
capital investido e na facilidade de comercialização do produto, com bons lucros...
 Objetivos:
­         Construir um modelo matemático para explorar os conteúdos do ensino médio
 
­         Tornar a matemática mais concreta, mostrando ao aluno que sua aplicação não está apenas em situações do cotidiano,
mas também em atividades mais científicas.
 
Procedimentos
A)Interação:
Reconhecimento da situação problema:
A idéia como a grande maioria dos componentes do grupo reside em área agrícola era aplicar a matemática a alguma
atividade correspondente. Foi com a ajuda do professor que nos surgiu a idéia de trabalharmos com algum tipo de hortaliça,
no caso nos veio a alface, como sendo a mais indicada, pois a expectativa era realizar um experimento, onde pudéssemos
planta­la para a partir daí chegarmos as nossas conclusões, o que não foi possível, pois o tempo não nos permitiu.
Formulação do problema:
 
Da interação com tal contexto podem ser formulados os problemas:
 Problema 1:  Encontrar um modelo matemático que descreva o crescimento da alface
 Como coletar dados?
Esta  foi  uma  pergunta  que  a  partir  do  momento  em  que  definimos  o  tema  começamos  a  nos  fazer.  Inicialmente
utilizamos  a  internet  como  fonte  de  pesquisa,  mas  não  encontramos  informações  suficientes,  assim  decidimos  coletar
informações em hortifrutigranjeiros e junto aos agricultores que cultivam a alface.
Inicialmente visitamos uma fruteiraonde encontramos pés de alface sendo estas vendidas a R$0,30.Com a permissão
da gerente do estabelecimento pesamos 10 pés de alface, calculando a média da massa dos mesmos. 
Como  esta  média  não  seria  suficiente  para  concluirmos  a  nossa  pesquisa,  fomos  até  uma  agropecuária  onde
compramos  algumas  mudas  prontas  para  serem  plantadas.  Com  o  auxílio  de  uma  balança  analítica  as  pesamos  e
conseguimos a média da massa das mudas de alface prontas para o replante.
Perguntando a algumas pessoas descobrimos que a semente de alface leva em média 6 dias até germinar, 36 dias para
estas ficarem prontas de serem replantadas e 96 dias até estarem prontas para o consumo.
Com estes dados conseguimos ter uma idéia de como o gráfico de crescimento da alface iria se comportar.
Tentamos construir o gráfico mas este não nos deu a curva que imaginávamos á respeito do crescimento da alface,
com relação a massa.
Sendo assim, fomos atrás de mudas de alfaces que tivessem massas diferentes e um tempo de plantio variado. Assim
conseguimos alfaces com 25, 36, 48, 70 e 96 dias de plantio.
Com estes novos dados, medindo a massa das respectivas mudas de alface conseguimos formar a tabela e o gráfico
que seguem, juntamente com a média das massas das alfaces.
 
Tabela 1 ­ Cálculo da massa média das mudas para diferentes idades
  Massa das Mudas (g)
 Nº Muda 06dias 25 dias 36 dias 48 dias 70 dias 96 dias
1 0,00 0,31 0,54 5,84 96,00 175,00
2 0,00 0,43 0,53 4,61 84,00 110,00
3 0,00 0,45 0,68 2,90 68,00 120,00
27/04/2019 ALFACE
https://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/modelagem/alface/index.html 5/9
4 0,00 0,39 0,26 6,45 102,00 140,00
5 0,00 0,44 0,98 7,05 75,00 95,00
6 0,00 0,41 0,26 3,25 89,00 95,00
7 0,00 0,21 0,62 3,86 111,00 225,00
8 0,00 0,52 0,67 2,82 88,00 180,00
9 0,00 0,44 0,63 2,95 82,00 160,00
10 0,00 0,32 1,06 2,51 95,00 100,00
     Médias 0,00 0,39 0,62 4,22 89,00 140,00
 
Gráfico 1 – Gráfico da massa média das mudas para diferentes idades (dados experimentais).
 
Gráfico – 1­  Dados experimentais sobre o crescimento da alface.
Os pontos do gráfico­1­  são: P1(0,0); P2(6,0); P3(25,0.39); P4(36,0.62); P5(48,4.22); P6(70,96); P7(96,140).
 
Utilizando os pontos: P4(6,0.62) , P5(48,4.22), P6(70,96), P7(96,140), foi proposto encontrar através do polinômio:
uma  função para representar o crescimento da alface entre os pontos P4 e P7.
Com os pontos: P4 (36,0.62) , P5(48,4.22), P6(70,96), P7(96,140),
chegamos as seguintes equações:
P4: 0,62=A363+B362+C36+D
P4: 0,62=46656 A+1296 B+36 C+D
P5: 4,22=A483+B482+C48+D
P5: 4,22=110592 A+2304 B+48 C+D
P6: 89= A703+B702+70C+D
P6: 89=343000 A+4900 B+70 C+D
P7: 140=A963+B962+96C+D
P7: 140=884736 A+9216 B+96 C+D
Assim formamos o seguinte sistema
            Através do Maple, conseguimos resolver o sistema de quatro variáveis com facilidade.
solve({46656*A+1296*B+36*C+D=0.62,110592*A+2304*B+48*C+D=4.22,343000*A+4900*B+70*C+D=89,884736*A+9216*B+96*C+D=140},
{A,B,C,D});
Encontramos assim os valores de A, B, C, e D.
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A=­0,002398957020
B=0,4739580979
C=­26,73083724
D=460,6061845
 
            Substituindo os valores encontrados de A, B, C, e D chegamos aos valores do polinômio que são:
            Para : P4 – 0,6200
                      P5 – 4,2200
                       P6 – 89,0000
                       P7 – 140,0000
Utilizando os pontos dos polinômios encontrados construímos o gráfico polinomial.
  
Entre os pontos P3  e P6, foi sugerida a construção de uma função exponencial.
 
 
Isolando o A temos:
                                                    
 
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Achando o valor de A:
Encontrados os valores de A e k, substituímos  estes valores na equação   , e usamos os valores de t, dos
ponto:
P3(25,0.39); P4(36,0.62); P5(48,4.22); P6(70,96), para achar os valores de y.
        Para t = 25                                                              
      
    
    
     
                    
     
            Para t = 36                                                              
      
    
    
     
                    
            Para t= 48
          
          
      
          
          
               Para t = 70                                                             
      
    
    
     
     
 
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Obtendo os valores de y (massa) montamos a seguinte tabela para fazermos o gráfico, comparativo entre a função
exponencial e o gráfico dos pontos experimentais.
tempo
Função
exponencialexperimentos
25 0,389 0,39
36 1,496 0,62
48 6,494 4,22
70 95,798 96
 
Se analisarmos o gráfico da função exponencial, com o gráfico do experimento, podemos notar que as curvas são
aproximadamente iguais.
Porém se analisarmos a tabela com os valores obtidos das massas entre a função exponencial e o experimento,
podemos notar que apenas o primeiro e o ultimo ponto são aproximadamente iguais, mas como a diferença entre os outros
pontos é muito pequena é quase impossível de se notar esta diferença no gráfico.
Uso do modelo:
­                          Calcular a diferença da lucratividade com a venda de alface em diferentes fases de crescimento.
Em pesquisa realizada no comércio, notamos que o pé de alface é vendido com diferentes preços, dependendo do seu
tamanho (quantidade de massa). Porém é de se esperar que um agricultor que resolva colher a alface antes do tempo normal,
terá que vende­la por um preço mais baixo que a colhida no tempo médio.
Porém existe a possibilidade de ganho do agricultor, se este aproveitar o espaço liberado para o plantio de novas
mudas.
Sem falar de que se esta alface estará sendo colhida antes da safra regional estas podem  apesar do tamanho serem
vendidas por um preço mais alto.
 Conclusão
Através  deste  trabalho  que  realizamos  na  disciplina  de Modelagem Matemática  II,  podemos  considerar  alguns
fatores  importantes  para  a  utilização  do mesmo  no  ensino médio.  Tendo  em  vista  o  objetivo  de  tornar  a  aprendizagem
matemática mais  envolvente  e  atrativa,  o  que  pode  auxiliar  os  alunos  à  construírem  o  conhecimento matemático,  e  não
recebe­lo pronto.
Acreditamos  que  o  ensino  da  matemática  deveria  sair  do  livro  didático  e  ir  em  busca  do  que  realmente  é
interessante para o aluno naquele momento, ou seja,  o que é de utilidade para a sua vida.
Não é o que normalmente vemos nas escolas, pois os professores tem uma seqüência de conteúdos exigida pela
escola à ser trabalhada, o que acaba  desmotivando o educador de ir em buscar uma aula mais motivadora e interessante.
O professor que adotar esta metodologia de ensino com certeza conseguirá despertar em seu aluno o gosto e o
interesse pela matemática, e o mais importante, estará trabalhando com temas que se relacionam com a realidade vivenciada
pelo aluno naquele momento. 
 Referências Bibliográficas
 
Internet
http:www.dalmeida.com/hortnet/Hort2­00­01.htm
http:www.agridata.mg.gov.Br/emalface.htm
 
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