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O sistema linfático está ligado ao sistema cardiovascular Sistema Linfático (Líquido acumulados). O sistema linfático é uma rede complexa de órgãos linfóides, linfonodos, ductos linfáticos, tecidos linfáticos, capilares linfáticos e vasos linfáticos que produzem e transportam o fluido linfático (linfa) dos tecidos para o sistema circulatório, ou seja, é constituído por uma vasta rede de vasos semelhantes às veias (vasos linfáticos), que se distribuem por todo o corpo e recolhem o líquido tissular que não retornou aos capilares sanguíneos, filtrando-o e reconduzindo-o à circulação sanguínea. Grande parte do nosso corpo é composta por água 60%, a água vai estar ou no sangue mantendo em estado liquido formando o plasma sanguíneo pode está também dentro das células, intracelular ou a água pode estar no meio extracelular entre as células formando o líquido intersticial. Água dentro do sangue – plasma Água dentro das células – Hialoplasma Água que fica fora das células – Liquido Intersticial Conforme a água sai dos capilares sanguíneos 90% da água é reabsorvida pelos próprios capilares sanguíneos, só que 10% ficas retidos no meio intersticial (água que fica fora das células) e exatamente o sistema linfático que drena o excesso de fluidos que ficam preso entre as células. Quando o excesso de liquido intersticial entra nos capilares linfáticos ele passa a se chamar Linfa. Junto com a água o sistema linfático acaba recolhendo algumas substancias que não conseguiram voltar para os capilares sanguíneos, como proteínas, macromoléculas, gorduras, fragmentos de células ou fragmento de bactérias e resíduos do metabolismo celular (toxinas). O sistema linfático tem uma função importante no sistema imunológico já que eles contem células imunes como os linfócitos. Principais funções do sistema linfático. · Recolher o excesso de liquido intersticial e toxinas acumuladas e devolve-las para a circulação sanguínea. · Atuar na imunidade corporal por conter células de defesas. Principais estruturas do sistema linfático O sistema linfático tem semelhança com o sistema vascular ele também é formado por vasos só que vasos linfáticos que irá transporta a linfa. Os vasos linfáticos têm diferenças estruturais dos vasos sanguíneos, sendo que o sistema linfático e um sistema aberto que tem começo, meio e fim e sistema cardiovascular são fechados. O sistema linfático começa no meio intersticial entre as células com os capilares linfáticos que vão drenar o liquido intersticial e ele termina na circulação venosa, já que esse sistema precisa devolver para circulação sanguínea os líquidos que foram recolhidos. Linfa – Tem composição semelhante ao plasma mas dependendo do tecido que ela drena ela pode variar um pouco na sua composição. Exemplo; Linfa que vem do meio intersticial dos intestinos é rica em gordura proteínas e outras substâncias absorvidas. A linfa que drena o meio intersticial dos rins é rica em água e sódio. Nosso organismo em condições normais tem a capacidade de produzir de 03 a 04 litros de linfa por dia que será devolvida diretamente para a corrente sanguínea. Componentes; · Vasos Linfáticos · Linfa · Células (Linfócitos T ou B) · Órgãos linfáticos ou órgãos linfóides dentro terão os (linfonodos e as tonsilas) · Órgãos responsáveis pela produção, maturação ou renovação dos linfócitos das células de defesa que são a medula óssea o timo e o baço. Drenagem Linfática O que é O sistema linfático compõe-se de uma rede de vasos que leva para a corrente sanguínea o excesso de fluidos dos tecidos e dos órgãos (linfa). O processo de chegada dos fluidos aos tecidos é mais intenso que o da saída. Assim, há excesso de líquido no espaço intersticial (entre as células), que é, então, reabsorvido pelos capilares linfáticos. Portanto, o fluido dos tecidos que não volta aos vãos sanguíneos é drenado para os capilares linfáticos existentes entre as células. A drenagem linfática tem como objetivo aumentar o volume e a velocidade da linfa a ser transportada pelos vasos e ductos linfáticos, por meio de manobras que imitem o bombeamento fisiológico. Ela tem influência direta no aumento da oxigenação dos tecidos, favorece a eliminação de toxinas e metabólitos, aumenta a absorção de nutrientes por meio do trato digestório, aumenta a quantidade de líquidos a ser eliminada e melhora as condições de absorção intestinal, dentre outras funções. Em consequência disso, tem-se: redução do edema, maior hidratação e nutrição celular, maior rapidez na cicatrização de um ferimento (em consequência de uma melhor irrigação sanguínea decorrente da diminuição do edema) e reabsorção mais rápida de hematomas e equimoses. A drenagem linfática pode ser manual ou mecânica, sendo que seus benefícios são semelhantes. Por ser uma técnica de massagem específica, a manual deve ser realizada por profissionais devidamente habilitados. Trata-se de uma técnica composta por manobras suaves, lentas, monótonas e rítmicas feita com as mãos, que devem obedecer ao trajeto do sistema linfático superficial. Ela tem por objetivo a redução de edemas e linfedemas (que surgem em situações pós-traumáticas, pós-operatórias, de distúrbios circulatórios venosos e linfáticos de diversas naturezas, dentre outras) e a prevenção ou melhoria de algumas de suas consequências. Esta técnica diferencia-se de outros métodos de massagem, especialmente da clássica, por não produzir vasodilatação arteriolar superficial (hiperemia) e por utilizar pressões manuais extremamente suaves e lentas. Portanto, massagem e drenagem são duas técnicas distintas. Assim, a drenagem linfática jamais deve produzir dor e eritema, pois este segundo é decorrente do aumento do aporte sanguíneo local. Pressões excessivas são capazes de lesar os capilares linfáticos, que são muito frágeis. Por isso, é preciso ter atenção, pois várias técnicas de massagem são utilizadas de maneira inadequada e denominadas, falsamente, de drenagem linfática manual, causando prejuízos aos pacientes.
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