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ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL atualizado pacote anticrime

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Arquivamento 
Policial
Arquivamento do Inquérito 
olicial
AS NOVAS REGRAS DE ARQUIVAMENTO
• COMO ERA ANTES
Concluídas as investigações e feito o relatório do que foi apurado pela 
autoridade policial, devem os autos ser enviados ao juízo competente, autoridade policial, devem os autos ser enviados ao juízo competente, 
nos termos do artigo 10, § 1º do CPP
AS NOVAS REGRAS DE ARQUIVAMENTO
Concluídas as investigações e feito o relatório do que foi apurado pela 
autoridade policial, devem os autos ser enviados ao juízo competente, autoridade policial, devem os autos ser enviados ao juízo competente, 
CPP.
• COMO ERA ANTES
Os autos deveriam ser remetidos pelo Poder Judiciário ao Ministério Público 
ou, conforme o caso, do titular da pretensão acusatória (ação penal privada), ou, conforme o caso, do titular da pretensão acusatória (ação penal privada), 
para as medidas cabíveis
• Requerer a devolução do inquérito à autoridade policial para a realização 
de novas diligências imprescindíveis ao oferecimento da inicial (art.
do CPP);
• Oferecer a denúncia ou, na hipótese de ação penal privada, a queixa
• Requerer o arquivamento do inquérito (art.
Os autos deveriam ser remetidos pelo Poder Judiciário ao Ministério Público 
ou, conforme o caso, do titular da pretensão acusatória (ação penal privada), ou, conforme o caso, do titular da pretensão acusatória (ação penal privada), 
Requerer a devolução do inquérito à autoridade policial para a realização 
de novas diligências imprescindíveis ao oferecimento da inicial (art. 16, 
Oferecer a denúncia ou, na hipótese de ação penal privada, a queixa-crime;
Requerer o arquivamento do inquérito (art. 28, do CPP).
Como era antes
• o arquivamento do inquérito policial, providência que
caberá ao juiz, a requerimento do Ministério Públicocaberá ao juiz, a requerimento do Ministério Público
penal pública, salvo quando reconhecida causa extintiva de 
punibilidade, na qual deverá o juiz declará
do CPP).
• nos moldes do artigo 17, do CPP, “a autoridade policial não poderá 
mandar arquivar autos de inquérito”.
o arquivamento do inquérito policial, providência que somente 
a requerimento do Ministério Público, titular da ação a requerimento do Ministério Público, titular da ação 
penal pública, salvo quando reconhecida causa extintiva de 
punibilidade, na qual deverá o juiz declará-la de ofício (art. 61, 
, “a autoridade policial não poderá 
mandar arquivar autos de inquérito”.
• Na ação penal pública
Se porventura o juiz considerar improcedentes as razões invocadas pelo 
Ministério Público para o arquivamento dos autos, fará remessa do Ministério Público para o arquivamento dos autos, fará remessa do 
inquérito ou peças de informação ao procurador
a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê
la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o 
juiz obrigado a atender (art. 28, do CPP
Se porventura o juiz considerar improcedentes as razões invocadas pelo 
Ministério Público para o arquivamento dos autos, fará remessa do Ministério Público para o arquivamento dos autos, fará remessa do 
inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá 
a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-
la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o 
CPP).
• Tratando-se de ação penal privada, não haverá necessidade de o 
ofendido se manifestar pelo arquivamento, podendo se abster tão 
somente ao decurso do prazo decadencial sem o oferecimento da 
queixa-crime, pois neste caso não vigora o princípio da 
obrigatoriedade da ação penal, mas sim o da oportunidade. Todavia, obrigatoriedade da ação penal, mas sim o da oportunidade. Todavia, 
se o ofendido o requerer, referido pedido será considerado como 
renúncia tácita e extinguirá a punibilidade do suposto agente 
(art. 107, V, do CP)
se de ação penal privada, não haverá necessidade de o 
ofendido se manifestar pelo arquivamento, podendo se abster tão 
somente ao decurso do prazo decadencial sem o oferecimento da 
crime, pois neste caso não vigora o princípio da 
obrigatoriedade da ação penal, mas sim o da oportunidade. Todavia, obrigatoriedade da ação penal, mas sim o da oportunidade. Todavia, 
se o ofendido o requerer, referido pedido será considerado como 
renúncia tácita e extinguirá a punibilidade do suposto agente 
• se o arquivamento se basear na falta de provas para a promoção da 
ação penal, “a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, 
se de outras provas tiver notícia” (art.
se o arquivamento se basear na falta de provas para a promoção da 
ação penal, “a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, 
se de outras provas tiver notícia” (art. 18, do CPP).
• PACOTE ANTICRIME
Em obediência ao princípio acusatório (art. 3ºA do CPP), o 
arquivamento de inquéritos policiais e procedimentos investigatórios arquivamento de inquéritos policiais e procedimentos investigatórios 
criminais (PIC) deve ocorrer internamente (
dentro do Ministério Público, sem ingerência judicial.
Em obediência ao princípio acusatório (art. 3ºA do CPP), o 
arquivamento de inquéritos policiais e procedimentos investigatórios arquivamento de inquéritos policiais e procedimentos investigatórios 
criminais (PIC) deve ocorrer internamente (intra muros), ou seja, 
dentro do Ministério Público, sem ingerência judicial.
• PACOTE ANTICRIME
Se o órgão do Ministério Público, após apreciação dos elementos 
informativos constantes dos autos do inquérito policial e a realização informativos constantes dos autos do inquérito policial e a realização 
de todas as diligências cabíveis, convencer
razoável para o oferecimento de denúncia, deve decidir, 
fundamentadamente, pelo arquivamento dos autos da investigação ou 
das peças de informação
Se o órgão do Ministério Público, após apreciação dos elementos 
informativos constantes dos autos do inquérito policial e a realização informativos constantes dos autos do inquérito policial e a realização 
de todas as diligências cabíveis, convencer-se da inexistência de base 
razoável para o oferecimento de denúncia, deve decidir, 
fundamentadamente, pelo arquivamento dos autos da investigação ou 
• PACOTE ANTICRIME
O promotor natural servirá como filtro da reação estatal diante do 
suposto crime. Se, dentro do prazo legal, nos crimes de ação pública, suposto crime. Se, dentro do prazo legal, nos crimes de ação pública, 
Ministério Público tomar a decisão de não acusar, a persecução 
criminal não poderá ser iniciada, nem de forma supletiva, por meio de 
ação penal privada subsidiária
O promotor natural servirá como filtro da reação estatal diante do 
suposto crime. Se, dentro do prazo legal, nos crimes de ação pública, o suposto crime. Se, dentro do prazo legal, nos crimes de ação pública, o 
Ministério Público tomar a decisão de não acusar, a persecução 
, nem de forma supletiva, por meio de 
• PACOTE ANTICRIME
Agora, não se tem mais um pedido, uma promoção ou um requerimento de 
arquivamento, mas uma verdadeira decisão de não acusar, isto é, o 
promotor natural decide não proceder à ação penal pública, de acordo com promotor natural decide não proceder à ação penal pública, de acordo com 
critérios de legalidade e oportunidade, tendo em mira o interesse público, as 
diretrizes de política criminal aprovadas pelo Ministério Público.
O arquivamento dos termos circunstanciados de ocorrência (TCO) 
instaurados pela Polícia para apuração de infrações penais de menor 
potencial ofensivo, no âmbito da Lei 9.099/1995, seguirá a nova regra geral: 
arquivamento pelo Ministério Público sem intervenção judicial.
Agora, não se tem mais um pedido, uma promoção ou um requerimento de 
arquivamento, mas uma verdadeira decisão de não acusar, isto é, o 
promotor natural decide não proceder à ação penal pública, de acordo com promotor natural decide não proceder à ação penal pública, de acordo com 
critérios de legalidade e oportunidade, tendo em mira o interesse público, as 
diretrizesde política criminal aprovadas pelo Ministério Público.
O arquivamento dos termos circunstanciados de ocorrência (TCO) 
instaurados pela Polícia para apuração de infrações penais de menor 
potencial ofensivo, no âmbito da Lei 9.099/1995, seguirá a nova regra geral: 
arquivamento pelo Ministério Público sem intervenção judicial.
O promotor natural sempre deve submeter sua decisão a controle 
hierárquico, para fins de homologação do arquivamento ou revisão 
dessa decisão, com substituição de seu pronunciamento em favor da 
realização de diligências complementares ou da deflagração imediata 
da ação penal.da ação penal.
Este mecanismo resguarda o interesse público, tem em conta o 
interesse da vítima e é compatível com o princípio da unidade 
institucional do Ministério Público, permitindo que os procuradores
Gerais de fato orientem a política criminal da instituição, de modo 
uniforme, sem violação de outro princípio constitucional igualmente 
importante, o da independência funcional.
O promotor natural sempre deve submeter sua decisão a controle 
hierárquico, para fins de homologação do arquivamento ou revisão 
dessa decisão, com substituição de seu pronunciamento em favor da 
realização de diligências complementares ou da deflagração imediata 
Este mecanismo resguarda o interesse público, tem em conta o 
interesse da vítima e é compatível com o princípio da unidade 
institucional do Ministério Público, permitindo que os procuradores-
Gerais de fato orientem a política criminal da instituição, de modo 
uniforme, sem violação de outro princípio constitucional igualmente 
importante, o da independência funcional.
A vítima, ou seu representante legal, tem o direito de obter a reparação 
pelo crime que sofreu e ver o responsável processado e punido, com 
vistas, inclusive, mas não apenas isto, à indenização civil. 
Ao arquivar o caso, o promotor ou procurador deve determinar a Ao arquivar o caso, o promotor ou procurador deve determinar a 
intimação do ofendido ou de seu representante legal, pessoalmente, 
por escrito ou por comunicação digital, para que exerça seu direito de 
recorrer em 30 dias, com apresentação de suas razões ao órgão 
revisional do Ministério Público.
A vítima, ou seu representante legal, tem o direito de obter a reparação 
pelo crime que sofreu e ver o responsável processado e punido, com 
vistas, inclusive, mas não apenas isto, à indenização civil. 
Ao arquivar o caso, o promotor ou procurador deve determinar a Ao arquivar o caso, o promotor ou procurador deve determinar a 
intimação do ofendido ou de seu representante legal, pessoalmente, 
por escrito ou por comunicação digital, para que exerça seu direito de 
recorrer em 30 dias, com apresentação de suas razões ao órgão 
Se houver dados de identificação do investigado e se seu paradeiro for 
conhecido ou se ele tiver constituído advogado ou tiver defensor, o 
suposto autor da infração penal também deverá ser cientificado do 
arquivamento. Essa notícia integra-se ao patrimônio jurídico do 
investigado, agora fazendo parte do conteúdo do direito à ampla investigado, agora fazendo parte do conteúdo do direito à ampla 
defesa. Embora a lei não diga, o investigado também poderá apresentar 
à instância revisional do Ministério Público suas razões para que o 
arquivamento seja homologado.
Se houver dados de identificação do investigado e se seu paradeiro for 
conhecido ou se ele tiver constituído advogado ou tiver defensor, o 
suposto autor da infração penal também deverá ser cientificado do 
se ao patrimônio jurídico do 
investigado, agora fazendo parte do conteúdo do direito à ampla investigado, agora fazendo parte do conteúdo do direito à ampla 
defesa. Embora a lei não diga, o investigado também poderá apresentar 
à instância revisional do Ministério Público suas razões para que o 
A autoridade policial que presidiu o inquérito também deve receber 
comunicação sobre o destino dado aos autos da apuração que presidiu, 
para que atualize seus registros, inclusive quanto à situação jurídica do 
investigado, que pode ter sido indiciado pela Polícia Judiciária.
Embora a Lei Anticrime não o diga, o arquivamento dos autos pelo 
Ministério Público também deve ser comunicado ao juiz de garantias, 
para baixa dos registros judiciais e, eventualmente, para a revogação de 
medidas cautelares, reais ou pessoais que tenham sido impostas ao 
suspeito ou ao indiciado.
A autoridade policial que presidiu o inquérito também deve receber 
comunicação sobre o destino dado aos autos da apuração que presidiu, 
para que atualize seus registros, inclusive quanto à situação jurídica do 
investigado, que pode ter sido indiciado pela Polícia Judiciária.
Embora a Lei Anticrime não o diga, o arquivamento dos autos pelo 
Ministério Público também deve ser comunicado ao juiz de garantias, 
para baixa dos registros judiciais e, eventualmente, para a revogação de 
medidas cautelares, reais ou pessoais que tenham sido impostas ao 
Com este sistema há um reforço dos mecanismos institucionais de 
controle da decisão de arquivamento, com sua submissão obrigatória, 
em todos os casos, à instância superior do Ministério Público, e com a 
abertura de possibilidade à vítima de oferecer razões contrárias à 
decisão de arquivamento, e ao investigado de apresentar argumentos decisão de arquivamento, e ao investigado de apresentar argumentos 
favoráveis à decisão de não denunciar. Há a vantagem adicional de 
manter-se o juiz em sua condição de imparcialidade objetiva, sem que 
ele se veja obrigado a expor argumentos contrários ao arquivamento.
Com este sistema há um reforço dos mecanismos institucionais de 
controle da decisão de arquivamento, com sua submissão obrigatória, 
em todos os casos, à instância superior do Ministério Público, e com a 
abertura de possibilidade à vítima de oferecer razões contrárias à 
decisão de arquivamento, e ao investigado de apresentar argumentos decisão de arquivamento, e ao investigado de apresentar argumentos 
favoráveis à decisão de não denunciar. Há a vantagem adicional de 
se o juiz em sua condição de imparcialidade objetiva, sem que 
ele se veja obrigado a expor argumentos contrários ao arquivamento.
A QUE ÓRGÃO INTERNO DO MINISTÉRIO PUBLICO 
COMPETE HOMOLOGAR OU NÃO O 
ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL?
O novo artigo 28 do CPP não menciona mais o Procurador
Ministério Público que decide finalmente pelo arquivamento, ordena diligências 
complementares ou designa outro membro do Parquet para proceder à ação penal.
Agora esse dispositivo usa os termos “na forma da lei” e “conforme dispuser a Agora esse dispositivo usa os termos “na forma da lei” e “conforme dispuser a 
respectiva lei orgânica” para se referir ao procedimento de arquivamento. Exige
então um exame das normas internas de organização do Ministério Público.
A Lei orgânica do MPU, de 1993, aparentemente não estabelece expressamente o 
órgão ao qual compete homologar decisões de arquivamento. Quanto ao MPF, o 
art. 62, inciso IV, da LC 75/1993 atribui as câmaras de coordenação e revisão
competência para “manifestar-se sobre o arquivamento de inquérito policial, 
inquérito parlamentar ou peças de informação, exceto nos casos de competência 
originária do Procurador-Geral”
A QUE ÓRGÃO INTERNO DO MINISTÉRIO PUBLICO 
COMPETE HOMOLOGAR OU NÃO O 
ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL?
O novo artigo 28 do CPP não menciona mais o Procurador-Geral como o órgão do 
Ministério Público que decide finalmente pelo arquivamento, ordena diligências 
complementares ou designa outro membro do Parquet para proceder à ação penal.
Agora esse dispositivo usa os termos “na forma da lei” e “conforme dispuser a Agora esse dispositivo usa os termos “na forma da lei” e “conforme dispuser a 
respectiva lei orgânica” para se referir ao procedimento de arquivamento. Exige-se 
então um exame das normas internas de organização do Ministério Público.
A Lei orgânica do MPU, de 1993, aparentemente não estabelece expressamente o 
órgão ao qual compete homologar decisões de arquivamento.Quanto ao MPF, o 
art. 62, inciso IV, da LC 75/1993 atribui as câmaras de coordenação e revisão[9] a 
se sobre o arquivamento de inquérito policial, 
inquérito parlamentar ou peças de informação, exceto nos casos de competência 
Na falta de previsão expressa e tendo em mira que o PGJ é o chefe da 
instituição, cumprindo-lhe representá
menção indistinta ao Ministério Público deve ser lida como menção 
ao Procurador-Geral.
Portanto, lei adicional alguma é necessária para equacionar essa 
questão, tendo em vista dispositivos da LOMPU, da LONAMP, do 
próprio CPP e, analogicamente, do CPPM e do Código Eleitoral.
falta de previsão expressa e tendo em mira que o PGJ é o chefe da 
lhe representá-la, como cláusula geral, a 
menção indistinta ao Ministério Público deve ser lida como menção 
Portanto, lei adicional alguma é necessária para equacionar essa 
questão, tendo em vista dispositivos da LOMPU, da LONAMP, do 
próprio CPP e, analogicamente, do CPPM e do Código Eleitoral.

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