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SISTEMA DE ENSINO
PROCESSO 
JUDICIAL 
ELETRÔNICO
Disposições Finais e Julgados
Livro Eletrônico
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Tiago Rabelo
Disposições Finais e Julgados
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
Disposições Finais e Julgados .................................................................................................................. 3
Das Disposições Gerais e Finais ............................................................................................................... 3
Resumo ............................................................................................................................................................ 20
Questões de Concurso ............................................................................................................................... 21
Gabarito............................................................................................................................................................ 25
Gabarito Comentado .................................................................................................................................. 26
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Tiago Rabelo
Disposições Finais e Julgados
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
DISPOSIÇÕES FINAIS E JULGADOS
Apresentação
Tiago Carneiro Rabelo (@prof.tiagorabelo)
• Analista Judiciário do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios,
• Especialista em Direito Público pela Escola da Magistratura do Distrito Federal,
• Professor da Lei n. 11.419/2006 – Processo Judicial Eletrônico e da Resolução n. 
185/2013 – Conselho Nacional de Justiça.
Querido(a) aluno(a), tudo bem com você?
Bem-vindo(a) ao nosso curso do Processo Judicial Eletrônico (PJe), esta matéria costuma 
ser exigida em concursos de tribunais e carreiras jurídicas, de forma autônoma ou em conjun-
to com outras matérias (processo civil, processo do trabalho, sustentabilidade e regimentos 
internos, por ser um assunto interdisciplinar) e está prevista no edital do seu concurso.
Nesta quarta e última aula, iremos estudar o Capítulo 4 da Lei n. 11.419/2006, que em 
seus artigos 15 ao 22, regulamenta as disposições gerais e finais do sistema, tais como inin-
terrupção e uso de código aberto. Além disso, trataremos da qualificação das partes, dos li-
vros cartorários, da convalidação de atos e da entrada da Lei do Processo Eletrônico em vigor, 
dentre outros assuntos.
Desde já, agradeço a oportunidade de compartilhar inúmeras informações sobre o pro-
cesso judicial eletrônico com vocês. Espero ter propiciado um excelente aprendizado, aten-
dendo às expectativas de todos em relação ao curso.
Joia?
Bons estudos e vamos nessa!
Abraços,
Tiago Rabelo.
Das Disposições Gerais e Finais
Prezado(a) aluno(a), vamos – a partir de agora – comentar os artigos 15 a 22 da Lei n. 
11.419/2006, que tratam das Disposições Gerais e Finais.
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Tiago Rabelo
Disposições Finais e Julgados
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
Selecionamos, também, exercícios de diversos concursos disponibilizados por tema, que 
– embora constem da parte final da Lei – são frequentemente objeto de questões de concur-
sos.
Trouxemos, ainda, alguns julgados do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de 
Justiça quanto ao teor da nossa matéria.
Confira na letra da lei:
Art. 15. Salvo impossibilidade que comprometa o acesso à justiça, a parte deverá informar, ao dis-
tribuir a petição inicial de qualquer ação judicial, o número no cadastro de pessoas físicas ou jurí-
dicas, conforme o caso, perante a Secretaria da Receita Federal.
Parágrafo único. Da mesma forma, as peças de acusação criminais deverão ser instruídas pelos 
membros do Ministério Público ou pelas autoridades policiais com os números de registros dos 
acusados no Instituto Nacional de Identificação do Ministério da Justiça, se houver.
A distribuição de um processo judicial eletrônico necessita de dados que identifiquem as 
partes autora e ré. Nesse passo, o sistema PJE se comunicará com o banco de dados da Re-
ceita Federal e a qualificação das partes será, em regra, conforme os dados cadastrados no 
CPF ou CNPJ respectivo. Entretanto, poderá haver distribuição sem esses dados, haja vista 
que o acesso à justiça não pode ser relativizado, ou mesmo, inviabilizado em razão de um 
sistema judicial eletrônico.
No âmbito criminal, a lei, no parágrafo único do art. 15, exige dos membros do Ministério Pú-
blico e das autoridades policiais (Delegados de Polícia) que se identifique o réu/acusado com 
os dados da Receita Federal e, se houver, com os dados do Instituto Nacional de Identificação 
do Ministério da Justiça. Essa medida visa minimizar os casos de homônimos e de pessoas 
qualificadas erroneamente, ante o cruzamento dos diversos bancos de dados pesquisados.
Exemplo:
Por exemplo, a versão do sistema PJe2.0, do CNJ, comunica-se efetivamente com outros, 
realizando consultas, em meio eletrônico, em razão da necessidade de instrução processual, 
a saber: BacenJud (para bloqueio de contas correntes em bancos), RenaJud (para realizar 
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Disposições Finais e Julgados
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
busca de bens móveis e imóveis), InfoJud (sistema conectado aos sistemas de segurança 
pública), Infoseg (disponibiliza dados pessoais), Siel (Sistema de cadastro eleitoral), Serasa-
Jud (sistema de realiza consultas quanto às restrições creditícias), dentre outros como siste-
mas de cartórios extrajudiciais.
Questão 1 (FCC/TRT-22ª REGIÃO/JUIZ DO TRABALHO/2013/ADAPTADA) É obrigatória a 
informação do CPF/CNPJ das partes em juízo, a menos que a ausência da informação com-
prometa o acesso à Justiça.
Certo.
Conforme estabelecido na Lei n. 11.419/2006, há a obrigatoriedade de identificação das par-
tes em juízo, por meio do CPF/CNPJ. Porém, não será obstáculo para a distribuição da de-
manda em juízo a falta desses dados, sob pena de inviabilizar o mandamento constitucional 
do acesso à justiça, conforme art. 15.
Disciplina o art. 16 da Lei n. 11.419/2006:
Art. 16. Os  livros cartorários e demais repositórios dos órgãos do Poder Judiciário poderão ser 
gerados e armazenados em meio totalmente eletrônico.
As sentenças e acórdãos proferidos, assim, como todo o repositório judicial de cada Tri-
bunal, poderão ser gerados e armazenados em meio digital, não necessitando de impressão 
e facilitando as consultas jurisprudenciais.
Além disso, a Lei n. 11.419/2006, neste dispositivo, autoriza a possibilidade de os cartórios 
extrajudiciais e notariais produzirem e armazenarem dados em meio eletrônico na sua totali-
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dade, conferindo aos cidadãos uma facilidade ao buscar registros de notas, imóveis e demais 
atos da vida civil (registros de pessoas, nascimento, falecimento e casamentos).
Questão 2 (CONSULPLAN/TJ-MG/OUTORGA DE DELEGAÇÕES DE NOTAS E DE REGISTRO/
ÁREA PROVIMENTO/2017) Acerca dos Livros das Serventias extrajudiciais, marque a alterna-
tiva CORRETA.
a) A Lei Federal n. 11.419/2006 dispõe que os livros cartorários e demais repositórios dos ór-
gãos do Poder Judiciário poderão ser gerados e armazenados em meio totalmente eletrônico.
b) O livro não poderá ultrapassar o limite de folhas de modo a permitir a finalização do último 
ato praticado, fazendoconstar da folha de encerramento menção à continuidade do registro 
em livro subsequente, nos termos do Código de Normas.
c) Se houver necessidade de serem periciados, o exame deverá ocorrer na sede do juízo com-
petente, em dia e hora adrede designados, com ciência do titular e autorização do juiz.
d) Os livros de registro, bem como as fichas que os substituam, somente sairão da respectiva 
serventia mediante autorização judicial, ressalvada exclusivamente a hipótese de encaderna-
ção, durante o tempo estritamente necessário.
Letra a.
A Lei n. 11.419/2006, em seu art. 16, permitiu que os livros cartorários e demais repositórios 
dos órgãos do Poder Judiciário poderão ser criados em arquivos digitais e armazenados em 
meio eletrônico.
Segue teor do art. 17 da Lei n. 11.419/2006:
Art. 17. (VETADO)
Art. 18. Os órgãos do Poder Judiciário regulamentarão esta Lei, no que couber, no âmbito de suas 
respectivas competências.
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Na medida em que houver a implementação da informatização do processo judicial ha-
verá a necessidade de se regular a Lei n. 11.419/2006 em cada órgão do Poder Judiciário. 
Dessa maneira, cada Tribunal editará uma norma interna para a regulamentação do processo 
judicial eletrônico em sua esfera. Temos como exemplos: Resolução n. 427/2010 do Supremo 
Tribunal Federal, Resolução n. 244/2017 do Superior Tribunal Militar, Resolução n. 10/2015 
do Superior Tribunal de Justiça, Resolução n. 136/2014 do Conselho Superior da Justiça do 
Trabalho.
Exemplo:
Em âmbito estadual, temos de destacar a legislação referência do Tribunal de Justiça do Dis-
trito Federal e dos Territórios, com as seguintes publicações: Portaria Conjunta n. 53/2014 e 
Provimento n. 12/2017.
O Conselho Nacional de Justiça, nesse aspecto, auxilia os órgãos do Poder Judiciário, pois 
também normatizou a informatização do processo judicial, em caráter geral, por meio das 
Resoluções n. 121/2010 e n. 185/2013.
Questão 3 (IADHED/PREFEITURA DE ARAGUARI-MG/PROCURADOR MUNICIPAL/2016) 
Com base nos dispositivos vigentes e aplicáveis da Lei n. 11.419/2006, que dispõe sobre a 
informatização do processo judicial e, devendo ser desconsiderados os dispositivos que alte-
raram o revogado Código de Processo Civil 1973, assinale a opção CORRETA:
a) Os órgãos do Poder Judiciário deverão desenvolver sistemas eletrônicos de processamen-
to de ações judiciais por meio de autos total ou parcialmente digitais, utilizando a rede mun-
dial de computadores e acesso por meio de redes internas e externas;
b) Os órgãos do Poder Judiciário regulamentarão a referida Lei, no que couber, no âmbito de 
suas respectivas competências;
c) Os órgãos do Poder Judiciário deverão manter equipamentos de digitalização e de acesso 
à rede mundial de computadores à disposição dos advogados, defensores públicos e promo-
tores de justiça para distribuição de peças processuais;
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PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
d) Define-se como meio eletrônico, toda forma de comunicação a distância com a utilização 
de redes de comunicação, especificamente, a rede mundial de computadores.
Letra b.
É permitido que cada Tribunal possa regulamentar a Lei n. 11.419/2006, no tocante às suas 
próprias competências (art. 18).
Art. 19. Ficam convalidados os atos processuais praticados por meio eletrônico até a data de pu-
blicação desta Lei, desde que tenham atingido sua finalidade e não tenha havido prejuízo para as 
partes.
A Lei n. 11.419/2006 foi inédita ao regulamentar, em caráter macro, a informatização do 
processo judicial, havendo anteriormente apenas a Lei n. 9.800/1990, que trata das transmis-
sões de peças processuais, por fac-símile ou fax.
No entanto, anteriormente à edição da Lei n. 11.419/2006, houve a criação de sistemas judi-
ciais eletrônicos em diversos Tribunais brasileiros.
Dessa maneira, ficarão convalidados os atos processuais praticados em meio eletrônico, des-
de que tenham atingido a sua finalidade, e que não tenham gerado dano/prejuízo às partes.
Segue contextualização com o CPC/15, a saber:
Art. 196. Compete ao Conselho Nacional de Justiça e, supletivamente, aos tribunais, regulamentar 
a prática e a comunicação oficial de atos processuais por meio eletrônico e velar pela compatibi-
lidade dos sistemas, disciplinando a incorporação progressiva de novos avanços tecnológicos e 
editando, para esse fim, os atos que forem necessários, respeitadas as normas fundamentais deste 
Código.
Art. 1.053. Os atos processuais praticados por meio eletrônico até a transição definitiva para cer-
tificação digital ficam convalidados, ainda que não tenham observado os requisitos mínimos esta-
belecidos por este Código, desde que tenham atingido sua finalidade e não tenha havido prejuízo 
à defesa de qualquer das partes.
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O art. 20 da Lei n. 11.419/2006 alterou o antigo Código de Processo Civil em vários arti-
gos. Porém, como sabemos, foi editada a Lei n. 13.105/2015, que instituiu o Novo Código de 
Processo Civil (NCPC).
Dessa maneira, neste ponto, faremos uma contextualização do NCPC com a atual Lei n. 
11.419/2006. Vejam os artigos alterados no CPC/1973 e os atuais dispositivos correspon-
dentes, a seguir:
Art. 20. A Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil, passa a vigorar com as 
seguintes alterações:
Art. 38.
Parágrafo único. A procuração pode ser assinada digitalmente com base em certificado emitido 
por Autoridade Certificadora credenciada, na forma da lei específica. (NR)
Art. 154.
Parágrafo único. (Vetado). (VETADO)
§ 2º Todos os atos e termos do processo podem ser produzidos, transmitidos, armazenados e as-
sinados por meio eletrônico, na forma da lei. (NR)
Art. 164
Parágrafo único. A assinatura dos juízes, em todos os graus de jurisdição, pode ser feita eletroni-
camente, na forma da lei. (NR)
Art. 169.
§ 1º É vedado usar abreviaturas.
§ 2º Quando se tratar de processo total ou parcialmente eletrônico, os atos processuais pratica-
dos na presença do juiz poderão ser produzidos e armazenados de modo integralmente digital em 
arquivo eletrônico inviolável, na forma da lei, mediante registro em termo que será assinado digi-
talmente pelo juiz e pelo escrivão ou chefe de secretaria, bem como pelos advogados das partes.
§ 3º No caso do § 2º deste artigo, eventuais contradições na transcrição deverão ser suscitadas 
oralmente no momento da realização do ato, sob pena de preclusão, devendo o juiz decidir de pla-
no, registrando-se a alegação e a decisão no termo. (NR)
Art. 202.
§ 3º A carta de ordem, carta precatória ou carta rogatória pode ser expedida por meio eletrônico, 
situação em que a assinatura do juiz deverá ser eletrônica, na forma da lei. (NR)
Art. 221.
IV – por meio eletrônico, conforme regulado em lei própria. (NR)
Art. 237.
Parágrafo único. As  intimações podem ser feitas de forma eletrônica, conforme regulado em lei 
própria. (NR)
Art. 365.
V – os extratos digitais de bancos de dados, públicos e privados, desde que atestado pelo seu emi-
tente, sob as penas da lei, que as informações conferem com o que consta na origem;
VI  – as reproduções digitalizadas de qualquer documento, público ou particular, quando junta-
dos aos autos pelos órgãos da Justiça e seus auxiliares, pelo Ministério Público e seus auxiliares, 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm#art38p
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm#art164p
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm#art221iv
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm#art237p
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm#art365v
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PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
pelas procuradorias, pelas repartições públicas em geral e por advogados públicos ou privados, 
ressalvada a alegação motivada e fundamentada de adulteração antes ou durante o processo de 
digitalização.
§ 1º Os originais dos documentos digitalizados, mencionados no inciso VI do caput deste artigo, 
deverão ser preservados pelo seu detentor até o final do prazo para interposição de ação rescisória.
§ 2º Tratando-se de cópia digital de título executivo extrajudicial ou outro documento relevante 
à instrução do processo, o juiz poderá determinar o seu depósito em cartório ou secretaria.” (NR)
Art. 399.
§ 1º Recebidos os autos, o juiz mandará extrair, no prazo máximo e improrrogável de 30 (trinta) 
dias, certidões ou reproduções fotográficas das peças indicadas pelas partes ou de ofício; findo o 
prazo, devolverá os autos à repartição de origem.
§ 2º As repartições públicas poderão fornecer todos os documentos em meio eletrônico conforme 
disposto em lei, certificando, pelo mesmo meio, que se trata de extrato fiel do que consta em seu 
banco de dados ou do documento digitalizado. (NR)
Art. 417
§ 1º O depoimento será passado para a versão datilográfica quando houver recurso da sentença ou 
noutros casos, quando o juiz o determinar, de ofício ou a requerimento da parte.
§ 2º Tratando-se de processo eletrônico, observar-se-á o disposto nos §§ 2º e 3º do art. 169 desta 
Lei. (NR)
Art. 457.
§ 4º Tratando-se de processo eletrônico, observar-se-á o disposto nos §§ 2º e 3º do art. 169 desta 
Lei. (NR)
Art. 556.
Parágrafo único. Os votos, acórdãos e demais atos processuais podem ser registrados em arquivo 
eletrônico inviolável e assinados eletronicamente, na forma da lei, devendo ser impressos para 
juntada aos autos do processo quando este não for eletrônico. (NR)
O art. 20, da Lei n. 11.419/2006 tratou de alterar e inserir diversos dispositivos inéditos no 
nosso ordenamento jurídico, em especial no Código de Processo Civil de 1973 – também 
conhecido como Código de Ritos ou como Código Buzaid – em homenagem a um dos seus 
principais elaboradores.
Com o advento da Lei n. 13.105/2015, que instituiu o Novo Código de Processo Civil brasileiro 
e que está em vigor desde o dia 18 de março de 2016, houve a manutenção dos dispositivos 
do rol do art. 20, bem como houve inovações que serão tratadas abaixo, para melhor enten-
dimento da matéria.
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm#art417§1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm#art556p
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PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
Retomando a leitura:
Art. 21. (VETADO)
Art. 22. Esta Lei entra em vigor 90 (noventa) dias depois de sua publicação.
Brasília, 19 de dezembro de 2006; 185º da Independência e 118º da República
A Lei n. 11.419/2006, para os efeitos legais, entrou em vigor em 19/03/2017, conforme 
entendimento proferido pelo Superior Tribunal de Justiça, no Resp/RJ 418.019/RJ, conforme 
abaixo.
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO (ART. 544 DO CPC) - VALIDADE DA INTIMAÇÃO ELE-
TRÔNICA - APLICAÇÃO DA LEI N. 11.419⁄2006 - DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU 
PROVIMENTO AO AGRAVO.
1. A  intimação eletrônica foi legalmente autorizada pela Lei n. 11.419, de 19.12.2006, 
em vigor apenas em 19.03.2007, afirmando que o disposto nessa lei aplica-se indistin-
tamente aos processos civil, penal e trabalhista (art. 1º, § 1º) e que substitui qualquer 
outro meio e publicação oficial para quaisquer efeitos legais, à exceção dos casos que, 
por lei, exigem intimação ou vista pessoal (art. 4º, § 2º).
2. Na hipótese dos autos, apesar de todos os representantes legais da agravante terem 
sido intimados eletronicamente para a complementação do preparo, consoante regra-
mento conferido pela legislação que regulamenta a matéria, não se desincumbiram de 
comprovar tal ônus processual, o que ocasionou o acertado não conhecimento do apelo 
nobre, por força da ausência do preparo.
3. Agravo regimental desprovido.
AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL N. 418.019RJ (2013⁄0357261-9)
Por fim, o TJ/RJ disponibiliza em seu sítio um Manual sobre o que é o processo judicial 
eletrônico (PJe) e oferece auxílio na prática de inserção de vídeos e documentos no padrão.
pdf, vejam:
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PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
Exemplo:
Seleção de julgados sobre o processo judicial eletrônico, a seguir:
Jurisprudências do STJ e STF
STJ – ART.1º (ACÓRDÃO)
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL.
PETIÇÃO ELETRÔNICA. IDENTIDADE DO SUBSCRITOR DA PETIÇÃO NÃO CORRESPONDE 
COM O TITULAR DO CERTIFICADO DIGITAL. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO E OBSCURIDADE 
NÃO VERIFICADAS.
1. Considera-se inexistente a petição que seja subscrita por advogado cuja identidade 
não corresponda com a do titular do certificado digital, pelo descumprimento do dis-
posto nos arts. 1º, § 2º, III, e 18 da Lei 11.419/2006 e dos arts. 18, § 1º, e 21, I, da Reso-
lução n. 1/2010, do Superior Tribunal de Justiça. Precedentes.
2. Ausentes quaisquer dos vícios ensejadores dos aclaratórios, afigura-se patente o 
intuito infringente da presente irresignação, que objetiva não suprimir a omissão, afas-
tar a obscuridade ou eliminar a contradição, mas sim reformar o julgado por via inade-
quada.
3. Embargos de declaração rejeitados.
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PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
(EDcl no AgRg no REsp 898.285/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TER-
CEIRA TURMA, julgado em 02/02/2012, DJe 07/02/2012)
1. STJ – CERTIFICADO DIGITAL E PROCURAÇÃO NOS AUTOS
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
ADVOGADO SEM PROCURAÇÃO NOS AUTOS. RECURSO INEXISTENTE.
REGULARIZAÇÃO DO FEITO. NÃO CABIMENTO. ART. 13 DO CPC. TITULAR DO CERTIFI-
CADO DIGITAL. LEI N. 11.419/2006. EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO.
NECESSIDADE DE PROCURAÇÃO. NÃO CONHECIMENTO.
1. Nesta Corte Superior, é pacífico o entendimento de ser inexistente o apelo nobre inter-
posto por advogado sem procuração nos autos, a teor da Súmula 115 do STJ.
2. Inaplicável, nesta instância, a providência prevista no art. 13 do CPC, considerando-
-se não sanável tal vício por juntada posterior de mandato ou substabelecimento, pois 
a regularidade da representação processual é aferida no momento da interposição do 
recurso especial.
3. A prática eletrônica de ato judicial, na forma da Lei n. 11.419/2006, reclama que o 
titular do certificado digital utilizado possua procuração nos autos, sendo irrelevante 
que na petição esteja ou não grafado o seu nome (AgRg no REsp 1.347.278/RS, Rel. 
Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Corte Especial, julgado aos 19/6/2013, DJe 1º/8/2013).
4. A jurisprudência desta Corte adota o posicionamento de que a parte deve providenciar 
o traslado da procuraçãoconstante no feito principal ou fazer juntar novo instrumento, 
quando forem formulados incidentes processuais como a exceção de suspeição.
5. Agravo regimental não conhecido.
(AgRg no AREsp 669.569/GO, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado 
em 18/02/2016, DJe 23/02/2016)
2. STJ – DUPLICIDADE DE INTIMAÇÃO (Intimação eletrônica e via DJ-e)
AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL.
CPC/2015. INTIMAÇÃO ELETRÔNICA PRECEDIDA DE INTIMAÇÃO NO DJE.
CONTAGEM DE PRAZO. PREVALÊNCIA DA INTIMAÇÃO ELETRÔNICA. EXEGESE DO ART. 
5º DA LEI 11.419/2006. TEMPESTIVIDADE DO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
1. Controvérsia acerca da contagem de prazo recursal na hipótese de duplicidade de 
intimações, uma via DJe e outra por meio de portal eletrônico.
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2. “As intimações serão feitas por meio eletrônico em portal próprio aos que se cadas-
trarem na forma do art. 2º desta Lei, dispensando-se a publicação no órgão oficial, inclu-
sive eletrônico” (art. 5º, ‘caput’, Lei 11.419/2006, sem grifos no original). 3. Prevalência 
da intimação eletrônica sobre a intimação via DJe, na hipótese de duplicidade de intima-
ções. Entendimento em sintonia com o CPC/2015.
4. Contagem do prazo recursal a partir da data em que se considera realizada a intima-
ção eletrônica.
5. Tempestividade do recurso, na espécie.
6. AGRAVO INTERNO PROVIDO.
(AgInt no AREsp 903.091/RJ, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA 
TURMA, julgado em 16/03/2017, DJe 27/03/2017)
3. STJ – PETICIONAMENTO ELETRÔNICO E DESNECESSIDADE DE PETICIONAMENTO 
FÍSICO
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO 
RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. VÍCIO DE OMISSÃO.
OCORRÊNCIA. REGULARIDADE DE REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL. PETICIONAMENTO 
ELETRÔNICO. RESOLUÇÃO PRESI/TRF4 N. 17/2010. SUBSTABELECIMENTO.
PREVISÃO EXPRESSA DE REALIZAÇÃO EM ROTINA DO PRÓPRIO SISTEMA DE PROCES-
SOS ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO (E-PROC).
NECESSÁRIO AFASTAMENTO DA INCIDÊNCIA DA SÚMULA 115/STJ. PRECEDENTES.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO ACOLHIDOS COM EFEITOS MODIFICATIVOS.
1. O acolhimento dos embargados de declaração exige a existência de vício de omissão, 
contradição ou obscuridade ou erro material no julgado embargado, consoante reza o 
art. 535 do CPC.
2. Assiste razão ao embargante quando sustenta que o acórdão embargado deixou de 
apreciar a alegação de que a própria Lei 11.419/2006, que regula o peticionamento ele-
trônico, seria expressa ao atestar a validade dos documentos produzidos eletronica-
mente, de modo que, os substabelecimentos produzidos eletronicamente seriam consi-
derados originais para todos os efeitos, não havendo necessidade da parte proceder à 
juntada de substabelecimento físico.
3. O  art.  26 da Resolução n. 17, de 26/03/2010, da Presidência do Tribunal Regional 
Federal da 4ª Região, editada com base nas disposições da Lei 11.419/2006 e que rege o 
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Processo Judicial Eletrônico (e-PROC) no âmbito da Justiça Federal da 4ª Região, dispõe 
expressamente que “o substabelecimento com ou sem reserva dos poderes outorgados 
pela parte será feito pelo substabelecente em rotina própria no e-Proc somente para 
advogados previamente credenciados como usuários, dispensada a juntada de qualquer 
documento”.
4. Desse modo, impõe-se reconhecer a validade da rotina acostada às fls. 707/713 e 
44/50-e como apta a ensejar o substabelecimento de poderes entre o advogado usuário 
e aquele por ele indicado e, consequentemente, a regularidade de representação proces-
sual da advogada subscritora do recurso especial, afastando-se o óbice da Súmula 115/
STJ.
5. Embargos de declaração acolhidos, com efeitos modificativos.
(EDcl no AgRg no REsp 1516324/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, 
SEGUNDA TURMA, julgado em 19/11/2015, DJe 27/11/2015)
4. STJ – GUARDA DE DOCUMENTOS ORIGINAIS
PROCESSUAL CIVIL. DECLINAÇÃO DE COMPETÊNCIA. AUTOS FÍSICOS REMETIDOS PELA 
JUSTIÇA ESTADUAL. DIGITALIZAÇÃO INTEGRAL DE PEÇAS PROCESSUAIS. GUARDA 
E CONSERVAÇÃO DOS DOCUMENTOS ORIGINAIS. OBRIGAÇÃO IMPOSTA A UMA DAS 
PARTES, POR MEIO DE RESOLUÇÃO. VIOLAÇÃO DO ART. 12, § 5º, DA LEI 11.419/2006.
1. Trata-se de Recurso Especial que impugna acórdão do Tribunal Regional Federal da 
4ª Região que impôs à Fazenda Nacional, com base em ato infranormativo por ele expe-
dido, as obrigações de providenciar a digitalização integral de autos de Execução Fiscal 
oriundos de outro juízo (Justiça Estadual) e manter em sua guarda as peças originais.
2. Prescreve o art. 12, § 5º, da Lei 11.419/2006: “A digitalização de autos em mídia não 
digital, em tramitação ou já arquivados, será precedida de publicação de editais de inti-
mações ou da intimação pessoal das partes e de seus procuradores, para que, no prazo 
preclusivo de 30 (trinta) dias, se manifestem sobre o desejo de manterem pessoalmente 
a guarda de algum dos documentos originais”.
3. Conforme se verifica, a lei concede às partes e/ou aos seus procuradores a faculdade 
de exercerem a opção pela guarda pessoal de alguns dos documentos originais dos 
autos físicos.
4. A Resolução 17/2010 do Tribunal Regional Federal da 4ª Região transformou em dever 
processual o que a lei previu como faculdade 5. A circunstância de o art. 18 da lei em tela 
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delegar em favor do Judiciário o poder de regulamentá-la naturalmente não consubs-
tancia autorização para criar obrigações não previstas na lei (que em momento algum 
impõe à parte autora o dever de providenciar a digitalização dos autos remetidos por 
outro juízo e conservar em sua guarda as peças originais).
6. Recurso Especial provido.
(REsp 1448424/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 
22/05/2014, DJe 20/06/2014)
5. STJ – PREVENÇÃO, LITISPENDÊNCIA E COISA JULGADA
PROCESSUAL CIVIL. LITISPENDÊNCIA RECONHECIDA PELA CORTE DE ORIGEM.
INFORMAÇÕES PROCESSUAIS DISPONIBILIZADAS NA PÁGINA OFICIAL DOS TRIBU-
NAIS. CONFIABILIDADE APÓS O ADVENTO DA LEI N. 11.419/2006.
PRINCÍPIOS DA EFICIÊNCIA E DA CELERIDADE PROCESSUAL.
1. Os agravantes defendem que as informações veiculadas nos sites oficiais de tribunais 
não são aptas a comprovar a ocorrência de litispendência, porquanto “as informações 
constantes nas consultas processuais ao site por vezes não conferem com a realidade, 
seja porque os dados podem ser preenchidos pelas partes ou pela desatualização de 
alguns Tribunais”.
2. É assente no âmbito do STJ, após o advento da Lei 11.419/2006, a confiabilidade das 
informações processuais disponibilizadas na página oficial dos Tribunais.
Agravo regimental improvido.
(AgRg no AREsp 236.743/PR, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, jul-
gado em 07/02/2013, DJe 19/02/2013)
6. STJ – EFEITOS DA LEI 11.419/2006
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO (ART. 544 DO CPC) - VALIDADE DA INTIMAÇÃO ELE-
TRÔNICA - APLICAÇÃO DA LEI N. 11.419/2006 - DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU 
PROVIMENTO AO AGRAVO.
1. A  intimação eletrônica foi legalmente autorizada pela Lei n. 11.419, de 19.12.2006, 
em vigor apenas em 19.03.2007, afirmando que o disposto nessa lei aplica-se indistin-
tamente aos processos civil, penal e trabalhista (art. 1º, § 1º) e que substitui qualquer 
outro meio e publicação oficial para quaisquer efeitos legais, à exceção dos casos que, 
por lei, exigem intimação ou vista pessoal (art. 4º, § 2º).
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2. Na hipótese dos autos, apesar de todos os representantes legais da agravante terem 
sido intimados eletronicamente para a complementação do preparo, consoante regra-
mento conferido pela legislação que regulamenta a matéria, não se desincumbiram de 
comprovar tal ônus processual, o que ocasionou o acertado não conhecimento do apelo 
nobre, por força da ausência do preparo.
3. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no AREsp 418.019/RJ, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 
17/12/2013, DJe 04/02/2014)
Questões constitucionais e o processo eletrônico
Publicado no jornal Correio Braziliense, no dia 17/02/2020.
Caderno Direito e Justiça.
A prestação jurisdicional dentro dos Tribunais vive um novo propósito, que busca pro-
mover a celeridade e um novo acesso à Justiça com a modernização e informatização do 
processo judicial – em modo virtual, digitalizado ou eletrônico –, que se iniciou há 14 anos e 
com mais de 108 milhões de processos ajuizados, de forma eletrônica, somente nesta última 
década, conforme relatório do Conselho Nacional de Justiça (Justiça em Números/2019).
A Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI 3880/DF foi ajuizada em 2007, com pedido 
de medida cautelar, tendo como autor o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil 
– OAB, perante o Supremo Tribunal Federal – STF, contra a regulamentação de alguns dis-
positivos da Lei da Informatização do Processo Judicial – Lei n. 11.419, de 19 de dezembro 
de 2006.
Os artigos alegados como inconstitucionais no ditame impugnado são: 1º, § 2º, III, “b”; 2º; 
4º; 5º; e, 18. Segundo a parte autora, em larga medida, tais dispositivos violam os princípios 
da publicidade, proporcionalidade, isonomia, bem como a liberdade do exercício profissional. 
Na exordial, ainda, argumenta a existência de ofensa às prerrogativas da OAB nos arts. 93, I; 
103, VII; 103-B, XII, § 6º; 129, § 3º; 103-A, V, § 4º; e, 133 da Constituição Federal – CF de 1988.
Entretanto, ao que se entende da leitura dos dispositivos questionados, fato é que a Lei 
n. 11.419/2006 tratou de regulamentar e tornar padrão o uso do meio eletrônico, por meio 
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da assinatura digital com o certificado digital que, inclusive, é fornecido pela própria OAB, na 
qualidade de Autoridade Certificadora dos advogados.
Passando à análise do grupo de artigos que se relacionam à publicação dos atos processu-
ais em meio eletrônico, quais sejam, os supramencionados arts. 4º e 5º da Lei n. 11.419/2006, 
a criação de Diários de Justiça eletrônicos – DJes, efetiva a garantia de que a publicidade dos 
atos processuais seja resguardada. A criação de um DJe em desapego ao papel incentiva 
tanto a economicidade quanto a sustentabilidade, representando um avanço notório diante 
da tecnologia e o acesso à internet.
A Carta Magna estabeleceu as funções típicas e atípicas de cada Poder da República, sen-
do que cada um deles pode exercer, de forma excepcional, as atribuições atípicas do outro. 
Assim, tem-se a possibilidade expressa na própria CF de 1988 de o Poder Judiciário (de forma 
atípica) realizar o exercício de regulamentação de normas, conforme disposto em seu art. 96, 
I, “a” da Carta Maior. Como se tem expressa autorização legal, bem como não se configura 
normatização primária e autônoma, compactua-se pela constitucionalidade do supramen-
cionado art. 18 da Lei n. 11.419/2006. Além disso, quando instados a se manifestar, o próprio 
Presidente da República e o Advogado-Geral da União reconheceram a compatibilidade do 
artigo 18 da LIPJ com a Carta Maior.
O Relator da ADI 3880/DF também solicitou informações ao Congresso Nacional – CN, 
tendo em vista as mudanças do texto original e suas emendas pelas duas Casas Legislativas. 
E a manifestação foi pela improcedência da ADI em comento. O Ministério Público Federal 
– MPF, em suas razões, considerou que a Lei em comento está de acordo com os preceitos 
constitucionais, direcionando seu parecer em desfavor da ADI 3880/DF, requerendo, ao seu 
final, a improcedência dos pedidos. A Advocacia Geral da União – AGU, ao analisar os fun-
damentos pertinentes na ação, destacou a legitimidade dos artigos hostilizados, concluindo 
seu parecer de forma inequívoca e plenamente constitucional, pugnando apenas pelo conhe-
cimento em parte da ação de controle abstrato (os supramencionados arts. 4º, 5º e 18 da Lei 
n. 11.419/2006) e, no mérito, por sua improcedência.
Diante do exposto, entende-se que a total adequação da Lei n. 11.419/2006 com os pre-
ceitos constitucionais, divergindo dos apontamentos do Conselho Federal da OAB. Assim, 
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caso a ADI 3880/DF seja julgada procedente, representará verdadeiro retrocesso para todo 
Poder Judiciário, não podendo assim ser afastada do ordenamento jurídico atual.
E mesmo que a Lei em comento esteja incipiente no ordenamento nacional, esta traz como 
Lei Federal um avanço ao Poder Judiciário, sendo porta de entrada para um futuro distinto da 
ineficácia e da morosidade, ante as novas tecnologias que se vislumbram no cotidiano foren-
se (v.g a inteligência artificial aplicada ao Direito).
Logo, considerando todo o debate legislativo em prol da melhoria do Poder Judiciário e os 
avanços úteis e pertinentes do sistema processual, entende-se como improcedente o pedido 
viabilizado na ADI em comento, integrando-se a Lei n. 11.419/2006, em uma interpretação 
conforme a Constituição Federal vigente.
Autor: Tiago Carneiro Rabelo – Analista do TJDFT. Contato: @prof.tiagorabelo (instagram)
Estimado aluno(a), estamos chegando ao final do nosso curso, antes, porém, quero fazer 
com você uma revisão objetiva e em tópicos da Lei do Processo Eletrônico.
Seguem os assuntos mais recorrentes, que podem ser objeto de questão de prova objetiva 
ou discursiva. Fizemos uma lista “top 10”!
Vamos lá?
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RESUMO
• Assinatura eletrônica, por meio de certificado digital, para envio de petições, recursos e 
a prática de atos processuais.
• Prazo (tempestivo) do peticionamento e a prática do ato processual será feita até às 24 
horas do último dia. Não há mais relação com o expediente forense.
• Protocolo eletrônico emitido no momento da prática do ato processual com registro de 
dia e hora.
• Prazo processual:
 – Diário de Justiça Eletrônico: disponibilização, Publicação – início do prazo.
 – Intimação Eletrônica aos que se cadastrarem. Prazo para tomar ciência de 10 dias 
corridos. Início do prazo: da efetiva consulta no portal próprio ou após o transcurso 
do prazo procedimental de 10 dias corridos.
• Intimações e comunicações serão eletrônicas. Quanto à citação eletrônica, é possível, 
inclusive para a Fazenda Pública, desde que o acesso aos autos digitais seja efetivo 
e possibilite a consulta. Exceção à regra: não podem ser citados, de forma eletrônica, 
réus de processos penais e nem os menores que cometeram atos infracionais.
• Cartas devem ser realizadas, preferencialmente, por meio eletrônico (Carta Precatória, 
Rogatória, Carta de Ordem e comunicações oficiais).
• Os autos digitais podem ser parcialmente ou totalmente eletrônicos.
• Os documentos inseridos serão considerados originais para todos seus efeitos. Caso 
haja necessidade de incidente de falsidade, este será processado de forma eletrônica.
• É dispensada a formação de autos suplementares.
• De forma preferencial: os sistemas devem usar códigos abertos. Além disso, o sistema 
deveestar ininterrupto e deve ser padronizado a fim de facilitar o seu uso.
Vamos exercitar com mais questões sobre o do processo judicial eletrônico?
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (MPE-MG/PROMOTOR DE JUSTIÇA/2015) Sobre o processo eletrônico, é  IN-
CORRETO afirmar:
a) A distribuição da petição inicial e a juntada da contestação, dos recursos e das petições 
em geral, todos em formato digital, nos autos de processo eletrônico, podem ser feitas direta-
mente pelos advogados públicos e privados, sem necessidade da intervenção do cartório ou 
secretaria judicial, situação em que a autuação deverá se dar de forma automática, fornecen-
do-se recibo eletrônico de protocolo.
b) Quando se tratar de processo total ou parcialmente eletrônico, os atos processuais pra-
ticados na presença do juiz poderão ser produzidos e armazenados de modo integralmente 
digital em arquivo eletrônico inviolável, na forma da lei, independente de registro.
c) Os votos, acórdãos e demais atos processuais podem ser registrados em arquivo eletrôni-
co inviolável e assinados eletronicamente, na forma da lei, devendo ser impressos para junta-
da aos autos do processo quando este não for eletrônico.
d) A carta de ordem, carta precatória ou carta rogatória pode ser expedida por meio eletrônico, 
situação em que a assinatura do juiz deverá ser eletrônica, na forma da lei.
Questão 2 (CESPE/STM/ANALISTA JUDICIÁRIO/2018) Acerca de aspectos relativos à in-
formatização do processo judicial, julgue o item subsequente.
O mandado de segurança com pedido de liminar transmitido por meio do sistema e-STM será 
imediatamente autuado, distribuído e concluído ao ministro-relator.
Questão 3 (CESPE/STM/ANALISTA JUDICIÁRIO/2018) Acerca de aspectos relativos à in-
formatização do processo judicial, julgue o item subsequente.
A prática de ato processual por meio eletrônico é uma garantia legal que não pode ser afasta-
da pela ausência de credenciamento do procurador no respectivo tribunal de justiça.
Questão 4 (CESPE/STM/ANALISTA JUDICIÁRIO/2018) Acerca de aspectos relativos à in-
formatização do processo judicial, julgue o item subsequente.
No âmbito da justiça militar da União, o Diário da Justiça Eletrônico é instrumento exclusivo 
de comunicação oficial, publicidade e divulgação de atos judiciais.
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Questão 5 (CESPE/STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/2018) Acerca do Regimento Interno do Su-
perior Tribunal de Justiça (STJ) e suas alterações, julgue os itens a seguir:
No STJ, não são consideradas custas processuais os preços cobrados pelo fornecimento de 
cópias autenticadas, e não se exige o recolhimento do porte de remessa e retorno dos pro-
cessos em autos eletrônicos.
Questão 6 (CESPE/STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/2018) Tendo em vista as disposições 
constitucionais e legais acerca de meio ambiente e política de sustentabilidade, julgue os 
itens subsequentes.
A implementação de processo judicial eletrônico e a informatização dos processos e proce-
dimentos administrativos são instrumentos da gestão sustentável de documentos, que bus-
cam o consumo consciente de materiais e o combate ao desperdício.
Questão 7 (FGV/XVI EXAME DE ORDEM-OAB/ADVOGADO/2015) O processo eletrônico 
disciplinado pela Lei n. 11.419/2006 vem sendo implementado em larga escala no território 
nacional, com o propósito de conferir maior celeridade e proporcionar economia processual. 
Os Tribunais vêm normatizando internamente algumas questões peculiares no que tange a 
essa sistemática virtual da prestação jurisdicional, conforme vão surgindo controvérsias pro-
cedimentais. Entretanto, alguns pontos são claros e precisos no texto legal. A esse respeito, 
é correto afirmar que:
a) os atos processuais por meio eletrônico são considerados realizados no dia e na hora de 
seu envio ao sistema do Poder Judiciário, motivo pelo qual, para atender o prazo processual, 
as petições eletrônicas serão consideradas tempestivas se enviadas nos dias úteis, até as 20 
(vinte) horas, nos termos estabelecidos no Código de Processo Civil.
b) os documentos produzidos eletronicamente, atendidas as formalidades impostas por lei, 
serão considerados originais para todos os efeitos legais, e qualquer arguição de falsidade do 
documento original deve ser obrigatoriamente processada na forma de processo físico, sem 
suspensão do processo eletrônico.
c) os autos de processos eletrônicos somente poderão ser remetidos a outro juízo se hou-
ver sistema compatível, sendo expressamente vedada a conversão do sistema eletrônico em 
material impresso em papel e a nova autuação, salvo se de natureza criminal ou trabalhista.
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d) os atos judiciais publicados eletronicamente substituem qualquer outro meio de publica-
ção oficial para efeito legal, salvo os casos em que, por imposição legal, tenham que ser rea-
lizadas a intimação ou a vista pessoal, ou em casos excepcionais e urgentes que justifiquem 
a realização do ato processual por outro meio determinado pelo juiz, considerando-se como 
data da publicação eletrônica o primeiro dia útil seguinte ao da sua disponibilização, dando-
-se início ao prazo processual no primeiro dia útil seguinte à data da publicação.
Questão 8 (CESPE/TRE-BA/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2017) João ajuizou ação contra 
Maria e Joana, as quais, citadas, se fizeram representar por diferentes procuradores, de es-
critórios de advocacia distintos. As procurações foram juntadas aos autos eletrônicos. Nessa 
situação hipotética, o prazo para Maria e Joana apresentarem suas contestações no proces-
so é de:
a) 5 dias.
b) 15 dias.
c) 10 dias.
d) 8 dias.
e) 30 dias.
Questão 9 (TJPE//IBFC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA/2017) Sobre as hipóte-
ses de indisponibilidade do sistema do Processo Judicial Eletrônico assinale a alternativa 
INCORRETA:
a) Considera-se indisponível o sistema do processo judicial eletrônico ante a impossibilida-
de de consulta aos autos digitais, transmissão eletrônica de atos processuais, bem como o 
acesso a comunicações processuais
b) A indisponibilidade não se caracteriza quando das falhas de transmissão de dados entre as 
estações de trabalho do público externo e a rede de comunicação pública
c) A indisponibilidade do sistema é aferida por meio de sistema de auditoria fornecido pelo 
Conselho Nacional de Justiça ou órgão que detém tal responsabilidade
d) Toda indisponibilidade do sistema será registrada em relatório de interrupções de funcio-
namento acessível ao público.
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e) Os prazos que vencerem no dia da ocorrência de indisponibilidade serão prorrogados para 
o dia útil seguinte, independentemente do prazo em que durou a indisponibilidade, assim 
como o horário de sua verificação.
Questão 10 (FCC/TRT-24ª REGIÃO-MS/ANALISTA JUDICIÁRIO/2017) Renato ajuizou ação 
indenizatória contra Moisés que tramitou por meio eletrônico em uma das varas cíveis da 
comarca de São Paulo. Após o regular processamento a ação é julgada improcedente pelo 
Magistrado competente. Inconformado, Renato apresenta recurso de apelação sem, contudo, 
recolher qualquer valor a título de preparo. Neste caso, de acordo com o Código de Processo 
Civil, o juiz deverá
a) intimar Renato, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento do valor do pre-
paro e do porte de remessa e de retorno, sobpena de deserção.
b) aplicar imediatamente a pena de deserção a Renato.
c) intimar Renato, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro do valor 
do preparo e do porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
d) intimar Renato, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro do valor 
do preparo, exclusivamente, sob pena de deserção.
e) intimar Renato, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento do valor do pre-
paro, exclusivamente, sob pena de deserção.
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GABARITO
1. b
2. C
3. E
4. E
5. C
6. C
7. d
8. b
9. e
10. d
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PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
GABARITO COMENTADO
Questão 1 (MPE-MG/PROMOTOR DE JUSTIÇA/2015) Sobre o processo eletrônico, é  IN-
CORRETO afirmar:
a) A distribuição da petição inicial e a juntada da contestação, dos recursos e das petições 
em geral, todos em formato digital, nos autos de processo eletrônico, podem ser feitas direta-
mente pelos advogados públicos e privados, sem necessidade da intervenção do cartório ou 
secretaria judicial, situação em que a autuação deverá se dar de forma automática, fornecen-
do-se recibo eletrônico de protocolo.
b) Quando se tratar de processo total ou parcialmente eletrônico, os atos processuais pra-
ticados na presença do juiz poderão ser produzidos e armazenados de modo integralmente 
digital em arquivo eletrônico inviolável, na forma da lei, independente de registro.
c) Os votos, acórdãos e demais atos processuais podem ser registrados em arquivo eletrôni-
co inviolável e assinados eletronicamente, na forma da lei, devendo ser impressos para junta-
da aos autos do processo quando este não for eletrônico.
d) A carta de ordem, carta precatória ou carta rogatória pode ser expedida por meio eletrônico, 
situação em que a assinatura do juiz deverá ser eletrônica, na forma da lei.
Letra b.
Os atos processuais praticados nos autos digitais precisam ser registrados, conforme art. 209, 
§1º, do CPC/2015.
Questão 2 (CESPE/STM/ANALISTA JUDICIÁRIO/2018) Acerca de aspectos relativos à in-
formatização do processo judicial, julgue o item subsequente.
O mandado de segurança com pedido de liminar transmitido por meio do sistema e-STM será 
imediatamente autuado, distribuído e concluído ao ministro-relator.
Certo.
Em regra, os pedidos urgentes – tais como tutela de urgência e pedido de liminar – são anali-
sados, de forma célere, pelo magistrado da causa. Essa questão foi cobrada em conjunto com 
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o Regimento Interno do STM, dessa forma, sugiro sempre verificar as alterações de regimento 
interno, conforme previsto no art. 18 da Lei n. 11.419/2006.
Questão 3 (CESPE/STM/ANALISTA JUDICIÁRIO/2018) Acerca de aspectos relativos à in-
formatização do processo judicial, julgue o item subsequente.
A prática de ato processual por meio eletrônico é uma garantia legal que não pode ser afasta-
da pela ausência de credenciamento do procurador no respectivo tribunal de justiça.
Errado.
Conforme vimos no art. 1º, §1º, III, da Lei n. 11.419/2006, há necessidade de credenciamento 
para a prática do ato processual no processo judicial eletrônico.
Questão 4 (CESPE/STM/ANALISTA JUDICIÁRIO/2018) Acerca de aspectos relativos à in-
formatização do processo judicial, julgue o item subsequente.
No âmbito da justiça militar da União, o Diário da Justiça Eletrônico é instrumento exclusivo 
de comunicação oficial, publicidade e divulgação de atos judiciais.
Errado.
A Lei n. 11.419/2006 prevê duas formas de comunicações nos artigos 4º e 5º, sendo possível 
tanto a intimação pelo Diário de Justiça Eletrônico como a intimação eletrônica em portal 
próprio (“via sistema”).
Questão 5 (CESPE/STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/2018) Acerca do Regimento Interno do Su-
perior Tribunal de Justiça (STJ) e suas alterações, julgue os itens a seguir:
No STJ, não são consideradas custas processuais os preços cobrados pelo fornecimento de 
cópias autenticadas, e não se exige o recolhimento do porte de remessa e retorno dos pro-
cessos em autos eletrônicos.
Certo.
Outra questão que foi exigida em consonância ao Regimento Interno, nesse caso do STJ. 
Os autos eletrônicos são acessíveis de pleno e facilitam o encaminhamento dos autos nas 
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mais diversas instâncias, por isso não mais se exige o recolhimento de valores em razão de 
remessa e retorno em autos eletrônicos, notadamente no Superior Tribunal de Justiça.
Questão 6 (CESPE/STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/2018) Tendo em vista as disposições 
constitucionais e legais acerca de meio ambiente e política de sustentabilidade, julgue os 
itens subsequentes.
A implementação de processo judicial eletrônico e a informatização dos processos e proce-
dimentos administrativos são instrumentos da gestão sustentável de documentos, que bus-
cam o consumo consciente de materiais e o combate ao desperdício.
Certo.
A implementação do processo judicial eletrônico tem por características a padronização, 
a economicidade e a dispensa do uso do papel. Logo, gera uma consequência imediata que 
é o atendimento da política da sustentabilidade, pois a economia de recursos é patente e 
atende ao art. 225 da Constituição Federal, que garante o direito ao meio ambiente ecologi-
camente equilibrado.
Questão 7 (FGV/XVI EXAME DE ORDEM-OAB/ADVOGADO/2015) O processo eletrônico 
disciplinado pela Lei n. 11.419/2006 vem sendo implementado em larga escala no território 
nacional, com o propósito de conferir maior celeridade e proporcionar economia processual. 
Os Tribunais vêm normatizando internamente algumas questões peculiares no que tange a 
essa sistemática virtual da prestação jurisdicional, conforme vão surgindo controvérsias pro-
cedimentais. Entretanto, alguns pontos são claros e precisos no texto legal. A esse respeito, 
é correto afirmar que:
a) os atos processuais por meio eletrônico são considerados realizados no dia e na hora de 
seu envio ao sistema do Poder Judiciário, motivo pelo qual, para atender o prazo processual, 
as petições eletrônicas serão consideradas tempestivas se enviadas nos dias úteis, até as 20 
(vinte) horas, nos termos estabelecidos no Código de Processo Civil.
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b) os documentos produzidos eletronicamente, atendidas as formalidades impostas por lei, 
serão considerados originais para todos os efeitos legais, e qualquer arguição de falsidade do 
documento original deve ser obrigatoriamente processada na forma de processo físico, sem 
suspensão do processo eletrônico.
c) os autos de processos eletrônicos somente poderão ser remetidos a outro juízo se hou-
ver sistema compatível, sendo expressamente vedada a conversão do sistema eletrônico em 
material impresso em papel e a nova autuação, salvo se de natureza criminal ou trabalhista.
d) os atos judiciais publicados eletronicamente substituem qualquer outro meio de publica-
ção oficial para efeito legal, salvo os casos em que, por imposição legal, tenham que ser rea-
lizadas a intimação ou a vista pessoal, ou em casos excepcionais e urgentes que justifiquem 
a realização do ato processual por outro meio determinado pelo juiz, considerando-se como 
data da publicação eletrônica o primeiro diaútil seguinte ao da sua disponibilização, dando-
-se início ao prazo processual no primeiro dia útil seguinte à data da publicação.
Letra d.
Questão complexa aplicada no Exame da OAB e que exigiu dos candidatos inúmeros concei-
tos disponibilizados na Lei n. 11.419/2006, conforme vimos nos arts. 4º e 5º, na sua íntegra.
Questão 8 (CESPE/TRE-BA/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2017) João ajuizou ação contra 
Maria e Joana, as quais, citadas, se fizeram representar por diferentes procuradores, de es-
critórios de advocacia distintos. As procurações foram juntadas aos autos eletrônicos. Nessa 
situação hipotética, o prazo para Maria e Joana apresentarem suas contestações no proces-
so é de:
a) 5 dias.
b) 15 dias.
c) 10 dias.
d) 8 dias.
e) 30 dias.
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Letra b.
A questão merece cuidado, pois exige conhecimentos correlacionados ao CPC/15, que em 
seu art. 229, caput e art. 335, caput, determinam que em caso de apresentação de defesa 
(contestação) por litisconsortes com procuradores distintos terão prazo em dobro, contudo 
essa regra não se aplica aos autos eletrônicos. Dessa maneira, ante a ubiquidade do processo 
eletrônico para as partes o prazo é simples, isto é, de 15 dias.
Questão 9 (TJPE/IBFC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA/2017) Sobre as hipóteses 
de indisponibilidade do sistema do Processo Judicial Eletrônico assinale a alternativa INCOR-
RETA:
a) Considera-se indisponível o sistema do processo judicial eletrônico ante a impossibilida-
de de consulta aos autos digitais, transmissão eletrônica de atos processuais, bem como o 
acesso a comunicações processuais
b) A indisponibilidade não se caracteriza quando das falhas de transmissão de dados entre as 
estações de trabalho do público externo e a rede de comunicação pública
c) A indisponibilidade do sistema é aferida por meio de sistema de auditoria fornecido pelo 
Conselho Nacional de Justiça ou órgão que detém tal responsabilidade
d) Toda indisponibilidade do sistema será registrada em relatório de interrupções de funcio-
namento acessível ao público.
e) Os prazos que vencerem no dia da ocorrência de indisponibilidade serão prorrogados para 
o dia útil seguinte, independentemente do prazo em que durou a indisponibilidade, assim 
como o horário de sua verificação.
Letra e.
A questão trata sobre a indisponibilidade do sistema, que é regulada pelo art. 10, §2º, da Lei 
n. 11.419/2006 e de forma complementar pela Res n. 185/2013-CNJ, que estabelece deta-
lhamento da indisponibilidade do processo judicial eletrônico, conforme art. 8º a 12, a saber:
Art. 8º O PJe estará disponível 24 (vinte e quatro) horas por dia, ininterruptamente, ressalvados os 
períodos de manutenção do sistema.
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Parágrafo único. As manutenções programadas do sistema serão sempre informadas com ante-
cedência e realizadas, preferencialmente, entre 0h de sábado e 22h de domingo, ou entre 0h e 6h 
dos demais dias da semana.
Art. 9º Considera-se indisponibilidade do sistema PJe a falta de oferta ao público externo, direta-
mente ou por meio de webservice, de qualquer dos seguintes serviços:
I – consulta aos autos digitais;
II – transmissão eletrônica de atos processuais; ou
III – acesso a citações, intimações ou notificações eletrônicas.
§ 1º Não caracterizam indisponibilidade as falhas de transmissão de dados entre as estações de 
trabalho do público externo e a rede de comunicação pública, assim como a impossibilidade técni-
ca que decorra de falhas nos equipamentos ou programas dos usuários.
§ 2º É de responsabilidade do usuário:
I – o acesso ao seu provedor da internet e a configuração do computador utilizado nas transmis-
sões eletrônicas;
II – o acompanhamento do regular recebimento das petições e documentos transmitidos eletro-
nicamente;
III – a aquisição, por si ou pela instituição ao qual está vinculado, do certificado digital, padrão 
ICP-Brasil, emitido por Autoridade Certificadora credenciada, e respectivo dispositivo criptográfico 
portável.
Art. 10. A  indisponibilidade definida no artigo anterior será aferida por sistema de auditoria for-
necido pelo Conselho Nacional de Justiça ou por órgão a quem este atribuir tal responsabilidade.
§ 1º Os sistemas de auditoria verificarão a disponibilidade externa dos serviços referidos no art. 8º 
a intervalos de tempo não superiores a 5 (cinco) minutos.
§ 2º Toda indisponibilidade do sistema PJe será registrada em relatório de interrupções de funcio-
namento acessível ao público no sítio do Tribunal e dos Conselhos, devendo conter, pelo menos, 
as seguintes informações:
I – data, hora e minuto de início da indisponibilidade;
II – data, hora e minuto de término da indisponibilidade; e
III – serviços que ficaram indisponíveis.
§ 3º O relatório de interrupção, assinado digitalmente e com efeito de certidão, estará acessível 
preferencialmente em tempo real ou, no máximo, até às 12h do dia seguinte ao da indisponibilidade.
Art. 11. Os prazos que vencerem no dia da ocorrência de indisponibilidade de quaisquer dos servi-
ços referidos no art. 8º serão prorrogados para o dia útil seguinte, quando:
I – a indisponibilidade for superior a 60 (sessenta) minutos, ininterruptos ou não, se ocorrida entre 
6h00 e 23h00; ou
II – ocorrer indisponibilidade entre 23h00 e 24h00.
§ 1º As indisponibilidades ocorridas entre 0h00 e 6h00 dos dias de expediente forense e as ocorri-
das em feriados e finais de semana, a qualquer hora, não produzirão o efeito do caput.
§ 2º Os prazos fixados em hora ou minuto serão prorrogados até às 24h00 do dia útil seguinte 
quando:
I – ocorrer indisponibilidade superior a 60 (sessenta) minutos, ininterruptos ou não, nas últimas 24 
(vinte e quatro) horas do prazo; ou
II – ocorrer indisponibilidade nos 60 (sessenta) minutos anteriores ao seu término.
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§ 3º A prorrogação de que trata este artigo será feita automaticamente pelo sistema PJe.
Art. 12. A indisponibilidade previamente programada produzirá as consequências previstas em lei 
e na presente Resolução e será ostensivamente comunicada ao público externo com, pelo menos, 
5 (cinco) dias de antecedência.
Questão 10 (FCC/TRT-24ª REGIÃO-MS/ANALISTA JUDICIÁRIO/2017) Renato ajuizou ação 
indenizatória contra Moisés que tramitou por meio eletrônico em uma das varas cíveis da 
comarca de São Paulo. Após o regular processamento a ação é julgada improcedente pelo 
Magistrado competente. Inconformado, Renato apresenta recurso de apelação sem, contudo, 
recolher qualquer valor a título de preparo. Neste caso, de acordo com o Código de Processo 
Civil, o juiz deverá
a) intimar Renato, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento do valor do pre-
paro e do porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
b) aplicar imediatamente a pena de deserção a Renato.
c) intimar Renato, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro do valor 
do preparo e do porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
d) intimar Renato, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro do valor 
do preparo, exclusivamente, sob pena de deserção.
e) intimar Renato, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento do valor do pre-
paro, exclusivamente, sob pena de deserção.
Letra d.
Em se tratando de autos eletrônico não há falar em porte de remessa e retorno, conforme 
art. 1.007, §4º, do CPC/15.
Espero que vocês tenham obtido sucesso no estudo detalhado da Lei n. 11.419/2006, que 
é fundamental para acertar grande parte das questões de concurso.Com uma leitura dos comentários ao longo de todo o curso, tenho certeza de que haverá 
um excelente desempenho na nossa disciplina. Você vai gabaritar!
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Ressalto que há um Fórum disponibilizado desse concurso para sanar eventuais dúvidas, 
fique à vontade e não hesite em entrar em contato!
Quero me despedir citando uma frase de motivação para os concursos e para a vida, que 
foi dita pelo arquiteto Oscar Niemeyer:
“A gente tem que sonhar, senão as coisas não acontecem.”
Desejo muito sucesso nessa caminhada, tenham fé em Deus e pensamento positivo.
No mais, dedique-se e bons estudos! Fico no aguardo de notícias de aprovações.
Grande abraço,
Professor Tiago Rabelo
Instagram: @prof.tiagorabelo
Obrigado!!!
Tiago Carneiro Rabelo
Analista Judiciário do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios;
Especialista em Direito Público pela Escola da Magistratura do Distrito Federal;
Professor da Lei n. 11.419/2006 – Processo Judicial Eletrônico e Resolução n. 185/2013 – Conselho 
Nacional de Justiça;
Instrutor do sistema PJe 2.0 do Conselho Nacional de Justiça.
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