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Mulher no trabalho Vida social e inclusão feminina nos meios trabalhistas. A VIDA SOCIAL DA MULHER NO PERÍODO MEDIEVAL A igreja continha o poder de toda produção do conhecimento. A Maioria das produções literárias produzida por homens, em grande parte, celibatários. Os Livros que eram permitidos para as mulheres eram voltados à vida religiosa, como orações e bíblias. A imagem da mulher era exposta como aquela capaz de ‘denegrir’ a sociedade, em menção ao casal bíblico, Adão e Eva. Sendo assim, o comportamento social da mulher medieval estava em volto dessa ‘culpa’, e a condição feminina na sociedade era algo fortemente controlado. A mulher medieval e o trabalho Apesar dessa imagem que nós é trazida da mulher medieval, muitas delas, além de exercerem o papel tradicional imposto pela sociedade de esposas mães e filhas, ocupavam diversos outros papeis sociais, como: Assumir posição de autoridade no seio familiar em razão do falecimento do marido ou familiar responsável. Administrar propriedades, gerir negócios no comércio. Alçarem a sua emancipação, em atividades como, artesãs e pintoras. Auxiliar seus maridos na administração de tecelagens. Historiadores concordam que, no cotidiano do campo as responsabilidades pelo cultivo da produção e administração das terras eram muitas vezes igualitárias, muito embora, em termos teóricos e gerais, sociedade mantivesse o conceito de que o homem está á frente da mulher. Além disso, atividades que exigiam maior emprego da força eram destinadas aos homens. ... Trabalho feminino e a Revolução Industrial Apesar de toda precarização enfrentada por diferentes categorias de trabalhadores, as mulheres e crianças foram as mais afetadas e exploradas. Friedrich Engels ao analisar um relatório do inspetor de fábrica L. Horner (de 1844), enfatiza que mais da metade dos trabalhadores eram do sexo feminino. As mulheres foram incorporadas ao mercado de trabalho por duas razões: • diminuição dos salários dos homens. • interesse dos industriais em substituir o trabalho do homem adulto, pois as mulheres teriam um salário inferior. Sendo assim, foram submetidas a dupla jornada de trabalho (doméstico e industrial), e extrema exploração. Mulheres na luta por direitos Surgia em 3 de junho de 1900 o International Ladies' Garment Workers' Union, que seria um dos maiores sindicatos trabalhistas do EUA, com a maior parte de seus filiados sendo mulheres. O ILG coordenaria em 1909, uma greve de mulheres na tentava negociar um acordo coletivo com a empresa Triangle, que recusou-se a assinar o acordo. As condições da fábrica eram típicas da época: têxteis inflamáveis, iluminação a gás, fumar era frequente, e não existiam extintores de incêndio. 2 anos após a greve, irrompeu um incêndio que causou a morte de 129 mulheres e 23 homens. Este incêndio contribuiria para futuras especificações de critérios rigorosos sobre condições e segurança no trabalho. ... Atualmente Apesar do avanço ocorrido nas últimas décadas, muitos desafios ainda são encontrados quando se trata da mulher presente no mercado de trabalho. Estudos comprovam a descriminação existente, onde dados mostram que mulheres são menos propensas a participar do mercado de trabalho do que os homens e além de terem mais chances de estarem desempregadas na maior parte dos países, também tem salários inferiores, muitas vezes, exercendo a mesma função. Dupla jornada de trabalho As mulheres desde sempre tiveram que aprender a equilibrar a vida pessoal e profissional, já que, mesmo com a inclusão no mercado de trabalho, o trabalho doméstico não foi cessado. E geralmente, são elas as responsáveis por tais trabalhos dentre seio familiar. Pesquisas do IBGE mostram que as mulheres gastam 21,3 horas semanais com trabalhos domésticos, enquanto os homens gastam 10,9. Em uma reunião do G20, foi estabelecida metas para a redução da desigualdade de gênero nas maiores economias do mundo. Até 2025, o Brasil precisa reduzir a diferença entre homens e mulheres em 25%. Se todos baterem a meta, quase 190 milhões de mulheres vão passar a fazer parte do mercado de trabalho. Com o grande crescimento da influência da mulher na sociedade, aumenta a cada dia a probabilidade de transformações futuras em todos os setores onde ainda existam algum tipo de discriminação. Medidas para a inclusão feminina e o fim da discriminação Por fim, devemos sempre ressaltar a grande capacidade da mulher de contribuição tanto para a expansão econômica global, quanto para vários outros setores. Nunca esquecendo de toda a evolução das últimas décadas, nem deixando de lado o grande caminho que ainda deve ser trilhado para a conquista de direitos e fim da desigualdade... Sempre honrando toda à luta das gerações passadas de mulheres em todo o mundo que tanto mudaram as nossas vidas atualmente.
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