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-As mulheres no mercado de trabalho-

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DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA 
PROFª DENISE TASSI 
 
As mulheres no mercado de trabalho 
 
Para compreender a posição das mulheres no mercado de trabalho hoje, é preciso 
voltar algumas décadas e pensar sobre o lugar ocupado por elas. Até a década de 1940, 
quando a industrialização começou a acontecer no Brasil, as mulheres exerciam somente o 
papel de administradoras do lar. A maioria delas era sustentada pelo marido e se dedicava a 
cuidar da casa e dos filhos. 
Foi a partir do desenvolvimento industrial que as coisas começaram a mudar um 
pouco. As mulheres passaram a trabalhar nas indústrias, que precisavam de mão de obra. 
Como recebiam salários mais baixos, o setor industrial começou até a priorizar o trabalho 
feminino. Embora tivessem começado a trabalhar fora, os maridos continuavam sendo os 
principais provedores por receberem mais. Assim, ao mesmo tempo em que os empregos 
nas indústrias tenham contribuído para inserir as mulheres no mercado de trabalho, eles 
reforçaram a desigualdade por meio da diferença salarial. 
Foi mesmo na década de 1970 que elas começaram, de fato, a ocupar outros 
espaços fora das casas. Isso porque passaram a exercer funções consideradas um pouco 
mais relevantes pela sociedade, como de costureiras, professoras ou funcionárias do 
comércio​. Essa mudança tem a ver com o próprio contexto histórico da época, em que 
vários movimentos passaram a ir às ruas para exigir os seus direitos. A questão das 
mulheres também estava presente nesse cenário. 
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Aluno: ​Juliana de Souza Moraes Turma: ​201.Reg. Data: 
25/05/20.Seg. 
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Com o passar dos anos, a fatia do mercado de trabalho ocupada pelas mulheres 
aumentou. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), menos de 14% 
das mulheres tinham emprego em 1950, e o último censo, de 2010, mostra que esse 
número passou para 49,9%. Portanto, não se pode negar que houve um grande avanço, 
apesar da desigualdade em termos de salário e qualidade de emprego. As mulheres 
brasileiras ainda recebem em média 70% do salário que os homens ganham para executar 
as mesmas tarefas, nos mesmos postos de trabalho. Além disso, as condições de trabalho e 
hierarquia nas instituições ainda desfavorecem as mulheres em relação aos colegas do sexo 
masculino. Os cargos de chefia ainda são exercidos, na maioria dos setores, por homens, 
mesmo em profissões tidas como historicamente femininas. 
As ocupações socialmente associadas às mulheres são aquelas que derivam do 
histórico papel social da mulher cuidadora. Essas profissões possuem status social e 
remunerações inferiores. Na saúde, por exemplo, as auxiliares e técnicas de 
enfermagem(cargos com menor remuneração) são em sua maioria mulheres. Já os médicos 
cirurgiões são em sua maioria homens e possuem valorização social e maior remuneração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Perguntas: 
1. Quais os profissionais que estão trabalhando na linha de frente ao combate do 
Covid-19? Dê alguns exemplos e escreva sobre eles. 
R: ​Principalmente os(a) médicos(a), enfermeiros, biomédicos, farmacêuticos, 
psicólogos do mundo todo estão trabalhando arduamente durante este período. No 
Brasil, segundo o Ministério da Saúde está havendo o combate de frente pelos 
médicos formados, graduados e também de estudantes de medicinas e suas áreas 
que estão dispostos a atuar, mediante estar na finalização de sua faculdade. Algo 
muito positivo, toda a ajuda é necessária dentro do meio medicinal. 
Frente cientifica: Diversos estudiosos e cientistas de vários lugares do mundo 
fazendo testes e buscando desenvolver uma vacina ou algo que ajude amenizar a 
proporção que o COVID-19 toma a cada dia, visando a diminuição de efeitos 
colaterais e as mortes por coronavírus em todo o mundo. 
Trabalhadores de supermercados: São a fonte de energia de todos e suprem nossas 
necessidades durante este período, em minha cidade (Garopaba) fui algumas vezes 
ao supermercado, e vejo que se desdobram ao máximo para ajudar, auxiliar e 
prestar serviço a todos que necessitam. Vejo que estão com ações positivas de 
arrecadação de cestas básicas e produtos essenciais para ajudar quem mais precisa. 
 
 
 
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2. Quais foram as primeiras profissões ocupadas pelas mulheres na década de 70? 
R: A maior parte das mulheres insatisfeitas por terem sempre que exercer a função 
de cuidadora do lar, família e também rural se questionavam porque não tinham direito a 
exercer funções fora de casa como trabalhadoras, assim como os homens. Portanto durante 
a década de 70 muitas que tiveram esse pensamento se empoderam e lutaram com bravura 
para poder ter um papel empresarial, ser respeitada, poder desenvolver funções onde 
antes só homens (podiam) e receber salários igualitários. Algumas funções que foram sendo 
conquistadas pelas mulheres na década de 70 foram nos cargos de professoras, costureiras 
e funcionárias do comércio. E não pararam por aí, continuaram lutando por igualdade, voz, 
respeito e salários dignos independentemente da função exercida, e até hoje lutamos. 
Minha mãe é do signo de libra, e sempre me diz esta frase ​“Eu não quero mais, nem menos, 
eu quero o justo do que é meu e nosso por direito!!”. 
 
3. Durante o período da Revolução Industrial, as mulheres começaram a ocupar postos 
de trabalho na indústria, qual era o tratamento dado a elas pelos patrões? Recebiam 
o mesmo salário que os colegas homens? Onde ficavam os filhos dessas 
trabalhadoras? 
R: ​Tratamento pelos patrões: Inferiores, compensaram o esforço “braçal” como uso 
dos “neurônios”; 
Recebiam o mesmo salário que os colegas homens: Não!! Eram sempre ideologicamente 
tratadas como “fraca e vulnerável”, portanto desfavorecidas salarialmente. 
Onde ficavam os filhos destas trabalhadoras: A maioria dos filhos ficavam junto com a mãe 
nas fábricas, temos alguns exemplos pela internet que em fábricas de costura os filhos(a) 
destas trabalhadoras ficavam dormindo embaixo de suas bancadas de trabalho, se fossem 
pequenos, mas claro que quando as crianças cresciam um pouco já eram colocadas para 
trabalhar também (sem remuneração ou com pouquíssima remuneração), isto se dava pela 
vontade dos patrões(geralmente autoritários) que escalaram as crianças mesmo sem as 
mães querem. Elas não podiam aumentar o tom de voz para reclamar destas condições com 
os filhos nas fábricas e das próprias fábricas que não tinham condições favoráveis para o 
trabalho. 
 
 
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4. Faça uma pesquisa e análise sobre as condições de trabalho dos profissionais da área 
da saúde, nesse momento de pandemia. 
R: ​Não estão tendo medidas de biossegurança total, estão lutando com as suas vidas 
e pondo suas vidas em risco diante este vírus que não vê barreiras/fronteiras. 
Sem equipamentos de segurança essenciais como luvas, máscaras, macacões, estão 
tentando salvar o máximo de vidas possível. 
Grandes guerreiros contra este vírus. Só temos a agradecer. 
 
5. Você tem ideia de como os teus professoresestão trabalhando neste período de 
pandemia? 
R: ​Estão com certeza dando o melhor de si, se dedicando diariamente, pondo sua 
saúde física e psicológica em 2° lugar, assim como muitos alunos. Acredito que não 
está fácil para ninguém, este momento pede empatia, e só depois de 1 mês eu 
consegui perceber que não sou a única a me esforçar ao máximo dentro de minhas 
capacidades e entendimentos informáticos. Assisti um vídeo de uma youtuber que 
sigo a um tempo, se chama Luana Carolina, e seu vídeo tem o título (desabafo sobre 
desmotivação na quarentena), que se refere exatamente a este momento em que 
precisamos ver que não podemos nos cobrar demais pois tudo é incerto, entre 
muitos outros vídeos de rotina que ela está fazendo para ajudar de alguma maneira 
as pessoas, principalmente jovens, estudante e até mesmo professores. 
Hoje ouvi de uma senhora que conversou com minha mãe a seguinte frase “não 
podemos cobrar de mais de nós e nem dos outros, pois temos que fazer a nossa parte 
respeitando nossos limites assim como os outros.”​. E é isto a verdade, é um 
momento incerto, ser positivo diante as “possíveis datas” onde as coisas voltaram a 
funcionar, ficam abertas diariamente, ter um fluxo frequente de pessoas, é difícil 
imaginar. O que tenho estudado sobre a duração de pandemias de gripe ou 
pneumológicas é de cerca de 1 a 2 anos para a diminuição de casos em 
determinadas áreas, pois vírus se mudam facilmente para se adaptar a ambientes. 
Então oque nos resta é fazer a nossa parte, se cuidar em todos os sentidos, cuidar do 
próximo não se expondo ou reunindo em locais comuns, dando uma pausa na vida 
social, sabendo que só assim conseguiremos todos ficar bem e proteger quem está 
fazendo o bem. 
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https://www.youtube.com/channel/UCv_Z66BB2xiAr9mrFurZ8Sg​ Luana Carolina. 
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https://www.youtube.com/channel/UCv_Z66BB2xiAr9mrFurZ8Sg

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