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UNIMEP – UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA CAMPUS SANTA BÁRBARA D’OESTE CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO ELETRÔNICA ANALÓGICA II AULA PRÁTICA 1 - MOSFET Professor: Remo Filleti Josiel da Silva André RA: 168561 Luan Rafael Guidotti RA: 168499 Rafael Felix RA: 168560 Rodrigo Bonato da Silva RA: 165005 Santa Bárbara d’Oeste 17 de Abril de 2020 1. OBJETIVOS Este experimento tem como objetivo: a) Verificar e determinar a curva característica do MOSFET; b) Aplicar componente como dispositivo de chaveamento. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O MOSFET é um transistor de efeito de campo metal-óxido-semicondutor, é o tipo mais comum de transístores de efeito de campo em circuitos tanto digitais quanto analógicos. O transístor de efeito de campo metal-óxido-semicondutor se divide em 2 tipos: ● MOSFET tipo Depleção: apresenta características às de um JFET; ● MOSFET tipo Intensificação: apresenta características diferentes do JFET e do MOSFET de Depleção, onde a curva de transferência não é definida pela equação de Schockley. 1.1. MOSFETs Tipo Depleção As semelhanças entre as curvas de transferência dos JFETs e dos MOSFETs tipo depleção permitem análises parecidas para os dois dispositivos com relação à análise CC. A principal diferença entre os dois é o fato de que o MOSFET tipo depleção apresenta pontos de operação com valores positivos de VGS e valores de ID maiores que I DSS. Na verdade, para todas as configurações discutidas até aqui, a análise será a mesma se um JFET for substituído por um MOSFET tipo depleção. A única parte da análise que não foi definida consiste em como traçar o gráfico da equação de Shockley para valores positivos de VGS. Para as regiões de valores positivos de VGS e valores de ID maiores que IDSS, até que ponto a curva de transferência se estende? Para a maioria das situações, essa região será razoavelmente bem definida pelos parâmetros do MOSFET e pela reta de polarização resultante do circuito. 1.2. MOSFETs Tipo Intensificação A curva característica de transferência do MOSFET tipo intensificação difere bastante da obtida para JFET e para os MOSFETs tipo depleção. Deve-se lembrar que, para o MOSFET tipo intensificação de canal n, a corrente de dreno é igual a zero para valores de tensão porta-fonte menores do que o valor limiar VGS(th). Para valores de VGS maiores que VGS(th), a corrente de dreno é definida por: ID = k(VGS - VGS(Th)² Tendo em vista que as folhas de dados normalmente fornecem a tensão de limiar e um valor de corrente de dreno ID(ligado) (ou ID(on)) e um valor correspondente de VGS(ligado) (ou VGS(on)), são definidos dois pontos imediatamente. Para completar a curva, a constante k deve ser determinada a partir dos valores obtidos das folhas de dados e resolvendo para k, como apresentado a seguir: ID = k(VGS - VGS(Th)² ID(ligado) = k(VGS(ligado) - VGS(Th)² k = ID(ligado) / (VGS(ligado) - VGS(Th))² Uma vez que k esteja definido, podemos determinar outros valores de ID para valores selecionados de VGS . Figura 1 - Curva característica de transferência de um MOSFET tipo intensificação de canal n. 3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 3.1. Curva Característica a) A partir de uma bateria de 12V, dos resistores de 1kΩ, 1,5kΩ e 10kΩ, foi projetado um divisor de tensão para saída de 1,9V e outro para saída de de 3V (apresentar os cálculos neste relatório); o . V iV = R2R1 + R2 Para saída de 1,9V: Dados: = 10kΩ1R = 1kΩ2R = 12ViV o . 12V = 11 + 10 o 1, VV = 9 Para saída de 3V: Dados: = 3 kΩ1R = 1 kΩ2R = 12ViV o . 12V = 11 + 3 o 3 VV = b) Foram adquiridos, a partir do esquema apresentado e dos divisores de tensão projetados em a), os sinais de corrente do dreno (ID) para valores de VGS e VDS referentes à Tabela 1 (apresentar os valores neste relatório); Vds [V] 0,5 1 2 3 Vgs [V] 0 0 A 0,057 µA 0,085 µA 0,256 µA 1,9 0 A 0 A 0,222 µA 0,444 µA 3 0,036 A 0,050 A 0,050 A 0,050 A Tabela 1: Valores de ID a partir das configurações de VGS e VDS OBS: Prints das simulações dos dados no anexo. c) Com os valores adquiridos, foram traçadas as curvas ID X VDS, para os diferentes VGS analisados; d) Comentar o comportamento das curvas características. Para Vgs = 0 V há uma um valor muito pequeno de corrente de até 0,256 µA. A situação é semelhante para Vgs = 1,9 V, onde esse valor sobe um pouco, chegando até 0,444 µA. Já para Vgs = 3 V, os valores de ID e Vgs corresponderem aos respectivos “ligados”, fazendo com que somente a partir desses valores sejam representativos para o funcionamento do mesmo. Para Vgs = 0 V e 1,9V, os valores não são suficientes, mas há passagem de corrente graças à tensão da bateria na base. 4.2. Circuito chaveador a) Monte o circuito chaveador apresentado pela Figura 2. Para a entrada TTL, utilize o gerador de funções configurado para saída TTL, com frequência de 1kHz e amplitude de 5 V (ou próxima disso). Configure a fonte DC para saída de 5V, que será usada como VDD. b) Com um osciloscópio, pegue o sinal de entrada TTL (canal 1) e compare com o sinal de VDS. Qual a amplitude do sinal de VDS? O que acontece entre os sinais de entrada (VGS) e o sinal de tensão em VGS? O que isso significa para a corrente ID? A Amplitude do sinal de VDS é de 10V, sendo 200ms/Div. O sinal de entrada de VGS é um sinal positivo de ondas quadradas (conforme imagem abaixo). Fazendo com que o sinal de tensão de VGS fique em 5V. O capacitor somente tem função de limpeza de ruídos 5. Anexos Vgs 1,9V c/ Vds 0,5V Vgs 1,9V c/ Vds 1V Vgs 1,9V c/ Vds 2V Vgs 1,9V c/ Vds 3V Vgs 3V c/ Vds 0,5V Vgs 3V c/ Vds 1V Vgs 3V c/ Vds 2V Vgs 3V c/ Vds 3V Vgs 0V c/ Vds 0,5V Vgs 0V c/ Vds 1V Vgs 0V c/ Vds 2V Vgs 0V c/ Vds 3V
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