Pesquisa Microprocessadores

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Centro Universitário Católica de Santa Catarina
Bacharelado em Sistemas da Informação
Acadêmicos: Fernanda Vitório e Max Souza
 
INTRODUÇÃO AO ARDUINO 
O Arduino é uma plataforma utilizada para prototipagem eletrônica de hardware livre. Iniciou-se em 2005, na Itália, onde o objetivo inicial era de cunho educacional, de forma a interagir com aplicações escolares. Nessa fase o Arduino gerou grande sucesso, rendendo um documentário e uma menção honrosa na categoria Comunidades Digital pela Prix Ars Electronica, vendendo mais de 50 mil placas até outubro de 2008.
A placa do Arduino pode ser utilizada no desenvolvimento de objetos interativos, admitindo entradas de uma série de sensores ou chaves, e controlando uma variedade de luzes, motores ou outras saídas físicas. Projetos do Arduino podem ser independentes ou comunicar-se com software rodando no computador. Quanto aos circuitos, eles podem ser montados manualmente ou comprados já pré-montados.
Um Arduino é constituído por controladora Atmel AVR de 8 bits, entrada USB ou serial e pinos digitais e analógicos de entrada e saída. Ela não possui recursos de rede, mas caso combinada com outros Arduinos pode criar extensões, estas conhecidas como shields.
A fonte de alimentação recebe energia externa por uma tensão entre 7 volts, no mínimo, e 35 volts, no máximo, com corrente mínima de 300mA. A placa e demais circuitos funcionam com tensões entre 5 e 3,3 volts. No Arduino há também um firmware carregado na memória da placa controladora, que aceita Windows, Linux e Mac OS X. O firmware combina memória ROM para leitura e um programa gravado neste tipo de memória.
 
MICROCONTROLADOR ATMEL AVR
AVR é um microcontrolador que foi desenvolvido em 1995, produzido pela Atmel Noruega, em Trondheim. Os microcontroladores AVR se encontram entre um dos primeiros microcontroladores a usar memória flash para armazenar a programação. Na época, normalmente os controladores usavam memórias do tipo PROM, EPROM ou EEPROM para essa função. 
Em sua arquitetura é utilizado Flash, EEProm e SRAM, onde são todos integrados apenas em um chip. Todos possuem interfaces seriais, que podem ser usadas para conectar EEPROMs seriais ou chips flash.
Sua eficiência de processamento é grande, possuindo núcleo compacto e uma estrutura RISC avançada. Apesar do núcleo possuir 8 bits, devido sua arquitetura, acaba por ser equivalente ao desenvolvido por microcontroladores de 16bits.
Entre algumas de suas características, podem ser citadas:
· Alta integração e grande número de periféricos com compatibilidade entre toda a família AVR;
· Várias maneiras de redução de consumo de energia; 
· Contém 32 registradores, memória de acesso loadstore e grande parte das instruções é de 16bits; 
· Possuem preço acessível e um conjunto completo e gratuito de softwares;
 
COMPARATIVO MICROCONTROLADORES		
CONCLUSÃO
Arduíno hoje em dia, nas mãos de quem possui conhecimentos e criatividade para usá-los de forma produtiva, abrem um leque de opções para desenvolvimento de plataformas e ferramentas. 
Existem várias diferenças entre as as controladoras e seus devidos periféricos, o fabricante, em preocupação com o desenvolvedor, libera informações sobre qual de seus processadores é melhor ou inferior. 
O desenvolvimento em cima dessa plataforma e ágil e fácil, o que permite que o mesmo seja utilizado no meio profissional como para fins educacionais.
REFERÊNCIAS
SOARES, Karla. O que é um arduino e o que pode ser feito com ele?. Disponível em: <http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2013/10/o-que-e-um-arduino-e-o-que-pode-ser-feito-com-ele.html>. Acessado em 21/04/2016.
 
ARDUINO. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Arduino>. Acessado em 21/04/2016.
 
O QUE É ARDUINO?. Disponível em: <https://projeto39.wordpress.com/o-arduino/>. Acessado em 21/04/2016.
 
ATMEL AVR. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Atmel_AVR>. Acessado em 23/04/2016.
OKI, Nobuo; MANTOVANI, Suely. TEEE I‐Projeto de Robôs Móveis. Disponível em: <http://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/engenhariaeletrica/microcontrolador_atmel_1-1.pdf>. Acessado em 23/04/2016.