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TESTE DE CONHECIMENTO 6

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1a Questão 
 
 
 Fernando, casado com Laura pelo regime da comunhão parcial de bens, falece sem ter tido filhos, deixando 
um único imóvel adquirido na constância do casamento. Sabendo-se que os pais de Fernando ainda são 
vivos, e que Fernando não deixou dívidas, após a partilha do único bem, a fração total do imóvel que caberá 
à Laura será de: 
 
 
1/2 
 
2/4 
 
3/5 
 2/3 
 
5/6 
Respondido em 26/04/2020 02:30:15 
 
 
Explicação: 
2/3 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 (Questão 84 118º Exame OAB-SP) Carlos faleceu e deixou dois herdeiros, João e José, maiores e capazes, 
aquinhoados em partes iguais. O montemor é constituído por apenas um lote de terreno urbano, sobre o 
qual está construída uma casa. Não havendo acordo entre os herdeiros, 
 
 
o imóvel será objeto de divisão, cabendo uma parte para cada um deles. 
 o imóvel será vendido em hasta pública e o produto igualmente dividido entre eles. 
 
será nomeado administrador judicial, a quem competirá dividir os frutos, igualmente. 
 
serão eles considerados condôminos, em partes iguais. 
Respondido em 26/04/2020 02:30:23 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 João, falecido em outubro de 2003, deixou muitos bens a serem sucedidos por seus pais e por sua 
companheira, já que não há descendentes. Ocorre que, segundo seu testamento, toda a herança deverá ser 
gravada com cláusula de inalienabilidade. Diante disso, indique a alternativa correta: 
 
 
De acordo com o art. 1.848, CC, não se pode gravar a herança sem justo motivo. 
 
Como não herdeiros necessários, a inalienabilidade deverá ser imposta. 
 Como ainda havia tempo para aditamento, a restrição deve ser cumprida. 
 
O cumprimento da disposição dependerá da data em que o testamento foi escrito. 
Respondido em 26/04/2020 02:30:28 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 Bino e Andrea são casados pelo regime da separação de bens por pacto antenupcial, sendo certo que, desta 
relação, não adveio nascimento de filhos. O homem faleceu em maio deste ano, deixando para serem 
partilhados dinheiro, automóveis, cotas societárias e um imóvel. Sobreviveram ao falecido seus 4 filhos, 
todos havidos de relações com outras mulheres, os quais afirmam que Andrea não tem direito algum na 
sucessão em razão do regime de bens. Isto posto, marque a alternativa correta: 
 
 
Andrea somente poderá suceder os bens sobre os quais não tiver 
meação. 
 
Andrea concorre na herança e tem direito a, pelo menos, 1/4 dos 
bens. 
 Caberá aos descendentes e à Andrea a partilha igual do patrimônio. 
 
Os filhos do morto herdam sozinhos os bens por ele deixados. 
Respondido em 26/04/2020 02:31:22 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 (TJ/GO) Em decorrência do naufrágio de uma embarcação, ocorreu a morte de Antônio e de seus dois filhos, 
Flávio e Eduardo. A embarcação foi encontrada com os três corpos, sem condições de identificação de qual 
dos três teria falecido primeiro. Antônio deixou duas filhas, Andréia e Priscila, além de quatro netos, sendo 
dois filhos de Flávio e dois filhos de Eduardo. Pode-se afirmar que, na hipótese: 
 
 
todos os bens deixados por Antônio devem ser herdados pelos filhos de Flávio e Eduardo. 
 
os filhos de Flávio e Eduardo vão concorrer, cada um, em igualdade de condições com Andréia e 
Priscila, na herança deixada por Antônio. 
 
os filhos de Flávio e de Eduardo não herdam bens deixados por Antônio, em virtude da existência 
de Andréia e Priscila. 
 os filhos de Flávio e Eduardo herdam, por representação, parte dos bens deixados por Antônio. 
 
os filhos de Flávio e de Eduardo não herdam bens deixados por Antônio, em virtude da 
comoriência. 
Respondido em 26/04/2020 02:31:27 
 
 
Explicação: 
os filhos de Flávio e Eduardo herdam, por representação, parte dos bens deixados por Antônio. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 (FCC 2012/ DPE-PR DEFENSOR PÚBLICO) Sobre o Direito das Sucessões, é correto afirmar: 
 
 
A herança responde pelo pagamento das dívidas do falecido, mas após a partilha por este débito 
responderão os herdeiros, independente da proporção recebida de herança por cada qual, cabível o 
posterior direito de regresso. 
 Credor de herdeiro, que vem a ser prejudicado pela renúncia de seu devedor à herança pode, 
mediante autorização judicial, vir a aceitar a herança pelo renunciante. 
 
Nos termos da lei civil, a companheira do falecido participará da sucessão quanto aos bens 
adquiridos onerosamente na constância da união estável e, concorrendo apenas com dois 
descendentes só do autor da herança, caberá à companheira quota equivalente a que couber a cada 
um dos filhos do de cujus. 
 
Para renunciar à herança, o herdeiro deve o fazer expressamente, por meio de termo judicial ou 
instrumento público ou particular. 
 
É eficaz a cessão, pelo co-herdeiro, de seu direito hereditário sobre bem singularizado que compõe a 
herança ainda não partilhada. 
Respondido em 26/04/2020 02:31:46 
 
 
Explicação: 
CPC: 
Art. 616. Têm, contudo, legitimidade concorrente: 
I - o cônjuge ou companheiro supérstite; 
II - o herdeiro; 
III - o legatário; 
IV - o testamenteiro; 
V - o cessionário do herdeiro ou do legatário; 
VI - o credor do herdeiro, do legatário ou do autor da herança; 
VII - o Ministério Público, havendo herdeiros incapazes; 
VIII - a Fazenda Pública, quando tiver interesse; 
IX - o administrador judicial da falência do herdeiro, do legatário, do autor da herança ou do cônjuge ou 
companheiro supérstite. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
 Sobre a sucessão assinale a alternativa incorreta : 
 
 
Só se pode arguir de sonegação o inventariante depois de encerrada a descrição dos bens, com a 
declaração, por ele feita, de não existirem outros por inventariar e partir, assim como arguir o 
herdeiro, depois de declarar-se no inventário que não os possui 
 
 Os descendentes que concorrerem à sucessão do ascendente comum são obrigados, para igualar as 
legítimas, a conferir o valor das doações que dele em vida receberam, sob pena de sonegação, não 
sendo possível a dispensa da colação pelo doador. 
 
 É ineficaz o legado de coisa certa que não pertença ao testador no momento da abertura da 
sucessão, no entanto, se o legado for de coisa que se determine pelo gênero, será o mesmo 
cumprido, ainda que tal coisa não exista entre os bens deixados pelo testador. 
 
 
A sucessão legítima defere-se aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, 
salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação 
obrigatória de bens; ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado 
bens particulares. 
 
 Estão sujeitos a curatela aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir 
sua vontade. 
Respondido em 26/04/2020 02:31:38 
 
 
Explicação: 
Art. 2.006. A dispensa da colação pode ser outorgada pelo doador em testamento, ou no próprio título de 
liberalidade. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 José nasceu em Campos dos Goytacazes/RJ. Aos 10 anos de idade foi morar em Macaé/RJ. Aos 18 se 
mudou para Itaperuna/RJ Aos 25 concluiu sua faculdade e foi trabalhar em Angra dos Reis/RJ e lá 
permaneceu até os seus 60 anos, quando se aposentou. Se mudou, então, para Paraty, onde veio a falecer 
um ano depois. Qual o local da abertura da sucessão e o foro competente para o processo de inventário? 
 
 
A abertura da sucessão ocorreu em Angra dos Reis e o foro competente para o inventário 
será Paraty. 
 
A abertura da sucessão ocorreu em Macaé e o foro competente para o inventário será Itaperuna. 
 
A abertura da sucessão ocorreu em Campos dos Goytacazes e o foro competente para 
o inventário será Angra dos Reis. 
 A abertura da sucessão ocorreu em Paraty e o foro competente para o inventário será Paraty. 
 
A abertura da sucessão ocorreu em Campos dos Goytacazes e o foro competente para 
o inventário será Campos dos Goytacazes. 
Respondido em 26/04/2020 02:31:44 
 
 
Explicação: 
O local da abertura da sucessãoe o foro competente para processar o inventário são coincidentes e, 
conforme consta do art. 1.785 do CC, será o lugar do último domicílio do falecido. Assim o sendo, como José 
teve como último domicílio a cidade de Paraty, ela deverá ser considerada para abertura da sucessão e o 
foro competente para o processamento do inventário (Ver também art. 48 CPC).

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