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FACULDADE 
FTC 
ATIVIDADE SOBRE PRISÕES: 
EM FLAGRANTE, PREVENTIVA E PRISÃO EM 
PERSEGUIÇÃO 
 
 
 
 
 
Período Letivo: 7°semestre 
Disciplina: processo penal II 
Professor: Leandro 
Aluno (a): Kaique Franklin Durães da purificação 
 
Breve resumo: 
 
Essa presente atividade tem como objetivo, abordar de forma sistêmicas as 
modalidade de prisões: flagrante, prisão preventiva, e prisão em perseguição No 
brasil, Com base no texto constitucional e seu respectivo código penal e 
processual e após a Lei 12.403/2011 (Nova Lei de Prisões). Define e estabelece 
o conceito, legitimidade, espécies, momento e requisitos materiais e formais para 
a prisão em flagrante. Cria-se procedimento para conversão da prisão em 
flagrante em prisão preventiva, identificando os pressupostos, requisitos gerais 
e específicos para tanto. 
Prisão em Flagrante: 
Segunda está expresso no código de processo penal em seu artigo 302, 
Considera-se em flagrante delito quem: está cometendo a infração penal; acaba 
de cometê-la; é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por 
qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; é 
encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam 
presumir ser ele autor da infração. A Prisão em Flagrante é um ato administrativo 
complexo, e está sujeito ao crivo do Poder Judiciário. Entretanto o método 
impositivo e aplicado pelas autoridades policiais, a condução coercitiva possa 
ser feita por qualquer pessoa (seja de forma facultativa ou obrigatória), somente 
a “autoridade competente” poderá lavrar o chamado APF (auto de prisão em 
flagrante), encerrando o conduzido/autuado no cárcere conforme ressaltado na 
lei 12.403/2011.expressa que o juiz não poderá, apenas receber a comunicação 
da prisão em flagrante. Ele precisará fundamentar se o indivíduo deve continuar 
preso. Ou não, Nesse caso, terá de decretar a prisão preventiva. 
 
Prisão preventiva: 
 
Nessa modalidade de prisão, o suposto acusado ainda não foi 
condenado. Portanto, não pode alguém por ora, exigir a sua prisão definitiva, 
afinal, ele é inocente e só o deixará de ser se, posteriormente, a sua culpa for 
comprovado com riquezas de elementos probatórios, sendo assim não tendo 
ainda a sentença penal condenatória e não ter transitado em julgado presume-
se a inocência do acusado fica explicito o princípio da presunção da inocência. 
Um dos requisito da prisão preventiva, está previsto no artigo 312 do 
Código de Processo Penal, consistindo na prova da existência do crime e nos 
indícios suficientes de autoria. Significa dizer que, haverá fumus comissi 
delicti (ou fumaça da existência de um crime) nos casos em que houver a prova 
da existência do crime cumulada com indícios suficientes de autoria. 
Portanto, exige-se a presença cumulativa dos dois elementos para que o 
requisito da prisão preventiva fique caracterizado, ou seja, e que tem que haver 
uma conjuntura, para que o fumus comissi delicti reste configurado é necessário 
que haja a prova da existência de um crime juntamente com os indícios 
suficientes de autoria. 
Quando a lei entrou em vigor, o juiz criminal passou a revisar todos os 
casos de quem se encontrava preso por força de prisão em flagrante. Antes, 
quando recebia o flagrante, o juiz abria vista ao Ministério Público e à 
Defensoria Pública (quando não se tinha advogado constituído). Como a 
Defensoria quase sempre formula requerimento de liberdade provisória, 
aqueles que continuam presos em flagrante é porque sua situação realmente 
justifica uma prisão cautelar. 
Dessa forma passemos a entender melhor o pressuposto autorizador da 
detenção cautelar. O fumus commissi delicti consiste na soma da prova da 
materialidade de um crime e indícios suficientes de sua autoria delitiva. Aliado 
à presença do fundamento da segregação cautelar (periculum libertatis), 
poderá ensejar a prisão preventiva do imputado. 
A nova legislação introduziu uma nova possibilidade da decretação da 
prisão preventiva, quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou 
se ela não fornece elementos suficientes para comprová-la. Quem for detido 
nessa circunstância, deverá ser posto em liberdade, após sua devida 
identificação. 
 
Prisão em perseguição: 
Flagrante impróprio (art. 302, III) também chamado de quase flagrante. É a 
situação em o autor da infração é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo 
ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da 
infração; 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 18ª ed. São Paulo: Saraiva, 2011. 
GOMES, Luiz Flávio Gomes; MARQUES, Ivan Luiz Marques. Prisão e Medidas 
Cautelares 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3 
acesso 05/04/2020 
(LOPES JR, Aury. Direito Processual penal e sua conformidade com a 
Constituição. p.63). 
 (Art. 310, CPP) 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3

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