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AUXILIARES DA JUSTIÇA

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Aula do dia 01/11
AUXILIARES DA JUSTIÇA
Os auxiliadores da justiça colaboram com o juiz, dando-lhe apoio complementar para o desenvolvimento de suas atividades. A posição central do juízo é ocupada pelo juiz, mas ele sozinho não conseguiria dar conta de todo o trabalho a ser realizado.
Podem ser denominados auxiliadores todas as pessoas que colaboram com a função judiciária, seja em caráter permanente, como os funcionários do Judiciário, seja em caráter eventual, como os peritos, o depositário e o intérprete. 
· Eles não exercem atividade jurisdicional, exclusiva do juiz, mas colaboram com a função judiciária.
 Escrivão ou Chefe de Secretaria
QUEM SÃO? Art. 149Oficial de Justiça
Perito
Depositário
Auxiliares da Justiça
Administrador
Tradutor
Mediador e Conciliador
Partidor
Distribuidor
Contabilista
Regulador de Avarias
Outros
· Ofícios de justiça, que são as secretarias (chamadas também de cartórios) que funcionam junto às varas ou juízos prestando-lhes apoio e cuidando das atividades burocráticas relacionadas ao processo. Atividades burocráticas tais como dar movimentações aos processos, efetuar publicações, juntar documentos que as partes apresentam, dentre várias outras atividades. 
Art. 150. Em cada juízo haverá um ou mais ofícios de justiça, cujas atribuições serão determinadas pelas normas de organização judiciária.
· Os ofícios de justiça serão chefiados pelo escrivão ou pelo chefe de secretaria e devem também contar com o auxílio dos oficiais de justiça.
ESCRIVÃES E CHEFES DE SECRETARIA arts. 152, 153 e 155 e nas leis de organização judiciária.
Como vimos, o escrivão ou o chefe de secretaria é o nome que se dá ao servidor responsável pelos ofícios de justiça ou pelas secretarias de vara. Na prática eles são auxiliados por outros servidores subordinados, denominados escreventes ou técnicos judiciários.
Art. 152. Incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria: 
I - redigir, na forma legal, os ofícios, os mandados, as cartas precatórias e os demais atos que pertençam ao seu ofício; 
II - efetivar as ordens judiciais, realizar citações e intimações, bem como praticar todos os demais atos que lhe forem atribuídos pelas normas de organização judiciária; 
III - comparecer às audiências ou, não podendo fazê-lo, designar servidor para substituí-lo; 
IV - manter sob sua guarda e responsabilidade os autos, não permitindo que saiam do cartório, exceto: 
a) quando tenham de seguir à conclusão do juiz; 
b) com vista a procurador, à Defensoria Pública, ao Ministério Público ou à Fazenda Pública; 
c) quando devam ser remetidos ao contabilista ou ao partidor; 
d) quando forem remetidos a outro juízo em razão da modificação da competência; 
V - fornecer certidão de qualquer ato ou termo do processo, independentemente de despacho, observadas as disposições referentes ao segredo de justiça; 
VI - praticar, de ofício, os atos meramente ordinatórios. 
§ 1º O juiz titular editará ato a fim de regulamentar a atribuição prevista no inciso VI.
A função deste é dirigir os trabalhos dos ofícios judiciais, sendo ainda de sua responsabilidade cumprir estritamente as determinações judiciais. Cumpre a ele zelar pelo bom funcionamento do ofício, levando ao conhecimento do juiz tudo que possa estar entravando ou dificultando a sua administração. 
· Fora o juiz, o escrivão ou o chefe de secretaria são as autoridades mais importantes da vara.
Um outro dever dirigido ao escrivão é o de atender preferencialmente à uma ordem cronológica de recebimento de processo para publicação e efetivação dos pronunciamentos judiciais, exceto nas hipóteses de atos urgentes reconhecidos pelo juiz e nas preferências legais, as quais terão uma lista própria com o objetivo de se verificar tal ordem de cronologia.
· O servidor tem que dar preferência à ordem de recebimento de tais processos
Art. 153. O escrivão ou o chefe de secretaria atenderá, preferencialmente, à ordem cronológica de recebimento para publicação e efetivação dos pronunciamentos judiciais. 
§ 1º A lista de processos recebidos deverá ser disponibilizada, de forma permanente, para consulta pública.
§ 2º Estão excluídos da regra do caput: 
I - os atos urgentes, assim reconhecidos pelo juiz no pronunciamento judicial a ser efetivado; 
II - as preferências legais. 
§ 3º Após elaboração de lista própria, respeitar-se-ão a ordem cronológica de recebimento entre os atos urgentes e as preferências legais. 
§ 4º A parte que se considerar preterida na ordem cronológica poderá reclamar, nos próprios autos, ao juiz do processo, que requisitará informações ao servidor, a serem prestadas no prazo de 2 (dois) dias. 
§ 5º Constatada a preterição, o juiz determinará o imediato cumprimento do ato e a instauração de processo administrativo disciplinar contra o servidor.
Caso perceba que um processo foi movimentado antes do seu, recebido há mais tempo, ela poderá reclamar através de uma petição encaminhada ao juiz, que pedirá explicações ao servidor no prazo de 2 dias, sob pena de ser instaurado um processo disciplinar contra ele, caso se verifique a falta de justificativa para a preterição.
Como fica a situação das secretarias? 
O juiz chamará o seu substituto para exercer suas funções nesses casos de impedimento! 
E no caso de não ter sido designado substituto no juízo? O juiz vai nomear uma pessoa idônea para tanto, ou seja, algum servidor que demonstre aptidão e capacidade para realizar essas tarefas que vimos: 
§ 2º No impedimento do escrivão ou chefe de secretaria, o juiz convocará substituto e, não o havendo, nomeará pessoa idônea para o ato.
OFICIAIS DE JUSTIÇA
· Esse servidor cumpre as ordens emanadas do juiz fora da sede do juízo. Caso o juiz queira, por exemplo, citar alguém para integrar o processo como réu, ele não se deslocará por conta própria até o endereço indicado. Quem fará isso (sob sua ordem) será o oficial de justiça
Aos oficiais de justiça incumbe fazer cumprir os mandados, expedidos pelo escrivão, por determinação judicial. 
São feitas por mandados os atos de citação, prisão, penhora, arresto e outras diligências de eu os incumba o juiz. 
Feita a diligência, cumpre ao oficial de justiça certificar o ocorrido, esclarecendo qual o resultado das suas atividades. Cumprindo o mandado, deve devolve-lo ao cartório, para que seja juntada aos autos. 
Art. 154. Incumbe ao oficial de justiça: 
I - fazer pessoalmente citações, prisões, penhoras, arrestos e demais diligências próprias do seu ofício, sempre que possível na presença de 2 (duas) testemunhas, certificando no mandado o ocorrido, com menção ao lugar, ao dia e à hora; 
II - executar as ordens do juiz a que estiver subordinado; 
III - entregar o mandado em cartório após seu cumprimento; 
IV - auxiliar o juiz na manutenção da ordem; 
V - efetuar avaliações, quando for o caso; 
VI - certificar, em mandado, proposta de autocomposição apresentada por qualquer das partes, na ocasião de realização de ato de comunicação que lhe couber. 
Parágrafo único. Certificada a proposta de autocomposição prevista no inciso VI, o juiz ordenará a intimação da parte contrária para manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias, sem prejuízo do andamento regular do processo, entendendo-se o silêncio como recusa.
O Código estabelece um número mínimo de oficiais de justiça em cada comarca:
Art. 151. Em cada comarca, seção ou subseção judiciária haverá, no mínimo, tantos oficiais de justiça quantos sejam os juízo
Dessa maneira, em cada comarca, seção ou subseção judiciária haverá, no mínimo, o mesmo número de oficiais de justiça que o de juízos (varas), o que representa a intenção de dar maior eficácia e celeridade às atividades do Poder Judiciário.
Responsabilidade Civil do Escrivão e do Oficial de Justiça
· No exercício de suas funções, o escrivão e o oficial de justiça respondem pelos danos que causarem a terceiros, seja por ação ou omissão.Art. 155. O escrivão, o chefe de secretaria e o oficial de justiça são responsáveis, civil e regressivamente,quando:
I - sem justo motivo, se recusarem a cumprir no prazo os atos impostos pela lei ou pelo juiz a que estão subordinados;
II - praticarem ato nulo com dolo ou culpa.
RESUMO
ESCRIVÃO OU CHEFE DE SECRETARIA OFICIAL DE JUSTIÇA
→ REDIGIR ofícios, mandados, cartas precatórias e demais atos. 
→ EFETIVAR as ordens judiciais;
 → COMPARECER às audiências
 → MANTER sob sua guarda e responsabilidade os autos
 → FORNECER certidões 
→ PRATICAR os atos ordinatórios
→ FAZER PESSOALMENTE citações, prisões, penhoras, arrestos e demais diligências c/ 2 testemunhas, se possível 
 ↓ 
CERTIFICAR, em mandado, proposta de autocomposição
 ↓ 
ENTREGAR o mandado em cartório após cumprimento 
→ Executar as ordens do juiz; 
 ↓
 Auxiliar o juiz na manutenção da ordem 
→ Efetuar avaliações 
Perito 
É o auxiliar nomeado pelo juiz quando há necessidade de prova de fato que dependa de conhecimento técnico. 
No cumprimento de seus deveres tem, tem poderes de investigação, devendo tomar todas as providencias e realizar as diligências necessárias que permitam a elaboração do seu laudo. 
· Fica sujeito a sanção criminal na hipótese de falsidade; e civis caso provoque danos às partes ou a terceiros, em virtude do mau cumprimento de suas obrigações. 
O perito deve ser escolhido entre profissionais de nível universitário, inscrito no órgão de classe competente. Se não houver, na localidade, quem preencha tais requisitos, o juiz os nomeará livremente, observado o que está determinado no art. 156, § 5º.
§ 5º Na localidade onde não houver inscrito no cadastro disponibilizado pelo tribunal, a nomeação do perito é de livre escolha pelo juiz e deverá recair sobre profissional ou órgão técnico ou científico comprovadamente detentor do conhecimento necessário à realização da perícia.
O DEPOSITÁRIO e O ADMINISTRADOR são os responsáveis pela guarda e conservação dos bens arrestados, penhorados, sequestrados ou arrecadados, sendo responsáveis pelos danos que, por culpa ou dolo, provocarem.
O INTÉRPRETE e o TRADUTOR são aqueles que auxiliam o juiz quando há necessidade de analisar documentos estrangeiros ou vertê-los para o vernáculo. Também quando é preciso traduzir a linguagem dos surdos-mudos.

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