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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ
Centro de Ciências Sociais Aplicadas
Colegiado de Ciências Contábeis
Prof(a). Ms. Fernanda Mazzaro Mucillo
2
O auditor deve ser independente, não podendo
deixar-se influenciar por fatores estranhos, por
preconceitos ou quaisquer outros elementos materiais
ou afetivos que resultem perda, efetiva ou aparente,
de sua independência.
O auditor deve recusar o trabalho ou renunciar à
função na ocorrência de qualquer hipótese de
conflitos de interesses.
3
 Está impedido de executar trabalho de auditoria independente, o auditor que
tenha tido, no período a que se refere a auditoria ou durante a execução dos
serviços, em relação à entidade auditada, suas coligadas, controladas,
controladoras ou integrantes do mesmo grupo econômico:
a) vínculo conjugal ou de parentesco consanguíneo em linha reta, sem limites de
grau, em linha colateral até o 3º grau e por afinidade até o 2º grau, com
administradores, acionistas, sócios ou com empregados que tenham ingerência na
sua administração ou nos negócios ou sejam responsáveis por sua contabilidade;
b) relação de trabalho como empregado, administrador ou colaborador assalariado,
ainda que esta relação seja indireta, nos dois últimos anos;
c) participação direta ou indireta como acionista ou sócio;
d) interesse financeiro direto, imediato ou mediato, ou substancial interesse financeiro
indireto, compreendida a intermediação de negócios de qualquer tipo e a realização
de empreendimentos conjuntos;
e) função ou cargo incompatível com a atividade de auditoria independente;
f) fixado honorários condicionais ou incompatíveis com a natureza do trabalho
contratado; e
g) qualquer outra situação de conflito de interesses no exercício da auditoria
independente, na forma que vier a ser definida pelos órgãos reguladores e
fiscalizadores.
4
5
 Risco de Auditoria: é a possibilidade de o auditor vir
a emitir uma opinião tecnicamente inadequada sobre
as demonstrações financeiras quando estas
apresentarem distorções relevantes.
 Distorções Relevantes: são erros ou fraudes nas
demonstrações financeiras que poderiam levar seus
usuários a mudar de decisão a respeito da empresa.
6
7
 RISCO INERENTE: é o risco de ocorrer deficiências com a
materialidade nas demonstrações financeiras ou nos saldos das
contas. Aumenta quando há cálculos complexos e contas
compostas por valores estimados de forma incerta e não
confiável.
 RISCO DE CONTROLE: é o risco que consiste na incapacidade
do sistema de controle interno de evitar ou detectar
tempestivamente um erro importante
 RISCO DE DETECÇÃO: é o risco de que os procedimentos
executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um
nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente
que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com as
outras demonstrações (depende apenas do auditor e das suas
competências).
8
9
 A Materialidade para execução da auditoria significa o
valor ou valores fixados pelo auditor, inferiores ao
considerado relevante para as demonstrações
contábeis como um todo, para adequadamente
reduzir a um nível baixo a probabilidade de que as
distorções não corrigidas e não detectadas em
conjunto, excedam a materialidade para as
demonstrações contábeis como um todo. Se aplicável,
materialidade para execução da auditoria refere-se,
também, ao valor ou valores fixados pelo auditor
inferiores ao nível ou níveis de materialidade para
classes específicas de transações, saldos contábeis e
divulgações.
NBC TA 320 (R1)
 A determinação da materialidade é baseada no
julgamento profissional do auditor. As Normas de
Auditoria exigem que ele “obtenha uma segurança
razoável de que as demonstrações financeiras estão
livres de distorções relevantes e que o profissional
determine o nível de materialidade apropriado depois
de levar em consideração as circunstâncias
particulares do cliente, incluindo seus lucros e outros
fatores relevantes.
Stuart (2014)
10
 As distorções são consideradas relevantes individualmente
ou de maneira agregada;
 As circunstâncias relacionadas a algumas distorções
podem levar o auditor a avaliá-las como relevantes mesmo
que estejam abaixo do limite de materialidade (natureza da
distorção);
 O auditor deve revisar a materialidade para as
demonstrações contábeis como um todo (e, se aplicável, o
nível ou níveis de materialidade para classes específicas
de transações, saldos contábeis ou divulgação) no caso de
tomar conhecimento de informações durante a auditoria
que teriam levado o auditor a determinar inicialmente um
valor (ou valores) diferente.
11
 O Auditor também pode determinar a materialidade de contas
individuais nas demonstrações financeiras se ele acreditar que
as distorções de itens específicos em valores menores do que o
nível de materialidade poderiam influenciar as decisões dos
usuários das demonstrações financeiras.
 O cálculo da materialidade é uma questão de julgamento
profissional, porém, um método possível é calcular a
materialidade seguindo as diretrizes do Guia de Auditoria da
AICPA (AICPA’s Audit Guide). Outro método que o Auditor pode
usar é basear-se em uma regra de decisão que é um percentual
dos lucros antes dos tributos (por exemplo, 1%) ou da receita das
operações.
 O cálculo com base no AICPA é efetuado com base na seguinte
tabela:
12
13
14
• Lucro Antes dos Impostos: US$1.806,1 milhões;
• Total dos Ativos: US$19.042 milhões
Evidência de auditoria:
compreende as informações 
utilizadas pelo auditor para 
chegar às conclusões em que 
se fundamentam a sua 
opinião. A evidência de 
auditoria inclui as informações 
contidas nos registros 
contábeis que suportam as 
demonstrações contábeis e 
informações obtidas de outras 
fontes.
NBC TA 500 (R1)
15
 As evidências são importantes para a auditoria porque a única
maneira de o auditor obter uma segurança razoável de que as
demonstrações financeiras são preparadas em conformidade
com a estrutura do relatório financeiro aplicável é quando ele
possui evidências suficientes e apropriadas para reduzir o
risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo.
 A suficiência é a medida da quantidade de evidência de
auditoria. A quantidade da evidência de auditoria necessária é
afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção (quanto
mais elevados os riscos avaliados, maior a probabilidade de que
seja exigida mais evidência de auditoria) e também pela
qualidade de tal evidência de auditoria (quanto maior a
qualidade, menos evidência pode ser exigida). A obtenção de
mais evidência de auditoria, porém, não compensa a sua má
qualidade.
16
 A evidência apropriada ou adequada é a medida da
qualidade da evidência de auditoria, isto é, sua
relevância e sua confiabilidade para fornecer suporte
às conclusões em que se fundamenta a opinião do
auditor. A confiabilidade da evidência é influenciada
pela sua fonte e sua natureza e depende das
circunstâncias individuais em que é obtida.
17
 Para conseguir coletar as evidências de auditoria são
efetuados os Procedimentos de Auditoria (testes
para se obter as evidências).
 Sem evidências, a auditoria seria incapaz de
determinar se as demonstrações financeiras foram ou
não preparadas em conformidade com a estrutura de
relatório financeiro aplicável.
Stuart (2014)
18
19
 Depois dos processos de planejamento, busca da
informação, avaliação e análise das evidências para
obtenção de provas, o auditor chega a parte final da
auditoria, onde com base nos julgamentos efetuados
na análise das evidências encontradas, emite o
relatório de auditoria conforme sua decisão, composto
de opiniões limpas e não modificadas, visto a
independência que ele tem ao ser contratado para
emitir uma opinião.
 Ao finalizar um serviço de auditoria, espera-se que o
auditor tenha emitido uma opinião que valide as
demonstrações financeiras elaboradas pela
administração da empresa sem distorções
relevantes, e este processo depende do julgamento
empregado no momento de executar o trabalho.
20
21 Alguns fatores que influenciam o julgamento são
pesquisados por Libby e Luft (1993) sendo eles a
capacidade que o auditor possui, o conhecimento que
adquiriu durante o tempo, a motivação para efetuar o
trabalho e o ambiente em que está inserido.
(1) Capacidade que o Auditor Possui: a capacidade
juntamente com a competência é um dos requisitos que o
auditor precisa ter para aceitar realizar um trabalho de auditoria,
pois se o mesmo se julgar não capacitado por qualquer motivo,
o serviço deverá ser recusado.
22
(2) Conhecimento: o conhecimento é o resultado de todas as
experiências teóricas e práticas vivenciadas pelo auditor, e o efeito
destas experiências aumentam à medida em que as tarefas se tornam
mais complexas, agregando também no conhecimento do profissional.
Estudos anteriores identificaram que auditores mais experientes tem
julgamentos e tomada de decisões semelhantes, baseado nas
experiências geralmente parecidas pelas quais passaram.
(3) Motivação: a motivação poderá ser na questão financeira ou de
realização pessoal, pois está relacionada intrinsecamente ao desejo de
um indivíduo de exercer um alto nível de esforço mental para alcançar
determinado resultado ou recompensa.
(3) Ambiente: o ambiente e suas características temporais têm a
capacidade de influenciar o desempenho do julgamento efetuado pelos
auditores, e destacam exemplos como a tecnologia, mídia, incentivos
monetários, prazos dos trabalhos, pressão do governo e dos
administradores, entre outros.
23
 Percebe-se que o julgamento e a
tomada de decisão dos auditores
para análise e divulgação das
evidências são complexos, pois
envolvem as características
pessoais, emocionais, além das
influências do ambiente em que
está inserido.
 Cabe ao Profissional a importância
de o profissional ser o mais neutro,
imparcial, justo, independente e
cético possível, pois apesar da
pressão que o mesmo irá ter do
ambiente e de terceiros, estas
características irão reduzir os
vieses emocionais
24
 Libby, R., & Luft, J. (1993). Determinants of judgment
performance in accounting settings: Ability, knowledge,
motivation, and environment. Accounting, Organizations and
Society, 18(5), p. 425-450.
 NBC TA 320 (R1) - Materialidade no planejamento e na execução
da auditoria. Publicada em 05 de setembro de 2016.
 NBC TA 500 (R1) - Evidência de Auditoria. Publicada em 05 de
setembro de 2016.
 Stuart, I. C. (2014). Serviços de auditoria e asseguração na
prática. Porto Alegre: AMGH Editora.
25

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