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Escoamento em Tubos e Dutos 1/12 Escoamento Interno em Dutos Região de Entrada Escoamento em Tubos e Dutos Lembrando a Primeira Lei da Termodinâmica (Eq. Da Energia) para Volumes de controle: 2 2 1 2 2 12 12 12 VV zzg pp uumQ m Escoamento em Tubos e Dutos 2/12 Onde u é a energia interna específica, p é a pressão, g é a aceleração da gravidade, V é a velocidade, z é a distância do referencia, é a massa específica, Q é a taxa de transferência de calor e m é a vazão mássica. A Eq. da Energia dividida pela vazão mássica resulta em: lTh b a m Q uuzzg VVpp )()( 2 1221 2 2 2 121 onde os termos os termos “a”, “b” e “hlT” representam: a) conversão irreversível de energia mecânica em energia térmica não desejada (u2-u1) b) perda de energia por transferência de calor: m Q hlT – perda total por unidade de massa então: lbm Btu hzzg VVpp lT ; kg J )( 2 21 2 2 2 121 g Escoamento em Tubos e Dutos 3/12 ft m; )( 2 21 2 2 2 121 lT lT H g h zz g VV g pp Perda de carga: é a conversão irreversível de energia mecânica ao longo do escoamento em energia térmica indesejada mais a perda de energia através da transferência de calor ao longo do escoamento. Se o escoamento fosse admitido como sem atrito (ideal), a velocidade numa seção seria uniforme e a equação de Bernoulli preveria perda de carga nula. Tipos de Perdas: distribuídas e localizadas Perdas distribuídas: a perda de carga distribuída (hl) é devida à ação das tensões de cisalhamento ao longo da tubulação e é função de várias grandezas: velocidade média (V), massa específica () e viscosidade dinâmica () do fluido, comprimento (L) e diâmetro (D) da tubulação (ou do trecho considerado) e rugosidade (e) do material do tubo. Relacionando-se dimensionalmente estas grandezas, a perda de carga distribuída hl pode ser escrita pela equação abaixo: Onde: f = fator de atrito da tubulação f = f(e/D, Re) e = rugosidade da tubulação; D = diâmetro da tubulação; e/D = rugosidade relativa da tubulação 2 V . D L .fh 2 l Escoamento em Tubos e Dutos 4/12 Cálculo da Perda de Carga . hlT – perda total lmllT hhh hl – perda distribuída hlm – perda localizada a) Perdas Distribuídas - Escoamento Laminar 2Re 64 2V D L hl b) Perdas Distribuídas - Escoamento Turbulento lbm Btu , kg J 2 2V D L fhl ou m g V D L fH l 2 2 f – fator de atrito (dados experimentais), obtido com o diagrama de Moody Escoamento em Tubos e Dutos 5/12 Escoamento em Tubos e Dutos 6/12 Obs: para dutos não circular utilizar o diâmetro hidráulico (Dh): P A Dh 4 A-Área transversal P – perímetro molhado Perdas localizadas: a perda de carga localizada (hlm) surge da perda de energia em dispositivos (bombas, turbinas, reatores) e conexões (curvas, cotovelos, tês, válvulas, placas de orifícios, etc) instalados ao longo da tubulação.A equação que determina o valor de hlm é dada por: 2 2V Kklm ou 2 2V D Le fklm Onde: K = coeficiente de perda de carga localizado da conexão ou dispositivo. O valor de K é tabelado e dado pelo fabricante do dispositivo (ou conexão) para uma dada situação e Le é o Comprimento Equivalente. Obs: a análise da perda de carga será feita para escoamentos desenvolvidos, pois na região de entrada elas são tratadas como localizadas. Escoamento em Tubos e Dutos 7/12 Uma perfuratriz a ar comprimido necessita de 0,25 kg/s de ar à 650kPaman (p2), na broca. A mangueira que parte do compressor tem 40 mm de diâmetro interno. A pressão máxima na descarga do compressor é 690 kPa (p1), o ar sai do compressor a 40°C. Desprezando as variações de massa específica calcule a mangueira mais longa que pode ser utilizada. Escoamento em Tubos e Dutos 8/12 Uma bomba descarrega 1 ft³/s de água em uma tubulação aço comercial de 6 in de diâmetro. A pressão na descarga da bomba (pA) é de 100 psig, L1 = L3 =2640 ft, L2 = 1056 ft, K = 0,4 e β= 5°. Determine a pressão de entrada no dispositivo colocado na posição B (pB). Escoamento em Tubos e Dutos 9/12 Água é bombeada de um grande reservatório e descarrega em jato livre a 400 ft acima da bomba, conforme mostra a figura. A tubulação é de Alumínio, com diâmetro de 4”. Após a bomba, o comprimento total (L) é de 700 ft e existem 15 conexões com K=1. A vazão volumétrica (Q) do sistema é de 600 gpm, a velocidade do jato é de 120 ft/s, h1= 1 ft e h2=400 ft. Determine: a) a pressão na saída da bomba; b) a potência de acionamento da bomba, sabendo-se que a eficiência da bomba () é de 70%. Escoamento em Tubos e Dutos 10/12 Água (ρ=998 kg/m3, µ=0,001 Ns/m 2 ) deve ser bombeada do reservatório 1 para o reservatório 2, com uma vazão volumétrica de 8x10 5 gal/h (1 galão = 3,8 litros). O tubo tem diâmetro de 150 mm, é de ferro fundido e o fator de atrito é igual a 0,0227. As pressões manométricas de entrada e saída da bomba são, respectivamente, 30 e 210 kPa. A tubulação a jusante da bomba possui uma determinada válvula. A superfície de água no tanque 2 está 36,6 m acima da bomba e a perda relativa ao canto vivo é desprezível. Determine: a) a vazão volumétrica em m 3 /s; (0,84 m 3 /s) b) a potência da bomba, em W; (152 kW) c) supondo que a velocidade da água na tubulação de se 45 m/s, determine: c.1) a perda de carga total a jusante da bomba; (864 m 2 /s 2 ) c.2) o comprimento equivalente da válvula na tubulação a jusante da bomba; (0,64 m) Escoamento em Tubos e Dutos 11/12 A bomba d’água (=998 kg/m 3 , µ=1x10 -3 kg/m.s) mostrada na figura mantém o nível d’água do reservatório aberto para a atmosfera, conforme mostrado na figura. Há um filtro (K=9,7), uma válvula (K=2,8), duas curvas de 90º e uma expansão brusca em canto vivo. Há 24 m de tubo metálico de 100 mm de diâmetro e com rugosidade relativa igual 0,00045. Considerando que a vazão volumétrica seja de 11 L/s, determine as a) as perdas totais (18,5 m 2 /s 2 ); c) a pressão de saída da bomba (44 kPa).
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