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Sobre o inicio do tratamento - aula 04

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CLÍNICA PSICANALÍTICA
Aula 04
Sobre o início do tratamento (Novas recomendações sobre a técnica da Psicanálise) 1913
Recomendações aos médicos que exercem a Psicanálise (1912)
Atenção Flutuante
Registro de informações
Pesquisa e tratamento
Associação livre para o paciente (Inconsciente receptor para o analista)
Formação do analista
Analista que se utiliza como exemplo
Tentação à atividade educativa
REVISANDO: AULA ANTERIOR
Texto em que Freud tenta reunir algumas regras para o início do tratamento. Entretanto, chama as regras de recomendações e não reinvindica uma aceitação incondicional a elas.
A diversidade das constelações psíquicas, a plasticidade dos processos mentais e a riqueza dos fatores opõem-se a qualquer mecanização da técnica, mas podemos inferir alguns procedimentos que, em média, são eficazes. 
Sobre o início do tratamento (1913)
ENTREVISTA:
De início aceita o paciente por 1 semana ou 2 para empreender uma “sondagem” e verificar se o caso é apropriado para Psicanálise. 
Esse procedimento preliminar é o inicio de uma psicanálise: “[...] nele, se deixa o paciente falar quase todo o tempo e não se explica nada mais do que o absolutamente necessário para fazê-lo prosseguir no que está dizendo” (p.140)
Sobre o início do tratamento (1913)
A entrevista tem finalidade diagnóstica, pretende diferenciar os quadros de histeria e neurose obsessiva de uma possível esquizofrenia (parafrenia)
O psicanalista não pode cometer equívocos em relação ao diagnóstico diferencial , ele, com isso, comete um erro pratico, pois não pode cumprir a promessa de cura de um paciente que sofre de parafrenia (p. 140)
Sobre o início do tratamento (1913)
Não se estabelecer debates preliminares neste período. 
Deve-se desconfiar de pacientes que hesitam em começar o tratamento, na ocasião de começar, eles, comumente, deixam de aparecer.
Dificuldades existem quando o psicanalista atende um paciente ou que a família possui algum laço de amizade ou social com ele. (ex: esposa ou filho de um amigo)
Sobre o início do tratamento (1913)
Pacientes que iniciam o tratamento simpáticos a psicanálise tornam a aproximação mais agradável, mas ela se dilui frente a primeira dificuldade que surge na análise. 
“esta atitude por parte do paciente tem pouca ou nenhuma importância. Sua confiança ou desconfiança inicial é quase desprezível, comparada com as resistências internas que mantêm a neurose firmemente no lugar” (p.141)
Sobre o início do tratamento (1913)
Para aqueles que são céticos em relação ao tratamento dizemos que a análise não exige fé, sua desconfiança é um sintoma como outro qualquer, e não constitui interferência desde que execute a regra do tratamento.
Qualquer um produz resistência assim que se torna objeto da investigação analítica, somos, assim, lembrados da dimensão da profundidade da mente e que a neurose tem suas raízes em estratos profundos, em que o conhecimento intelectual não pode penetrar.
Sobre o início do tratamento (1913)
TEMPO E DINHEIRO:
O analista deve ceder 1 hora do seu dia para o paciente. O paciente deve compreender que este tempo pertence a ele, que é responsável por ele, mesmo que não faça uso. 
Muitas desculpas são utilizadas para a ausência no tratamento, se o psicanalista é muito complacente as faltas ocasionais tendem a aumentar. 
Sobre o início do tratamento (1913)
A existência dos fatores psicogênicos na vida cotidiana dos homens - da frequência que se simulam doenças e da inexistência do acaso - , comprovam que o principio da hora marcada favorece o desenrolar do tratamento. 
Para casos leves ou continuação 3 dias por semana bastarão. Interrupções breves tem efeito ligeiramente obscurecedor sobre o trabalho.
Sobre o início do tratamento (1913)
Sobre as perguntas do paciente sobre quanto tempo durará o tratamento e em quanto tempo se terá alivio dos sintomas:
“Pode-se evitar fornecer respostas diretas a esta pergunta, prometendo-se fazer um pronunciamento mais fidedigno ao final do período de prova. Nossa resposta assemelha-se à resposta dada pelo filósofo ao caminhante, na fabúla do Esopo. Quando o caminhante perguntou quanto tempo teria de jornada o filósofo simplesmente respondeu: Caminha!” (p.143) 
Sobre o início do tratamento (1913)
“A pergunta relativa a duração provável de um tratamento é quase irrespondível” (p.143)
Caso clínico (p.143)
A psicanálise é um tratamento de tempo, um tempo maior do que o paciente espera. É honroso chamar atenção do paciente, sem assustá-lo, para as dificuldades e sacrifícios de um tratamento analítico. 
Sobre o início do tratamento (1913)
Os pacientes jamais são obrigados a continuar o tratamento, eles podem interrompe-lo quando quiserem, mas também é importante que saibam que um trabalho interrompido não é bem sucedido. 
Abreviar o trabalho analítico é um desejo justificável, mas não podemos esquecer da “lentidão com que se realizam as mudanças profundas na mente” (p.145) 
Sobre o início do tratamento (1913)
“O analista é certamente capaz de fazer muito, mas não pode determinar de antemão exatamente quais os resultados que produzirá. Ele coloca em movimento um processo, o processo de solucionamento das repressões existentes. Pode supervisionar este processo, auxiliá-lo, afastar obstáculos em seu caminho, e pode indubitavelmente invalidar grande parte.” (p.146) 
Sobre o início do tratamento (1913)
Os pacientes que desejam uma saúde completa e, para isso, se colocam a disposição do tratamento por quanto tempo for necessário criam condições muito favoráveis, entretanto, isso ocorre em poucos casos. 
DINHEIRO
“Poderosos fatores sexuais acham-se envolvidos no valor que lhe é atribuído. Ele pode indicar que as questões de dinheiro são tratadas pelas pessoas civilizadas da mesma maneira que as questões sexuais – com a mesma incoerência, pudor de hipocrisia” (p.146)
Sobre o início do tratamento (1913)
As questões de dinheiro devem ser tratadas com naturalidade e o analista pode dizer do preço que avalia seu tempo. 
Valores muito baixos determinam o valor dado ao tratamento pelo paciente. 
Um médico psicanalista deve considerar o fato que jamais ganhará tanto como os outros especialistas.
Tratamentos gratuitos aumentam enormemente algumas das resistências do neurótico (p.147)
Sobre o início do tratamento (1913)
O DIVÃ
O uso do divã é o remanescente do método hipnótico e ele deve ser mantido.
Freud tinha dificuldades em ser encarado fixamente por mais de oito horas por dia, visto que enquanto escuta o paciente também está entregue a corrente de pensamentos inconscientes e não deseja que suas expressões dêem ao paciente material ou influenciem no que lhe contam. 
Sobre o início do tratamento (1913)
Pacientes que falam do incomodo por estarem no divã são aqueles, principalmente, que o olhar desempenha papel importante na sua neurose. 
MATERIAL PARA O INÍCIO DO TRATAMENTO
O material para o inicio é indiferente – a historia de vida do paciente, a historia da doença, as lembranças da infância. “Em todos os casos deve-se deixar que o paciente fale e ele deve ser livre para escolher em que ponto começará” (p.149)
Sobre o início do tratamento (1913)
 “Dizemo-lhes: antes que eu possa lhe dizer algo, tenho que saber muita coisa sobre você, por obséquio, conte-me o que sabe a respeito de si próprio” (p.149) 
“Nunca se deve esperar uma narrativa sistemática e nada deve ser feito para incentivá-la. Cada pormenor da história terá que ser repetido mais tarde e é apenas com essa repetições que aparecerá material adicional para suprir as importantes associações que são desconhecidas do paciente” (p.151)
Sobre o início do tratamento (1913)
Alguns pacientes tendem a preparar o material a ser comunicado. “Qualquer preparação deste tipo não deve ser recomendada, pois ela é empregada apenas para impedir que pensamentos desagradáveis venham a superfície. Por mais sinceramente que o paciente possa acreditar em suas excelentes intenções, a resistência desempenhará seu papel nestemétodo deliberado de preparação e providenciará para que o material valioso escape à comunicação” (p.151) 
Sobre o início do tratamento (1913)

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