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Idosos com doença de Alzheimer

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ISSN 2526-8910
Cad. Bras. Ter. Ocup., São Carlos, v. 26, n. 4, p. 926-942, 2018
https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAR1066
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ão
Autor para correspondência: Lilian Dias Bernardo, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, Rua Professor Carlos 
Wenceslau, 343, Realengo, CEP 21710-240, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, e-mail: lilian.bernardo@ifrj.edu.br
Recebido em Out. 15, 2016; 1ª Revisão em Maio 30, 2017; 2ª Revisão em Out. 10, 2017; Aceito em: Nov. 1, 2017.
Resumo: Introdução: Idosos com Doença de Alzheimer (DA) apresentam restrições para o engajamento em ocupações 
que podem estar associadas às alterações em habilidades de desempenho. Objetivo: Identificar e analisar produções 
científicas acerca das intervenções de terapeutas ocupacionais junto a idosos com “Demência de Alzheimer” que 
apresentaram alterações nas habilidades de desempenho. Método: Foi realizada revisão sistemática da literatura, 
no período de 10 anos (2006 a 2015), nos idiomas inglês, português e espanhol. Foram utilizadas como fontes de 
informação as seguintes bases científicas: Web of Science, MEDLINE/PubMed, CINAHL, PsycINFO, LILACS, 
SciELO, OTseeker e PEDro. Para a busca, utilizaram-se os descritores “Doença de Alzheimer” e “Terapia 
Ocupacional”, que foram combinados com “comportamento”, “meio ambiente”, “cognição” e “suporte social”, 
utilizando os operadores booleanos “AND” ou “OR”. Foram identificados 13 artigos que atenderam aos critérios 
de seleção, tais como: publicações científicas relacionadas à doença de Alzheimer em idosos, que abordassem 
intervenções direcionadas às habilidades de desempenho, que tivessem participação de pelo menos um terapeuta 
ocupacional na autoria, e que não existissem restrições em relação à fase da doença. Resultados: Nenhum estudo 
nacional foi encontrado. As intervenções identificadas foram direcionadas à regulação emocional, habilidades 
motoras e processuais. Em sua atuação, os terapeutas ocupacionais utilizaram direcionadores de rotas, dispositivos 
de auxílio externo (calendários), assim como o uso de atividades no computador e estimulação multissensorial; 
como recursos terapêuticos que atestassem o efeito das intervenções no aprendizado motor, na orientação no espaço 
ou na diminuição dos sintomas neuropsicológicos e/ou das alterações comportamentais. Conclusão: As publicações 
estavam relacionadas às práticas interventivas para a melhoria na regulação emocional e na capacidade funcional 
do idoso. No entanto, os terapeutas ocupacionais brasileiros enfrentaram como desafio, a necessidade de publicar as 
intervenções para justificar tanto a eficácia de suas ações quanto sua inserção na prática profissional compartilhada, 
nos diferentes níveis de atenção à saúde do idoso. 
Palavras-chave: Terapia Ocupacional, Doença de Alzheimer, Idoso, Terapêutica, Produção Científica e Tecnológica.
Older adults with Alzheimer’s disease: a systematic review about the 
Occupational Therapy intervention in changes of performance skills
Abstract: Introduction: Older adults with Alzheimer’s disease present restrictions on engagement in occupations that 
may be associated with changes in performance skills. Objective: To identify and analyze the scientific production 
of Occupational Therapists interventions in the care of older adults with Alzheimer’s disease who present changes 
in performance skills. Method: A systematic review was conducted, in a 10-year period (2006-2015), in English, 
Portuguese, and Spanish. The Web of Science, MEDLINE/PubMed, CINAHL, PsycINFO, LILACS, SciELO, 
OTSeeker, and PEDro databases were used as sources of information. To search, the descriptors “Alzheimer Disease” 
Idosos com doença de Alzheimer: uma revisão 
sistemática sobre a intervenção da Terapia 
Ocupacional nas alterações em habilidades 
de desempenho
Lilian Dias Bernardo 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro – IFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
licença Creative Commons AttributionEste é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição 
e reprodução em qualquer meio, sem restrições desde que o trabalho original seja corretamente citado.
mailto:lilian.bernardo@ifrj.edu.br
https://orcid.org/0000-0001-5234-4225
927Bernardo, L. D. 
Cad. Bras. Ter. Ocup., São Carlos, v. 26, n. 4, p. 926-942, 2018
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1 Introdução
Os sinais e sintomas da “Doença de Alzheimer” 
(DA) estão relacionados ao declínio dos múltiplos 
domínios cognitivos, representados principalmente 
pela perda de memória, prejuízo na linguagem e no 
raciocínio, assim como pelo declínio na autonomia 
para tomar decisões e para completar tarefas 
(GITLIN; CORCORAN, 2005; PADILLA, 2011a). 
Ademais, também podem estar presentes sintomas 
neuropsiquiátricos e alterações comportamentais, 
tais como: depressão, ansiedade, agitação, apatia, 
alucinações, comportamentos motores inadequados, 
psicoses, mudanças na personalidade, na qualidade 
do sono, no apetite e na libido (MACHADO, 2011; 
CHAVES; PRADO; CAIXETA, 2012).
Tratando-se de um quadro evolutivo progressivo 
e irreversível, espera-se que os idosos apresentem 
crescentes restrições para o engajamento em suas 
ocupações (ALZHEIMER’S..., 2013). Muitas vezes, as 
dificuldades são representadas em um comprometimento 
de componentes da participação social dos idosos, 
definindo-se como habilidades de desempenho, as 
quais envolvem as habilidades motoras, processuais 
e de interação social (AMERICAN..., 2014).
No idoso com DA, o comprometimento de suas 
habilidades motoras, como apraxia, pode acarretar 
riscos de quedas, ou necessidades de utilizar produtos 
de assistência para a mobilidade em casa e/ou na 
comunidade (SCHABER; LIEBERMAN, 2010). 
O prejuízo na habilidade processual é representado 
pelo não reconhecimento de rostos familiares 
(GRIEVE, 2006), problemas em sequenciar 
ideias, em manter uma conversa entre amigos 
(MANSUR et  al., 2005), e por fim dificuldades 
em se orientar no espaço, com riscos de se perder 
(MACHADO, 2011). Por sua vez, a desregulação 
emocional origina comportamentos inadequados 
nos ambientes social e domiciliar (PAULA et al., 
2013), que podem modificar as interações sociais.
No campo de atuação da terapia ocupacional 
junto a idosos com Alzheimer, as intervenções 
nas habilidades de desempenho compreendem os 
programas de gerenciamento comportamental e 
intervenções com o foco na prevenção ou compensação 
(SCHABER; LIEBERMAN, 2010). Os mesmos 
autores destacaram que o gerenciamento do 
comportamento, guia o cliente para comportamentos 
socialmente aceitos, assim como instrumentalizam 
os cuidadores na identificação de comportamentos 
alterados, para que haja a adoção de estratégias para 
a regulação emocional. Portanto, as intervenções 
preventivas ou compensatórias são realizadas quando 
há alterações motoras e práxicas, e também nas 
mudanças em habilidades perceptuais (SCHABER; 
LIEBERMAN, 2010).
O objetivo desse artigo foi analisar as produções 
científicas sobre o processo de intervenção 
terapêutico ocupacional direcionado aos idosos com 
DA que apresentaram alterações em habilidades de 
desempenho. Deste modo, a questão norteadora para 
a pesquisa foi: Qual o impacto das intervenções - que 
são direcionadas às alterações em habilidades de 
desempenho - na funcionalidade dos idosos com DA?
2 Método
Tratou-se de uma revisão sistemática da literatura. 
De um modo geral, as revisões sistemáticas buscam 
avaliar de forma criteriosa as evidências científicas 
disponíveis sobre determinado assunto, assim como a 
qualidade dos estudos produzidos. Recomendam-se 
estas revisões para a tomada de decisões na área da 
medicina com base em evidências, em temas da área 
da saúde pública, e para a tomada de decisões na 
and “Occupational Therapy” were used, which were combined with “behavior”, “environment”, “cognition” and 
“social support”, using the boolean operatorsAND or OR. There were 13 articles identified that met the inclusion 
criteria selected for deeper analysis: scientific publications related to Alzheimer’s disease in older adults, that 
approach interventions directed to performance skills, with the participation of at least one occupational therapist as 
an author, and without restrictions on the stage of the disease. Results: No national study was found. The identified 
interventions are directed toward emotional regulation, motor skills, and procedural skills. In their acting, occupational 
therapists use route navigation, external aid devices (calendars), computer activities and multisensory stimulation 
as therapeutic resources that attest the effect of the interventions in motor learning, spatial orientation or in the 
reduction of neuropsychological symptoms and/or behavioral changes. Conclusion: The publications are related 
to the intervention practices for the improvement of the older people functional capacity and emotional regulation. 
However, Brazilian Occupational Therapists face the need to publish interventions to justify the effectiveness of their 
actions and their insertion in shared professional practice, at the different attention levels to the health of older people. 
Keywords: Occupational Therapy, Alzheimer Disease, Aged, Therapeutics, Scientific and Technical Activities.
Cad. Bras. Ter. Ocup., São Carlos, v. 26, n. 4, p. 926-942, 2018
928
Idosos com doença de Alzheimer: uma revisão sistemática sobre a intervenção da Terapia Ocupacional nas alterações 
em habilidades de desempenho
prática clínica (MARTINÉZ-SILVEIRA, 2015). 
Quando há a opção pela revisão sistemática, a mesma 
permite a análise da contribuição científica sobre 
determinado tema ou questão, do mesmo modo que 
propicia a construção de uma plataforma teórica, que 
pode gerar considerações inovadoras (MARCONI; 
LAKATOS, 2009).
O corpus do estudo foi formado pelas produções 
científicas nacionais e internacionais que evidenciam 
o processo de intervenção dos terapeutas ocupacionais 
em idosos com DA e com alterações em habilidades 
de desempenho. Nessa busca, adotou-se o recorte 
temporal de 10 anos (2006 a 2015). As buscas foram 
realizadas nos meses de janeiro e fevereiro de 2015, 
e foram atualizadas em dezembro de 2015.
As fontes de informação selecionadas foram: 
Scopus, Web of Science, MEDLINE/PubMed (via 
National Library of Medicine), Cumulative Index to 
Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), 
PsycINFO , Literatura Latino-Americana e do 
Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific 
Eletronic Library on Line (SciELO), Occupational 
Therapy Systematic Evaluation of Evidence (OTseeker) 
e Physiotherapy Evidence Database (PEDro). A escolha 
dessas fontes ocorreu pelo fato de terem maior 
visibilidade científica na área multidisciplinar, 
inclusive com cobertura internacional. Priorizou-se 
também fontes da América Latina e Caribe, por se 
constituírem bases de dados específicas da terapia 
ocupacional ou áreas afins.
Na seleção dos documentos, independente do livre 
acesso às publicações, foram considerados como critérios 
de inclusão os artigos que: 1) abordassem a DA em 
idosos; 2) incluíssem a terapia ocupacional, ou que 
tivessem a participação de terapeuta ocupacional na 
autoria; 3) proporcionassem enfoque nas habilidades 
de desempenho; 4) referissem-se ao idoso em qualquer 
fase da doença, sem restringir quanto à adesão ao 
tratamento; e, 5) estivessem nos idiomas português, 
inglês e espanhol. Por outro lado, como critérios de 
exclusão, descartaram-se: 1) revisões de literatura; 
2) outros tipos de demência ou outras patologias; 
3) DA em pessoas com idade inferior a 60 anos; e, 
4) resumos de congressos, anais, editoriais e notas 
prévias. A exclusão destes estudos ocorreu muitas 
vezes por não conter o trabalho completo.
Para definição dos termos de busca, foi feita 
consulta aos “Descritores em Ciências da Saúde” 
(DeCS). Entretanto, foram estipulados os seguintes 
descritores: “comportamento”, “meio ambiente” e 
“cognição”, que foram combinados com “Doença de 
Alzheimer” e “terapia ocupacional”, associados a suas 
expressões na língua inglesa, e em espanhol. Foram 
utilizados os operadores booleanos “AND” e “OR” 
para combinação. A palavra-chave “suporte social” 
também foi utilizada. As estratégias construídas e as 
expressões de busca com resultados são apresentadas 
na Tabela 1.
Com relação aos documentos identificados, os 
mesmos foram exportados para o software on-line 
EndNote Web para armazenamento e organização, 
iniciando o processo de seleção do corpus da pesquisa, 
que está apresentado na Figura 1.
O número total de documentos identificados 
foi 146. Após a leitura na íntegra dos artigos 
selecionados, 13 artigos atenderam a todo processo 
de seleção. Dentre 133 artigos excluídos na segunda 
fase, apenas 28 foram eliminados pela metodologia 
utilizada; sendo que 66 foram publicações que não 
envolviam intervenções voltadas para as habilidades 
de desempenho, pois direcionaram-se aos cuidadores 
e/ou para uma função mental específica (memória, 
na maior parte dos casos). Outros 30 artigos não 
focaram no idoso com DA e/ou na atuação da TO; 
e para finalizar, cinco artigos não estavam nos 
idiomas previstos nos critérios de seleção e quatro 
não apresentaram o artigo completo.
Posteriormente, para análise e sistematização 
dos dados obtidos, foi construído um formulário 
para organização dos resultados, que foram então 
submetidos a um processo de categorização temática. 
Os artigos foram analisados considerando-se alguns 
pontos, tais como: as autorias, ano de publicação, 
periódicos utilizados, objetivos dos estudos, desenhos 
metodológicos, ações da terapia ocupacional, 
desfechos, recomendações ou conclusões dos estudos. 
A qualidade dos estudos pelo nível de evidência, e 
graus de recomendação para a tomada de decisões 
foi com base no estudo de Medeiros e Stein (2002).
3 Resultados e Discussão
Neste estudo, a pesquisa foi constituída por 
13 artigos que foram caracterizados na Tabela 2, 
conforme título, autorias, ano de publicação, local 
e os periódicos em que foram publicados. Todos os 
estudos revisados pertenceram à literatura internacional 
e foram publicados em inglês.
Para caracterizar o corpus da pesquisa, verificou-se 
que a maioria dos estudos foi publicada nos últimos 
cinco anos, com 10 artigos (77%) entre 2011 e 2015. 
Dentre estes trabalhos, nove artigos apresentaram 
o terapeuta ocupacional (TO) na autoria principal.
A ausência de publicações nacionais pode ser um 
reflexo do processo de envelhecimento populacional 
mais recente nos países em desenvolvimento, - quando 
comparado aos países desenvolvidos que vivenciam 
929Bernardo, L. D. 
Cad. Bras. Ter. Ocup., São Carlos, v. 26, n. 4, p. 926-942, 2018
este fenômeno há muitos anos (VERAS, 2009) - bem 
como pela falta de incentivos governamentais nesta 
área da pesquisa (SILVA, 2012). Apesar dessa 
realidade, tanto os sistemas de saúde nacionais quanto 
internacionais, demandam práticas com base em 
evidências, posicionando as publicações científicas 
como recursos legítimos para demonstrar o valor das 
ações terapêuticas ocupacionais, assim como para 
pressionar as políticas públicas que irão organizar a 
oferta de seus serviços dirigidos à população idosa 
(GOERGEN, 1998; BRASIL, 2014).
A análise das publicações foi apresentada na 
Tabela  3, em que foram descritos os objetivos, 
desenhos metodológicos, recursos terapêuticos, 
desfechos e limitações de cada estudo.
Os resultados apontaram foco nas intervenções 
direcionadas aos idosos que apresentaram alterações 
na orientação espacial, habilidades motoras, ou que 
foram desenvolvidas junto àqueles que apresentaram 
quadros de agressividade, depressão, irritabilidade 
e/ou apatia, com limitações para a regulação 
emocional. Os artigos nº 05 e 12 tratam de estudos 
sobre intervenções em idosos com DA que possuem 
as habilidades processuais alteradas, representadas 
principalmentepela dificuldade de orientação no 
espaço, com riscos de se perderem inclusive em 
um ambiente familiar, ou de comprometerem a 
Tabela 1. Fontes de informação, expressões de busca e resultados dos documentos identificados.
Fontes de Informação Expressões de Busca Resultados
CINAHL with Full 
Text (EBSCO)
(“occupational therapy” OR “Occupational therapy/methods”) 
AND (“Alzheimer” OR “Alzheimer disease” OR “Alzheimer’s 
disease”)AND (“behavior” OR “environment” OR “cognition” OR 
“occupation” OR “activities” OR “social support”)
59
LILACS
“Alzheimer” [Palavras] and “occupational therapy” [Palavras] OR 
“Behavior” [Palavras] and “Alzheimer disease” [Palavras] OR
“environment” [Palavras] and “Alzheimer disease” [Palavras] 
77
MEDLINE/
PubMed (via National 
Library of Medicine)
((“occupational therapy”[All Fields] OR “Occupational therapy/
methods”[All Fields]) AND (“Alzheimer”[All Fields] OR 
“Alzheimer disease”[All Fields] OR “Alzheimer’s disease”[All 
Fields])) AND (“behavior”[All Fields] OR “environment”[All 
Fields] OR “cognition”[All Fields] OR “occupation”[All Fields] OR 
“activities”[All Fields] OR “social support”[All Fields])
120
OTseeker
(“occupational therapy” OR “Occupational therapy/methods”) 
AND (“Alzheimer” OR “Alzheimer disease” OR “Alzheimer’s 
disease”) AND (“behavior” OR “environment” OR “cognition” OR 
“occupation” OR “activities” OR “social support”)
09
PsycINFO
Any Field: “occupational therapy” OR “Occupational therapy/
methods” AND Any Field: “Alzheimer” OR “Alzheimer disease” 
OR “Alzheimer’s disease” AND Any Field: “behavior” OR 
“environment” OR “cognition” OR “occupation” OR “activities” OR 
“social support” 
157
PEDro “Alzheimer” OR “dementia” 31
Scielo Citation Index
Tópico: (occupational therapy) AND Tópico: (Alzheimer disease) 
OR Tópico: (behavior) ANDTópico: (Alzheimer disease)
OR Tópico: (environment) AND Tópico: (Alzheimer disease)
43
Scopus
TITLE-ABS-KEY (“Occupational Therapy” OR “Occupational 
therapy/methods”) AND TITLE-ABS-KEY (“behavior” OR 
“environment” OR “cognition” OR “occupation” OR “activities” 
OR “social support”) AND TITLE-ABS-KEY (“Alzheimer” OR 
“Alzheimer disease” OR “Alzheimer’s disease”)
158
Web of Science
Tópico: (“occupational therapy” OR “Occupational therapy/
methods”) AND Tópico: (“Alzheimer” OR “Alzheimer disease” 
OR “Alzheimer’s disease”) AND Tópico: (“behavior” OR 
“environment” OR “cognition” OR “occupation” OR “activities” OR 
“social support”)
41
Total de Busca de 
Artigos 695
Fonte: A autora, 2016.
Cad. Bras. Ter. Ocup., São Carlos, v. 26, n. 4, p. 926-942, 2018
930
Idosos com doença de Alzheimer: uma revisão sistemática sobre a intervenção da Terapia Ocupacional nas alterações 
em habilidades de desempenho
segurança durante a direção veicular. Os dispositivos 
tecnológicos aparecem como recursos que melhoram 
a orientação espacial e permitem maior autonomia 
para a mobilidade. Dois artigos tiveram o foco em 
trabalhar as habilidades motoras, o primeiro com 
relação à vigilância das alterações de marcha, e o 
segundo relacionado ao treino de habilidades motoras 
(nº 03, 10). O treino repetitivo e a educação em 
saúde foram os recursos para o aumento de exercícios 
motores e para prevenção de quedas, respectivamente. 
Os demais artigos estavam voltados para as habilidades 
de interação social, com o objetivo de conseguir 
melhor regulação emocional dos idosos com DA 
para mantê-los ao máximo na participação social 
(nº 01, 02, 04, 06, 07, 08, 09, 11, 13). Os recursos 
não farmacológicos, identificados para a melhoria 
do comportamento, englobaram agrupamentos 
de atividades sensoriais, motoras e cognitivas. 
As intervenções, seus resultados e discussão foram 
apresentados a seguir.
4 Alterações na Orientação 
Espacial
Com ênfase na desorientação espacial - os estudos 
de Grierson et al. (2011) (nº 05) e Yi et al. (2015) 
(nº 12) realizados com idosos em estágio inicial da 
doença - mostraram que o uso da tecnologia (cinto 
vibratório e Global Position System (GPS)) permitiu 
aos participantes realizar com independência os 
trajetos estipulados, ao reduzir a demanda cognitiva 
durante a mobilidade no ambiente hospitalar ou em 
um simulador de direção veicular, respectivamente. 
De forma similar, verificou-se que o GPS, o uso de 
computadores com sintetizadores de voz (que emitem 
a leitura de um texto) ou os sistemas computacionais 
que fornecem pistas para a realização de atividades 
foram descritos nos estudos de Anjos e Regolin 
(2012), como produtos utilizados para pacientes 
que precisam de orientação espacial.
Contudo, a responsabilidade do terapeuta 
ocupacional na utilização de tecnologias para 
assistência à cognição não se restringiu à análise e 
escolha de qual prática seria benéfica ao idoso com 
DA. Portanto, é função do profissional treinar e 
acompanhar sua utilização; porque deste modo, será 
possível analisar o recurso adequado ao contexto de 
cada paciente, assim como sua otimização na função 
cognitiva. Participar de todas as etapas contribuiu 
para a manutenção desses dispositivos de auxílio 
(ANJOS; REGOLIN, 2012).
Nos estudos revisados, as falhas para desempenhar 
as atividades corretamente estiveram correlacionadas 
à presença de estímulos visuais nos corredores do 
hospital (GRIERSON et al., 2011), ou relacionadas 
também quando os idosos precisavam olhar para a 
tela do GPS e dirigir o simulador ao mesmo tempo 
(YI et al., 2015). O estímulo visual foi apontado 
como um fator entre outros que interferiram na 
atenção e segurança, que foram necessárias para 
desempenhar a mobilidade com independência.
De uma maneira geral, a direção veicular é um 
tema recorrente nas pesquisas internacionais, por 
se tratar de uma atividade complexa intimamente 
Figura 1. Fluxo do processo de seleção. Fonte: Elaboração da autora, 2016.
931Bernardo, L. D. 
Cad. Bras. Ter. Ocup., São Carlos, v. 26, n. 4, p. 926-942, 2018
relacionada à independência e saúde mental 
(ASIMAKOPOLUS  et  al., 2012). De fato, os 
condutores de veículos devem associar uma série 
de atividades coordenadas com as mãos e os pés, 
enquanto recebem informações visuais e auditivas. 
Os motoristas precisam tomar decisões com base no 
que eles veem e ouvem, bem como ter atenção com os 
outros condutores, com sinais de trânsito, condições 
da estrada e a presença de pedestres (LAVOOT et al., 
2012). O idoso com Alzheimer, na fase inicial da 
doença, julga-se apto a continuar desempenhando 
a função de dirigir (LLOYD et al., 2001).
Diferente da percepção dos idosos, a “Academia 
Americana de Neurologia” (AAN), ao avaliar em 
um primeiro ponto o desempenho dos motoristas 
com demências, e em um segundo momento estudos 
estatísticos de acidentes de trânsito, publicou em suas 
diretrizes no ano 2000, que pacientes com valor do 
Tabela 2. Caracterização do corpus da pesquisa conforme título, ano, autores, periódicos e país.
Nº Título Autores/Ano Periódico País do Estudo
01
Efficacy of aromatherapy (lavandula 
angustifolia) as an intervention for 
agitated behaviours in chineces older 
persons with dementia: a cross-over 
randomized trial
Lin et al. (2007) 
International 
Journal of Geriatrics 
Psychiatric
Hong Kong
02
The effects of snoezelen (multi-sensory 
behavior therapy) and psychiatric care on 
agitation, apathy, and activities of daily 
living in dementia patients on a short term 
geriatric psychiatric inpatient unit
Staal et al. (2007)
International Journal 
of Psychiatry in 
Medicine
EUA
03
Reduced feedback: motor learning 
strategy in persons with Alzheimer’s 
disease
Rice et al. (2008)
 Physical & 
Occupational 
Therapy in Geriatrics
EUA
04
Managing agitated behaviour in people 
with Alzheimer’s disease: The role of live 
music
Cox, Nowak e 
Buettner (2011)
British Journal 
of Occupational 
Therapy
Austrália
05
Application of a tactile way-finding device 
to facilitate navigation in persons with 
dementia
Grierson et al. (2011) Assistive Technology Canadá
06
A controllednaturalistic study on a weekly 
music therapy and activity program on 
disruptive and depressive behaviors in 
dementia
Han et al. (2011)
 Dementia and 
Geriatric Cognitive 
Disorders
Singapura
07 The Efficacy of Nonpharmacological Treatment for Dementia-related Apathy
Ferrero-Arias et al. 
(2011) 
Alzheimer Disease & 
Associated Disorders Espanha
08
Meeting the needs of caregivers of persons 
with dementia: an important role for 
occupational therapy
Piersol, Earland e 
Herge (2012) OT Practice EUA
09 Cognitive stimulation in patients with dementia: randomized controlled trial Mapelli et al. (2013)
Dementia and 
Geriatric Cognitive 
Disorders
Itália
10 Preclinical Alzheimer disease and risk of falls Stark et al. (2013) Neurology EUA
11
Implementing Interprofessional Evidence-
Based Approaches for Older Adults and 
Their Families
Piersol e Flynn 
(2014) 
Home & Community 
Health Special 
Interest Section 
Quarterly
EUA
12
The effect of the global positioning system 
on the driving performance of people with 
mild Alzheimer’s disease
Yi et al. (2015) Gerontology Austrália
13
Multistimulation Group Therapy in 
Alzheimer’s Disease promotes changes in 
brain functioning.
Baglio et al. (2015) Neurorehabilitation and Neural Repair Itália
Fonte: Elaboração própria a partir dos dados obtidos na pesquisa, 2016.
Cad. Bras. Ter. Ocup., São Carlos, v. 26, n. 4, p. 926-942, 2018
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Idosos com doença de Alzheimer: uma revisão sistemática sobre a intervenção da Terapia Ocupacional nas alterações 
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6.
937Bernardo, L. D. 
Cad. Bras. Ter. Ocup., São Carlos, v. 26, n. 4, p. 926-942, 2018
Clinical Dementia Rating 1 (representa demência 
leve) não devem mais dirigir (DUBINSKY; STEIN; 
LYONS, 2000). Em contrapartida; no Brasil, não 
há nenhuma recomendação específica para essa 
população, mas Adura (2011) reforçou a adoção das 
mesmas diretrizes americanas. No entanto, o autor 
também declarou a necessidade de estudos mais 
aprofundados para verificar se tal recomendação 
se aplica a todos os tipos de demência.
Contrário à recomendação de interrupção imediata 
da carteira de habilitação - ao se diagnosticar uma 
síndrome demencial - há evidências de que os idosos 
possam conduzir veículos de forma segura nas fases 
iniciais da demência, desde que haja monitorações 
e reavaliações periódicas (APOLINÁRIO, 2012). 
Yi et al. (2015) (nº 12) ainda apontaram para as 
repercussões da cassação da licença de direção, 
com implicações diretas na percepção individual 
sobre seu papel social; sobretudo interferindo na 
obrigação familiar e expectativados familiares, 
e também na independência e engajamento em 
atividades do cotidiano.
Na prática de profissionais que atuam nessa área, 
persiste a preocupação quanto à realização dessa 
atividade de forma segura para o condutor, bem como 
para os pedestres. Considerando-se que idosos com 
DA vivenciam deficiências na memória - diminuição 
nas habilidades visuoperceptiva e visuoespacial, 
danos nos processamentos de informações visuais, 
na atenção e demora nos insights - são necessários 
estudos mais aprofundados que possam avaliar até 
quando o motorista idoso pode continuar com sua 
carteira de habilitação (BERTOLUCCI, 2006). 
Deve-se também considerar o elevado número de 
mortalidade por causas externas (provocadas no 
transporte) pelos idosos com DA. Os estudos dessa 
pesquisa apontaram o GPS como um recurso de 
auxílio externo que poderia prolongar a realização 
dessa atividade de forma segura; por outro lado, 
esses dados não se aplicaram aos idosos em estágios 
moderados e avançados da doença.
5 Alterações nas Habilidades 
Motoras
Com ênfase na aquisição de habilidades motoras, 
foram identificados os estudos de Rice et al. (2008) 
(nº 03) e Stark et al. (2013) (nº 10).
No estudo nº 03 foi utilizado o computador como 
recurso terapêutico. Verificou-se que os idosos com 
DA em estágios iniciais e moderados, apresentaram 
melhorias no aprendizado motor (acertar o alvo móvel 
no computador) sem a necessidade de receber a todo 
o momento o feedback sobre seu desempenho ou 
recomendações necessárias. Os resultados também 
mostraram uma capacidade consciente para relembrar 
uma informação e reter um conhecimento.
No estudo de coorte de Stark et al. e colaboradores 
(2013) (estudo nº 10), a intervenção foi direcionada 
para a prevenção de quedas. Neste estudo, houve 
a utilização de um programa educativo para a 
vigilância das alterações de marcha no idoso, sendo 
confeccionado um calendário para registro dos 
incidentes ocorridos no período de um ano. Ainda de 
acordo com esse estudo, o mesmo foi realizado com 
idosos na fase prodrômica da doença de Alzheimer, 
e o risco de quedas foi considerado um “preditor” 
do declínio na função cognitiva.
Apesar do estudo de Stark et al. (2013) afirmar que 
as desordens na marcha podem indicar um prejuízo 
cognitivo; de outra forma, Christofoletti et al. (2006) 
associou um aumento mais expressivo no risco 
de cair após o aparecimento de alguns sintomas, 
como: desordens cognitivas, déficits visuais, falta 
de atividade e fraqueza muscular geral. Portanto, as 
quedas representam atualmente um grave problema 
de saúde pública, com risco de limitações funcionais 
permanentes e mesmo a morte. Apesar disso, os 
incidentes são minimamente valorizados e relatados 
pelos idosos e seus familiares (MACIEL, 2010). 
No estudo de Carvalho (2000), o risco para a queda 
seguida de fratura grave aumentou em 80% para os 
idosos com demência, sendo o ambiente domiciliar 
e a atividade de banho, os locais com maior número 
de casos reportados.
Todavia, para reduzir os episódios de quedas, 
terapeutas ocupacionais em ação interdisciplinar 
utilizam algumas estratégias de intervenção: o 
treino físico para equilíbrio e força, a orientação 
para cuidadores sobre os fatores que podem levar 
a quedas, e por fim a organização do ambiente 
domiciliar (JENSEN; PADILLA, 2011). Em pacientes 
idosos hospitalizados - a utilização de medicação 
(vitamina D e cálcio), exercícios, alarmes, mudança 
no ambiente hospitalar e protetor na cama ou 
andador - foram utilizados para evitar as quedas 
(OLIVER et al., 2007).
Apesar de estudos da literatura sustentarem 
essas abordagens, o ensaio clínico randomizado 
de Kerse et  al. (2004) utilizou o treinamento de 
cuidadores e staffs, com o objetivo de prevenir o 
número de quedas em idosos com demência residentes 
de uma instituição de longa permanência, e estes 
autores apontaram que esta abordagem não indicou 
efeito para a prevenção de quedas. Entretanto, o 
estudo de Hauer  et  al. (2006) também apontou 
para a necessidade de aprofundamento acerca do 
Cad. Bras. Ter. Ocup., São Carlos, v. 26, n. 4, p. 926-942, 2018
938
Idosos com doença de Alzheimer: uma revisão sistemática sobre a intervenção da Terapia Ocupacional nas alterações 
em habilidades de desempenho
efeito dos treinos de habilidades motoras voltadas 
para alguns pontos, como o equilíbrio, velocidade 
da marcha, flexibilidade e força para a prevenção 
de quedas. Recentemente, as estratégias preventivas 
têm sido muito abordadas em estudos, mas ainda há 
carência de pesquisas para identificar se as estratégias 
adotadas em pacientes com déficits cognitivos têm 
o mesmo potencial (OLIVER et al., 2007).
Mesmo com a apresentação de falhas nas 
evidências, o tema “Prevenção de Quedas” não 
pode ser negligenciado. As quedas em pessoas 
idosas, com ou sem déficits cognitivos, podem ter 
como consequências a piora da condição de saúde, 
assim como limitações nas capacidades funcionais, 
fragilidade e até mesmo a institucionalização 
(BRUCE  et  al., 2016). Como desfecho, haverá 
necessidade de maiores cuidados pelos familiares, 
acarretando um alto custo para os mesmos ou para 
os serviços públicos de saúde de alta complexidade.
A prevenção de quedas em idosos, aliada à 
osteoporose, são ações previstas no “Pacto pela 
Gestão do Sistema Único de Sáude” (SUS) para 
diminuir o número de internações hospitalares. 
Esses indicadores são monitorados pelo “Projeto 
de Vigilância de Violências e de Acidentes do 
SUS” (VIVA) (CURITIBA, 2015). Assim, torna-se 
imprescindível para as equipes de saúde, incluindo 
os terapeutas ocupacionais, a implementação de 
estratégias de vigilância aos idosos que sofrem 
quedas, do mesmo modo ações de prevenção e 
identificação/monitoramento dos casos.
6 Alterações na Regulação 
Emocional
A maioria dos estudos identificados (nº 01, 02, 
04, 06, 07, 08, 09, 11,13) referiu-se ao tratamento 
terapêutico ocupacional para idosos com DA que 
apresentaram sintomas neuropsiquiátricos e/ou 
alterações comportamentais, com o objetivo de obter a 
regulação emocional. Esses sintomas são representados 
pelas mudanças no humor, comportamentos motores 
inadequados, psicoses, mudanças na personalidade, na 
qualidade do sono, do apetite e da libido (CHAVES; 
PRADO; CAIXETA, 2012). O gerenciamento 
desses transtornos foi apontado como o maior 
desafio no tratamento do idoso com DA (MELLO; 
FORTUNATO; RODRIGUES, 2012).
Há um consenso de que os tratamentos não 
farmacológicos são mais apropriados para as 
alterações comportamentais. No entanto, quando a 
abordagem não farmacológica revela-se ineficiente, 
o tratamento medicamentoso é indicado para o 
controle dessas alterações (CHAVES; PRADO; 
CAIXETA, 2012). Porém, em casos de pacientes 
com agitação psicomotora, a medicação é introduzida 
imediatamente, porque a intensidade dos sintomas 
neuropsiquiátricos e comportamentais aumenta 
com a evolução da doença (CHAVES; PRADO; 
CAIXETA, 2012).
Com enfoque nas intervenções para o 
gerenciamento do comportamento, o estudo de 
Baglio et al. (2015) (nº13) apontou para a intervenção 
multidimensional com a realização de atividades de 
lazer, psicomotoras e de estimulações cognitivas. 
Estas atividades foram eficazes na redução dos 
quadros depressivos, de ansiedade, na irritabilidade 
e também no comportamento motor aberrante; por 
fim, proporcionando o beneficiamento dos idosos 
na participação social e no aumento da linguagem e 
memória. Esses benefícios permaneceram no follow-up 
por mais de 22 semanas. Em outro exemplo, no 
ensaio clínico randomizado de Mapelli et al. (2013) 
(nº09), a estimulação cognitiva foi associada à 
diminuição das alterações comportamentais; apesar 
de não especificar quais sintomas os participantes 
apresentavam na pré-intervenção.
Com relação às pesquisas de menor evidência 
científica, os estudos de casos de Piersol, Earland 
e Herge (2012) (nº08) e de Piersol e Flynn (2014) 
(nº11) utilizaram como recursos as seguintes 
considerações:as modificações nos ambientes físico 
e social, bem como a estruturação de rotinas. Após a 
intervenção, a redução do ambiente de estresse e 
a organização da rotina dos idosos com DA foi 
associada à diminuição no quadro de agressividade. 
Apesar de evidência positiva sobre a estruturação 
da rotina no gerenciamento comportamental nos 
estudos identificados, pesquisadores apontaram 
uma fraca associação entre essas duas variáveis 
(SCHABER; LIEBERMAN, 2010). Devido ao 
menor rigor científico das publicações encontradas 
(estudos de caso), não houve como contrapor a 
avaliação anteriormente realizada com os efeitos 
das mudanças nas rotinas dos idosos.
Lin et al. (2007) (nº 01) utilizaram como recurso 
terapêutico, emanar o óleo de lavanda ou girassol 
no ambiente domiciliar, durante o período noturno. 
A inalação da lavanda foi associada à redução 
dos comportamentos de agitação, irritabilidade e 
comportamento motor aberrante. Entretanto, a 
limitação do estudo foi atribuída ao pequeno número 
da amostra e pela possível presença de pacientes com 
perda do olfato (anosmia).
Em um estudo de ensaio clínico randomizado, 
Han et al. (2011) (nº 06) utilizaram um ambiente 
com música associado ao programa de atividades 
939Bernardo, L. D. 
Cad. Bras. Ter. Ocup., São Carlos, v. 26, n. 4, p. 926-942, 2018
programado pela terapia ocupacional, e entre as 
atividades destacaram-se: caminhadas, jardinagem, 
interação com animais, entre outras. Neste estudo, 
a música foi associada ao aumento de interação e 
melhoria na motivação. A música em conjunto com 
o programa de terapia ocupacional também estava 
relacionada à diminuição de comportamentos 
inadequados e dos sintomas depressivos (HAN et al., 
2011).
Identifica-se na literatura que a música tem o 
potencial para envolver vários aspectos da pessoa, 
tais como: os componentes motor, sensitivo, 
sensorial, cognitivo, social e emocional (COX; 
NOWAK; BUETTNER, 2011). Em outro ensaio 
clínico randomizado, Ferrero-Arias  et  al. (2011) 
(nº07) fizeram uma seleção entre as abordagens 
da musicoterapia, arteterapia e psicomotricidade; 
e os resultados apontaram para melhora da apatia 
no “grupo intervenção” quando comparados ao 
“grupo controle”. Embora estes resultados sejam 
interessantes, não foi possível saber qual dos três 
recursos utilizados tiveram mais efeito na alteração 
do comportamento. A relação da música com o 
aumento da motivação do paciente e redução do 
comportamento de agitação e agressividade também 
foi apresentado no estudo de Cox, Nowak e Buettner 
(2011) (nº04).
Com relação ao estudo de Staal  et  al. (2007) 
(nº02), estes autores apresentaram os resultados 
de seu estudo piloto, em que o “grupo controle” 
recebeu cuidados psiquiátricos, ao passo que a 
terapia convencional e o “grupo intervenção” 
receberam os mesmos cuidados médicos, mas com 
sessões de terapia comportamental multissensorial 
(realizada também pela terapia ocupacional). Esta 
terapia foi realizada em um ambiente com vários 
estímulos sensoriais controlados (música, aroma, 
luz, estimulação tátil, entre outros); e os resultados 
do estudo piloto revelaram que o grupo em que 
ocorreram as modificações no ambiente, isto é, a 
intervenção, melhorou significativamente os níveis 
de agitação e apatia. Este grupo também apresentaou 
maiores níveis de independência para a realização 
das atividades de vida diária, se comparados ao 
“grupo controle”. Tendo em vista que os resultados 
em questão foram originados de um estudo piloto, 
a amostra foi pequena, e os dados não puderam ser 
generalizados.
Logo, verificou-se que alguns estudos revisados 
apresentaram benefícios derivados do uso da música 
ou de um ambiente sensorial estruturado para a 
melhoria dos sintomas comportamentais de pessoas 
com demência. Portanto, um estudo de revisão 
sistemática sobre intervenções não farmacológicas 
realizadas para reduzir os sintomas neuropsiquiátricos 
e comportamentais, apontaram modestas evidências 
científicas sobre seus efeitos com as intervenções 
da aromaterapia, fototerapia, música ambiente e 
estimulação multissensorial (PADILLA, 2011b).
A intervenção multissensorial, com a utilização 
de uma variedade de objetos, materiais e jogos de 
interesse do paciente, indica-se ultimamente como 
a mais efetiva estratégia para redução da agitação 
(PADILLA, 2011b). Kim et al. (2012) concordaram 
com as evidências de que a estimulação sensorial 
melhorou os problemas comportamentais. Contudo, 
relataram que as alterações ambientais pareciam 
não melhorar os sintomas depressivos ou outros 
problemas comportamentais, divergindo dos estudos 
de Graff et al. (2007) que apontaram melhora no 
humor dos idosos.
Entretanto, o uso de um ambiente com estimulações 
sensoriais comprovou benefícios na vida do idoso, 
e tem sido documentado na comunidade científica 
como um alívio para os problemas comportamentais, 
mesmo com autores afirmando que suas evidências 
foram modestas (PADILLA, 2011b). Com referência 
ao estudo com o uso da lavanda como recurso 
terapêutico, houve falhas na condução do mesmo; 
apesar de apresentar benefícios na redução de 
alterações comportamentais. Este artigo esteve em 
consonância com a cautela estabelecida pela revisão 
sistemática de Padilla (2011b), pois as publicações 
revisadas apresentaram várias limitações que podem 
ter comprometido os resultados apresentados. Assim, 
foram necessárias mais pesquisas com rigor científico, 
para que se pudessem estabelecer os reais benefícios 
do uso da aromaterapia nessa população.
Logo, não foram encontradas nesta revisão, 
intervenções voltadas para a rotina do sono. Sabe-se 
que as dificuldades apresentadas pelos idosos com 
DA durante o sono se referem a menos tempo de 
sono, ou por ficarem em vigília durante a madrugada 
(MCCLEERY; COHEN; SHARPLEY, 2014). Esse 
comportamento implica em limitações para outras 
ocupações, pois o sono não pode ser considerado 
“restaurador”, e de um modo geral, a falta dele 
origina cansaço e desânimo para a realização de 
outras atividades do cotidiano. Acrescentou-se a este 
dado, o fato do “cuidador principal” ficar sempre em 
estado de alerta, havendo maior desgaste e estresse 
da pessoa que assumiu este papel. Pelas repercussões 
das alterações do sono na vida do idoso, e também 
de seus familiares, verificou-se necessidade de novos 
estudos que investigassem as possibilidades de 
tratamento não medicamentoso para a população 
alvo dessa pesquisa.
Cad. Bras. Ter. Ocup., São Carlos, v. 26, n. 4, p. 926-942, 2018
940
Idosos com doença de Alzheimer: uma revisão sistemática sobre a intervenção da Terapia Ocupacional nas alterações 
em habilidades de desempenho
7 Considerações Finais
As evidências científicas atuais apontaram que 
as tecnologias podem melhorar substancialmente a 
orientação no espaço e também preservar a autonomia 
e a segurança de idosos com DA (fase inicial) durante 
sua mobilidade, assim como contribuir para menos 
preocupação e estresse dos cuidadores. No que se 
refere às habilidades motoras, o treinamento repetitivo 
e o programa educacional para a vigília de alterações 
motoras pareceram contribuir para o aprendizado 
motor, identificação de declínio cognitivo ou prevenção 
de quedas. Para idosos que apresentam alterações 
neuropsiquiátricas e/ou comportamentais visando 
regulação emocional, têm sido adotadas técnicas 
multidimensionais, assim como a aromaterapia, 
música e estimulação multissensorial. Apesar disso, 
as intervenções de regulação emocional (exceto a 
técnica multidimensional) foram recomendadas 
com cautela pelas falhas que se apresentaram na 
condução destes estudos. Portanto, estudos de maior 
evidência científica e verificação do efeito dessas 
técnicas no pós-intervenção foram recomendados, 
pois favoreceram sobremaneira a consolidação dos 
conhecimentos específicos da terapia ocupacional, 
contribuindo para a divulgação deste campo de 
atuação, e também para a elaboração de políticas 
públicas orientadas para o envelhecimento ativo.Referências
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