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1 Diabetes Mellitus (01ª ENFERMEIRO DA UFRN COMPREV 2018) – Diabetes mellitus é um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresenta em comum a hiperglicemia, a qual é o resultado de defeitos na ação da insulina, na secreção de insulina ou em ambas. Os critérios diagnósticos para o pré-diabetes ou risco aumentado de diabetes tipo 2 incluem a positividade de qualquer um dos parâmetros diagnósticos dos exames de: a) Glicemia de jejum ou glicemia 2 h após sobrecarga com 75 g de glicose ou dosagem da hemoglobina glicada (HbA1c). b) Tolerância à glicose diminuída ou de triglicerídeos e colesterol com valores de LDL – C e colesterol não HDL aumentados. c) Tolerância à glicose diminuída ou hipertrigliceridemia. d) Glicemia de jejum ou glicemia ao acaso alteradas. Comentários & Solução ⃕ De acordo com as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes o diagnóstico laboratorial do diabetes mellitus (DM) pode ser realizado de três formas: por meio de glicemia de jejum, da glicemia 2 horas após teste oral de tolerância à glicose (TOTG) com 75 g de glicose (mg/dL) e da hemoglobina glicada (HbA1c). Não existem outros testes laboratoriais validados e recomendados para essa finalidade. Critérios diagnósticos para DM recomendados pela ADA e pela SBD Exame Normal Pré-diabetes Diabetes Glicemia de jejum (mg/dL) < 100 100 a 125 ≥ 126 Glicemia 2 horas após TOTG com 75 g de glicose (mg/dL) < 140 140 a 199 ≥ 200 Hemoglobina glicada (%) < 5,7 5,7 a 6,4 ≥ 6,5 2ª ENFERMEIRO DA UFRN COMPREV 2018 – Diabetes mellitus é um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresenta em comum a hiperglicemia, a qual é o resultado de defeitos na ação da insulina, na secreção de insulina ou em ambas. As duas abordagens fundamentais para avaliar o controle glicêmico são: dosagem da hemoglobina glicada (A1c) e auto monitoramento da glicemia capilar. tolerância diminuída à glicose e auto monitoramento da hipertrigliceridemia. auto monitoramento da glicemia de jejum e glicemia pós-prandial. dosagem da hemoglobina glicada (A1c) e auto monitoramento da tolerância à glicose. Comentários & Solução ⃕ De acordo com as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes no arsenal disponível à avaliação do controle glicêmico, encontram-se a hemoglobina glicada (HbA1c), as glicemias capilares diárias (que permitem o cálculo da glicemia 2 Diabetes Mellitus média estimada), o desvio-padrão da média da glicemia (que ilustra a variabilidade glicêmica) e o tempo no alvo, isto é, aquele em que o paciente esteve dentro da faixa recomendada de glicemia 3ª ENFERMEIRO DA AL RR FUNRIO 2018 – Segundo o Manual do pé diabético do Ministério da Saúde (2016), a medida de maior impacto para a saúde da pessoa com Diabetes Mellitus(DM) é o/a a) controle glicêmico. b) tratamento com metformina. c) realização de exames e cuidados com o pé diabético. d) cessação do tabagismo. Comentários & Solução ⃕ De acordo com o Manual do pé diabético do Ministério da Saúde (2016), as medidas de maior impacto para a saúde da pessoa com Diabetes Mellitus(DM) em ordem decrescente de relevância são: cessação do tabagismo, controle da pressão arterial (PA<140x90), tratamento com Metformina, exame e cuidados com o pé diabético e controle glicêmico. Sendo assim, a medida de maior impacto para a saúde da pessoa com DM é a cessação do tabagismo. 4ª ENFERMEIRO DO TRT - 1ª REGIÃO (RJ) AOCP 2018 – Adulto de 43 anos apresenta poliúria, polidipsia, polifagia e perda inexplicada de peso. Os sinais e sintomas são característicos de a) hipertireoidismo. b) doença pulmonar obstrutiva crônica. c) insuficiência renal aguda. d) hipertensão arterial sistêmica. e) diabetes mellitus. Comentários & Solução ⃕ De acordo com as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes as pessoas diabéticas podem apresentar como sinas e sintomas mais frequentes: poliúria, polidipsia, polifagia e emagrecimento inexplicado. 5ª ENFERMEIRO DA PREFEITURA DE NATAL COMPREV 2018 – Um jovem de 22 anos, eutrófico, foi diagnosticado com diabetes mellitus tipo 1 (DM1) e procurou a Unidade Básica de Saúde (UBS) para ser orientado sobre o preparo e a administração de insulina. https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/trt-1-regiao-rj 3 Diabetes Mellitus Na prescrição, o jovem fará uso de duas insulinas no mesmo horário, a insulina de ação intermediária (NPH-N) e a insulina de ação rápida (regular-R). De acordo com a Portaria do Ministério da Saúde nº 2.583, de 2007, as insulinas disponibilizadas pelo SUS são a NPH e a regular. No cuidado ao paciente diabético, a administração e a conservação dessas insulinas é uma das atividades de enfermagem. Sobre essa temática, analise as orientações abaixo. I - A insulina é um produto de boa estabilidade desde que adequadamente conservada, mas, por ser sensível à luz solar direta e a temperaturas muito altas ou muito baixas, deve ser armazenada considerando essas características. II - A insulina, quando congelada e posteriormente descongelada, deve ser utilizada imediatamente, não devendo ser congelada de novo. III - Após aberto, o frasco de insulina pode ser mantido em temperatura ambiente entre 15°C e 30°C ou também em refrigeração, entre 2°C a 8°C, para minimizar a dor no local da injeção. IV - Durante o transporte de longa duração, os frascos de insulina em reserva deverão ser conservados em recipiente de isopor com bastante gelo, ou congelados, e, logo que se chegue ao destino, deverão ser recolocados na geladeira. Das orientações, estão corretas: A II e IV. B I e III. C I e II. D III e IV. E I e IV. Comentários & Solução ⃕ De acordo com o Caderno de Atenção Básica, n° 36 do Ministério da Saúde as recomendações para o armazenamento e transporte da insulina são os seguintes: a) As insulinas lacradas precisam ser mantidas refrigeradas entre 2°C a 8°C; b) Após aberto, o frasco pode ser mantido em temperatura ambiente para minimizar dor no local da injeção, entre 15°C e 30°C, ou também em refrigeração, entre 2°C a 8°C; c) Não congelar a insulina; d) Após um mês do início do uso, a insulina perde sua potência, especialmente se mantida fora da geladeira. Por isso, é importante orientar que a pessoa anote a data de abertura no frasco; e) Em caso de viagens e transporte deve-se colocar o frasco em bolsa térmica ou caixa de isopor, sem gelo comum ou gelo seco; f) Na ausência de bolsa térmica ou caixa de isopor, o transporte pode ser realizado em bolsa comum, desde que a insulina não seja exposta à luz solar ou calor excessivo; e 4 Diabetes Mellitus g) Em viagens de avião, não despachar o frasco com a bagagem, visto que a baixa temperatura no compartimento de cargas pode congelar a insulina. FONTE: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica : diabetes mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013. 160 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 36) 6ª ENFERMEIRO DA PREFEITURA DE NATAL COMPREV 2018 – Métodos que avaliam a frequência e a magnitude da hiperglicemia são essenciais no acompanhamento do Diabetes Mellitus, visando ajustes no tratamento. O valor de referência da glicemia depende do estado de jejum. Nesse contexto, a coleta de sangue para medir a glicemia capilar pode ser feita em paciente adulto com sintomas clássicos de hiperglicemia e em pacientes com crise hiperglicêmica que não tenha feito jejum prévio. Também pode ser feito teste glicêmico ao acaso (aleatório). Nesses casos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (2017), para que seja configurada a hiperglicemia, o valor da glicemia capilar deverá ser: a) superior ou igual a 140 mg/dL. b) de 70 até 160mg/dL. c) 70 até 100 mg/dL. d) superior ou igual a 200 mg/dL.Comentários & Solução ⃕ De acordo com as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes o valor da glicemia capilar ≥ 200 mg/dL configura inequivocamente hiperglicemia. 7ª TÉCNICO EM ENFERMAGEM SEC-SC FEPESE 2017 – A hipoglicemia em adultos apresenta sinais e sintomas como tremores, sudorese, palidez, taquicardia, tonturas, cefaleia, parestesias, distúrbios visuais e rebaixamento de consciência, e também, glicemia capilar menor que: A 100 mg/dL B 80 mg/dL C 70 mg/dL D 60 mg/dL. E 100 mg/dL. 8ª ENFERMEIRO DA FMS NUCEPE 2017 – Segundo o Manual do pé diabético do Ministério da Saúde (2016), a medida de maior impacto para a saúde da pessoa com Diabetes Mellitus (DM) é: a) Cessação do tabagismo. 5 Diabetes Mellitus b) Exames e cuidados com o pé diabético. c) Controle da pressão arterial. d) Tratamento com metformina. e) Controle glicêmico. Comentários & Solução ⃕ De acordo com o Manual do pé diabético do Ministério da Saúde (2016), as medidas de maior impacto para a saúde da pessoa com Diabetes Mellitus(DM) em ordem decrescente de relevância são: cessação do tabagismo, controle da pressão arterial (PA<140x90), tratamento com Metformina, exame e cuidados com o pé diabético e controle glicêmico. Sendo assim, a medida de maior impacto para a saúde da pessoa com DM é a cessação do tabagismo. 9ª TÉCNICO EM ENFERMAGEM SEC-SC FEPESE 2017 – É um grupo de doenças metabólicas, caracterizado por níveis aumentados de glicose no sangue, em decorrência de defeitos na secreção ou na ação da insulina, ou ambas: A Hipertensão arterial. B Hanseníase. C Tuberculose. D Diabetes. E Anemia. Comentários & Solução ⃕ Diabetes Mellitus é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia). Pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas, pelas chamadas células beta . A função principal da insulina é promover a entrada de glicose para as células do organismo de forma que ela possa ser aproveitada para as diversas atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação resulta portanto em acúmulo de glicose no sangue, o que chamamos de hiperglicemia. 10ª ENFERMAGEM RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE PE UPENET 2016 – Dentre as complicações agudas do diabetes mellitus tipo 2, está a síndrome hiperglicêmica hiperosmolar (SHH) não cetótica. Quanto a essa complicação, é CORRETO afirmar que A) pode ocorrer também em pacientes diabetes tipo 1, apesar de não ser muito comum, pois o uso de insulina exógena pode prevenir a cetogênese. Nesse caso, a mortalidade é mais elevada devido à gravidade dos fatores precipitantes. B) os indivíduos de maior risco são os pacientes de meia-idade, cronicamente doentes e bem debilitados. 6 Diabetes Mellitus C) as características da SHH, como hiperglicemia, ocorrem porque o paciente pode ingerir líquido suficiente para acompanhar uma diurese osmótica vigorosa, reduzindo os sintomas. D) é um estado de hiperglicemia grave (superior a 600 mg/dl a 800 mg/dL), hiperosmolaridade (˃220 mOsm/L) acompanhada de desidratação e alteração do estado mental na ausência de cetose. E) os sinais clínicos da SHH indicam profunda desidratação, abundantes sintomas gastrintestinais e poucas anormalidades neurológicas. 11ª ENFERMAGEM RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE PE UPENET 2016 – A história natural do DM tipo 1 e tipo 2 é marcada pelo aparecimento de complicações crônicas. Algumas, referidas como microvasculares, são específicas do diabetes, como a retinopatia, a nefropatia e a neuropatia diabética. Outras, ditas macrovasculares, mesmo não sendo específicas do diabetes, são mais graves nos indivíduos acometidos, sendo a principal causa da morbimortalidade associada ao diabetes. Dentre o plano de ação do enfermeiro para a prevenção dessas complicações, destaca-se: A) monitorar o peso mantendo o IMC acima de 29,9 Kg/m2 B) implementar medidas farmacológicas e não farmacológicas para o controle da hiperglicemia, hipertensão, dislipidemia e a microalbuminúria. As medidas farmacológicas necessitam estar prescritas, e as não farmacológicas vão desde o controle do peso corpóreo à mudança de estilo de vida. C) nas complicações macrovasculares, observar os sinais e sintomas de angina no peito que podem ocorrer de forma atípica na apresentação e na caracterização da dor devido à neuropatia periférica presente nesse paciente. D) verificar a pressão arterial do paciente apenas na posição sentado, com o objetivo de flagrar um quadro de hipotensão postural. E) das complicações microvasculares, a retinopatia deve ser rastreada desde o diagnóstico do DM com controle da glicemia e da neuropatia autossômica. 12ª ENFERMAGEM RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DE PE UPENET 2018 – Sobre diabetes mellitus, analise as afirmativas abaixo e coloque V nas Verdadeiras e F nas Falsas ( ) Estudos apontam a baixa adesão às atividades de autocuidado com o diabetes, descrevendo possíveis fatores responsáveis pela ascensão, como: fatores de ordem pessoal, socioeconômica e cultural, além de aspectos relativos à doença, ao tratamento, ao sistema de saúde e à equipe multiprofissional, que podem influenciar o autogerenciamento dos cuidados. 7 Diabetes Mellitus ( ) É uma importante ação de enfermagem o ensino aos pacientes sobre os cuidados apropriados com os pés, os quais se iniciam com o exame diário criterioso desses membros. O autoexame dos pés deve incluir a lavagem, a secagem e a lubrificação, para evitar o acúmulo de umidade nos espaços interdigitais. ( ) Até a faixa etária dos 40 anos, a prevalência da obesidade é semelhante em ambos os sexos, idade a partir da qual essa prevalência é duas vezes mais elevada em homens que em mulheres. A obesidade é um dos principais fatores para as altas prevalências de DM. ( ) A neuropatia sensitivo-motora constitui-se em fator preditivo do surgimento de úlceras nos membros inferiores, podendo estar presente em cerca de 20% da população de diabéticos atendidos na Atenção Básica. Frequentemente assintomática, seu diagnóstico deve ser realizado com o uso de testes neurológicos, entre os quais se destaca o limiar de percepção cutânea, realizado com a utilização de monofilamento de 10g, para pesquisar a perda da sensibilidade. Assinale a alternativa que indica a sequência CORRETA . A) V-V-V-V B) V-V-F-V C) F-F-V-V D) F-V-F-V E) V-V-V-F 13ª ENFERMAGEM RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DE PE UPENET 2017 – O termo “diabetes mellitus” (DM) refere-se a um transtorno metabólico de etiologias heterogêneas, caracterizado por hiperglicemia e distúrbios no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, resultantes de defeitos da secreção e/ou da ação da insulina. Assinale a alternativa que indica os critérios para rastreamento em adultos assintomáticos. A) Exame prévio de HbA1c ≥ 5,7%, tolerância diminuída à glicose ou glicemia de jejum alterada. B) Dislipidemia: hipertrigliceridemia ( <250 mg/dL) ou HDL-C baixo(˃45 mg/dL) C) Obesidade severa (IMC= 21Kg/m²), presença de acanthosis nigricans. D) Realização de atividade física três vezes na semana. E) Idade acima dos 35 anos 14ª ENFERMAGEM RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DE PE UPENET 2017 – M.R., 15 anos, sexo masculino, portador de Diabetes mellitus tipo 1 desde os 8 anos vem apresentando descontrole glicêmico há aproximadamente um mês. Na última semana, foi atendido em uma Unidade de Pronto-atendimento com os seguintes sintomas: polidipsia, poliúria, desconforto abdominal, além de ter apresentado um episódio de vômito. A análise da glicemia mostrou valores superiores a 250mg/dl. Diante do quadro apresentado, o enfermeiro deve: 8 Diabetes Mellitus I. avaliar os valores de glicemia e a presença de cetonúria, considerando que o valor da glicemia apresentado por M.R.pode caracterizar o quadro de cetoacidose. II. se glicemia >250 mg/dL e cetonúria: administrar, conforme prescrito, 20% da dose de insulina diária sob a forma de insulina regular e revisar em quatro horas. Repetir a dose, se glicemia >250 mg/dL. Se não melhorar no próximo teste ou mostrar agravantes, encaminhar prontamente ao serviço de emergência. A pessoa deve ser hidratada com soro fisiológico 0,9% endovenoso em acesso venoso calibroso. III. realizar hidratação oral, como alternativa da terapêutica para M.R, considerando o estado geral apresentado, e avaliar imediatamente a possibilidade de doença intercorrente. Está CORRETO, apenas, o que se afirma em: A) I. B) II e III. C) III. D) I e III. E) II 15ª ENFERMAGEM RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DE PE UPENET 2017 – É de competência do enfermeiro, realizar consulta de enfermagem para pessoas com maior risco a fim de desenvolver DM tipo 2, uma vez que a consulta tem o objetivo de conhecer a história pregressa do paciente, seu contexto social e econômico, grau de escolaridade, avaliar o potencial para o autocuidado e avaliar as condições de saúde. Para direcionar o plano assistencial do paciente, o enfermeiro deve estar atento a(à) A) priorizar a dificuldade e o déficit cognitivo, não considerando a educação em diabetes e o analfabetismo como comprometedores do autocuidado. B) medos: da perda da independência; de hipoglicemia, do ganho de peso, das aplicações de insulina. C) desmistificar que os problemas emocionais, sintomas depressivos e outras barreiras psicológicas possam comprometer a atitude do paciente frente à terapêutica. D) desmistificar que a diminuição da acuidade visual e auditiva seja responsável pelo impedimento de uma boa avaliação dos pés. E) monitorização da glicemia que deverá sempre ser feita com a ajuda de familiares para favorecer a fidedignidade dos valores. 16ª ENFERMAGEM RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DE PE UPENET 2017 – O Diabetes Mellitus tipo 2 é um distúrbio crônico, caraterizado pelo comprometimento do metabolismo da glicose e de outras substâncias. Sobre a consulta de enfermagem para os portadores dessa patologia, analise as afirmativas abaixo: 9 Diabetes Mellitus I. A consulta de enfermagem tem o objetivo de conhecer a história pregressa do paciente, seu contexto social e econômico, grau de escolaridade, avaliar o potencial para o autocuidado e avaliar as condições de saúde. II. Nas consultas de enfermagem, o processo educativo deve preconizar a orientação de medidas para a administração medicamentosa, especialmente da insulina, e que comprovadamente melhorem o controle da glicemia. As orientações sobre mudança de estilo de vida deverão ser realizadas após o controle glicêmico. III. A sistematização da assistência de enfermagem (SAE) deve estabelecer ações que auxiliam a pessoa a conhecer o seu problema de saúde e os fatores de risco correlacionados, além de identificar vulnerabilidades, prevenir complicações e conquistar um bom controle metabólico que, em geral, depende de alimentação regular e de exercícios físicos. IV. A SAE, contida na consulta de enfermagem, deve estabelecer diagnósticos das necessidades de cuidado ao paciente portador de DM tipo 2. Para tanto, a avaliação do enfermeiro quanto às necessidade do paciente deve ser pautada no escore de Framingham, que demostrará o risco de doença renal. Estão CORRETAS, apenas, A) I, II e III. B) I e III. C) II e IV. D) I e IV. E) I, II e IV. 17ª ENFERMAGEM RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DE PE UPENET 2017 – Dona Antônia, 67 anos, portadora de diabetes mellitus tipo 2 há 20 anos procurou a enfermeira Gabriela da unidade de saúde próxima a sua residência, informando que estava sentindo formigamentos constantes nas pernas e nos pés. A enfermeira Gabriela observou que Dona Antônia havia faltado às últimas consultas agendadas e que, após o casamento do filho há 01 ano, estava morando sozinha. Diante do quadro apresentado, qual deve ser a conduta da enfermeira Gabriela? A) Deverá realizar a avaliação clínica da paciente, a avaliação do controle glicêmico e observar, no exame físico, a avaliação da pele, musculoesquelética, vascular e neurológica. B) Deverá realizar a avaliação clínica da pele da paciente, sendo, para esse momento, a etapa de maior importância, verificando principalmente as diferenças na temperatura de todo o pé ou parte dele, em relação ao outro pé, que podem indicar neuropatia dos pés. C) Deverá realizar a avaliação clínica do sistema musculoesquelético, uma vez que, as deformidades nos pés com comprometimento vascular aparecem de imediato, como é o caso da artropatia de Charcot. D) Deverá realizar o teste de sensibilidade com monofilamento de 10g que avalia a sensibilidade vibratória e deve ser posicionado sobre a falange distal do hálux. 10 Diabetes Mellitus E) Deverá realizar a avaliação neurológica, tendo como principal objetivo avaliar a obliteração dos pulsos pedioso e tibial posterior, uma vez que a paciente parece ser portadora de claudicação intermitente. 18ª ENFERMAGEM RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DE PE UPENET 2019 – O Diabetes Mellitus é uma doença crônica, que traz grande preocupação para as autoridades em saúde pública, uma vez que o descontrole metabólico pode levar a complicações por vezes incapacitantes. O enfermeiro tem um importante papel no controle, acompanhamento e prevenção dessas complicações. Para tanto, é fundamental a consulta de enfermagem. Sobre esse procedimento, analise as afirmativas abaixo e coloque V nas Verdadeiras e F nas Falsas. ( ) A avaliação inicial realizada na consulta visa determinar se existe um problema associado que requeira tratamento imediato ou investigação mais detalhada. Para estabelecer um plano terapêutico, é preciso classificar o tipo de diabetes e o estágio glicêmico. ( ) A consulta de enfermagem deve ser priorizada para as pessoas com maior risco. a fim de desenvolver DM tipo 2, abordando somente a orientação sobre a mudança de estilo de vida (MEV). ( ) O plano de autocuidado deve ser estabelecido e definido pelo enfermeiro e apresentado na consulta de enfermagem inicial ao paciente, para que ele cumpra as ações determinadas. ( ) Na consulta de enfermagem, o processo educativo deve preconizar a orientação de medidas que comprovadamente melhorem a qualidade de vida: hábitos alimentares saudáveis, estímulo à atividade física regular, redução do consumo de bebidas alcoólicas e abandono do tabagismo. ( ) A consulta de enfermagem tem como um dos objetivos a avaliação de outras doenças crônicas. Para o diabético tipo 2, o risco de doença do coração é o mais prevalente entre todas as doenças associadas e deve ser priorizado pelo enfermeiro. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA. A) V-V-V-F-F B) V-F-V-F-V C) V-V-F-F-V D) F-F-F-V-V E) V-F-F-V-F 19ª ENFERMAGEM RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DE PE UPENET 2019 – Artur tem 25 anos e há 10 anos é portador de Diabetes Mellitus tipo 1(DM1), que é considerada uma doença autoimune, poligênica, decorrente de destruição das células β pancreáticas, ocasionando deficiência completa na produção de insulina caracterizada pela destruição das células β das ilhotas de Langerhans pancreáticas. É acompanhado em uma unidade de saúde e foi orientado pelo enfermeiro quanto ao seu tratamento. Sobre isso, analise as afirmativas abaixo e coloque V nas Verdadeiras e F nas Falsas. 11 Diabetes Mellitus ( ) Utilizar insulina corretamente, associada ao conhecimento sobre a doença, é imprescindível para o controle e tratamento do DM1 e deve ser instituído, assim que o diagnóstico é definido. ( ) O uso da insulina análoga e a adesão ao tratamento com múltiplas insulinas aumentam, consideravelmente,os eventos de hipoglicemia. ( ) O tratamento intensivo com insulina no Diabetes tipo 1 contribui para o melhor controle metabólico, reduzindo o aparecimento de complicações, como a retinopatia e a nefropatia. ( ) A insulinoterapia aliada à terapia nutricional com contagem de carboidratos, automonitorização e prática regular e planejada de atividade física poderá levar a hipoglicemias frequentes, causando transtornos metabólicos. ( ) Utilizar três ou mais doses diárias de insulina de ações diferentes ou sistema de infusão contínua de insulina (tratamento intensivo) tem demonstrado boa eficácia na redução da frequência de complicações crônicas do DM. Assinale a alternativa que indica a sequência CORRETA. A) V-V-F-V-F B) V-F-V-F-V C) F-V-F-F-V D) V-V-V-F-V E) V-V-V-V-F 20ª ENFERMAGEM RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DE PE UPENET 2019 – O paciente idoso portador de Diabetes mellitus tipo 2, além da perda de função da célula β, apresenta aumento da adiposidade central, com diminuição da massa magra e aumento da resistência à insulina. Quais são as orientações que devem ser prescritas pelo enfermeiro no seu plano de cuidados para esse paciente? A) Não realizar exercícios físicos com frequência devido ao risco aumentado de sarcopenia. B) Realizar exercício assistido e aeróbico, com o objetivo de ganhar massa magra, melhorando a sensibilidade à insulina e o controle glicêmico. C) Incentivar exercícios de alta intensidade, no domicílio, de modo a melhorar o desempenho físico e preservar a mobilidade e controlar a sarcopenia. D) O monitoramento glicêmico deve ser realizado uma vez ao dia, para definir ingestão extra de carboidratos, assim como para ajustar doses de insulina. E) O monitoramento glicêmico deverá ser feito somente após a realização do exercício físico. 21ª RESIDÊNCIA INTEGRADA MULTIPROFISSIONAL ENFERMAGEM CE ARES 2019 – Paciente, F, 13 anos, está internada em clínica pediátrica por diabetes mellitus tipo 1 de diagnóstico recente. No momento que antecede o almoço, refere sensação de fome, 12 Diabetes Mellitus tremores e palpitações, porém mantendo a consciência preservada. A equipe de enfermagem, ao aferir a glicemia capilar, obteve o resultado de 55mg/dL. Qual a conduta mais indicada nessa situação? A) Administração endovenosa de 40ml de glicose a 50%. B) Administração subcutânea de 10 unidades de insulina NPH. C) Administração subcutânea de 06 unidades de insulina regular. D) Oferta de 15 gramas de carboidrato de rápida absorção para ingesta oral. 22ª RESIDÊNCIA INTEGRADA MULTIPROFISSIONAL ENFERMAGEM CE ARES 2018 – O diabetes mellitus (DM) não é uma única doença, mas um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresenta em comum a hiperglicemia, resultante de defeitos na ação da insulina, na secreção de insulina ou em ambas. Assinale a alternativa correta no que diz respeito ao DM. A) O DM tipo 2 é caracterizado por destruição das células beta, que leva a uma deficiência de insulina. B) O DM tipo 1 envolve defeitos na ação e secreção da insulina, bem como na regulação da produção hepática de glicose. C) A classificação proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) inclui três classes clínicas: DM tipo 1 (DM1), DM tipo 2 (DM2) e DM gestacional. D) O número de diabéticos está aumentando em virtude do crescimento e do envelhecimento populacional, da maior urbanização, da progressiva prevalência de obesidade e sedentarismo, bem como da maior sobrevida de pacientes com DM. 23ª RESIDÊNCIA INTEGRADA MULTIPROFISSIONAL ENFERMAGEM CE ARES 2018 – A prescrição de insulina na Atenção Básica exige que a equipe domine os ajustes de dose em cada tipo de esquema, a técnica de preparação, aplicação e armazenamento. No que se refere às recomendações para o armazenamento, transporte, preparo e administração de insulina, o Ministério da saúde recomenda: A) a seringa e a agulha em uso não podem ser mantidas em temperatura ambiente. B) é recomendável a higienização da agulha com álcool, caso essa esteja sendo reutilizada. C) deve-se orientar a pessoa a organizar um esquema de administração, a reaplicação no mesmo local no máximo de 5 dias, para prevenção da ocorrência de lipodistrofia. D) em caso de combinação de dois tipos de insulina, aspirar antes a insulina de ação curta (regular) para que o frasco não se contamine com a insulina de ação intermediária (NPH). 13 Diabetes Mellitus 24ª RESIDÊNCIA INTEGRADA ENFERMAGEM OBSTÉTRICA CE ARES 2018 – Mulher de 36 anos, sexo feminino, obesa (IMC: 37,1 kg/m2 ), com história familiar positiva para a doença (pai), iniciou quadro de perda de peso, poliúria, polidipsia e astenia (aproximadamente 20 kg em 3 meses), com piora progressiva nos três meses subsequentes, até o desenvolvimento de queda do nível de consciência, dispneia e taquicardia. Procurou o serviço de emergência obstétrica e ao exame ultrassonográfico foi constatada idade gestacional de 14 semanas, feto único, BCF de 154 bpm. Ao exame físico: torporosa, desidratada (++/4+), com hálito cetônico, PA: 120 x 80 mmHg, FC: 98 bpm, FR: 28 rpm, ritmo cardíaco regular, murmúrios vesiculares audíveis, abdome gravídico sem alterações. Os exames laboratoriais iniciais solicitados indicavam a presença de acidose metabólica à gasometria arterial, cetonúria, glicosúria (+++), hiperglicemia (395 mg/dl) e anti-GAD negativo. A paciente recebeu alta hospitalar em uma semana, após orientação para perda de peso e início de atividade física, em uso de insulina NPH (22 unidades pela manhã e 12 unidades à noite ou 0,33 unidades/kg de peso corporal). A respeito desse caso é correto afirmar: A) A cetoacidose diabética é uma complicação específica do paciente portador de DM1. B) A paciente é portadora de Diabetes Gestacional, caracterizado como intolerância a carboidratos, que iniciou durante a gestação. C) A paciente é portadora de DM1, sendo aconselhado avaliação do controle glicêmico a cada 1 ou 2 semanas e US com ecocardiografia fetal entre a 24ª a 28ª semana de gravidez. D) A paciente é portadora de diabetes pré-gestacional, caracterizada por resistência periférica à insulina, deficiência relativa à insulina, obesidade e desenvolvimento de complicações vasculares, renais e neuropáticas.
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