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Caso - Amazon, Apple, Facebook e Google

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE OPERAÇÕES, PRODUÇÃO E SERVIÇOS
Resenha Crítica de Caso 
Iara Botelho Leal
Trabalho da disciplina Consultoria
 Tutor: Prof. Claudia Marcia Pereira Loureiro
Itaboraí/RJ 
2020
AMAZON, APPLE, FACEBOOK E GOOGLE
Referência: 
DEIGHTON, John. KORNFELD, Leora. – Amazon, Apple, Facebook e Google - Harvard Business School, 514-P07, 12 de Dezembro de 2013. Acesso em: 14/04/2020
Neste estudo de caso os autores relatam o impacto da evolução tecnológica, e como foi explorada, potencializada e transformada pelas empresas Amazon, Apple, Facebook e Google, que usufruíram das práticas de marketing para alavancar suas receitas. Essas empresas em especial, capitalizadas perto de US$ 1 trilhão, administravam quatro setores do marketing na internet. Devido ao grande investimento em marketing digital, ao decorrer dos anos criaram plataformas e aplicativos móveis, que beneficiaram todos os consumidores e diversas empresas de produtos e serviços.
Na década de 1950, a internet foi elaborada com o intuito de ser um sistema de alerta de bomba nuclear, se desenvolvendo para a Rede da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada do Departamento de Defesa, e não para uma plataforma de marketing. Com o advento da globalização, a internet logo se ampliou se tornando um sistema global. Em 1995, a internet foi privatizada pelo congresso, provocando uma série de inovações, sendo grande parte centralizada em quatro ações de marketing: geração de leads, transações, compartilhamento de informação e persuasão. E em 2013, a internet já incluía nas práticas de marketing.
Diante desse contexto, quatro empresas gerenciavam os quatro setores de marketing na internet, como o Google que dominava o setor de propagandas online, a Amazon por meio de vendas de varejo online, o Facebook no ramo de redes sociais, e a Apple dominou o padrão para os dispositivos de interface, que eram chamados “controle remotos para a vida digital de muitas pessoas”. Essas quatro empresas lutavam para estabelecer padrões, qualquer uma delas poderia estabelecer o projeto dominante de todo o marketing online.
Na década de 1990, a Amazon foi considerada o início do desenho contemporâneo da internet. Em 1995, começou suas operações como uma livraria online, registrando um lucro de US$ 5 milhões em dezembro de 2001, revertendo seis anos de perda. A Amazon representava uma grande mudança no conceito de venda online, a mesma também criou a Web Services em 2002, no qual era um conjunto de serviços de computação de nuvem, onde foi disponibilizado para várias empresas que precisavam desses ofícios.
A Amazon se tornou a gigante do mundo de vendas de varejo online, em 2013 sua receita de varejo atingiu US$ 31 bilhões. Os principais elementos de negócios da Amazon era o marketing e propaganda, em 2012 AdWeek descreveu como o “gigante adormecido da propaganda”. O visitante que navegasse na plataforma da Amazon e demonstrasse interesse por um produto, mas não comprasse, quando estivesse em outros sites, poderia ser exposto a propagandas do produto preferido como sugestão de compra. 
Em 1998, foi lançada a página Google que oferecia apenas pesquisa, logo, não gerava receita. Em junho de 2000, a estratégia logrou êxito quando o Yahoo! Escolheu o Google como mecanismo de pesquisa.
Em busca de mais tráfegos, o Google criou uma série de serviços: em 2000 lançou o serviço AdWords, onde comercializava propagandas utilizando palavras chaves específicas; Em 2003 introduziu o AdSence, no qual oferecia propagandas em qualquer página que fosse relevante por toda internet; Lançou um serviço de e-mail gratuito, o Gmail, que simultaneamente poderia dispor anúncios e conteúdo de mensagens.
Em um constante crescimento e evolução, em 2004 o Google dispôs de um acervo de cópias de livros escaneados, além de dúzias de páginas de conteúdo como Froogle, Picasa e um serviço de agenda e um tradutor.
Em outubro de 2006, o Google fez uma imensa aquisição de conteúdo quando comprou o YouTube, uma página de armazenamento e distribuição de vídeo, por US$ 1,65 bilhão.
Em 2007, fez uma aquisição ainda mais custosa quando comprou o DoubleClick, a plataforma dominante de exposição de propaganda online. Posteriormente criou o sistema operacional Android, e em 2011 lançou o Google Play, um serviço online de armazenamento de música. O Google viveu a década da inovação rápida, a propaganda compunha cerca de 97% de sua receita bruta de US$ 43 bilhões.
A Apple Inc. nasceu em 1976, e em 2004 sua capitalização era de US$ 8 bilhões. De janeiro de 2009 até início de 2013 cresceu de US$ 75 bilhões para US$ 600 bilhões, tornando-se a empresa mais valiosa de capital aberto dos EUA. De uma fabricante de hardware passou a ser uma empresa líder na economia da internet, com os seus produtos mais relevantes como iPhone, iPad, iPod e notebook de alta performance. A Apple conseguiu superar o Android do Google, em relação ao acesso móvel a e-commerce em 2012. O sistema operacional móvel da Apple o iOS, era o mais utilizado para acessar a internet móvel nos EUA.
Os aplicativos dos smartphones da Apple proporcionaram um papel relevante em relação ao marketing online, pois conseguiram hospedar apps personalizados que combinavam simultaneamente os dados armazenados no dispositivo do usuário, com recursos da internet. Com esses recursos foi possível gerenciar uma série de serviços comerciais como: banco, viagens, compras, notícias, vídeos, esporte, jogos, músicas, mapas, dentre outros. Superando sua concorrente Google.
O Facebook foi disponibilizado para o público no ano de 2005, porém só conseguiu se expandir em 2009. Já em 2013, 153 milhões de pessoas visitavam o Facebook pelo menos uma vez por mês, somando quase três quartos de todos os usuários online nos EUA. Entretanto, apesar de dominar o tempo online, o Facebook era uma rede social mais lenta para atrair os anunciantes, se for comparado com o Google.
Grande parte da receita do Facebook vinha de propagandas, os usuários podem se declarar fãs de marcas e celebridades clicando no botão “curtir” na respectiva página da rede social. 
Já no final de 2012, o Facebook criou o Facebook Exchange, uma rede de anúncios e segmentação. Através dessa rede, seus membros conseguiriam instalar cookies de rastreamento nos navegadores dos visitantes de suas páginas, e toda vez que o visitante acessava o facebook, o mesmo oferecia a propaganda.
Metade dos acessos ao Facebook era realizada por dispositivos móveis, forma de acesso desfavorável a propagandas, mas o sistema de propaganda reversa desenvolvido pelo mesmo permitiria o Facebook lucrar com os anúncios.
Em relação à propaganda offline os anunciantes a utilizavam de maneira estratégica, sendo vinculada em jornais e rádios para determinados públicos mais seletos, já a televisão para a grande massa da população. Anualmente os profissionais de marketing no EUA gastavam cerca de US$ 174 bilhões em propaganda offline, em contraste gastavam cerca de US$ 37 bilhões em propagandas online.
Com o passar dos anos, as buscas móveis cresciam enquanto buscas de desktop se desaceleravam. No ano de 2012, em média de 15% das pesquisas partiram de dispositivos móveis.
Referente ao mercado de varejo, a maior parte acontecia de maneira offline sendo realizado de maneira pessoal nas lojas e departamentos, naquela época o varejo online correspondia a 5% do mercado total. Mas é importante ressaltar que muitas compras realizadas no varejo eram motivadas por pesquisas anteriores online, neste caso, pode-se estimar que 15% das vendas passavam em algum momento pela internet.
Em dezembro de 2012, num editorial de revista o Google, Apple, Facebook e Amazon foram descrevidos como “os quatro gigantes da era da internet”, cada um em seu segmento, a ascensão meteórica das empresas e seu nível de faturamento hoje deram esta denominação. Este desenvolvimento revolucionou a internet e a forma de fazer marketing de hoje é muito influenciada por conta desta mudança, o que era offlinehoje se torna online e mais acessível para muitos consumidores e usuários da rede, com um custo menor e alcance maior se tratando de propagandas online. 
Conclui-se que as empresas conseguiram tomar melhores decisões se expandindo rapidamente, acompanhando e se ajustando as tendências do mercado global. Com isto trouxe inúmeros benefícios para as organizações e para seus consumidores, mantendo uma grande fatia de mercado, advindo de um ambiente onde o avanço tecnológico está cada vez mais emergente e altamente competitivo.

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