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Manual Avaliação Nutricional

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE AVALIAÇÃO 
NUTRICIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Docente Alessandra Fortes Almeida Menezes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
Sumário 
Apresentação ...................................................................................................................................... 5 
Sinais e sintomas clínicos ................................................................................................................... 6 
Quadro 01. Sinais e sintomas relativos a alterações no estado nutricional ........................................7 
Quadro 02. Sinais físicos indicativos ou sugestivos de alterações nutricionais...............................11 
Avaliação do Consumo Alimentar ................................................................................................... 15 
Quadro 03. Instruções para preenchimento do consumo alimentar............................................ 17 
Exemplos de formulários do consumo alimentar ............................. ............................................ 21 
Recordatório alimentar de 24 horas ............................................................................................. 21 
Questionário de frequência alimentar (QFA): formato qualitativo ............................................. 22 
Questionário de frequência alimentar (QFA): formato semi-quantitativo ................................... 22 
Questionário de frequência alimentar (QFA): formato quantitativo ........................................... 22 
Medidas utilizadas na avaliação do crescimento / desenvolvimento ................................................ 24 
Medidas de composição corporal ..................................................................................................... 30 
Espessura da prega na região do tríceps ................................................................................. 30 
Espessura da prega bicipital ................................................................................................... 31 
Prega subescapular ................................................................................................................. 31 
Espessura da prega suprailíaca: .............................................................................................. 32 
Circunferências ...................................................................................................................... 32 
Variações intra e intermedidor para as circunferências (Lohman, 1989) .......................................33 
Quadro 04. Erros mais comuns e medidas que visam minimizá-las .............................................. 34 
Fórmulas de Avaliação Antropométrica ........................................................................................... 35 
Índice de Massa Corporal ............................................................................................................ 36 
Cálculo do peso ideal através do IMC médio .............................................................................. 36 
Adequação de peso ...................................................................................................................... 37 
Significado do percentual de perda de peso ................................................................................ 37 
Mudança de Peso ........................................................................................................................ 37 
Estimativas de peso com edema .................................................................................................. 37 
Estimativa do peso (adulto) – (Silveira et. al., 1994) .................................................................. 38 
Estimativa do peso (idoso) – (Chumlea et. al., 1987) .................................................................. 38 
Paciente amputado ...................................................................................................................... 39 
Percentual de peso relativo a cada parte do corpo ....................................................................... 40 
Estimativa da altura: idosos Americanos - (Chumlea et al., 1985) – equação mais utilizada ..... 41 
Americanos brancos e negros de 60 a 80 anos: (Chumlea & Guo, 1992) ................................... 41 
Composição Corporal ....................................................................................................................... 41 
Tecido Muscular ......................................................................................................................... 41 
Circunferência Muscular do Braço (CMB) ........................................................................................ 41 
Área muscular do braço corrigida para o tecido ósseo – AMBc (Heymsfield et al., 1982) ............... 41 
Tecido Adiposo ........................................................................................................................... 41 
Área de Gordura Do Braço (AGB) ..................................................................................................... 42 
3 
 
 
 
Somatório ( ) de pregas cutâneas .......................................................................................... 42 
Avaliação da composição corporal (adultos) ............................................................................... 42 
Guia para interpretação de AMB, AMBc / AGB / PCT + PCSE (adultos) ............................ 42 
Interpretação da Porcentagem Estimada de Gordura Corporal .............................................. 42 
Concentração de Gordura Abdominal .................................................................................... 42 
Aplicação do somatório das 4 pregas cutâneas ...................................................................... 43 
Quadro 05. Terminologia referente aos estudos da composição corporal ................................... 43 
Avaliação Nutricional de Gestantes ................................................................................................. 44 
Avaliação do estado nutricional da gestante acima de 19 anos segundo Índice de Massa 
Corporal (IMC) por semana gestacional. ......................................................................................... 46 
Programação de ganho ponderal com base no Estado Nutricional pré-gravídico ....................... 47 
Avaliação Nutricional Na Infância e Adolescência .......................................................................... 48 
Conceitos Importantes: ................................................................................................................ 49 
Avaliação Antropométrica na Infância: ....................................................................................... 50 
Situações Especiais: .................................................................................................................... 50 
Exames Bioquímicos: Valores de Referência ............................................................................. 54 
Exame Físico ............................................................................................................................... 58 
Maturação Sexual ........................................................................................................................ 60 
Critérios para diagnóstico de maturação sexual: ......................................................................... 65 
Bioimpedância: BIA .................................................................................................................... 66 
Interpretação das curvas e tabelas de crescimento (OMS, 2006; 2007) ...................................... 68 
Avaliação Antropométrica de Idosos ...............................................................................................69 
Quadro de Percentis ......................................................................................................................... 72 
Quadro 06. Circunferência do braço em centímetros para pessoas de 3 meses a 19 anos e número 
de pessoas examinadas, média e erro padrão estratificadas por percentis, sexo e idades: EUA, 
1988-1994 ........................................................................................................................................ 73 
Quadro 07. Circunferência do braço em centímetros para pessoas de 3 meses a 19 anos e número 
de pessoas examinadas, média e erro padrão estratificadas por percentis, sexo e idades: EUA, 
1988-1994 ........................................................................................................................................ 74 
Quadro 08. Circunferência do braço em centímetros de homens com mais de 20 anos e número 
de pessoas examinadas, média e erro padrão estratificadas por percentis, sexo e idades: EUA, 
1988-1994 ........................................................................................................................................ 76 
Q u a d r o 0 9 . Prega cutânea tricipital em milímetros de indivíduos com 3 meses a 19 
anos e número de pessoas examinadas, média e erro padrão estratificadas por percentis, sexo e 
idades: EUA, 1988-1994 ....................................................................................................................77 
Quadro 10. Prega cutânea subescapular em milímetros de indivíduos com 3 meses a 19 anos e 
número de pessoas examinadas, média e erro padrão estratificadas por percentis, sexo e idades: 
EUA, 1988-1994 .............................................................................................................................. 81 
Quadro 11. Prega cutânea subescapular de mulheres com mais de 20 anos e número de pessoas 
examinadas, média e erro padrão estratificadas por percentis, sexo e idades: EUA, 1988-1994 ..... 84 
Quadro 12. Prega cutânea supra-ilíaca em milímetros de indivíduos com 2 a 19 anos e número 
de pessoas examinadas, média e erro padrão estratificadas por percentis, sexo e idades: EUA, 
1988-1994 ........................................................................................................................................ 85 
4 
 
Quadro 13. Prega cutânea supra-ilíaca de homens com mais de 20 anos e número de pessoas 
examinadas, média e erro padrão estratificadas por percentis, sexo e idades: EUA, 1988-1994 ..... 87 
Quadro 14. Prega cutânea supra-ilíaca de mulheres com mais de 20 anos e número de pessoas 
examinadas, média e erro padrão estratificadas por percentis, sexo e idades: EUA, 1988-1994 ..... 88 
Quadro 15. Circunferência da cabeça em centímetros para meninos de 3 meses a 7 anos e 
número de pessoas examinadas, média e erro padrão estratificadas por percentis, sexo e idades: 
EUA, 1988-1994 ................................................................................................................................89 
Quadro 16. Circunferência da cintura em centímetros para meninos de 2 a 19 anos e número de 
pessoas examinadas, média e erro padrão estratificadas por percentis, sexo e idades: EUA, 1988- 
1994 .................................................................................................................................................. 91 
Quadro 17. Circunferência da cintura em centímetros para meninas de 2 a 19 anos e número de 
pessoas examinadas, média e erro padrão estratificadas por percentis, sexo e idade: EUA, 1988- 
1994 .................................................................................................................................................. 92 
Quadro 18. Percentis da área muscular do braço corrigida (cm²) por ......................................... 93 
Quadro 19. Percentis da área muscular do braço (cm²) por idade para mulheres (01 a 74 anos). 
........................................................................................................................................................... 94 
Quadro 20. Percentis da área muscular do braço corrigida (cm²) por idade para homens (01 a 
74 anos). ........................................................................................................................................... 95 
Quadro 21. Percentis da área muscular do braço corrigida (cm²) por idade para mulheres (01 a 
74 anos). ........................................................................................................................................... 96 
Quadro 22. Percentis da área de gordura do braço (cm²) por idade para homens (01 a 74 anos). 
........................................................................................................................................................... 97 
Quadro 23. Percentis da área de gordura do braço (cm²) por idade para mulheres (01 a 74 
anos). ................................................................................................................................................ 98 
Quadro 24. Estimativa da gordura corporal de homens através do somatório das pregas 
cutâneas tricipital e subescapular (PCT+PCSE). .............................................................................. 99 
Quadro 25. Estimativa da gordura corporal de mulheres através do somatório das pregas 
cutâneas tricipital e subescapular (PCT+PCSE). ............................................................................ 100 
Quadro 26. Porcentagem de Gordura Corporal Total em Relação ao Peso Determinação da 
gordura corporal através do somatório das pregas cutâneas (PCT+ PCSE+ PCB+ PCSI) ............. 101 
Curvas para avaliação antropométrica na infância e adolescência (OMS, 2006; 2007) ................. 102 
Curvas de crescimento (estatura, peso e perímetros cefálico) de crianças com síndrome de Down 
......................................................................................................................................................... 134 
Curvas de crescimento para crianças com paralisia cerebral .......................................................... 145 
Rastreamento Nutricional e Formulários de Avaliação Nutricional ............................................... 182 
MUST (Malnutrition Universal Screening Tool) ...................................................................... 183 
NRS (Nutritional Risk Screenig) ............................................................................................... 184 
Mini Avaliação Nutricional do Idoso ........................................................................................ 185 
Avaliação Nutricional Subjetiva Global (ASG) ........................................................................ 186
7 
 
 
 
Apresentação 
 
 
A avaliação do estado nutricional auxilia na identificação de características 
relacionadas a problemas nutricionais e o seu propósito é apontar indivíduos que estejam 
malnutridos ou em risco nutricional. Portanto, orienta o profissional nutricionista na 
condução do diagnóstico nutricional e na intervenção dietoterápica. 
Este manual prático de avaliação nutricional reúne aspectos cl ínico -
nutr icionais importantes de todos os grupos populacionais específ icos , 
dentro das pecul iar idades relacionadas ao estado nutr icional . 
Este material auxi l ia na interpretação dos indicadores e de 
informações obt idas por invest igações dietét icas , bioquímicas , 
antropométricas e cl ínica s contr ibuindo com o aprendizado dos assuntos 
abordados na disciplina Avaliação Nutricional, servindo como um guia rápido de 
consulta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINAIS E SINTOMAS 
CLÍNICOS
 
 
 
QUADRO 01. Alguns sinais e sintomas relativosa alterações no estado 
nutricional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cabelos 
Despigmentação da parte proximal do cabelo: Um visível 
descoramento do cabelo de sua cor normal, a qual pode variar em 
diferentes populações. Tonalidades várias como cinzento, vermelho 
(ruivo) ou até marrom esbranquiçado podem ser encontradas. Mudanças 
leves na cor das pontas dos cabelos podem não ser causadas ou 
relacionadas a problemas nutricionais. 
Sinal da bandeira: Caracterizada por zonas alternadas de cabelo escuro 
Cabelos fáceis de arrancar: Uma mecha de cabelo pode ser facilmente 
arrancada com força moderada e sem dor. Isto é tido por alguns como 
sinal de fragilidade (o cabelo nunca se torna tão frágil a ponto de se 
quebrar na raiz). 
Cabelo escasso: O cabelo bem espesso pode ser tornar fino e leve, 
com distribuição escassa. As mudanças de cor podem estar presentes 
simultaneamente. 
Cabelos opacos, quebradiço, seco, com queda podem ser indicativos de 
malnutrição proteico-energética. 
 
 
 
 
Rosto 
Pálido, descamado, pele quebradiça pode ser achado de malnutrição 
proteico-energética, estado nutricional relativo a ferro ou vitamina 
A. 
 
 
 
 
 
Olhos 
Em geral, os achados de malnutrição caracterizam-se por membranas 
pálidas, manchas, vermelhidão, dificuldade de ajustar à luz. Essas 
constatações podem refletir deficiências em vitamina A, vitaminas do 
complexo B, zinco ou ferro. 
Conjuntiva: É caracterizada por inchação, perda de brilho e secura 
da conjuntiva. 
Manchas de Bitot: Lesões bem demarcadas, secas, acinzentadas ou 
esbranquiçadas, esponjosas, de forma triangular ou irregular. Notadas om 
mais frequência nas regiões laterais da córnea. 
Xeroftalmia (queratomalácia): Divida a extensão do processo de necrose 
e queratinização do epitélio da córnea, esta se torna opaca, macia e até 
necrótica. O termo queratomalácia é aplicado à condição avançada. 
Conjuntivite angular: A lesão é caracterizada pela escoriação e 
fissura do canto do olho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lábios 
Estomatite angular – O termo é usado para descrever lesões úmidas, 
associadas com fissuras no ângulo da boca. As fissuras podem ser 
profundas ou leves e podem ser vistas nos ângulos ou podem se 
estender para dentro da boca ou alguns milímetros para a pele 
externa. As lesões mais graves são vistas com maior facilidade com a 
boca meio aberta. Ambos os lados da boca devem ser atingidos. 
Cicatrizes angulares – Lesões cicatriciais da condição anterior 
(estomatite angular) podem aparecer rosadas ou esbranquiçadas 
dependendo do tempo decorrido. 
Queilose – Esta lesão é caracterizada por uma fissura vertical 
acompanhada de vermelhidão, inchação e ulceração das áreas dos 
lábios, além dos ângulos. Deve ser distinguida da rachadura que pode 
ser causada pelo tempo frio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Língua 
Em geral, os achados de malnutrição caracterizam-se por língua 
descolorida, lisa e inchada. Essas constatações podem refletir 
alterações no estado nutricional em vitamina C. 
Escarlate ou áspera: a língua tem uma cor vermelho brilhante, 
usualmente de tamanho normal ou ligeiramente atrófica, desnuda e 
muito dolorida. Língua púrpura e inchada: não há descamação 
epitelial e a superfície pode apresentar-se achatada. As margens 
podem apresentar as impressões dos dentes. 
Papilas hiperêmicas e hipertróficas: As papilas hipertróficas e 
vermelhas ou rosadas dão à língua uma aparência granulosa e áspera. 
Papilas atróficas: as papilas podem desaparecer dando a língua uma 
aparência macia. As papilas hipertróficas e atróficas são consideradas 
lesões crônicas; a hipertrofia é a lesão primeira, seguida depois pela 
atrofia. 
Sulcos: Depressões lineares em interrupção de continuidade na 
superfície do epitélio. As papilas podem ser vistas nesses sulcos. 
Fissuras: Rachaduras na superfície da língua sem apresentar 
nenhuma papila em seus lados ou na parte de cima da língua. Língua 
geográfica: Língua com áreas manchadas e atrofia, distribuídas 
irregularmente. 
 
 
 
 
Dentes 
Edentulismo parcial ou total e/ou descoloração podem refletir 
alterações no estado nutricional em minerais ou vitamina C. 
 
Fluorose: dentes apresentando manchas brancas e marrons com ou 
sem erosão do esmalte. 
Cáries: Dentes estragados, arrancados ou obturados podem ser tomados 
como índices de cáries. 
Bordas estragadas: As extremidades cortantes dos incisivos e 
molares podem estar planadas. 
 
Gengivas 
Gengivas de sangramento fácil ou inchadas: Podem refletir alterações 
do estado nutricional em minerais ou vitamina C. 
 
 
 
 
 
 
 
Glândulas 
Tireóide aumentada: Quando a glândula é facilmente palpável e ao 
menos levemente perceptível (inchadas na região do pescoço). A 
inspeção á palpação no momento de deglutição pode ajudar no 
diagnóstico. Essa constatação pode indicar alteração no estado 
nutricional relativo ao iodo. 
Parótida aumentada: Inchação bilateral não inflamada das paróticas, 
escondendo os lóbulos da orelha, quando vistas de frente, sensível à 
palpação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pele 
Achados de malnutrição: Pele seca, áspera, manchada, com 
sensação de lixa, ou feridas; perda de gordura subcutânea. Essas 
constatações podem refletir deficiência de ácidos graxos essenciais, 
estado de vitamina A, complexo B e C. 
Hiperqueratose: A lesão consiste da hiperqueratose ao redor da boca, 
do folículo capilar piloso e forma uma placa que se assemelha a uma 
espinha. É prontamente descoberta quando passamos a palma da mão 
sobre a lesão e sentimos um espinhamento. Tem uma característica 
distribuição restringida ás nádegas, coxas, e em geral, partes do 
músculo extensor das extremidades. A pele circundante apresenta-se 
seca e perde a quantidade natural de umidade e oleosidade. 
Foliculose: Esta é uma lesão pilosa menos dolorida, mais 
generalizada na distribuição e a pele nesse caso se apresenta sadia e 
normal, mais comum em adolescentes. 
Perifoliculose: Este termo é usado para determinar as lesões da 
obstrução capilar em volta dos folículos capilares. Elas não ficam 
brancas sobre pressão e são encontradas nas regiões cabeludas do 
corpo e são mais frequentes nas pernas. 
Petéquia e púrpura: Pequenas manchas hemorrágicas na pele ou 
membrana da mucosa. Aplicação de torniquete da pressão sanguínea 
pode produzir algumas vezes petéquias. 
Equimoses – áreas relativamente grande de hemorragias sobre a pele. 
Dermatite pelagrosa: São lesões pelagrosas típicas da pele, 
simétricas, claramente demarcadas, áreas hiperpigmentadas com ou 
sem esfoliação. A última, quando presente começa no centro da 
mancha. Elas são comuns nas partes expostas e quando aparecem ao 
redor do pescoço são chamadas de “colar de casal’”. 
Dermatose plana fendida: Lesões características da pele, 
hiperpigmentadas, descamadas que se assemelham a dermatite 
pelagrosa, com exceção que a distribuição das lesões anteriores é mais 
generalizada e não se limita a áreas expostas à luz do sol. 
Descamação seca e esfarelada: Pele seca com descamação 
semelhante a farelo. Engrossamento e pigmentação dos pontos de 
pressão, tais como joelhos, cotovelos, dorso do pé, a parte anterior e 
posterior dos tornozelos, etc. As juntas dos dedos também podem ser 
atingidas. As áreas afetadas também podem apresentar fissuras e 
enrugamento. 
Lesões intertriginosas: Lesões ásperas, vermelhas e maceradas em 
áreas propensas à constante fricção, tais como virilha, nádegas, 
 
 
 
 dobras axilares, etc., talvez produzidas pelo calor, umidade, fricção 
e falta de higiene. A dermatite do excerto pode existir 
separadamente ou como parte dessas lesões generalizadas e 
infecções podem sobrevir dessas lesões. 
Micterosis: Lesões úmidas com desnudação do epitélio, ocorrendo 
nas junções mucocutâneas. A fissura palpebral, as narinas, o canal 
auditivo externo, o prepúcio,a vulva e o ânus. 
Acrocianose: Uma coloração cianótica acinzentada das porções 
periféricas das extremidades (mãos e pés). 
 
 
 
Unhas 
Coloníquea: Deformidade que faz com que as unhas tomem a forma 
de uma colher e deve ser anotada se presente em mais de uma 
extremidade. Essa constatação pode refletir alteração no 
estado do ferro. 
Unhas com enrugamento transverso ou estrias: Pode ser anotado se 
presente em mais de uma extremidade. 
 
 
 
 
 
 
Tecido 
subcutâneo 
Edemas das partes dependentes – Geralmente restrito aos 
tornozelos e pés podendo também serem vistos no dorso das mãos. 
Deduzido através da simples pressão de uns 10 segundo da parte 
inferior da superfície da tíbia. O sinal é tornado como positivo se á 
uma marca visível que pode durar alguns segundos depois que 
cessa a pressão. Anotar somente se presente bilateralmente. 
Edema generalizado – Estende-se por outras extremidades, envolve 
os órgãos genitais e até mesmo a face. 
Anasarca: Se o edema generalizado está associado com efusões 
nas cavidades abdominais e pleurais. 
 
 
 
 
 
 
 
Abdômen 
Hepatomegalia: Se a região situada abaixo da margem costal 
está endurecida. 
Ascite: Presença de líquido na cavidade abdominal. 
Esplenomegalia: Quando o baço é palpável. Não em sentido de 
nutrição, mas o sinal é útil na determinação da natureza da 
hepatomegalia ou na elucidação da prevalência de doenças 
condicionante com malária. 
Protuberância: O abdômen apresenta-se distanciando, tanto ao ser 
visto de lado como de trás. Visto de trás os flancos aparecem 
aumentados. 
 
 
Sistemas 
internos 
Ritmo e frequência cardíacos alterados, PA alterada, fígado 
aumentado, digestão alterada, febre, formigamento nas mãos e pés, 
perda do equilíbrio e coordenação pode ser indicativo de malnutrição 
proteico-energética e estado em minerais. 
 
 
 
Ossos e 
músculos 
Aparência de perda muscular, calombos ou inchaços nas 
extremidades ósseas, calombos nas costelas, deformidades nas 
pernas ou nos joelhos podem ser indicativos de malnutrição proteico 
energética, estado de minerais e vitamina D. 
Fonte: Modificado de Whitney, EM; Cataldo, CB; Rolfes, SR, 1998 e Jelife, D. B. OMS/OPS, 1968 
 
 
 
QUADRO 02. Sinais físicos indicativos ou sugestivos de alterações 
nutricionais 
 
 
Região anatômica 
 
Achado clínico 
 
Doença/nutriente 
Diagnóstico 
diferencial 
 
 
 
 
 
 
Cabelo 
Perda de brilho 
natural/ seco 
Kwashiorkor / ↓ 
proteína 
 
Lavagem excessiva 
 
Fino /esparso 
/despigmentado 
 
Menos comum no 
marasmo 
Alopecia 
/septicemia/febre 
tifoide 
Quebradiço 
Sinal de bandeira Kwashiorkor 
Fácil de arrancar sem 
Dor 
 
Kwashiorkor 
 
Lavagem excessiva 
 
 
 
 
Face 
Dermatite seborreica 
Nasolabial 
 
Riboflavina 
 
Acne vulgar 
Face edemaciada 
(lunar) 
Kwashiorkor 
↓ proteína 
 
Face mongoloide 
Palidez 
Face senil Marasmo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Olhos 
 
Palidez conjuntival 
 
Anemia ↓Fe 
Falta de sono /fumo 
/álcool 
Arco córneo Riboflavina 
 
Mancha de Bittot 
Vitamina A 
(xeroftalmia) 
 
Irritação crônica 
 
Xerose conjuntival 
Vitamina A 
(xeroftalmia) 
 
Xerose da 
córnea (falta de 
vida) 
Vitamina A 
(xeroftalmia
) Dificuldade de 
adaptação ao escuro 
 
Vit. A ; Zn 
Queratomalacia Vit. A ; Zn 
Vermelhidão e fissura 
nos epicantos 
↓ riboflavina, 
piridoxina 
 
 
Xantelasmas (peq. 
Bolsas amareladas 
em volta dos olhos). 
 
Hiperlipidemia 
 
 
Lábios 
Estomatite angular ↓ riboflavina 
Escaras do ângulo 
Queilose - lábios e 
boca avermelhado ou 
edemaciado. 
 
 
 
 
 
 
 
Língua 
Língua magenta ↓ riboflavina 
Língua escarlate / 
Inflamada 
 
↓ ácido nicotínico 
 
Leucoplasia 
Edematosa ↓ niacina 
 
Papila filiforme 
atrofia, hipertrofia 
↓ ácido fólico / 
Vit. ↓Fe; 
↓Vit. B12 
 
 
Dentes 
Esmalte manchado Fluorose 
Cáries ↑ açúcar Doença peridontal 
 
Falta de dentes 
 
↑ açúcar 
 
Hábitos higiênicos 
 
 
Gengivas 
Esponjosas, 
sangramento 
 
↓vitamina c 
 
Uso de hidantoina 
Gengivas vazantes / 
Edema 
 
Piorreia 
 
 
Pescoço 
↑ Tireoide – bócio ↓ iodo 
 
↑ Paratireoide 
 
Inanição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pele 
Xerose ↓ Vez. A; Zn Exposição ambiental 
Hiperqueratose 
Folicular 
 
↓ vez. A 
 
Dificuldade de 
Cicatrização 
 
↓Zn 
 
Petéquias 
↓ Ac. Ascórbico; 
Vit. K 
 
Dermatose pelagrosa 
 
↓ Ac. Nicotínico 
Equimoses 
/sangramento 
 
↓ Vit. K 
 
Trauma físico 
Dermatite 
Generalizada 
↓ Zn; Ac. Graxos 
Essenciais 
 
Xantomas Hiperlipidemias 
Palidez acentuada Anemia ferropriva Vasoconstricção 
 
 
Descamação fina da 
Pele 
 
Biotina 
 
Dermatite Ac. Pantotênico 
 
Abdome 
Ascite; visceromegalia ↓ proteínas 
↑ Tecido adiposo ↑ gorduras/ HC 
 
Unhas 
Coiloníquia ↓ Fe 
Quebradiças, rugosas. ↓ Fe 
 
 
 
 
 
Tec. subcutâneo 
 
Diminuído 
↓ tec. adiposo 
/muscular 
 
 
Aumentado 
↑tec. adiposo / 
Muscular 
 
Edema 
↓ proteína 
/Kwashior
kor, 
beribéri 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema músculo 
Esquelético 
 
Rosário raquítico 
 
↓ Vit. D e Cálcio 
 
Craniotabes / 
alargamento 
epifisário 
 
↓ Vit. D / 
Kwashior
kor 
 
Persistência da 
abertura da fontanela 
↓Vit. D / 
Kwashiorkor 
Frouxidão da 
Panturrilha 
↓ Proteína / ↓ 
tiamina 
Dim. Massa muscular ↓ 
Hipercalcemia ↑ Ca 
Osteoporose ↓ Ca 
Osteomalácia ↓ Vit D 
Posição de rã (dor 
articular) 
 
↓ Vit. C 
Fraturas constantes 
(adulto) 
 
Osteomalácia 
Retardo do 
Crescimento 
 
Proteína; Zn 
 
Fratura em idosos 
↓ Vit. D ; 
osteoporose 
Arq. das pernas ↓ Vit. D 
 
 
 
 
 
 
 
Sist. nervoso 
Alterações 
psicomotoras (apatia) 
 
Kwashiorkor 
 
Confusão mental / 
Depressão 
 
↓Niacina ; 
tiamina 
 Piridoxina; Vit 
B12 
 
 
Fraqueza motora / 
perda de 
sensibilidade 
 
↓ Vit. B12; 
tiamina 
Formigamento de pés 
e mãos 
 
↓ Vit. B1 
 
Sistema 
gastrointestinal 
 
Hepatomegalia 
 
↓ Proteína 
 
Constipação intestinal ↓ Vit B1 
 
 
 Sistema 
gastrointestinal 
 
Cálculo de oxalato de 
cálcio 
↑ Vit. C (interfere 
na absorção 
Vit. B12) 
 
Diarréia ↓Zn 
 
 
 
Sist. cardiovascular 
↑ coração 
(cardiomegalia) 
↓Vit. B1 - 
Beriberi- 
cardíaco 
 
IC 
Taquicardia / HÁ ↓Na ? 
Sopro ↓ Fe Sopro funcional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DO CONSUMO 
ALIMENTAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de instrumentos para avaliar o consumo alimentar: 
 
• Recordatório de 24 horas: Descreve o consumo de alimentos e 
bebidas nas últimas 24 horas, ou do dia anterior. As quantidades 
consumidas são estimadas em medidas, usuais, unidades ou 
porções de alimentos e transformadas, posteriormente, em gramas. 
 
• Diário Alimentar (DA) ou Registro Alimentar: Consumo de 
alimentos e bebidas realizado ao longo do dia. Pode ser feito pela 
estimativa do tamanho da porção em medidas usuais, unidades e 
porções OU pela pesagem dos alimentos e bebidas utilizando 
balança apropriada. Comum em estudos que avaliam consumo atual 
ou usual de indivíduos ou grupos populacionais. Se houver 
necessidade de avaliar 03 dias, estes devem ser: 02 dias durante a 
semana e 01 dia do final de semana. 
- O instrumento utilizado para o DA ou registro alimentar é 
semelhante ao Recordatório de 24 horas. 
 
• Questionário de Frequência Alimentar (QFA): Consiste em uma 
lista de alimentos/preparações previamente definida, para os quais 
o entrevistado deve indicar a frequência do consumo em um 
determinado período de tempo. 
 
• História Alimentar: Avalia o consumo habitual de um indivíduo 
durante um período longo (último mês ou ano). Inclui número de 
refeições por dia, apetite, preferências e restrições alimentares, 
presença ou ausência de náuseas e vômitos, uso de suplementos 
alimentares, tabagismo, hábitos relacionados ao sono, descanso, 
trabalho e atividade física. 
 
Em geral, no momento daentrevista com o paciente, frases do tipo: “gostaríamos 
de conhecer seu hábito alimentar (horários, alimentos tipo de preparações, 
quantidade, local de realização das refeições, etc.)”, podem ajudar a obter as 
informações necessárias sobre a alimentação dos indivíduos. 
19 
 
 
 
 
QUADRO 03. Instruções para preenchimento de avaliação do 
consumo alimentar 
 
Preparações Consumidas Quantidade 
1. CAFÉ, LEITE, CHÁ 
 
Registre a forma de preparo: se foi ingerido 
puro ou com leite; se o leite era desnatado 
ou integral, se misturou; 
 
Escreva com que foi adoçado; 
 
 
 
Se o café já é adoçado no bule, tente 
anotar a receita do café (quanto de água, 
pó, açúcar e a quantidade de pessoas que 
consumiram). 
Se for acrescentado o leite relate também 
a quantidade; 
 
Escreva qual o recipiente que foi utilizado: 
(copo, xícara, caneca ou outros) não se 
esqueça do tamanho e quantas vezes foi 
ingerido; 
 
Quantidade do alimento usado como 
adoçante; quanto foi utilizado de café e leite. 
 
No item quantidade relate quantos copos 
ou xícaras tomou. 
Exemplo: 
Café com leite - 2 copos café = ½ 
copo americano 
Leite = ½ copo americano 
Açúcar = 1 colher de sopa não cheia 
2. SUCOS 
Suco de fruta fresca (registrar o nome da 
fruta se utilizou ou não açúcar); 
 
Suco artificial (registrar a adição de açúcar 
ou não) 
 
Se o suco foi preparado para mais de uma 
pessoa anotar também a quantidade de água 
e de açúcar. 
Registrar o tamanho da fruta (pequena, 
média, grande), e qual a quantidade utilizada. 
 
Registrar a quantidade 
 
Não se esqueça de anotar qual o recipiente 
foi utilizado (copo, xícara, caneco, etc.) 
Exemplo: 
Suco em pó: metade de um copo tipo 
"requeijão" 
- 1 envelope pequeno de suco de abacaxi 
- 1 litro de água 
- 8 colheres de sopa (cheia) de açúcar 
- quantas pessoas tomaram o suco. 
3. REFRIGERANTES E BEBIDAS ALCOÓLICAS 
19 
 
 
 
 
 
 
Tipo de refrigerante ou bebida 
Registre quanto foi ingerido, se for garrafa 
marcar se é grande ou pequena, e se for em 
copo, qual o tamanho, o número de copos 
ingerido além da quantidade que continha 
no copo. 
4. VEGETAIS E LEGUMES 
 
Anote o nome do alimento e o modo que 
foi preparado (cru, cozido, etc.) 
Registre a quantidade e o utensílio que usou 
para servir: 
Exemplo: colher (qual o tamanho, se estava 
cheia, rasa ou nivelada), garfo, outros 
5. FRUTAS 
Anote o nome da fruta e o tipo 
Exemplo: banana nanica 
Anote a quantidade consumida (unidade, 
fatia, etc., e o tamanho pequena, média, 
grande). 
6. FEIJÃO, ERVILHA 
Anote o nome do alimento e se foi 
acrescentado carnes (tipo), toucinho, 
outros alimentos . 
Anote a quantidade ingerida e o utensílio 
utilizado: se for concha (tamanho), colher 
(qual o tipo) ou outro. Deve ser registrado 
se a concha ou colher estava cheia, rasa ou 
nivelada Se você estiver acostumado a 
comer só caldo ou só o grão, anote 
também. 
7. ARROZ, MACARRÃO E FARINHAS 
Anote o nome do alimento, e se necessário, 
a preparação (macarrão com molho, arroz 
com cenoura) 
Registre a quantidade consumida e o 
utensílio utilizado: se foi escumadeira, 
colher, concha, garfo, pegador, outro. Não 
se esqueça de marcar o tamanho dos 
utensílios, e a quantidade existente nas 
colheres. 
7. BATATA, MANDIOCA, INHAME ou CARÁ 
Anote o nome do alimento e o modo de 
preparação (cozido, frito, purê...). 
Anote o quanto você comeu e o utensílio 
que usou. Caso tenha sido em unidade, 
marcar o tamanho (pequeno médio ou 
grande). Não se esqueça de registrar de forma 
detalhada todos os ingredientes que fazem 
parte das preparações. 
8. CARNES 
19 
 
 
 
Anote o nome do alimento e o modo de 
preparação (cozida, refogada, assada, frita, 
moída, picada, desfiada, etc.) 
Frango: marque que pedaço foi utilizado, a 
quantidade e se tinha pele ou não. 
Vaca: qual o corte, a quantidade, e se tinha 
ou não gordura aparente. 
Peixe: Qual o tipo e quantidade. 
Porco: qual a parte e quantidade. 
Detalhar as preparações e a quantidade dos 
ingredientes. 
9. PÃES 
Anote o tipo de pão: francês, bengala, de 
forma, doce (com ou sem recheio), etc. Se 
foi passado alguma coisa no pão (manteiga, 
margarina, etc.). 
 
 
Registre a quantidade e se passou algo no 
pão. 
Exemplo: Pão com margarina 
- 1/2 pão francês com margarina com sal - 02 
pontas de faca. 
 
10. DOCES 
Anote a preparação (pudim, sorvete,gelatina, 
bolo com ou sem recheio, doce de bar, balas 
chocolates, etc.). 
Anote a quantidade ingerida e o tamanho 
da porção. 
Exemplo: pudim - 1 xícara de chá 
Bolo com recheio - 2 fatias grandes. 
11. SOPAS 
Anote todos os alimentos que foram 
utilizados na sopa. 
Registre a quantidade ingerida da sopa. 
Não se esqueça de marcar o recipiente que 
foi utilizado e a quantidade de macarrão, 
legumes, etc., colocadas na sopa. 
Exemplo: 
Sopa de batata com macarrão 
- 1 prato fundo 
 
21 
 
 
Exemplos de formulários para avaliação do consumo alimentar 
 
Recordatório alimentar de 24 horas 
 
Refeição/ 
Horário 
Alimentos / preparações Quantidades 
(medidas caseiras) 
 
 
 
Desjejum 
(Café da 
manhã) 
 
 
Colação 
(Lanche 10 h) 
 
 
 
 
 
 
Almoço 
 
 
Lanche 
 
 
 
 
 
Jantar 
 
 
Ceia 
 
* Para análise através da pirâmide alimentar 
 
22 
 
Questionário de frequência alimentar: formato qualitativo 
 
 
Alimento 
Frequência de consumo 
Nunca < 1x/mês 1-3x/mês 1x/semana 2- 
4x/semana 
1x/dia 
Leite 
Pão francês 
Banana 
 
 
 
 
 
Questionário de frequência alimentar: formato semi-quantitativo 
 
 
Alimento 
Frequência de consumo 
Nunca < 1x/mês 1-3x/mês 1x/semana 2-4x/semana 1x/dia 
Leite 
(1 xícara de 
chá) 
 
Pão francês 
(1 unidade) 
 
Banana 
(1 unidade) 
 
 
 
 
 
Questionário de frequência alimentar: formato quantitativo 
 
Alimento Quantas vezes você come Unidade Porção média Sua porção 
 N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A P M G 
Leite 1 xícara de chá 
Pão 
 
1 unidade 
 
Banana 
 
1 unidade 
 
 
N = Nunca; D = dia; S = semana; M = mês; A = ano; P = pequena; M = média; G = grande 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÉCNICAS DE MEDIDAS 
ANTROPOMÉTRICAS 
 
25 
 
Qual lado medir? 
 
América do Norte: lado direito (padrões de referência americano lado direito). 
 Europa: lado esquerdo. 
Brasil: lado não dominante. 
 
Estudos evidenciam que na prática clínica a diferença existente não é suficiente 
para interferir no diagnóstico. No entanto cuidados estatísticos devem ser tomados quando 
da realização de alguns estudos epidemiológicos quando há a necessidade de obter 
dados muito precisos. Nesse caso a solução pode ser encontrada na análise estatística ou 
na utilização do lado utilizado na referência a ser utilizada. 
 
 
CUIDADOS COM AS MEDIDAS: 
 
Todas as medidas deverão ser realizadas pelo menos duas vezes (ideal 3 vezes). Na 
segunda medida deve-se adotar o seguinte processo: 
Peso: o individuo deverá ser convidado a se afastar da balança para ser, 
posteriormente, posicionado pelo medidor. 
Altura: o individuo deverá ser convidado a se afastar do estadiômetro para ser, 
posteriormente, posicionado pelo medidor. 
Pregas: o medidor deverá soltá-la e segurá-la novamente. 
 
Circunferências: o medidor deverá folgar bastante a fita e posicioná-la novamente. O 
examinador deverá estar familiarizado com o uso do instrumento. 
 
Medidas utilizadas na avaliação do crescimento / desenvolvimento 
 
 
PESO: 
 
Instrumentos 
Balança pediátrica 
Balança antropométrica ou de plataforma Balança 
acoplada à cama 
Balança acoplada a um suporte 
 
 
PESO (em pé) 
 
 
Deve ser observada a calibração da balança sempre que se fizer necessário. 
A medida deverá ser realizada antes das refeições principais. 
O indivíduo deverá permanecer em pé, descalço no centro da balança.26 
 
O indivíduo deverá estar usando o mínimo de roupa possível, de preferência leve, e 
uniforme padrão no caso de coleta de dados para pesquisa. As crianças devem estar 
nuas ou com o mínimo de roupas possíveis. 
O medidor deverá se posicionar em frente à escala e as medidas deverão ser 
anotadas e registradas com exatidão imediatamente após a leitura. 
 
 
PESO (deitado) 
 
 
Criança: 
 
O medidor deve seguir as recomendações quanto à calibração, refeições e 
posicionamento para a leitura, especificadas para a medição em pé. 
 
A criança deverá ser posicionada deitada ou sentada na balança com o mínimo de 
roupa possível de preferência nua. A fralda deverá ser retirada. 
 
 
ESTATURA 
 
 
Estatura: Em pé 
Deitado 
Sentado 
 
 
Instrumento 
 
Antropômetro fixo à balança (menos acurado que o estadiômetro), Estadiômetro 
fixo na parede ou móvel e infantômetro mais recomendado. 
 
 
Técnica (em pé) 
 
 
O indivíduo deverá estar descalço ou usando meias finas, sem nenhum adereço na 
cabeça que possibilite alteração da medida. 
Usar roupas leves de forma a visualizar a posição do corpo. 
O peso deverá estar bem distribuído em ambos os pés. 
O indivíduo deverá permanecer em pé, sobre a plataforma - no caso do 
antropômetro fixo à balança - com os calcanhares juntos. Panturrilha, glúteos, ombros e 
cabeça deverão tocar a parede ou superfície vertical do dispositivo de medida. 
A cabeça deve está posicionada no plano horizontal de Frankfurt (olhando em linha 
reta). 
 
27 
 
Os braços deverão estar caídos ao longo do corpo com as palmas das mãos voltadas 
para as coxas. 
O suporte deverá ser posicionado sobre a cabeça de tal forma que pressione 
apenas o cabelo. 
O medidor deverá se posicionar em frente à escala e as medidas deverão ser 
registradas cuidadosamente no cm mais próximo. 
Caso a parede seja utilizada como suporte de medida, esta deve ser lisa. O 
instrumento e/ou o indivíduo não deverão ser posicionados sobre tapete, carpete ou piso 
irregular. 
 
 
 
 
COMPRIMENTO (deitado) 
 
 
A criança deverá estar deitada com a face voltada para cima, no plano de 
Frankfurt, e a cabeça encostada na parte fixa do infantômetro. 
Os joelhos retos e encostados sobre a superfície da mesa ou tábua, a parte móvel 
do infantômetro deverá ser deslocada e pressionada sobre a região plantar. 
Registra-se o comprimento no milímetro mais próximo. 
 
 
COMPRIMENTO DA PERNA (Knee Height) - estimativa da estatura 
 
 
Instrumento: antropômetro com haste de metal 
Técnica (deitado): (CHUMLEA et al., 1985). 
O indivíduo deverá estar deitado com a perna flexionada formando um ângulo de 
90° no joelho. 
O calibrador deve ser posicionado de tal forma que a parte fixa do suporte esteja 
na parte inferior dos pés, no calcâneo, e a outra na superfície anterior do joelho acima dos 
côndilos do fêmur e próximo à rótula. 
 
Manter a régua do calibrador paralelo à tíbia e exercer uma pressão suave nos 
suportes do calibrador em contato com o joelho. 
 
 
Técnica (sentado): 
 
O indivíduo deverá estar sentado, o mais próximo possível da extremidade da 
cadeira, com a perna flexionada formando um ângulo de 90° no joelho (caso a altura da 
cadeira não seja compatível com o comprimento da tíbia utilizar sob os pés um apoio). 
 
28 
 
O calibrador deve ser posicionado de tal forma que um dos suportes esteja na 
parte inferior dos pés, no calcâneo, e a outra na superfície anterior do joelho acima dos 
côndilos do fêmur e próximo à rótula. 
Manter a régua do calibrador paralelo à tíbia e exercer uma pressão suave no 
suporte do calibrador em contato com o joelho. 
 
 
CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA - estimativa do peso 
 
Instrumento: fita inelástica de 0,5cm de largura 
 
 
Técnica (deitado /sentado): 
O indivíduo deverá estar deitado ou sentado na mesma posição utilizada para 
medir o comprimento da perna. 
A fita deverá ser posicionada, horizontalmente, em volta da panturrilha na 
circunferência máxima. 
 
 
ENVERGADURA DO BRAÇO – ESTIMATIVA DA ESTATURA 
 
Instrumento fita inelástica de 0,5cm de largura 
Técnica: 
O indivíduo deverá ficar em pé de costas para a parede, com os braços estendidos 
lateralmente e mantidos na altura dos ombros durante a medida. 
A medida deverá ser feita com uma fita de pelo menos 02 metros, com um 
observador em cada extremidade. 
Registra a leitura no 0,1 cm mais próximo. 
 
 
 
 
PERÍMETROS CEFÁLICO E TORÁCICO 
 
 
CEFÁLICO 
 
Instrumento: fita inelástica de 0,5cm de largura 
 
 
Técnica 
 
A criança deverá estar em pé ou sentado com o lado esquerdo da face voltada para o 
medidor. 
Se em pé, estes deverão estar juntos e os braços relaxados, caídos ao longo do 
corpo. 
 
29 
 
A criança deverá olhar em linha reta (plano de Frankfurt - linha imaginária que 
passa acima do ouvido externo). 
A fita deve circundar a cabeça acima da cavidade supraorbital e sobre o occipital 
na circunferência máxima. 
Deve-se tomar cuidado para que a fita esteja no mesmo nível em ambos os lados 
da cabeça, pressionada o suficiente para comprimir apenas o cabelo. 
A leitura deverá ser realizada no milímetro mais próximo. 
 
 
TORÁCICO 
 
Instrumento: fita de fibra de vidro com 5cm de largura 
Circunferência do tórax tem sido medida em vários locais e em várias fases da 
respiração 
Técnica: Mais utilizada em crianças menores de 5 anos. 
 
 
A criança poderá ficar em pé ereta ou sentada, os braços levantados levemente de 
tal forma que permita a passagem da fita em volta do tórax na altura dos mamilos. 
Após a fita ser posicionada em volta do tórax a criança deverá deixar os braços 
caírem relaxados ao longo do corpo. 
 
A leitura deverá ser realizada ao final da expiração, com o medidor em frente ao 
indivíduo desviando-se levemente para o lado. 
 
 
CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO 
 
Instrumento: fita de fibra de vidro com 5 cm de largura 
Técnica (em pé): 
O indivíduo deverá se posicionar em pé de forma ereta, de lado para o medidor, 
com a cabeça no plano de Frankfurt, braços relaxados e peso apoiado em ambos os pés. 
Com o braço flexionado em direção ao tórax, formando um angulo de 90 graus, no 
cotovelo, localizar e marcar o ponto médio entre o processo do acrômio e a ponta ou 
extremidade do olécrano. 
Após marcar o ponto médio, o indivíduo deverá estender o braço ao longo do 
corpo com a palma da mão voltada para a coxa. A fita deverá contornar o braço no ponto 
marcado de forma ajustada evitando compressão da pele. 
A leitura deverá ser realizada no milímetro mais próximo. 
 
Para a criança que não pode ainda ficar em pé, a medida poderá ser realizada com a 
mesma sentada sobre uma mesa ou no "colo" da mãe. 
 
30 
 
 
Técnica (deitado) - (Lee & Nieman, 1993): 
O indivíduo deverá estar deitado, olhando para cima com cabeça apoiada no 
travesseiro. 
A localização do ponto médio deverá ser realizada da mesma forma utilizada para a 
posição em pé. 
Antes de posicionar a fita em volta do braço, este deverá estar estendido sobre a 
cama, com a palma da mão voltada para cima, devendo ser colocado um apoio sob o 
cotovelo com o objetivo de afastar o braço da mesa ou cama, possibilitando a realização 
da medida. 
 
 
Medidas de compleição física /estrutura óssea Largura 
do cotovelo 
Instrumento: Frameter / calibrador móvel 
 
 
Técnica (Lohman et al., 1988) 
 
O indivíduo deverá se posicionar em frente ao medidor e flexionar o braço em 
direção ao tórax, até formar um ângulo de 90° com o cotovelo. 
 
Localizar os epicôndilos lateral e medial do úmero. 
Aplicar o calibrador entre os epicôndilos de forma que a parte móvel fique em 
contato com o epicôndilo medial, mantendo-se uma pressão firme para minimizar a 
influencia do tecido sobre os ossos. 
Registrar a medida no milímetro mais próximo. 
 
 
CIRCUNFERÊNCIA DO PULSO (LOHMAN ET AL., 1988) 
 
 
O medidor deverá se posicionar em frente ao indivíduo, que deverá estar em pé, 
com o braçoligeiramente levantado na altura do cotovelo, os músculos da mão relaxados e 
a palma voltada para cima. 
A fita deverá circundar o pulso exatamente na parte distal do processo estiloide do 
radio e ulna, perpendicular ao antebraço, e no mesmo plano, sobre a face anterior e 
posterior do pulso ao nível das depressões medial e lateral. 
A leitura deverá ser realizada no 0.1cm mais próximo. 
30 
 
 
Medidas de composição corporal 
 
 
PREGAS CUTÂNEAS: 
 
Instrumento: calibradores de pregas ou plicômetro (Lange, Halperden e Holtain, 
McGaw, Cescorf). 
 
 
INSTRUÇÕES GERAIS 
Manter a prega entre os dedos enquanto a medida é tomada. 
 
A leitura deverá ser realizada 2 a 3 (Lee & Neeman, 1993 ; Gibson, 1993) ou 4 
(Lohman, 1988) segundos após o pinçamento. 
Marcar o local após a identificação do mesmo. 
 
Segurar a prega formada pela pele e tecido adiposo com os dedos polegar e 
indicador da mão esquerda a 1 cm do ponto marcado. 
Pinçar a prega com o calibrador exatamente no local marcado a 1 cm dos dedos. 
A prega deve ser mantida elevada enquanto a leitura é realizada. 
Leitura no milímetro mais próximo. 
 
Nos obesos utilizar as duas mãos para segurar a prega (com esta técnica produz-se 
valor levemente maior). 
Deve ser registrada no 0.2 mm mais próximo com calibrador de Harpenden e 
Holtain; no 0.5mm com calibrador de Lange e 1.0mm com o calibrador de McGaw. 
Medidas não podem ser tomadas imediatamente após exercícios ou com a pessoa 
muito agitada pela mudança do liquido corporal para a pele o que inflaciona o valor da 
medida. 
Para a obtenção da habilidade prática são necessárias aproximadamente 20 a 50 
sessões de treinamento. 
Os olhos do medidor e o relógio deverão estar posicionados de forma a evitar erro de 
leitura. 
 
 
 
 
 
Espessura da prega na região do tríceps 
 
 
Técnica (em pé): 
 
 
Indivíduo deverá estar em pé, com o braço esquerdo dobrado em direção ao tórax 
formando um angulo de 90° no cotovelo. 
31 
 
 
Marcar o ponto médio entre o acrômio e o olecrano (ponto marcado para medir a 
circunferência do braço). 
Separar levemente a prega desprendendo-a do tecido muscular e aplicar o 
calibrador formando um ângulo reto, exatamente no ponto marcado, a 1 cm dos dedos. 
 
 
Técnica - deitado ( LEE & NIEMAN, 1993 ): 
 
 
O indivíduo deverá se posicionar deitado, com as costas voltadas para o medidor, o 
tronco em linha reta, os ombros perpendiculares à espinha e à mesa de exame, as pernas 
levemente flexionadas nos joelhos, a cabeça e o braço não utilizado para a medida apoiados 
no travesseiro. 
O ponto médio é marcado, seguindo a mesma orientação para circunferência do 
braço, quando deitado, e a prega deverá ser desprendida do tecido muscular 1 cm abaixo 
do ponto médio no sentido vertical. 
 
 
 
Espessura da prega bicipital: 
 
 
Técnica: 
 
 
Indivíduo deverá estar em pé, de frente para o medidor, com os braços caídos ao 
longo do corpo e a palma da mão voltada para fora. 
Marcar o local da medida 1 cm acima do local marcado para a prega tricipital. 
Segurar a prega verticalmente e aplicar o calibrador no local marcado. 
 
 
 
 
Prega subescapular: 
 
 
Técnica (em pé): 
 
 
O indivíduo deverá estar em pé, com os pés juntos. 
 
Deve-se solicitar ao mesmo que vire o braço para trás, formando um ângulo de 90° 
graus com o cotovelo, para identificar o lugar a ser marcado. 
Marcar o local imediatamente abaixo do angulo inferior da escápula. A pele é 
levantada 1 cm abaixo do ângulo inferior da escápula, de tal forma que se possa observar 
um ângulo de 450 entre esta e a coluna vertebral. 
32 
 
 
O calibrador deverá ser aplicado no local marcado, estando o indivíduo com os 
braços relaxados ao longo do corpo. 
 
 
Técnica - deitado ( Lee & Nieman, 1993 ): 
 
O indivíduo deverá se posicionar deitado, na mesma posição utilizada para medir a 
prega tricipital, devendo ser utilizado o mesmo local de medida da prega subescapular em 
pé. 
A prega deverá ser desprendida do tecido muscular, 1 cm abaixo, do ponto 
marcado formando um angulo de 45° com a coluna. 
 
 
 
Espessura da prega suprailíaca: 
 
 
 
 
 
 
corpo. 
Técnica: 
 
O indivíduo deverá estar ereto com os pés juntos e os braços mantidos ao lado do 
 
 
Deverá ser visualizada pelo medidor a linha média axilar. 
 
A prega deverá ser formada exatamente na linha média axilar, com o dedo 
indicador imediatamente acima da crista ilíaca, na posição diagonal, ou seja, seguindo a 
linha de clivagem natural da pele. 
 
 
Distribuição de gordura corporal 
 
 
 
Circunferências 
 
 
Instrumento: fita de fibra de vidro de 0.5cm de espessura 
CINTURA: 
Técnica: 
O indivíduo deverá estar em posição ereta com os pés juntos e o peso distribuído 
de forma uniforme em ambos os pés, os braços caídos ao longo do corpo. 
A fita deverá circundar o indivíduo ao nível da linha natural da cintura, na parte 
mais estreita entre o tórax e o quadril ou na altura da cicatriz umbilical, em contato com a 
pele, devendo-se cuidar para que a mesma esteja ajustada ao corpo de forma a evitar 
folga ou compressão da pele. 
33 
 
 
O medidor deverá posicionar-se agachado, em frente ao indivíduo, para que a 
leitura possa ser realizada. 
A leitura deverá ser realizada no mm mais próximo, no momento da expiração com 
o indivíduo respirando suavemente. 
É imprescindível a ajuda de outro medidor para que a fita circunde toda a cintura 
de forma horizontal. 
 
 
QUADRIL: 
 
 
Técnica: 
O indivíduo deverá estar em pé, com os pés juntos, o peso distribuído de forma 
uniforme em ambos os pés e os braços caídos ao longo do corpo. 
O medidor deverá posicionar-se agachado ao lado do indivíduo para que possa 
visualizar melhor a parte mais saliente do quadril. 
A fita deverá circundar o quadril na parte mais saliente entre a cintura e a coxa 
com o indivíduo usando roupas leves, devendo-se cuidar para que a mesma esteja ajustada 
à roupa de forma a evitar folga ou compressão da pele. 
A leitura deverá ser realizada no milímetro mais próximo. 
 
É imprescindível a ajuda de outro medidor para que a fita circunde todo o quadril 
de forma horizontal. 
 
 
Variações intra e intermedidor para as circunferências (Lohman, 1989) 
MEDIDAS 
CIRCUNFERÊNCIAS 
VARIAÇÃO MÁXIMA 
(cm) Cabeça 0.2 
Pescoço 0.3 
Tórax 1.0 
Cintura 1.0 
Abdome 1.0 
Quadril 1.0 
Panturrilha 0.2 
Braço 0.2 
Pulso 0.2 
Pregas 0,5mm 
Altura 0,5mm 
COMPRIMENTO 0,2mm 
COMPRIMENTO DA 
PERNA 
0,5cm 
PESO (adulto) 100 g 
PESO 
(criança até 16 kg) 
 
10 g 
 
 
 
 
 
Tabela 4. Erros mais comuns e medidas que visam minimizá-las: 
Medidas Erros Soluções 
 
 
 
Todas 
Instrumento inadequado Adequação dos métodos aos recursos 
Leitura Treinamento exaustivo e supervisão constante 
Registro Registrar imediatamente os resultados e ter os resultados checados 
por outra pessoa 
Inquietude da criança Solicitar ajuda dos pais e utilizar procedimentos culturalmente 
Apropriados 
 
 
 
Comprimento 
Uso de sapatos Remoção dos sapatos 
Método incorreto para a idade Apenas p/ crianças < 2 anos 
Posição do corpo e cabeça Ajuda dos pais 
Posição do suporte na cabeça ou nos pés (criança deitada) Ter um assistente, além de um dos pais apenas p/ crianças maiores ou 
iguais a 2 anos 
 
 
Altura 
Posição do corpo, joelhos dobrados, pernas afastadas e 
pés não posicionados firmemente sobre o solo. Cabeça 
fora do plano de Frankfurt 
Ter um assistente e estar atento para corrigir a posição do corpo. Ter 
bastante calma no caso de crianças agitadas ou que não querem 
colaborar 
Posição do suporte na cabeça Suporte deve comprimir o cabelo 
 
 
Peso 
Privacidade para retirada do vestuário Local apropriado ou padronizar vestimenta e subtrair do peso 
Balança não calibrada Usar se possível microeletrônica ou calibrar a balança antes de cada 
Pesada 
Inquietude do indivíduo Esperar até o indivíduo se acalmar 
 
Circunferência 
do braço(CB) 
Posição do indivíduo/pressão exercida pela fita Treinamento, supervisão 
Marcação correta do ponto médio Constante levar em consideração questões culturais 
Posição da fita /tipo de fita Usar sempre o mesmo braço/fita adequada 
 
Perímetro 
cefálico 
Marcador da protuberância occipital pobremente 
definido 
Fita corretamente posicionada exercitar bastante a técnica 
Tensão exercida na fita na hora da leitura Remover qualquer enfeite que altere o resultado 
 
 
Prega cutânea 
tricipital 
(PCT) 
Momento da leitura Padronizar tempo 
Posição do braço Relaxamento do braço 
Posição do examinador em relação ao instrumento Treinamento sistemático 
Posição calibrador/profundidade do pinçamento Treinamento 
Local da medida Cuidado ao medir ponto médio 
 
 
 
 
 
34 
35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FÓRMULAS DE AVALIAÇÃO 
ANTROPOMÉTRICA 
36 
 
 
 
Índice de Massa Corporal 
IMC = Peso (Kg) /Altura² (m) 
Classificação: IMC: (OMS, 1998) 
ADULTO 
< 16 kg/m² Magreza grau 3 
16- 16.99 kg/m² Magreza grau 2 
17-18.49 kg/m² Magreza grau 1 
18.5 - 24.9 kg/m² EUTRÓFICO /Normal 
25 - 29.9 kg/m² Sobrepeso ou Pré-obeso 
30- 34.9 kg/m² Obesidade grau 1 
35- 39,9 kg/m² Obesidade grau 2 
≥ 40,0 kg/m² Obesidade grau 3 
 
 
 
Cálculo do peso ideal através do IMC médio 
Peso ideal = Alt² (m) x IMC médio 
IMC médio para Homens = 22kg/m2 
IMC médio para Mulheres = 20,8kg/m2 
Outra forma de calcular... 
Biótipo Homens 
Variação 
Mulheres 
Variação 
Brevilíneo h -100 a (h-100) – 5% h -100 – 5% a (h-100) – 10% 
Normolíneo h -100 – 5% a (h-100) – 10% h -100 – 10% a (h-100) – 15% 
Longilíneo h -100 – 10% a (h-100) – 15% h -100 – 15% a (h-100) – 20% 
Fonte: Augusto ALP e cols., 1999, onde h = altura em cm 
 
Ajuste de peso ideal = (PA – PI) x 0,25 + PI 
PA = peso atual; PI = Peso ideal 
ASPEN (1998) para IMC > 27 kg/m² 
37 
 
 
PERCENTUAL CLASSIFICAÇÃO 
90 – 110% Eutrófico 
80 – 90% Desnutrição Leve 
70 – 79% Desnutrição Moderada 
< 69% Desnutrição grave 
 
 
Tempo 
Perda 
significativa 
de peso (%) 
 
Perda severa de 
peso (%) 
1 Semana 1-2 >2 
1 mês 5 >5 
3 meses 7.5 >7.5 
6 meses 10 >10 
 
 
 
Adequação de peso 
 
Adeq. de peso % = peso atual x 100 
peso ideal 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mudança de Peso 
 
% Perda de Peso = PU - PA x 
100 
PU 
PU = Peso usual; PA = Peso atual 
Significado do percentual de perda de peso 
 
 
 
 
Fonte: Blackburn, G.L.& Bistrian, B.R., 1977. 
 
 
 
Estimativas de peso com edema 
Edema Localização Excesso de Peso 
Hídrico + Tornozelo 1 kg 
+ + Joelho 3 a 4 Kg 
+ + + Raiz de coxa 5 a 6 Kg 
+ + + + Anasarca 10 a 12 Kg 
Martins, C; 2000 
 
Estimativas de peso com edema 
Grau da ascite Peso ascítico Edema periférico 
Leve 2,2 Kg 1 Kg 
Moderada 6,0Kg 5,0Kg 
Grave 14 Kg 10 Kg 
James, 1989. 
Compleição Física – CF - com base na razão entre a altura e circunferência do pulso 
38 
 
 
Classificação Homens Mulheres 
Pequena R >10,4 R >11,0 
Média R= 9,6 a 10,4 R = 10.1 a 11,0 
Grande R <9,6 R<10,1 
 
 
 
Razão = altura (cm) . 
Circunf. do pulso(cm) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estimativa do peso (adulto) – (Silveira et. al., 1994) 
 
 Brancos Negros 
Gênero masculino 
19 – 59 (CJ x 1,19) + (CB x 3,14) – 
86,82 
(CJ x 1,09) + (CB x 3,14) – 
83,72 
60 - 80 (CJ x 1,1) + (CB x 3,07) – 75,81 (CJ x 0,44) + (CB x 2,86) – 
39,21 
Gênero feminino 
19 – 59 (CJ x 1,01) + (CB x 2,81) – 
66,04 
(CJ x 1,24) + (CB x 2,97) – 
82,48 
60 - 80 (CJ x 1,09) + (CB x 2,68) – 
65,51 
(CJ x 1,5) + (CB x 2,58) – 84,22 
CJ = comprimento do joelho; CB = circunferência do braço 
 
 
 
Estimativa do peso (idoso) – (Chumlea et. al., 1987) 
 
Homem = [(0,98 x CP) + (1,16 x KH) + (1,73 x CB) + (0,37 x PCSE) – 
81,69] Mulher = [(1,27 x CP) + (0,87 x KH) + (0,98 x CB) + (0,4 x 
PCSE) – 62,35] 
CP – Circunferência da panturrilha (cm); KH – Knee Height ou Comprimento da perna 
(cm) CB – Circunferência do braço (cm); PCSE – Prega cutânea subescapular (mm) 
39 
 
 
PACIENTE AMPUTADO 
Correção do peso pós-amputação Peso 
corrigido = PAAMP (100 - % AMP) 
100 
PAAMP = peso antes da amputação 
AMP = amputação 
Correção da altura pós-amputação 
 
Alt. corrigida = (AAMP)2 x (100-% AMP) 
100 
AAMP = altura antes da amputação 
 
OBS.: a altura só deverá ser corrigida quando houver comprometimento da mesma 
 
IMC pós- amputação (IMCPAMP) (Izamaloukas et. al. 1994) 
IMCPAMP = Peso corrigido (PPAMP) 
Altura corrigida (APAMP) 
 
Peso esperado antes da amputação (PEAAMP) 
PEAAMP= (AAMP)2 x IMC esperado 
Peso esperado pós-amputação (PEPAMP) 
PEPAMP = PEAAMP X (100-%AMP) 
100 
40 
 
 
Percentual de peso relativo a cada parte do corpo 
 
 
 
Modelo proposto por Osterkamp. J. Am. Diet. Assoc. 95: 215 - 218, (1995) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estimativa da altura: idosos Americanos - (Chumlea et al., 1985) – equação mais utilizada 
 
Homens = 64,19 - (0,04 x idade) + (2,02 x CJ) 
Mulheres = 84,88 - (0,24 x idade) + (1,83 x CJ) 
CJ = comprimento do joelho 
 
Americanos brancos e negros de 60 a 80 anos: (Chumlea & Guo, 1992) 
Homem: Branco: (2,08 X CJ) +59.01 
Negro: (1,37 x CJ) + 95,79 
Mulher: branca: (1,91 X CJ) – (0,17 X idade) + 75,00 
Negra: (1,96 X CJ) + 58,72 
 
 
 
 
Composição Corporal 
 
TECIDO MUSCULAR 
 
Circunferência Muscular do Braço (CMB) 
 
 
CMB (cm) = CB - x (PCT 10) 
= 3,14 
 
Área muscular do braço (ADIB): 
(Frisancho, 1990) 
AMB = [CB - x (PCT 10)]2 
4 
 
Área muscular do braço corrigida para o tecido ósseo – AMBc (Heymsfield et al., 
1982): 
 
AMBc (cm²) = 
Homem = [CB - x (PCT 10)]2 - 10.0 cm 
4 
Mulher = [CB - x (PCT 10)]2 - 6.5cm 
4 
 
Estado Nutricional segundo a Área Muscular do Braço Corrigida: 
Percentil > 15 Normal 
Percentil entre 5 e 15 Desnutrição Leve / Moderada 
Percentil < 5 Desnutrição Grave 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Percentil Tec. Adiposo Tec. Muscular 
5 Magro Magro 
 
> 5 – 15 
Abaixo da média (risco de 
depleção) 
 
Abaixo da média (risco de depleção) 
> 15 – 85 Média Média 
> 85 < 95 Acima da média Acima da média 
95 Excesso de gordura Boa Nutrição 
 
Classificação Homens (%) Mulheres (%) 
Risco por déficit 5 8 
Abaixo da Média 6-14 9-22 
Média 15 23 
Acima da Média 16-24 24-31 
Risco por excesso 25 32 
 
TECIDO ADIPOSO 
Área de Gordura do Braço (AGB) 
AGB (cm²) = CB x [PCT 10] _x [PCT 10] ² > Percentil 90 Obesidade 
2 4 
 
SOMATÓRIO ( ) DE PREGAS CUTÂNEAS 
PCT + PCB + PCSE+ PCSI : consultar tabela de porcentagem de gordura corporal em 
relação ao peso. 
 
 
AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL (ADULTOS): 
 
 
Guia para interpretação de AMB, AMBc / AGB / PCT + PCSE (adultos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Frisancho (1990) 
 
 
Interpretação da Porcentagem Estimada de Gordura Corporal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Lohman (1992) 
 
 
CONCENTRAÇÃO DE GORDURA ABDOMINAL 
 
Circunferência da cintura e risco de complicações metabólicas (estudo com 
caucasianos) (HAN, T.S. et al. 1995 in OMS –1998) 
 
Homem > 94cm risco elevado >102 = risco muito elevado 
Mulher > 80cm risco elevado > 88cm = risco muito elevado 
43 
 
 
Idade Equação 
17 – 19 D = 1,1549 – 0,06778 x (log ∑PC) 
20 – 29 D = 1,1599 – 0,0717 x (log ∑PC) 
30 – 39 D = 1,1423 – 0,0632 x (log ∑PC) 
40 – 49 D = 1,1333 – 0,0612 x (log ∑PC) 
50 + D = 1,1715 – 0,0779 x (log ∑PC) 
 
Aplicação do somatório das 4 pregas cutâneas 
 
HOMENS ♂ MULHERES ♀ 
 
Idade Equação 
17 – 19 D = 1,1620 – 0,0630 x (log ∑PC) 
20 – 29 D = 1,1631 – 0,0632 x (log ∑PC) 
30 – 39 D = 1,1422 – 0,0544 x (log ∑PC) 
40 – 49 D = 1,1620 – 0,0700 x (log ∑PC) 
50 + D = 1,1715 – 0,0779 x (log ∑PC) 
 
Fonte: Durnin & Wormeslaw, 1974 
 
Equações mais utilizadas 
 
Modelo bicompartimental: PC= MG + MLG 
 
%GC= [(4,95 /Dc)- 4,5] X 100 (Siri, 1961) 
%GC= [(4,57 / Dc) – 4,142] x 100 (Brozek, et al. 1963)Tabela 5. Terminologia referente aos estudos da composição corporal 
Termo Definição 
Massa gorda Todos os lipídios extraídos do tecido adiposo e outros tecidos do corpo. 
Massa de tecido 
adiposo 
Gordura (~83%) mais as suas estruturas de suporte (~2% de proteína e ~15% 
água). 
Massa livre de 
gordura 
Todos os tecidos e resíduos livres de lipídios, incluindo água, músculos, ossos, 
tecidos conjuntivos e órgãos internos. 
Percentual de 
gordura 
Massa gorda expressada como porcentagem de peso corporal total. 
Lipídios essenciais Lipídios compostos (fosfolipídios) necessários para formação da membrana 
celular (~10% dos lipídios corporais totais). 
Lipídios não 
essenciais 
Triacilgliceróis encontrados principalmente no tecido adiposo (~90% dos 
lipídios corporais totais) 
Densidade 
corporal total 
Total da massa corporal expressada em relação ao total do volume corporal 
Gordura 
subcutânea 
Tecido adiposo acumulado sob a pele 
Gordura visceral Tecido adiposo acumulado dentro e em volta dos órgãos das cavidades 
torácica (coração, pulmões) e abdominal (fígado, rins, etc.) 
Gordura intra- 
abdominal 
Gordura visceral na cavidade abdominal 
Gordura 
abdominal 
Gordura subcutânea e visceral na região abdominal 
Fonte: Heyward, et al. 2000. 
44 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
DE GESTANTES 
45 
 
 
 
 
 
Avaliação Nutricional Antropométrica da gestante deve ser realizada com base no IMC pré- 
gravídico e em ralação ao IMC no Período Gestacional (PG) atual. 
O ganho de peso durante a gstação tem por referência os padrões propostos pelo Institute of 
Medicine, 2009 (IOM). 
 
MIC PG = Peso pré-gravídico 
Estatura² (m) 
 
IMC pré-gravídico (OMS, 1998) 
Baixo peso (<18,5 kg/m
2
) 
Adequado(18,5-24,9 kg/m
2
) 
Sobrepeso (25,0 kg/m
2 
- 30 kg/m
2
) 
Obesidade (IMC≥30,0 kg/m
2
) 
 
 
1° Passo 
 
Calcular a semana gestacional (SG), partindo da data da ultima menstruação (DUM). 
 
Casos que se desconhece a DUM... 
 
Quando necessário deve arredondar a SG. 12 
semanas e dois dias = 12ª Semana 
12 semanas e 5 dias = 13ª semana 
 
2° Passo 
 
Cálculo do IMC PG. 
 
3° Passo 
 
Fazer o diagnóstico nutricional com base na tabela proposta por Atalah, et al., 1997, descrita 
abaixo. 
 
4° Passo 
 
Programar o ganho de peso gestacional utilizando a referência proposta pelo Institute of 
Medicine, 2009. 
46 
 
 
Avaliação do estado nutricional da gestante acima de 19 anos segundo Índice de 
Massa Corporal (IMC) por semana gestacional. 
 
 
Semana gestação 
Baixo 
peso 
IMC < 
Adequado 
IMC 
entre 
Sobrepeso 
IMC 
entre 
Obesidade 
IMC > 
6 19,9 20,0 24,9 25,0 30,0 30,1 
8 20,1 20,2 25,0 25,1 30,1 30,2 
10 20,2 20,3 25,2 25,3 30,2 30,3 
11 20,3 20,4 25,3 25,4 30,3 30,4 
12 20,4 20,5 25,4 25,5 30,3 30,4 
13 20,6 20,7 25,6 25,7 30,4 30,5 
14 20,7 20,8 25,7 25,8 30,5 30,6 
15 20,8 20,9 25,8 25,9 30,6 30,7 
16 21,0 21,1 25,9 26,0 30,7 30,8 
17 21,1 21,2 26,0 26,1 30,8 30,9 
18 21,2 21,3 26,1 26,2 30,9 31,0 
19 21,4 21,5 26,2 26,3 30,9 31,0 
20 21,5 21,6 26,3 26,4 31,0 31,1 
21 21,7 21,8 26,4 26,5 31,1 31,2 
22 21,8 21,9 26,6 26,7 31,2 31,3 
23 22,0 22,1 26,8 26,9 31,3 31,4 
24 22,2 22,3 26,9 27,0 31,5 31,6 
25 22,4 22,5 27,0 27,1 31,6 31,7 
26 22,6 22,7 27,2 27,3 31,7 31,8 
27 22,7 22,8 27,3 27,4 31,8 31,9 
28 22,9 23,0 27,5 27,6 31,9 32,0 
29 23,1 23,2 27,6 27,7 32,0 32,1 
30 23,3 23,4 27,8 27,9 32,1 32,2 
31 23,4 23,5 27,9 28,0 32,2 32,3 
32 23,6 23,7 28,0 28,1 32,3 32,4 
33 23,8 23,9 28,1 28,2 32,4 32,5 
34 23,9 24,0 28,3 28,4 32,5 32,6 
35 24,1 24,2 28,4 28,5 32,6 32,7 
36 24,2 24,3 28,5 28,6 32,7 32,8 
37 24,4 24,5 28,7 28,8 32,8 32,9 
38 24,5 24,6 28,8 28,9 32,9 33,0 
39 24,7 24,8 28,9 29,0 33,0 33,1 
40 24,9 25,0 29,1 29,2 33,1 33,2 
41 25,0 25,1 29,2 29,3 33,2 33,3 
42 25,0 25,1 29,2 29,3 33,2 33,3 
Fonte: Atalah et al, 1997. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
 
Programação de ganho ponderal com base no Estado Nutricional pré-gravídico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
48 
 
 
 
 
 
 
Gravidez Gemelar, IOM, 2009 
 
IMC Pré gravídico Ganho Ponderal total 
<18,5Kg/m² Não há recomendações até a presente data 
18,5---24,9Kg/m² 16,8—24,5Kg 
25,0---29,9Kg/m² 14,1--- 22,7Kg 
≥ 30,0Kg/m² 11,4--- 19,1Kg 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
49 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
NA INFÂNCIA E 
ADOLESCÊNCIA 
50 
 
 
 
CONCEITOS IMPORTANTES: 
 
INFÂNCIA (< 10 anos) 
 
 
 
PERÍODO PRÉ-NATAL PERÍODO PÓS NATAL 
PERÍODO INFANTIL 
PERÍODO 
FETAL 
ANTERIOR 
PERÍODO 
FETAL 
POSTERIOR 
PERÍODO 
NEONAT
AL 
PERÍODO 
PÓS- 
NEONATAL 
20 SEMANAS 37 A 41 SEMANAS 0 A 28 DIAS 28 A 365 DIAS 
 PERÍODO PERINATAL 
 
RECÉM-NASCIDO = CRIANÇA NO PRIMEIRO MÊS DE VIDA 
LACTENTE = CRIANÇA NOS PRIMEIROS DOIS ANOS (Primeira infância) 
 
CLASSIFICAÇÃO DO PESO AO NASCER 
Extremo baixo peso ao nascer < 1000g 
Muito baixo peso ao nascer (MBPN) <1500gr 
Baixo peso ao nascer (BPN) <2500gr 
Peso insuficiente ao nascer (PIN) 2500 a <3000gr 
Peso adequado ao nascer (PAN) 3000 a 4000gr 
Excesso de peso ao nascer (EPN) > 4000gr 
Fonte: Tavares & Rego, 2007 
 
 
 
TIPOS DE ALEITAMENTO MATERNO (AM) 
 
AM exclusivo – criança recebe exclusivamente o leite materno. Esse tipo não inclui 
nem água, chás, sucos. Nada além do leite materno. 
AM predominante – criança recebe leite materno, porém em sua alimentação são 
incluídos água, chás, água de coco, sucos ralos. 
51 
 
 
AM complementado – criança recebe leite materno e nenhum outro tipo de leite. 
Porém, em sua alimentação já são incluídos outros tipos de alimentos que complementam o 
leite materno, como frutas, verduras, leguminosas, cereais. 
AM misto – criança recebe o leite materno associado a outro tipo de leite, como 
leite de vaca integral ou diluído, ou fórmulas infantis. 
Aleitamento artificial – criança não recebe leite materno; apenas outro tipo de 
leite. 
 
 
 
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA NA INFÂNCIA: 
0 a 5 anos (Sigulem et al, 2000) 
Peso 
Estatura (Comprimento até 2 anos; altura a partir de 2 anos) 
Circunferência do braço (CB) 
Perímetro cefálico (PC) / Perímetro torácico (PT) – mais confiáveis até 3 anos de idade. 
 
USAR CURVAS DA OMS. 
• OBS.: Para pacientes neuropatas ou com Síndrome de Down, utilizar curvas específicas. 
> 5 ANOS (Sigulem et al, 2000) 
Peso 
Altura 
Circunferência do braço (CB) 2 
pregas: PCT, PCSE 
AMB AGB 
Σ das 2 pregas (PCT/PCSE) 
 
 
 
ESTIMATIVA DA ESTATURA EM CRIANÇAS: 
Medida do segmento Estatura estimada (cm) Desvio-padrão (cm) 
Comprimento superior do braço (CSB) E = (4,35 x CSB) + 21,8 ±1,7 
Comprimento tibial (CUT) E = (3,26 x CT) + 30,8 ±1,4 
Comprimento a partir do joelho (CJ) E = (2,69xCJ) + 24,2 ±1,1 
Fonte: Stevenson, 1995 
 
SITUAÇÕES ESPECIAIS: 
 
SÍNDROME DE DOWN E NEUROPATIA 
Usar curvas de crescimento e desenvolvimento específicas. 
PREMATURIDADE 
IDADE CORRIGIDA = idade cronológica (meses) – meses prematuridade * 
52 
 
 
 
 
* Meses de prematuridade = 40 semanas (a termo) – meses de gestação que nasceu 
(Associação Americana de Pediatria, 2002) 
RN pré-termo: nascidos com < 37 
SG. DESNUTRIÇÃO NA 
INFÂNCIA: 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DE GOMEZ (Crianças de 0 a 2 anos) 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DE WATERLOW (Crianças de 2 a 10 anos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DA OMS (Crianças maiores de 2 anos) (OMS, 1999) 
 
 DEP Leve DEP Moderada DEP grave 
Peso/Estatura -2≤ esc Z ≤-1 -3≤ esc Z ≤-2 esc Z < 3 
 Nanismo Leve Nanismo Moderado Nanismo grave 
Estatura/Idade -2≤ esc Z ≤-1 -2≤ esc Z ≤-1 esc Z < 3 
Fonte: Modificado de Lopes, Sigulem e Taddei In: Welforte & Lamounier, 2009 
53 
 
 
META DE GANHO PONDERAL: 
 
IDADE Ganho/ mês Ganho/ dia 
1º trimestre 700g 25 a 30g 
2º trimestre 600g 20g 
3º trimestre 500g 15g 
4º trimestre 300g 10g 
2 a 6 anos 2kg/ano 
6 a 9 anos 3 a 3,5kg/ano 
Fonte: WELFORTE & LAMOUNIER, 2009 
 
 
 
OBS.: DEPgrave: Ganho de peso > 10g/kg/dia (BRASIL, 2005) 
 
 
 
 
META DE GANHO ESTATURAL: 
 
 
 
IDADE Ganho/ mês 
1º trimestre 3,5 cm 
2º trimestre 2,0 cm 
3º trimestre 1,5 cm 
4º trimestre 1,2 cm 
2 a 6 anos 6 a 8cm/ ano 
6 a 9 anos 6cm/ ano 
 
Fonte: WELFORTE & LAMOUNIER, 2009 
54 
 
 
ESTATURA-ALVO (TH): 
 
Paciente do sexo feminino: TH = (estatura do pai – 13) + estatura mãe 
2 
 
Paciente do sexo masculino: TH = (estatura do pai) + (estatura mãe + 13) 
2 
FONTE: Manual de Avaliação Nutricional – SBP, 2009 
 
 
 
 
PERÍMETRO CEFÁLICO: 
 
RN: 34 a 35cm 
6 meses: 42 a 44cm 
1 ano: 45 a 47cm 
- Crescimento no 1º ano: ~12cm 
1º tri: 2cm/ mês 
2º tri: 1 cm/ mês 3º 
tri: 0,5cm/ mês 
- Crescimento 1º a 3º ano: 0,25cm/mês 
 
PERÍMETRO TORÁCICO: 
 
PT RN = 32 a 34cm 
0 a 6 meses: PT~ PC 
6 meses a 5 anos: PT/PC>1 
Fonte: SISVAN, 2008 
55 
 
 
 
Exames Bioquímicos: Valores de Referência 
 
 
 
 
 
 
 
 
56 
 
 
 
 
 
57 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
58 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame Físico 
Observar sinais e sintomas clínicos sugestivos de deficiência ou excesso nutricional: 
Cabelo 
Face 
Olhos 
Boca 
Pescoço 
Pele 
Abdome 
Unhas 
Tecido Subcutâneo 
Sistema Musculoesquelético 
Sistema Nervoso 
Sistema Gastrointestinal 
Sistema Cardiovascular 
59 
 
 
ADOLESCÊNCIA ( > 10 anos e < 20 anos) 
 
Peso 
Estatura 
Circunferência do braço(CB) 
AMB 
Σ das pregas (PCT/PCSE) 
 
OBS.: Usar curvas da OMS para Altura por idade e IMC por idade 
 
 
 
Definição dos grupos etários 
 
Grupo etário Idade Período 
Neonatal 0 – 28 dias Recém Nascido 
Lactente 29 dias a 2 anos Primeira infância 
Pré – Escolar 2 a 6 anos Segunda Infância 
Escolar 6 a 10 anos 
Pré Púbere 10 – 14 anos 
 
 
Adolescência Púbere 14 a 16 anos 
Pós Púbere 16 a 20 anos 
Adulto >20 anos Adulto 
Fonte: Marcondes et al. Murahovschi. 
 
MATURAÇÃO SEXUAL 
(Tanner, 1976; Tanner, 1977) 
 
Sexo Estágios 
de 
Tanner 
Pelos pubianos (P) Genitália (G) 
Masculino 01 Ausentes Pré-puberal 
02 Quando bordas externas 
púbis, pouco escurecida 
Início cresc. Pênis; + 5 ml 
testículos; escroto avermelha-se 
03 Cobrem o púbis Pênis + longo; 10 ml 
testículos; escroto maior 
04 Tipo adulto, não na coxa Pênis adulto + largo e longo; 
12ml testículos, escroto + escuro 
05 Tipo adulto, já na coxa Pênis adulto; 15 ml testículos 
Feminino 01 Nenhum Nenhuma mudança 
02 Quando na porção média 
dos lábios 
Desenvolvimento mamas 
60 
 
 
 
 
03 Quantidade, escurece e 
enrola 
Mamas maiores s/ aréola 
separada 
04 + abundantes e textura 
grossa 
Mamas maiores c/ elevação aréola 
e mamilos 
05 Adulto, até coxa medial Mamas adultas 
 
SEXO MASCULINO 
DESENVOLVIMENTO DE GÔNADAS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
61 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO DE PELOS PUBIANOS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
62 
 
 
 
 
 
 
SEXO FEMININO 
DESENVOLVIMENTO DAS MAMAS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
63 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO DE PELOS PUBIANOS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
64 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Critérios para diagnóstico de maturação sexual: 
 
 
 
SEXO MASCULINO: 
 
Voz adulta Pelo menos genitália grau 3 
Não Sim 
Não Pré-púbere Púbere 
Sim Não ocorre em crianças normais Pós-púbere 
 
 
SEXO FEMININO: 
 
Menarca Pelo menos mama estágio M2 
Não Sim 
Não Pré-púbere Púbere 
Sim Não ocorre em crianças normais Pós-púbere 
 
 
% DE GORDURA CORPORAL - ADOLESCENTES 
 
Equações de predição para o cálculo do % de Gordura corporal através de dobras cutâneas para 
crianças e adolescentes (Slaughter et al., 1998). 
 
Tríceps +Subescapular - negros e brancos de todas as idades (
 DOC >35mm) Meninos %GC = 0,783 ( DOC) + 1,6 
Meninas %GC = 0,546 ( DOC) + 9,7 
 
( DOC <35mm) Meninos %GC = 1,21( DOC) – 0,008 ( DOC)2 + 1* 
Meninas %GC = 1,33 ( DOC) – 0,013( DOC)2 – 2,5 
 
Substituição baseada no estágio maturacional e etnia para meninos 
65 
 
 
BIOIMPEDÂNCIA: BIA 
 
BIA - para crianças e adolescente – Kushner (1992) 
Branco – meninos e meninas (6-10 anos) ACT*= 0,593 (AL2/R) + 0,065(PC) + 0,04 
* = Para converter ACT em MLG, use as seguintes constantes de hidratação relativas à 
idade e sexo 
Idade Meninos (MLG (kg)) Meninas(MLG (kg)) 
5-6 anos ACT/ 0,77 ACT/ 0,78 
7-8 anos ACT/ 0,768 ACT/ 0,776 
9-10 anos ACT/ 0,762 ACT/ 0,77 
ACT = água corporal total 
 
BIA meninos e meninas – brancos – (10-19 anos) - Houtkooper et al.(1992) 
MLG: (KG) = 0,61(AL2 /R) + 0,25 (PC) + 1,31 
Meninos e meninas (8-15 anos) – Lohman (1992)_ 
MLG(kg) = 0,62 (AL2 /R) + 0,21 (PC) + 0,10 (Xc) + 4,2 
 
AL = altura; R = resistência; Xc = reatância; PC = peso corporal; 
 
Equações para determinação da porcentagem de gordura corporal utilizando a soma 
das duas dobras cutâneas (tricipital e subescapular), em ambos os sexos, de 8 a 18 anos: 
66 
 
 
 
 
ÍNDICE DE OBESIDADE: 
 
IO= Peso atual (Kg)/ Alt. atual (cm)=A 
IO = P/I P50 / A/I P50 = B 
IO = A/B x 100 
 
INTERPRETAÇÕES 
 
111% a 120% (sobrepeso) 
121% a 139% (obesidade) 
≥ 140% obesos mórbidos 
 
 
 
 
(Marcondes, 1987 in Fisberg, 2005) 
 
120 a 130 % = Obesidade leve 
130 a 150 % = Obesidade moderada 
≥ 150 % = Obesidade grave 
(Mello et al, 2004) 
 
 
 
 
 
 
INTERPRETAÇÃO DAS CURVAS E TABELAS DE CRESCIMENTO (OMS, 2006; 2007) 
 
 
 
 
 
 
 
68 
6 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO 
ANTROPOMÉTRICA DE 
IDOSOS 
7 
 
 
 
As medidas antropométricas utilizadas para a avaliação da composição corporal de 
idosos são: peso, estatura, PCT, CMB e CB. 
 
 
DADOS DE REFERÊNCIA ANTROPOMÉTRICA- IDOSOS (> 60 ANOS) 
 
• Estimativa da altura: idosos Americanos (Chumlea et al., 1985): 
 
Homens = 64,19 - (0,04 x idade) + (2,02 x CJ) 
Mulheres = 84,88 - (0,24 x idade) + (1,83 x 
CJ) CJ = comprimento do joelho 
 
• IMC: 
MAGREZA: < 22 kg/m2 
EUTROFIA: 22 A 27 kg/m2 
EXCESSO DE PESO: > 27 kg/m2 
 
Fonte: Screening for Nutritional status in the elderly. Primare care, 21. v.1: 55-67; 1994 
 
 
 
 
Padrões de referência para prega cutânea triciptal PCT e circunferência 
muscular do braço para idosos CMB de acordo com o NHANES III 
(National Health and Nutrition Examinatiop,Survey) - 1988-1991. 
 
 
 
 
 
 PERCENTIS PCT (mm) 
 
IDADE 
PERCENTIL PERCENTIL 
 HOMENS MULHERES 
 10 50 90 10 50 90 
 60-69 7,7 12,7 23,1 14,5 24,1 34,9 
 70-79 7,3 12,4 20,6 12,5 21,8 32,1 
 80+ 6,6 11,2 18 9,3 18,1 28,9 
 
 
 PERCENTIS CMB(cm) 
 
IDADE 
PERCENTIL PERCENTIL 
 HOMENS MULHERES 
 10 50 90 10 50 90 
 60-69 24,9 28,4 31,4 20,6 23,5 27,4 
 70-79 24,4 27,2 30,5 20,3 23 27 
 80+ 22,6 25,7 28,8 19,3 22,6 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL 
 
ORIENTAÇÕES PARA RELIZAÇÃO DA DINAMOMETRIA 
 
1. Posicionar o paciente de pé, com os braços não flexionados e paralelos ao longo do 
corpo; 
2. Solicitar que o paciente segure o dinamômetro voltado para fora do corpo, com a 
mão do braço não dominante. Registrar no formulário de coleta de dados qual braço 
foi utilizado para medida; 
3. Orientar ao paciente que aperte o dinamômetro e registrar a medida da força de 
aperto de mão; 
4. Serão realizadas três medidas com intervalo mínimo de 1 minuto entre elas; 
5. Deve-se registrar no formulário de coleta de dados as três medidas. O valor da força 
de aperto de mão corresponderá ao maior valor entre as medidas realizadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
ORIENTAÇÕES PARA RELIZAÇÃO DA BIOIMPEDÂNCIA 
 
1. LOCAL PARA O TESTE 
Sala com maca (com superfície não condutora) onde o paciente possa deitar-se e uma 
mesa ou cadeira para acomodar o aparelho de BIA. A temperatura ambiente deve estar 
confortável. 
 
2. PREPARO DO PACIENTE 
• Certifica-se de que o paciente seguiu

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