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Módulo 4 - Aula Avaliação Nutricional e Adesão ao Tratamento

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Nutrição no paciente Renal Crônico 
Módulo 4 - Avaliação nutricional e adesão ao 
tratamento - Dicas práticas para atendimento do 
paciente renal. 
Sulene Rosa da Rocha 
 História da nutrição na DRC: 
 Década de 70  primeiros estudos identificando a desnutrição 
como uma condição prevalente nos pacientes com DRC  Diálise 
 Década de 80  desnutrição foi identificada como um fator de 
risco para morbidade e mortalidade. 
A partir de então... 
 Métodos de avaliação nutricional passaram a ser testados  fins 
de diagnóstico nutricional e como preditores de desfechos clínicos 
 Estudos de avaliação dos efeitos da suplementação nutricional. 
 Estudos importantes  recomendações de energia e de proteínas. 
CUPPARI L & KAMIMURA MA. J Bras Nefrol 2009;31 (Supl 1):28-35 
Nutrição na DRC 
 História da nutrição na DRC: 
 Década de 90  aplicação de novos métodos de 
avaliação nutricional  Bioimpedância em diálise 
 Última Década  Desnutrição X obesidade 
Obesidade: 
Fator de risco para DCV e até como um possível 
fator causal da DRC 
Evidências paradoxais sobre um possível papel 
protetor na sobrevida. 
CUPPARI L & KAMIMURA MA. J Bras Nefrol 2009;31 (Supl 1):28-35 
Nutrição na DRC 
 Os pacientes com DRC devem ser submetidos, 
regularmente, a avaliação da ingestão calórico-protéica e 
do estado nutricional. 
Freqüência Recomendada 
DRC estágios IV e V: a cada 1-3 meses 
DRC estágio III: a cada 6-12 meses (s/ desnutrição). 
BASTOS, 2004 
Avaliação Nutricional 
 Marcadores nutricionais na DRC 
 Podem se diferenciar quanto a sua utilização: 
 Pesquisa  maior especificidade 
 Clínica  alta sensibilidade  fácil disponibilidade, 
baixo custo, estar associado com outros marcadores 
nutricionais e ser preditor de desfechos clínicos. 
CUPPARI L & KAMIMURA MA. J Bras Nefrol 2009;31 (Supl 1):28-35 
Avaliação Nutricional 
 Importante  avaliação 
coletiva de múltiplos 
parâmetros  utilizando medidas 
que avaliem diferentes aspectos 
do estado nutricional. 
NKF-K/DOQI, 2000 
Não existe uma medida única capaz de prover um 
compreensivo indicador do estado nutricional. 
Avaliação Nutricional 
Métodos Subjetivos 
Melhor compreensão 
dos problemas do 
paciente 
Histórias 
médicas 
Ingestão 
alimentar 
Uso de 
medicamentos 
Outros 
parâmetros 
nutricionais 
Histórias de 
enfermagem 
Avaliação Subjetiva Global (ASG): 
Avaliação Nutricional 
 Vantagens: 
Simples 
Não invasivo 
Baixo custo 
Boa reprodutibilidade e confiabilidade 
 Realizado por profissionais de diferentes áreas 
Métodos Subjetivos 
BARBOSA-SILVA e BARROS, 2002; DUARTE e CATELLANI, 2002 
Avaliação Subjetiva Global (ASG): 
Avaliação Nutricional 
 ASG = medida válida e clinicamente útil do estado 
nutricional protéico-energético de pacientes em diálise. 
Métodos Subjetivos 
NKF – K/DOQI, 2000 
 ASG convencional = escala semi-quantitativa que 
consiste em somente 3 níveis nutricionais: 
 Normal, 
 Leve a moderadamente desnutrido 
 Severamente desnutrido. 
Kalantar-Zadeh et al., 1999 
Avaliação Nutricional 
Restringe 
confiança e 
precisão. 
Métodos Subjetivos 
 Churchill DN et al.(1996): 
 Kalantar-Zadeh et al. (1999): 
Avaliação Nutricional 
Métodos Subjetivos 
 Kalantar-Zadeh et al. (1999): 
 Propuseram uma modificação na ASG convencional = 
nova escala  “escore de desnutrição”. 
 ASG modificada  mais precisa que a tradicional na 
avaliação nutricional de pacientes em diálise. 
 Kalantar-Zadeh et al. (1999) 
Avaliação Nutricional 
Métodos Subjetivos 
A. História médica relatada pelo paciente 
1. Alterações no peso (mudança total nos últimos 6 meses): __kg (Peso usual: __kg; Peso atual: __ kg) 
(1) sem alteração no peso ou ganho 
(2) perda de peso menor < 5% 
(3) perda de peso de 5% a 10% 
(4) perda de peso de 10% a 15% 
(5) perda de peso > 15% 
 
2. Mudança na ingestão alimentar 
(1) nenhuma 
(2) dieta sólida insuficiente 
(3) dieta líquida completa ou diminuição total moderada 
(4) dieta líquida hipocalórica 
(5) jejum 
 Kalantar-Zadeh et al. (1999) 
Avaliação Nutricional 
Métodos Subjetivos 
3. Sintomas Gastrointestinais (presentes por mais de 2 semanas) 
(1) nenhum 
(2) náuseas 
(3) vômitos ou sintomas gastrointestinais moderados 
(4) diarréia 
(5) anorexia grave 
 
4. Capacidade funcional (diminuição funcional relacionada ao estado nutricional) 
(1) nenhuma (melhorado) 
(2) dificuldade com deambulação 
(3) dificuldade com atividade normal 
(4) atividade leve 
(5) pouca atividade ou acamado/cadeira de rodas 
 
5. Co-morbidades 
(1) tempo de diálise < 1 ano e sem co-morbidades 
(2) tempo de diálise 1 a 2 anos; ou co-morbidade leve 
(3) tempo de diálise 2 a 4 anos; ou idade > 75 anos ou co-morbidade moderada 
(4) tempo de diálise > 4 anos; ou co-morbidade grave 
(5) co-morbidades graves e múltiplas 
 Kalantar-Zadeh et al. (1999) 
Avaliação Nutricional 
Métodos Subjetivos 
B. Exame Físico 
6. Diminuição das reservas de gordura ou perda da gordura subcutânea (sob os olhos, tríceps, bíceps, tórax) 
(1) nenhuma 
(2) leve 
(3) moderado 
(4) grave 
(5) gravíssima 
 
7. Sinais de perda muscular 
(1) nenhum 
(2) leve 
(3) moderado 
(4) grave 
(5) gravíssimo 
 
8. Sinais de edema/ascite 
(1) nenhum 
(2) leve 
(3) moderado 
(4) grave 
(5) gravíssimo 
 Resultado Total: ______________ 
 
Interpretação 
8 Adequado 
9-23 Risco nutricional/desnutrição leve 
24-31 Desnutrição moderada 
32-39 Desnutrição grave 
40 Desnutrição gravíssima 
 
 Kalantar-Zadeh et al. (1999) 
Avaliação Nutricional 
Métodos Subjetivos 
Avaliação Subjetiva Global dos 7 pontos – Mudança de Peso: 
 
M 
U 
D 
A 
N 
Ç 
A 
 
D 
E 
 
P 
E 
S 
O 
 
 
 
Peso 6m atrás: Peso Atual: Mudança Peso: Kg % 
1 2 3 4 5 6 7 
Sem redução ou ganho de peso 
% de redução de peso: até 5% 
 5 a 6% 
 7 a 8% 
 8 a 10% 
 >10%, que se estabilizou ou c/ mínima 
recuperação 
 >10%, com redução de peso persistente 
Avaliação Nutricional 
Churchill DN et al.(1996) 
Métodos Subjetivos 
Avaliação Subjetiva Global dos 7 pontos - Ingestão: 
1 2 3 4 5 6 7 
I 
N 
G 
E 
S 
T 
à 
O 
Adequado 
 Pequena redução, mudança recente 
 Reduzida, mas adequada na maioria dos dias 
 Reduzida, mas adequada de vez em quando 
 Menor que a habitual, que já era reduzida 
 Reduzida, muito baixa ingestão na maioria 
dos dias 
 Reduzida, muito baixa ingestão 
Avaliação Nutricional 
Churchill DN et al.(1996) 
Métodos Subjetivos 
Avaliação Subjetiva Global dos 7 pontos – Sintomas TGI: 
S 
I 
N 
T 
O 
M 
A 
S 
 
D 
O 
 
T 
G 
I 
Sintoma: 
Nenhum 
Náusea 
Vômitos 
Diarréia 
Anorexia 
*Diário, 2 a 3vezes/semana, 1 a 2vezes/semana// ** Mais que 2 semanas, menos que 2 
semanas 
Ausência ou presença esporádica de alguns sintomas 
Presença de 1 ou mais sintomas, porém não é diário 
Mais de 1 sintoma quase diariamente 
Maioria dos sintomas presentes quase diariamente 
Todos os sintomas presentes quase diariamente 
Todos os sintomas presentes diariamente 
Avaliação Nutricional 
Churchill DN et al.(1996) 
Métodos Subjetivos 
Avaliação Subjetiva Global dos 7 pontos – Capacidade Funcional: 
 Steiber et al., 2007 
C 
A 
P 
A 
C 
I 
D 
A 
D 
E 
 
F 
U 
N 
C 
I 
O 
N 
A 
L[ ] Sem alteração 
[ ] Com alteração: Tipo: Duração: 
Dificuldade de deambular 
Dificuldade em manter atividade 
física normal 
Atividade leve 
Sentado/acamado c/ nenhuma ou 
pouca atividade 
Melhora na atividade 
Mantem atividades usuais ou apresenta 
disfunções não relacionadas ao estado nutricional 
Diminuição recente das atividades normais que 
estão relacionadas com o estado nutricional. Ex. 
perda de massa muscular, falta de energia 
Maioria do tempo sentado ou acamado em razão 
de piora do estado nutricional 
Acamado, incapaz de realizar atividades usuais 
Avaliação Nutricional 
Métodos Subjetivos 
Avaliação Subjetiva Global dos 7 pontos – Morbidades: 
M 
O 
R 
B 
I 
D 
A 
D 
E 
S
* 
 
Diagnóstico: Co-morbidades: 
Necessidade 
nutricional: 
[ ] Normal [ ] Aumentada [ ] Diminuída 
Estresse metabólico 
agudo: 
[ ] Nenhum [ ] Leve [ ] Moderado [ ] Grave 
*Que comprometem as necessidades nutricionais 
 
 
Classificação da sessão: 
Avaliação Nutricional 
Churchill DN et al.(1996) 
Métodos Subjetivos 
Avaliação Subjetiva Global dos 7 pontos – Exame Físico: 
E 
X 
A 
M 
E 
 
F 
Í 
S 
I 
C 
O 
 
Diminuição de 
tecido adiposo 
subcutâneo: 
__Abaixo dos olhos 
__Tríceps 
__Bíceps 
__Peito 
[ ] 
Nenhuma 
área 
[ ] 
Algumas 
áreas 
[ ] 
Todas áreas 
Redução da 
massa 
muscular: 
__Fonte 
__Clavícula 
 __ Panturrilha 
__ Joelho 
 __Escápula 
 __ Quadríceps 
__Ombro 
__Mão entre polegar e 
indicador 
[ ] 
Nenhuma 
área 
[ ] 
Algumas 
áreas 
[ ] 
Todas áreas 
Edema [relacionado com desnutrição, normalmente com 
albumina <2,8mg/dL] 
[ ] Sim [ ] Não 
Ascite [relacionado com desnutrição] [ ] Sim [ ] Não 
 Classificação da sessão: 
Avaliação Nutricional 
Churchill DN et al.(1996) 
Métodos Subjetivos 
Avaliação Subjetiva Global dos 7 pontos: 
Pontuação: 
7 a 6 = bem nutridos 
5 a 3 desnutrição leve à moderada 
2 a 1 desnutridos graves 
Avaliação Nutricional 
Churchill DN et al.(1996) 
Métodos Subjetivos 
Avaliação Subjetiva Global – Reserva de gordura: 
Baxter Healthcare Corporation 
Avaliação Nutricional 
Métodos Subjetivos 
Avaliação Subjetiva Global – Reserva de gordura: 
Baxter Healthcare Corporation 
Avaliação Nutricional 
Métodos Subjetivos 
Avaliação Subjetiva Global – Reserva de gordura: 
Baxter Healthcare Corporation 
Avaliação Nutricional 
Métodos Subjetivos 
Avaliação Subjetiva Global – Reserva de massa muscular: 
Baxter Healthcare Corporation 
Avaliação Nutricional 
Métodos Subjetivos 
Avaliação Subjetiva Global – Reserva de massa muscular: 
Baxter Healthcare Corporation 
Avaliação Nutricional 
Métodos Subjetivos 
Avaliação Subjetiva Global – Reserva de massa muscular: 
Baxter Healthcare Corporation 
Avaliação Nutricional 
Métodos Subjetivos 
Avaliação Subjetiva Global – Reserva de massa muscular: 
Baxter Healthcare Corporation 
Avaliação Nutricional 
Métodos Subjetivos 
Avaliação Subjetiva Global – Reserva de massa muscular: 
Baxter Healthcare Corporation 
Avaliação Nutricional 
Métodos Subjetivos 
Avaliação Subjetiva Global – Reserva de massa muscular: 
Baxter Healthcare Corporation 
Avaliação Nutricional 
Métodos Subjetivos 
Avaliação Subjetiva Global – Reserva de massa muscular: 
Baxter Healthcare Corporation 
Avaliação Nutricional 
Métodos Objetivos 
 Parâmetros antropométricos: 
 Estatura, peso corporal, IMC, % do peso atual 
comparado ao usual e o ideal, espessura das pregas 
cutâneas, estimativa da % de gordura corporal, 
estrutura óssea, CMB e AMB. 
Vantagens: Praticidade, uso de equipamentos de fácil 
aquisição e baixo custo, utilização de técnicas não invasivas, 
obtenção rápida de resultados e fidedignidade 
NKF – K/DOQI, 2000; CHUMLEA, 2004 
NELSON et al., 1990; DUARTE e CATELLANI, 2002; CHUMLEA, 2004 
Avaliação Nutricional 
Métodos Objetivos 
CUPPARI L & KAMIMURA MA. J Bras Nefrol 2009;31 (Supl 1):28-35 
 Parâmetros antropométricos: 
Limitação: 
 Alterações no volume de água corporal e massa 
óssea  importantes componentes da massa 
magra. 
 
 Contribuem para os erros dos métodos de 
composição corporal disponíveis na prática clínica 
Avaliação Nutricional 
 IMC: 
 Bom marcador de gordura corporal  Retenção hídrica??? 
 Não é sensível para detectar depleção protéica ou aumento da 
gordura visceral  mesmos valores de IMC podem estar expostos a 
riscos de forma diferente. 
Métodos Objetivos 
CUPPARI L & KAMIMURA MA. J Bras Nefrol 2009;31 (Supl 1):28-35 
OLIVEIRA CMC et al., J Bras Nefrol 2010;32(1):57-70 
 
Edema Excesso Peso 
+ Tornozelo 1Kg 
++ Joelho 3 a 4 Kg 
+++ Raiz da coxa 5 a 6Kg 
++++ Anasarca 10 a 12Kg 
Avaliação Nutricional 
Métodos Objetivos 
 Parâmetros antropométricos: 
 % do peso atual comparado ao usual e o ideal 
 Identificar perda de peso não intencional 
 Causas? 
 Espessura das dobras cutâneas  avaliação indireta da 
massa adiposa. 
 Circunferência Muscular do Braço  estimar a massa magra. 
 Área Muscular do Braço  avaliação indireta da massa 
muscular. 
Avaliação Nutricional 
Métodos Objetivos 
 Dobras cutâneas: 
Pacientes em diálise  a aferição das dobras cutâneas e 
da circunferência do braço devem ser realizadas no lado 
oposto ao da FAV. 
Avaliação Nutricional 
DUARTE e CASTELLANI, 2002; FRAKOLL et al., 2004 
KILE et al., 2004; KAMIMURA et al., 2004 
Métodos Objetivos 
 Bioimpedância elétrica (BIA): 
 Determinar  água corporal total e, posteriormente, 
estimar a massa livre de gordura e o % de gordura corporal. 
 Eficiência na aferição dos compartimentos corporais: 
desnutrição, insuficiência renal e doenças hepáticas. 
Avaliação Nutricional 
 Bioimpedância elétrica (BIA): 
 Vantagens: rápido e não invasivo, não necessita de 
treinamento muito especializado. 
Desvantagens: pode ser afetado por diversos fatores - 
alimentação e a ingestão de líquidos em períodos que 
antecedem a avaliação, estado hidratação, o exercício físico, 
utilização de diuréticos, ciclo menstrual, posição dos 
eletrodos... 
DUARTE e CASTELLANI, 2002 
KILE et al., 2004; KAMIMURA et al., 2004; CHUMLEA, 2004 
Métodos Objetivos 
Avaliação Nutricional 
 Parâmetros derivados da BIA 
 Vantagem  exclui erros atribuídos às fórmulas matemáticas. 
 Massa celular  apontada como um marcador mais sensível que a 
massa magra para quantificar a reserva magra corporal. 
 Não incluir a água extracelular  compartimento mais 
comprometido em condições de distúrbios hídricos. 
Métodos Objetivos 
Avaliação Nutricional 
 Parâmetros laboratoriais: 
 Avaliação bioquímica isolada não deve ser 
conclusiva sobre o estado nutricional. 
Métodos Objetivos 
NKF – K/DOQI, 2000; DUARTE e CASTELLANI, 2002 
Importante: Combinação de outros métodos para 
traçar um perfil nutricional mais adequado e para 
melhorar a adequação no acompanhamento de 
intervenções dietoterápicas. 
Avaliação Nutricional 
Métodos Objetivos 
BERGSTRÖM, 1995; LEAVEY et al., 1998; ARAÚJO et al., 2006 
NKF – K/DOQI, 2000; STEINMAN, 2000; SANTOS et al., 2004; PUPIM et al., 2006 
? 
 Parâmetros laboratoriais: 
 Albumina sérica (≥3,8 a 4,0g/dL): 
 NKF – K/DOQI (2000): É considerado um bom 
indicador do estado nutricional protéico-energético 
de pacientes mantidos em diálise 
 Hipoalbuminemia:  risco demortalidade em 
pacientes em diálise,  sobrevivência,  taxas de 
admissão hospitalar e número de dias de internação. 
Avaliação Nutricional 
 Parâmetros laboratoriais: 
 Albumina sérica: 
 Hipoalbuminemia em pacientes em diálise não indica 
necessariamente desnutrição protéico-energética. 
 Influência de fatores não nutricionais: infecção ou 
inflamação, estado de hidratação, redistribuição da 
albumina e decréscimo na síntese. 
Métodos Objetivos 
Estratificação de risco e não de estado nutricional 
Avaliação Nutricional 
 Parâmetros laboratoriais: 
 Outras medidas séricas: 
 Pré-albumina >30mg/dL (2 -3 dias) válida p/ fase dialítica 
 Transferrina: 250 – 450mg/dL (8 – 10 dias) 
 Uréia – Equivalente protéico do aparecimento de nitrogênio 
 Colesterol - baixa ingestão alimentar crônica 
 Creatinina - Índice de creatinina/altura 
 
Métodos Objetivos 
NKF/KDOQI, 2000; RIELLA & MARTINS, 2001 
Avaliação Nutricional 
 N = 15 pacientes em HD 
 Estado nutricional: medidas antropométricas, ASG, albumina 
plasmática e pelo consumo alimentar (recordatório de 24 horas). 
 Gordura corporal: antropometria 
 Critério de diagnóstico de DEP: International Society of Renal 
Nutrition and Metabolism (ISRNM). 
 Conclusão: ASG que é um método simples, de baixo custo e de alta aplicabilidade na 
prática clínica, foi o que detectou o maior número de pacientes com DEP. 
Avaliação Nutricional 
Avaliação Nutricional 
 Monitoramento freqüente da ingestão alimentar de 
pacientes em diálise  essencial para: 
Avaliação da probabilidade de desenvolver 
desnutrição 
Traçar estratégias para melhorar o estado 
nutricional 
NKF – K/DOQI, 2000 
Avaliação da Ingestão Alimentar 
 Entrevistas dietéticas e diários alimentares: 
 Pacientes Renais  Permitem avaliar a ingestão, não 
somente da proteína e energia mas, também a variedade de 
outros nutrientes, assim como o padrão e freqüência das 
refeições. 
KLOPPENBURG et al., 2002; VALENZUELA et al., 2003; BATISTA et al., 2004 
Velludo et al, 2007 
Diário alimentar de 3 dias 
Recordatório alimentar de 24 horas 
Questionário de freqüência alimentar 
Avaliação da Ingestão Alimentar 
Orientações 
Nutricionais 
Guidelines 
ADESÃO 
Fine et al. 2009 
Grau de coincidência entre a prescrição do profissional e a conduta 
a ser seguida 
Processo de colaboração entre o paciente e o profissional da 
saúde 
Mensuração da adesão  é necessária para realização de um plano 
terapêutico efetivo, a fim de assegurar que os resultados terapêuticos 
possam ser atribuídos ao regime prescrito. 
World Health Organization, 2003 
Adesão ao Tratamento 
Determinantes da adesão: 
Kutner 2001; kaveh & kimmel 2001; Murphy et al. 2003; Kugler et al. 2005; Morales López et al. 2007 
Idade Gênero Tabagismo 
Tempo de Diálise Co-morbidades 
Percepção de 
melhora na saúde 
Efeitos colaterais das 
medicações 
Negação da necessidade 
de Tratamento 
Alta complexidade 
terapêutica 
Confusão 
Adesão ao Tratamento 
Resultados terapêuticos desejados em diálise: 
 
Dieta; 
Medicamentos; 
Diálise adequada; 
Atividade física. 
Sharp et al. 2005; Morales López et al. 2007; Mohammed & Hutchison 2009 
Adesão ao Tratamento 
Estratégias que podem auxiliar na promoção da adesão ao tratamento: 
1. Instrução verbal e escrita; 
2. Recursos audiovisuais; 
3. Avaliação da compreensão do paciente; 
4. Reuniões e grupos de pacientes com orientação do profissional de saúde; 
5. Oportunizar, sempre que possível, ao paciente a escolha do método dialítico; 
6. Procurar sempre adaptar o regime terapêutico à vida do paciente; 
7. Escutar suas queixas; 
8. Estabelecer metas; 
9. Manter constante questionamento e seguimento do processo de adesão 
Figueiredo, 2006 
Adesão ao Tratamento 
Esclarecer ao paciente que nada é proibido, 
a não ser a carambola. 
 
O restante depende da freqüência e da 
quantidade ingerida. 
Orientações Nutricionais 
Composto neurotóxico  provoca intoxicação a pessoas com DRC. 
 
Sintomas = soluços incoercíveis, vômitos, paresias e parestesias de MsIs com 
perda da força muscular, vários distúrbios da consciência em graus variados, 
como agitação psicomotora, confusão mental, convulsões, com alguns 
pacientes evoluindo para óbito. 
 
Tratamento = hemodiálise, feita quanto antes. 
Orientações Nutricionais 
Fornecida no ato da 
alta hospitalar ou 
nas primeiras 
sessões de diálise 
Orientação a familiares sempre que possível 
Orientações Nutricionais 
Atenção especial para o sal... 
 
Preferir... 
 
Orientações Nutricionais 
Atenção especial para os líquidos 
 
Preferir... 
 
Orientações Nutricionais 
Atenção especial para o potássio... 
Acelga 
Banana Melão Bergamota Laranja Abacate Maracujá Mamão Cereja Coco 
Beterraba Tomate Batata Espinafre Couve 
crua 
Vagem Abobrinha Rúcula 
Feijão Lentilha Grão de 
Bico 
Ervilha 
Kiwi 
Tomate 
seco 
Extrato de 
tomate 
Amendoim Castanha 
do Pará 
Avelã Castanha 
de Cajú 
Nozes 
Gergelim 
Soja Café Chocolate Açúcar 
mascavo 
Erva mate Chá mate Aveia Granola 
Sucos de Frutas 
concentrados 
Orientações Nutricionais 
Preferir... 
 
Orientações Nutricionais 
Atenção especial para o fósforo... 
 
Preferir... 
 
Orientações Nutricionais 
CARVALHO e CUPPARI, 2008 
Orientações Nutricionais 
Orientações Nutricionais 
? 
? 
Orientações Nutricionais 
? 
Orientações Nutricionais 
Produtos específicos para pacientes em diálise... 
 Lata 237ml) 
Porção de 100 ml: 
Valor Energético: 200 kcal 
Proteínas: 7g 
Potássio: 105mg 
Fósforo: 70mg 
 (Cx 237ml) 
Porção de 100 ml: 
Valor Energético: 200 kcal 
Proteínas: 7.4g 
Potássio: 110mg 
Fósforo: 65mg 
 (Cx 237ml) 
Porção de 100 ml: 
Valor Energético: 150 kcal 
Proteínas: 6.7g 
Potássio: 36.1mg 
Fósforo: ND 
 
Suplementos Nutricionais 
Produtos para pacientes em tratamento conservador... 
 (Cx 237ml) ou (Litro) 
Porção de 100 ml: 
Valor Energético: 200 kcal 
Proteínas: 4g 
Potássio: 55mg 
Fósforo: 65mg 
 (Lata 237ml) 
Porção de 100 ml: 
Valor Energético: 200 kcal 
Proteínas: 3g 
Potássio: 112mg 
Fósforo: 74mg 
 (Envelope 90g) 
Porção de 100 ml: 
Valor Energético: 130.2 kcal 
Proteínas: 3.3g 
Potássio: 93mg 
Fósforo: 38.1mg 
Suplementos Nutricionais 
Outros produtos hipercalóricos... 
 (Embal. 500ml) 
Porção de 100 ml: 
Valor Energético: 148 kcal 
Proteínas: 6.5g 
Potássio: 214mg 
Fósforo: 107mg 
 (Tetra pak 1L) 
Porção de 100 ml: 
Valor Energético: 150 kcal 
Proteínas: 5.7g 
Potássio: 201.7mg 
Fósforo: ND 
 (Embal. 500ml) 
Porção de 100 ml: 
Valor Energético: 150 kcal 
Proteínas: 6g 
Potássio: 201mg 
Fósforo: 108mg 
Suplementos Nutricionais 
Módulos hipercalóricos... 
 (Lata 400g) 
Módulo de Maltodextrina 
Porção de 100g: 
Valor Energético: 388kcal 
Proteínas: 0g 
Potássio: 20mg 
Fósforo: 25mg 
Suplementos Nutricionais 
Módulos hiperprotéicos... 
 Lata 250g 
Módulo de Caseinato de Cálcio 
Porção de 100g: 
Valor Energético: 360kcal 
Proteínas: 90g 
Potássio: 20mg 
Fósforo: 750mg 
Suplementos Nutricionais 
Módulos hiperprotéicos... 
 Embalagem 1Kg 
Módulo de Albumina +Maltodextrina 
Porção de 100g: 
Valor Energético: 360kcal 
Proteínas: 40g 
Carboidrato: 50g 
 Diluição: Acrescentar250ml de água, leite ou 
suco de frutas a 2 
colheres de sopa de 
albumina e bater no 
liquidificador. 
 Embalagem 1Kg) 
Módulo de Albumina 
2 col. Sopa = 16g 
Porção de 100g: 
Valor Energético: 360kcal 
Proteínas: 80g 
Carboidrato: 5g 
Suplementos Nutricionais 
 A atuação do nutricionista em conjunto com uma equipe 
multidisciplinar, no atendimento do doente renal é de 
fundamental importância para o atendimento integral das suas 
necessidades. 
Kidney Disease Outcomes Initiative: K/DOQI 2000 
 O nutricionista com formação e experiência em nutrição renal é, 
geralmente, o profissional mais qualificado para a implementação das 
orientações relativas à avaliação nutricional e terapia nutricional na DRC. 
Considerações Finais 
Obrigada

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