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Nutrição no paciente Renal Crônico Módulo 4 - Avaliação nutricional e adesão ao tratamento - Dicas práticas para atendimento do paciente renal. Sulene Rosa da Rocha História da nutrição na DRC: Década de 70 primeiros estudos identificando a desnutrição como uma condição prevalente nos pacientes com DRC Diálise Década de 80 desnutrição foi identificada como um fator de risco para morbidade e mortalidade. A partir de então... Métodos de avaliação nutricional passaram a ser testados fins de diagnóstico nutricional e como preditores de desfechos clínicos Estudos de avaliação dos efeitos da suplementação nutricional. Estudos importantes recomendações de energia e de proteínas. CUPPARI L & KAMIMURA MA. J Bras Nefrol 2009;31 (Supl 1):28-35 Nutrição na DRC História da nutrição na DRC: Década de 90 aplicação de novos métodos de avaliação nutricional Bioimpedância em diálise Última Década Desnutrição X obesidade Obesidade: Fator de risco para DCV e até como um possível fator causal da DRC Evidências paradoxais sobre um possível papel protetor na sobrevida. CUPPARI L & KAMIMURA MA. J Bras Nefrol 2009;31 (Supl 1):28-35 Nutrição na DRC Os pacientes com DRC devem ser submetidos, regularmente, a avaliação da ingestão calórico-protéica e do estado nutricional. Freqüência Recomendada DRC estágios IV e V: a cada 1-3 meses DRC estágio III: a cada 6-12 meses (s/ desnutrição). BASTOS, 2004 Avaliação Nutricional Marcadores nutricionais na DRC Podem se diferenciar quanto a sua utilização: Pesquisa maior especificidade Clínica alta sensibilidade fácil disponibilidade, baixo custo, estar associado com outros marcadores nutricionais e ser preditor de desfechos clínicos. CUPPARI L & KAMIMURA MA. J Bras Nefrol 2009;31 (Supl 1):28-35 Avaliação Nutricional Importante avaliação coletiva de múltiplos parâmetros utilizando medidas que avaliem diferentes aspectos do estado nutricional. NKF-K/DOQI, 2000 Não existe uma medida única capaz de prover um compreensivo indicador do estado nutricional. Avaliação Nutricional Métodos Subjetivos Melhor compreensão dos problemas do paciente Histórias médicas Ingestão alimentar Uso de medicamentos Outros parâmetros nutricionais Histórias de enfermagem Avaliação Subjetiva Global (ASG): Avaliação Nutricional Vantagens: Simples Não invasivo Baixo custo Boa reprodutibilidade e confiabilidade Realizado por profissionais de diferentes áreas Métodos Subjetivos BARBOSA-SILVA e BARROS, 2002; DUARTE e CATELLANI, 2002 Avaliação Subjetiva Global (ASG): Avaliação Nutricional ASG = medida válida e clinicamente útil do estado nutricional protéico-energético de pacientes em diálise. Métodos Subjetivos NKF – K/DOQI, 2000 ASG convencional = escala semi-quantitativa que consiste em somente 3 níveis nutricionais: Normal, Leve a moderadamente desnutrido Severamente desnutrido. Kalantar-Zadeh et al., 1999 Avaliação Nutricional Restringe confiança e precisão. Métodos Subjetivos Churchill DN et al.(1996): Kalantar-Zadeh et al. (1999): Avaliação Nutricional Métodos Subjetivos Kalantar-Zadeh et al. (1999): Propuseram uma modificação na ASG convencional = nova escala “escore de desnutrição”. ASG modificada mais precisa que a tradicional na avaliação nutricional de pacientes em diálise. Kalantar-Zadeh et al. (1999) Avaliação Nutricional Métodos Subjetivos A. História médica relatada pelo paciente 1. Alterações no peso (mudança total nos últimos 6 meses): __kg (Peso usual: __kg; Peso atual: __ kg) (1) sem alteração no peso ou ganho (2) perda de peso menor < 5% (3) perda de peso de 5% a 10% (4) perda de peso de 10% a 15% (5) perda de peso > 15% 2. Mudança na ingestão alimentar (1) nenhuma (2) dieta sólida insuficiente (3) dieta líquida completa ou diminuição total moderada (4) dieta líquida hipocalórica (5) jejum Kalantar-Zadeh et al. (1999) Avaliação Nutricional Métodos Subjetivos 3. Sintomas Gastrointestinais (presentes por mais de 2 semanas) (1) nenhum (2) náuseas (3) vômitos ou sintomas gastrointestinais moderados (4) diarréia (5) anorexia grave 4. Capacidade funcional (diminuição funcional relacionada ao estado nutricional) (1) nenhuma (melhorado) (2) dificuldade com deambulação (3) dificuldade com atividade normal (4) atividade leve (5) pouca atividade ou acamado/cadeira de rodas 5. Co-morbidades (1) tempo de diálise < 1 ano e sem co-morbidades (2) tempo de diálise 1 a 2 anos; ou co-morbidade leve (3) tempo de diálise 2 a 4 anos; ou idade > 75 anos ou co-morbidade moderada (4) tempo de diálise > 4 anos; ou co-morbidade grave (5) co-morbidades graves e múltiplas Kalantar-Zadeh et al. (1999) Avaliação Nutricional Métodos Subjetivos B. Exame Físico 6. Diminuição das reservas de gordura ou perda da gordura subcutânea (sob os olhos, tríceps, bíceps, tórax) (1) nenhuma (2) leve (3) moderado (4) grave (5) gravíssima 7. Sinais de perda muscular (1) nenhum (2) leve (3) moderado (4) grave (5) gravíssimo 8. Sinais de edema/ascite (1) nenhum (2) leve (3) moderado (4) grave (5) gravíssimo Resultado Total: ______________ Interpretação 8 Adequado 9-23 Risco nutricional/desnutrição leve 24-31 Desnutrição moderada 32-39 Desnutrição grave 40 Desnutrição gravíssima Kalantar-Zadeh et al. (1999) Avaliação Nutricional Métodos Subjetivos Avaliação Subjetiva Global dos 7 pontos – Mudança de Peso: M U D A N Ç A D E P E S O Peso 6m atrás: Peso Atual: Mudança Peso: Kg % 1 2 3 4 5 6 7 Sem redução ou ganho de peso % de redução de peso: até 5% 5 a 6% 7 a 8% 8 a 10% >10%, que se estabilizou ou c/ mínima recuperação >10%, com redução de peso persistente Avaliação Nutricional Churchill DN et al.(1996) Métodos Subjetivos Avaliação Subjetiva Global dos 7 pontos - Ingestão: 1 2 3 4 5 6 7 I N G E S T Ã O Adequado Pequena redução, mudança recente Reduzida, mas adequada na maioria dos dias Reduzida, mas adequada de vez em quando Menor que a habitual, que já era reduzida Reduzida, muito baixa ingestão na maioria dos dias Reduzida, muito baixa ingestão Avaliação Nutricional Churchill DN et al.(1996) Métodos Subjetivos Avaliação Subjetiva Global dos 7 pontos – Sintomas TGI: S I N T O M A S D O T G I Sintoma: Nenhum Náusea Vômitos Diarréia Anorexia *Diário, 2 a 3vezes/semana, 1 a 2vezes/semana// ** Mais que 2 semanas, menos que 2 semanas Ausência ou presença esporádica de alguns sintomas Presença de 1 ou mais sintomas, porém não é diário Mais de 1 sintoma quase diariamente Maioria dos sintomas presentes quase diariamente Todos os sintomas presentes quase diariamente Todos os sintomas presentes diariamente Avaliação Nutricional Churchill DN et al.(1996) Métodos Subjetivos Avaliação Subjetiva Global dos 7 pontos – Capacidade Funcional: Steiber et al., 2007 C A P A C I D A D E F U N C I O N A L[ ] Sem alteração [ ] Com alteração: Tipo: Duração: Dificuldade de deambular Dificuldade em manter atividade física normal Atividade leve Sentado/acamado c/ nenhuma ou pouca atividade Melhora na atividade Mantem atividades usuais ou apresenta disfunções não relacionadas ao estado nutricional Diminuição recente das atividades normais que estão relacionadas com o estado nutricional. Ex. perda de massa muscular, falta de energia Maioria do tempo sentado ou acamado em razão de piora do estado nutricional Acamado, incapaz de realizar atividades usuais Avaliação Nutricional Métodos Subjetivos Avaliação Subjetiva Global dos 7 pontos – Morbidades: M O R B I D A D E S * Diagnóstico: Co-morbidades: Necessidade nutricional: [ ] Normal [ ] Aumentada [ ] Diminuída Estresse metabólico agudo: [ ] Nenhum [ ] Leve [ ] Moderado [ ] Grave *Que comprometem as necessidades nutricionais Classificação da sessão: Avaliação Nutricional Churchill DN et al.(1996) Métodos Subjetivos Avaliação Subjetiva Global dos 7 pontos – Exame Físico: E X A M E F Í S I C O Diminuição de tecido adiposo subcutâneo: __Abaixo dos olhos __Tríceps __Bíceps __Peito [ ] Nenhuma área [ ] Algumas áreas [ ] Todas áreas Redução da massa muscular: __Fonte __Clavícula __ Panturrilha __ Joelho __Escápula __ Quadríceps __Ombro __Mão entre polegar e indicador [ ] Nenhuma área [ ] Algumas áreas [ ] Todas áreas Edema [relacionado com desnutrição, normalmente com albumina <2,8mg/dL] [ ] Sim [ ] Não Ascite [relacionado com desnutrição] [ ] Sim [ ] Não Classificação da sessão: Avaliação Nutricional Churchill DN et al.(1996) Métodos Subjetivos Avaliação Subjetiva Global dos 7 pontos: Pontuação: 7 a 6 = bem nutridos 5 a 3 desnutrição leve à moderada 2 a 1 desnutridos graves Avaliação Nutricional Churchill DN et al.(1996) Métodos Subjetivos Avaliação Subjetiva Global – Reserva de gordura: Baxter Healthcare Corporation Avaliação Nutricional Métodos Subjetivos Avaliação Subjetiva Global – Reserva de gordura: Baxter Healthcare Corporation Avaliação Nutricional Métodos Subjetivos Avaliação Subjetiva Global – Reserva de gordura: Baxter Healthcare Corporation Avaliação Nutricional Métodos Subjetivos Avaliação Subjetiva Global – Reserva de massa muscular: Baxter Healthcare Corporation Avaliação Nutricional Métodos Subjetivos Avaliação Subjetiva Global – Reserva de massa muscular: Baxter Healthcare Corporation Avaliação Nutricional Métodos Subjetivos Avaliação Subjetiva Global – Reserva de massa muscular: Baxter Healthcare Corporation Avaliação Nutricional Métodos Subjetivos Avaliação Subjetiva Global – Reserva de massa muscular: Baxter Healthcare Corporation Avaliação Nutricional Métodos Subjetivos Avaliação Subjetiva Global – Reserva de massa muscular: Baxter Healthcare Corporation Avaliação Nutricional Métodos Subjetivos Avaliação Subjetiva Global – Reserva de massa muscular: Baxter Healthcare Corporation Avaliação Nutricional Métodos Subjetivos Avaliação Subjetiva Global – Reserva de massa muscular: Baxter Healthcare Corporation Avaliação Nutricional Métodos Objetivos Parâmetros antropométricos: Estatura, peso corporal, IMC, % do peso atual comparado ao usual e o ideal, espessura das pregas cutâneas, estimativa da % de gordura corporal, estrutura óssea, CMB e AMB. Vantagens: Praticidade, uso de equipamentos de fácil aquisição e baixo custo, utilização de técnicas não invasivas, obtenção rápida de resultados e fidedignidade NKF – K/DOQI, 2000; CHUMLEA, 2004 NELSON et al., 1990; DUARTE e CATELLANI, 2002; CHUMLEA, 2004 Avaliação Nutricional Métodos Objetivos CUPPARI L & KAMIMURA MA. J Bras Nefrol 2009;31 (Supl 1):28-35 Parâmetros antropométricos: Limitação: Alterações no volume de água corporal e massa óssea importantes componentes da massa magra. Contribuem para os erros dos métodos de composição corporal disponíveis na prática clínica Avaliação Nutricional IMC: Bom marcador de gordura corporal Retenção hídrica??? Não é sensível para detectar depleção protéica ou aumento da gordura visceral mesmos valores de IMC podem estar expostos a riscos de forma diferente. Métodos Objetivos CUPPARI L & KAMIMURA MA. J Bras Nefrol 2009;31 (Supl 1):28-35 OLIVEIRA CMC et al., J Bras Nefrol 2010;32(1):57-70 Edema Excesso Peso + Tornozelo 1Kg ++ Joelho 3 a 4 Kg +++ Raiz da coxa 5 a 6Kg ++++ Anasarca 10 a 12Kg Avaliação Nutricional Métodos Objetivos Parâmetros antropométricos: % do peso atual comparado ao usual e o ideal Identificar perda de peso não intencional Causas? Espessura das dobras cutâneas avaliação indireta da massa adiposa. Circunferência Muscular do Braço estimar a massa magra. Área Muscular do Braço avaliação indireta da massa muscular. Avaliação Nutricional Métodos Objetivos Dobras cutâneas: Pacientes em diálise a aferição das dobras cutâneas e da circunferência do braço devem ser realizadas no lado oposto ao da FAV. Avaliação Nutricional DUARTE e CASTELLANI, 2002; FRAKOLL et al., 2004 KILE et al., 2004; KAMIMURA et al., 2004 Métodos Objetivos Bioimpedância elétrica (BIA): Determinar água corporal total e, posteriormente, estimar a massa livre de gordura e o % de gordura corporal. Eficiência na aferição dos compartimentos corporais: desnutrição, insuficiência renal e doenças hepáticas. Avaliação Nutricional Bioimpedância elétrica (BIA): Vantagens: rápido e não invasivo, não necessita de treinamento muito especializado. Desvantagens: pode ser afetado por diversos fatores - alimentação e a ingestão de líquidos em períodos que antecedem a avaliação, estado hidratação, o exercício físico, utilização de diuréticos, ciclo menstrual, posição dos eletrodos... DUARTE e CASTELLANI, 2002 KILE et al., 2004; KAMIMURA et al., 2004; CHUMLEA, 2004 Métodos Objetivos Avaliação Nutricional Parâmetros derivados da BIA Vantagem exclui erros atribuídos às fórmulas matemáticas. Massa celular apontada como um marcador mais sensível que a massa magra para quantificar a reserva magra corporal. Não incluir a água extracelular compartimento mais comprometido em condições de distúrbios hídricos. Métodos Objetivos Avaliação Nutricional Parâmetros laboratoriais: Avaliação bioquímica isolada não deve ser conclusiva sobre o estado nutricional. Métodos Objetivos NKF – K/DOQI, 2000; DUARTE e CASTELLANI, 2002 Importante: Combinação de outros métodos para traçar um perfil nutricional mais adequado e para melhorar a adequação no acompanhamento de intervenções dietoterápicas. Avaliação Nutricional Métodos Objetivos BERGSTRÖM, 1995; LEAVEY et al., 1998; ARAÚJO et al., 2006 NKF – K/DOQI, 2000; STEINMAN, 2000; SANTOS et al., 2004; PUPIM et al., 2006 ? Parâmetros laboratoriais: Albumina sérica (≥3,8 a 4,0g/dL): NKF – K/DOQI (2000): É considerado um bom indicador do estado nutricional protéico-energético de pacientes mantidos em diálise Hipoalbuminemia: risco demortalidade em pacientes em diálise, sobrevivência, taxas de admissão hospitalar e número de dias de internação. Avaliação Nutricional Parâmetros laboratoriais: Albumina sérica: Hipoalbuminemia em pacientes em diálise não indica necessariamente desnutrição protéico-energética. Influência de fatores não nutricionais: infecção ou inflamação, estado de hidratação, redistribuição da albumina e decréscimo na síntese. Métodos Objetivos Estratificação de risco e não de estado nutricional Avaliação Nutricional Parâmetros laboratoriais: Outras medidas séricas: Pré-albumina >30mg/dL (2 -3 dias) válida p/ fase dialítica Transferrina: 250 – 450mg/dL (8 – 10 dias) Uréia – Equivalente protéico do aparecimento de nitrogênio Colesterol - baixa ingestão alimentar crônica Creatinina - Índice de creatinina/altura Métodos Objetivos NKF/KDOQI, 2000; RIELLA & MARTINS, 2001 Avaliação Nutricional N = 15 pacientes em HD Estado nutricional: medidas antropométricas, ASG, albumina plasmática e pelo consumo alimentar (recordatório de 24 horas). Gordura corporal: antropometria Critério de diagnóstico de DEP: International Society of Renal Nutrition and Metabolism (ISRNM). Conclusão: ASG que é um método simples, de baixo custo e de alta aplicabilidade na prática clínica, foi o que detectou o maior número de pacientes com DEP. Avaliação Nutricional Avaliação Nutricional Monitoramento freqüente da ingestão alimentar de pacientes em diálise essencial para: Avaliação da probabilidade de desenvolver desnutrição Traçar estratégias para melhorar o estado nutricional NKF – K/DOQI, 2000 Avaliação da Ingestão Alimentar Entrevistas dietéticas e diários alimentares: Pacientes Renais Permitem avaliar a ingestão, não somente da proteína e energia mas, também a variedade de outros nutrientes, assim como o padrão e freqüência das refeições. KLOPPENBURG et al., 2002; VALENZUELA et al., 2003; BATISTA et al., 2004 Velludo et al, 2007 Diário alimentar de 3 dias Recordatório alimentar de 24 horas Questionário de freqüência alimentar Avaliação da Ingestão Alimentar Orientações Nutricionais Guidelines ADESÃO Fine et al. 2009 Grau de coincidência entre a prescrição do profissional e a conduta a ser seguida Processo de colaboração entre o paciente e o profissional da saúde Mensuração da adesão é necessária para realização de um plano terapêutico efetivo, a fim de assegurar que os resultados terapêuticos possam ser atribuídos ao regime prescrito. World Health Organization, 2003 Adesão ao Tratamento Determinantes da adesão: Kutner 2001; kaveh & kimmel 2001; Murphy et al. 2003; Kugler et al. 2005; Morales López et al. 2007 Idade Gênero Tabagismo Tempo de Diálise Co-morbidades Percepção de melhora na saúde Efeitos colaterais das medicações Negação da necessidade de Tratamento Alta complexidade terapêutica Confusão Adesão ao Tratamento Resultados terapêuticos desejados em diálise: Dieta; Medicamentos; Diálise adequada; Atividade física. Sharp et al. 2005; Morales López et al. 2007; Mohammed & Hutchison 2009 Adesão ao Tratamento Estratégias que podem auxiliar na promoção da adesão ao tratamento: 1. Instrução verbal e escrita; 2. Recursos audiovisuais; 3. Avaliação da compreensão do paciente; 4. Reuniões e grupos de pacientes com orientação do profissional de saúde; 5. Oportunizar, sempre que possível, ao paciente a escolha do método dialítico; 6. Procurar sempre adaptar o regime terapêutico à vida do paciente; 7. Escutar suas queixas; 8. Estabelecer metas; 9. Manter constante questionamento e seguimento do processo de adesão Figueiredo, 2006 Adesão ao Tratamento Esclarecer ao paciente que nada é proibido, a não ser a carambola. O restante depende da freqüência e da quantidade ingerida. Orientações Nutricionais Composto neurotóxico provoca intoxicação a pessoas com DRC. Sintomas = soluços incoercíveis, vômitos, paresias e parestesias de MsIs com perda da força muscular, vários distúrbios da consciência em graus variados, como agitação psicomotora, confusão mental, convulsões, com alguns pacientes evoluindo para óbito. Tratamento = hemodiálise, feita quanto antes. Orientações Nutricionais Fornecida no ato da alta hospitalar ou nas primeiras sessões de diálise Orientação a familiares sempre que possível Orientações Nutricionais Atenção especial para o sal... Preferir... Orientações Nutricionais Atenção especial para os líquidos Preferir... Orientações Nutricionais Atenção especial para o potássio... Acelga Banana Melão Bergamota Laranja Abacate Maracujá Mamão Cereja Coco Beterraba Tomate Batata Espinafre Couve crua Vagem Abobrinha Rúcula Feijão Lentilha Grão de Bico Ervilha Kiwi Tomate seco Extrato de tomate Amendoim Castanha do Pará Avelã Castanha de Cajú Nozes Gergelim Soja Café Chocolate Açúcar mascavo Erva mate Chá mate Aveia Granola Sucos de Frutas concentrados Orientações Nutricionais Preferir... Orientações Nutricionais Atenção especial para o fósforo... Preferir... Orientações Nutricionais CARVALHO e CUPPARI, 2008 Orientações Nutricionais Orientações Nutricionais ? ? Orientações Nutricionais ? Orientações Nutricionais Produtos específicos para pacientes em diálise... Lata 237ml) Porção de 100 ml: Valor Energético: 200 kcal Proteínas: 7g Potássio: 105mg Fósforo: 70mg (Cx 237ml) Porção de 100 ml: Valor Energético: 200 kcal Proteínas: 7.4g Potássio: 110mg Fósforo: 65mg (Cx 237ml) Porção de 100 ml: Valor Energético: 150 kcal Proteínas: 6.7g Potássio: 36.1mg Fósforo: ND Suplementos Nutricionais Produtos para pacientes em tratamento conservador... (Cx 237ml) ou (Litro) Porção de 100 ml: Valor Energético: 200 kcal Proteínas: 4g Potássio: 55mg Fósforo: 65mg (Lata 237ml) Porção de 100 ml: Valor Energético: 200 kcal Proteínas: 3g Potássio: 112mg Fósforo: 74mg (Envelope 90g) Porção de 100 ml: Valor Energético: 130.2 kcal Proteínas: 3.3g Potássio: 93mg Fósforo: 38.1mg Suplementos Nutricionais Outros produtos hipercalóricos... (Embal. 500ml) Porção de 100 ml: Valor Energético: 148 kcal Proteínas: 6.5g Potássio: 214mg Fósforo: 107mg (Tetra pak 1L) Porção de 100 ml: Valor Energético: 150 kcal Proteínas: 5.7g Potássio: 201.7mg Fósforo: ND (Embal. 500ml) Porção de 100 ml: Valor Energético: 150 kcal Proteínas: 6g Potássio: 201mg Fósforo: 108mg Suplementos Nutricionais Módulos hipercalóricos... (Lata 400g) Módulo de Maltodextrina Porção de 100g: Valor Energético: 388kcal Proteínas: 0g Potássio: 20mg Fósforo: 25mg Suplementos Nutricionais Módulos hiperprotéicos... Lata 250g Módulo de Caseinato de Cálcio Porção de 100g: Valor Energético: 360kcal Proteínas: 90g Potássio: 20mg Fósforo: 750mg Suplementos Nutricionais Módulos hiperprotéicos... Embalagem 1Kg Módulo de Albumina +Maltodextrina Porção de 100g: Valor Energético: 360kcal Proteínas: 40g Carboidrato: 50g Diluição: Acrescentar250ml de água, leite ou suco de frutas a 2 colheres de sopa de albumina e bater no liquidificador. Embalagem 1Kg) Módulo de Albumina 2 col. Sopa = 16g Porção de 100g: Valor Energético: 360kcal Proteínas: 80g Carboidrato: 5g Suplementos Nutricionais A atuação do nutricionista em conjunto com uma equipe multidisciplinar, no atendimento do doente renal é de fundamental importância para o atendimento integral das suas necessidades. Kidney Disease Outcomes Initiative: K/DOQI 2000 O nutricionista com formação e experiência em nutrição renal é, geralmente, o profissional mais qualificado para a implementação das orientações relativas à avaliação nutricional e terapia nutricional na DRC. Considerações Finais Obrigada
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