Av1 Cuidado Integral ao recém nascido e a criança

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ALUNO
	
	MATRÍCULA
	
	DISCIPLINA
	CUIDADO INTEGRAL AO RECÉM NASCIDO E A CRIANÇA
	DATA DA PROVA
	
	PROFESSOR
	
	TIPO DE PROVA
	 
	TURMA
	 
	CÓDIGO DA TURMA
	 
	NOTA
	 
01) O cuidado do enfermeiro para a promoção da saúde da criança é fundamental para um melhor acompanhamento do seu desenvolvimento e crescimento, na tentativa de promover qualidade de vida para essas crianças (RODRIGUES, et al., 2015). Nesse contexto destaca-se um caso:
C. M. J, sexo feminino, 10 meses, reside onde “Judas perdeu as botas”, bebe água do poço, apresenta diarreia, febre, vômito, abdome distendido, globoso, ruídos acima do padrão de normalidade, disfagia, faz uso de fraldas. Imagine que você como enfermeiro de uma unidade básica de saúde atendendo essa criança, quais seriam as intervenções pertinentes ao quadro clínico? Cite no mínimo 5 intervenções. (Vale 1,0 ponto)
	1
	Orientações a mãe sobre a forma correta de ferver a água antes de dar para a criança ingerir.
	2
	Orientar a forma correta para a mãe observar se existem irregularidades na região perianal. 
	3
	Orientação a mãe para procurar o posto de atendimento, caso haja uma piora no quadro clínico.
	4
	Orientar a não dar comidas sólidas, devido à dificuldade de deglutição e possibilidade de engasgo da criança.
	5
		Orientações sobre a forma correta de trocar a fralda com frequência para evitar dermatite em região intima da criança.
	
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02) O Exame Físico, etapa relevante para o planejamento do cuidado do enfermeiro, busca avaliar o cliente através de sinais e sintomas, procurando por anormalidades que podem sugerir problemas no processo de saúde e doença. Este exame deve ser realizado de maneira sistematizada, no sentido céfalo-caudal, através de uma avaliação minuciosa de todos os segmentos do corpo utilizando as técnicas propedêuticas: inspeção, palpação, percussão e ausculta. (ANDRADE, et al, 2011). (Vale 3,0 ponto)
Com base no texto acima, descreva o exame físico PULMONAR, CARDÍACO e ABDOMINAL em riqueza de detalhes inspeção, palpação, percussão e ausculta:
	01
	Pulmonar 
Inspeção: Observa Caixa torácica, Respiração, Cor e Condição da pele, Posição do paciente, Expressão facial, Nível de consciência 
	02
	Palpação: Confirmar a expansão simétrica, Frêmito tátil, detectar qualquer protuberância, Massa, aumento na sensibilidade 
	03
	Percussão: Percutir sobre os campos pulmonares, estimar a excursão diafragmática
	04
	Ausculta: Avaliar sons normais da respiração, observar quaisquer sons respiratórios anormais 
	05
	Cardíaco
Inspeção e Palpação: Descrever a localização do impulso apical, registra qualquer pulsação (abaulamento) ou frêmito
	06
	Ausculta: Auscultar a frequência e o ritmo do batimento cardíaco, Identificar B1 e B2 e observa qualquer variação, ausculta na sístole e na diástole qualquer sopro presente, repetir a sequência com a campânula do estetoscópio, Auscultar o ápice com o paciente em decúbito lateral esquerdo 
	07
	Abdominal
Inspeção: Contorno, simetria, pele, pulsação ou movimento
	08
	Ausculta: Sons intestinais, Sons vasculares, 
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	Percussão: Percutir todos os quadrantes, margens do fígado e do baço
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	Palpação: Palpação superficial em todos os quadrantes, palpação profunda em todos os quadrantes, Fígado, baço, rins.
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03) “O conceito de desenvolvimento é amplo e refere-se a uma transformação complexa, contínua, dinâmica e progressiva, que inclui, além do crescimento, maturação, aprendizagem e aspectos psíquicos e sociais” (RAPPAPORT, 1981). 
Saber avaliar os reflexos primitivos permite identificar precocemente problemas no desenvolvimento neuropsicomotor da criança. Portanto, identifique os reflexos testados a partir das figuras abaixo. (0,5 pontos)
1. 2. 3. 4. 
Assinale a alternativa correta referente ao nome dos reflexos avaliados: (0,5 ponto)
· Pega, Preensão plantar, Fuga, Moro
· Preensão palmar, Babinsk, Fuga, Apoio
· Pega, Babinsk, Preensão Palmar, Marcha
· Preensão palmar, Babinsk, Moro, Marcha
· Preensão palmar, Preensão plantar, Moro, Marcha
· Analise o grafico abaixo e assinale o ítem correto, no que se refere a classificação das crianças apresentadas, de acordo com o peso. Leve em conta que cada ponto assinalado, corresponde a uma criança. Antes de responder, atribua as letras, conforme descrito na tabela abaixo. (1,0 ponto)
	
	Idade em meses
	Peso
	Criança A
	6 meses
	6.900 g
	Criança B
	14 meses
	10 kg
	Criança C
	22 meses
	16.200g
	Criança D
	40 meses
	10.900 g
	Criança E
	44 meses
	15,9 kg
 
· A criança correspondente ao ponto assinalado como A, encontra-se abaixo da média geral para idade. No entanto apresenta peso adequado para idade.
· A criança assinalada como B, encontra-se com sobrepeso.
· A criança assinalada como C, apresenta-se na média de peso para crianças de sua idade.
· A criança assinalada como D, apresenta-se com baixo peso.
· A criança assinalada como E, encontra-se em risco nutricional.
05) Ao avaliarmos uma criança, devemos levar em conta determinados sinais: temperatura, respiração, pulso, pressão arterial e dor. Para avaliarmos, no entanto, faz-se necessário reconhecer os padrões fisiológicos, para cada um deles. Desta forma, vamos então avaliar cada uma das situações abaixo e classificar, de acordo com os SSVV apresentados no item. (0,5 ponto)
M. J, 8 meses. 3°DIH por PNM. Evolui ativa e reativa. FC: 120bpm. Fr: 28 rpm. T: 36,8°C, pode-se afirmar que a bebê em questão apresenta-se:
a)Normocárdica e eupnéica 
b)Taquicárdica e eupnéica 
c)Normotérmica e taquicárdica 
d)Normocárdica e dispnéica 
e)Bradicardica e febril.ii 
07) Descreva os principais pontos que devem ser abordados na consulta de puericultura. (Vale 1,0)
	01
	Identificação: Nome completo, data do nascimento, idade atual, sexo, cor e/ou etnia, naturalidade, procedência, nome do informante, relação de parentesco com a criança, fidedignidade presumida do informante, data da entrevista.
	02
	Motivo da Consulta: Registro das queixas que motivaram a consulta ou seus objetivos, usando as palavras do informante e uma numeração que respeite prioridades.
	03
	História da doença atual: Resumo cronológico do problema, duração, progressão, intervenções prévias e procedimentos terapêuticos (orientados ou não por profissional de saúde).
	04
	Revisão dos sistemas: Geral (febre, cefaleia, irritabilidade, ganho ou perda ponderal), pele (alterações nos fâneros, ardência, cianose, coloração anormal, equimoses, lesões, palidez, petéquias, prurido, rubicundez, secura), olhos (secreção, hiperemia), nariz (coriza, obstrução nasal), orelha (otalgia, acuidade auditiva), respiratório (tosse, expectoração), digestório (vômito, dor abdominal, diarreia, constipação, eliminação de vermes), geniturinário (disúria, hematúria, enurese, polaciúria), musculoesquelético (dor, calor, rubor em articulações ou músculos, parestesias ou paralisias de grupos musculares especiais), sistema nervoso (tremores, convulsões, desmaio), personalidade (desobediência, hiperatividade, irritabilidade, medo, preguiça, temperamento difícil ou destrutivo, timidez, tristeza), comportamento (hábito de chupar dedo, dificuldade de relacionamento, fobia escolar, gagueira, masturbação, transtornos alimentares, distúrbios do sono, problemas sexuais, roubo, uso de drogas [álcool, tabaco, outras drogas]).
	05
	Supervisão de saúde: Teste de triagem (neonatal/teste do pezinho, visão, audição e coraçãozinho/oximetria de pulso); história vacinal (número de doses e idade em que foram aplicadas as vacinas, assim como possíveis efeitos adversos); prática de exercício físico (frequência, tipo de exercício); hábitos de segurança (assento/cinto de segurança no automóvel, grades em piscinas/ janelas, uso de boia/colete salva-vidas, conhecimento de normas de conduta do pedestre no trânsito, possibilidade de contato com medicamentos, plantas tóxicas e produtos químicos); cuidados dentários (visitasao dentista, aplicação tópica de flúor, escovação, fio dental).
	06
	História perinatal: Número de consultas pré-natais, testes sorológicos, intercorrências durante a gestação, tipo de parto, idade gestacional, peso e comprimento ao nascer, índice de Apgar, dados antropométricos ao nascer (peso, comprimento, perímetro cefálico, perímetro torácico), período neonatal imediato (problemas respiratórios, cianose, icterícia, problemas alimentares, infecção, convulsão, necessidade de tratamento especial – incubadora, oxigênio, medicação, fototerapia, cateterismo de vasos umbilicais, ventilação mecânica, tempo de hospitalização, condições de alta, peso na alta).
	07
	Crescimento: Uso de curvas padronizadas para monitoração do crescimento. Tendência à obesidade ou ao emagrecimento. Desenvolvimento de caracteres sexuais secundários.
	08
	Desenvolvimento: Conquista de marcos do desenvolvimento (controle esfincteriano, disciplina, relacionamentos, marcos sociais, períodos do sono, despertares noturnos, onde dorme), processo de adaptação e rendimento escolar.
	09
	História patológica pregressa: Resumo de doenças significativas, traumas, internações, cirurgias, alergias, doenças crônicas e uso de medicamentos em longo prazo, uso de hemoderivados.
	10
	História alimentar: Período de amamentação exclusivo, início do processo de desmame, aceitação dos alimentos pela criança, padrão alimentar atual.
	11
	História familiar: Desenho de um heredograma; registro da idade e do estado de saúde de pais e irmãos e doenças familiares (alergia, asma, diabetes, cardiopatia, convulsões com ou sem febre, hemofilia, hipertensão arterial, pneumopatia crônica, retardo de desenvolvimento, tuberculose).
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	História social: Perfil socioeconômico, característica da habitação (quantas pessoas residem, condições de saneamento básico, umidade, ventilação, animais domésticos), formação educacional dos pais, situação conjugal dos pais, lazer (quais brincadeiras, com quem brinca, frequência de passeios, quantas horas diárias assiste televisão, utiliza computadores, videogames ou telefone celular), quem toma conta da criança e onde, ocorrência de bullying no ambiente escolar. Convém ressaltar que o bullying é um problema de saúde pública com dimensões cada vez maiores. Envolve atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos. Ocorre principalmente nas escolas e pode ser detectado precocemente com a observação da alteração do comportamento. A revelação pela criança quanto à ocorrência de maus- -tratos é rara, por ter vergonha ou medo de represálias. Reconhecendo o problema, cabe ao pediatra orientar as formas de prevenção e conduta a pais, crianças e docentes; quando necessário, deve-se encaminhar para auxílio psicológico; deve-se atuar na prevenção da violência escolar defendendo os direitos da criança.
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Boa prova!
(Nota da prova vale de 0 a 7,0 conforme alinhado com a coordenação de curso)