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AULA 06 Revisão Final EBSERH 19/01 às 14:30h (YouTube) Genograma e Ecomapa Professora Fernanda Barboza Genograma O genograma permite identificar, de maneira mais rápida a dinâmica familiar e suas possíveis implicações, com criação de vínculo entre profissional e a família/indivíduo. O genograma baseia-se no modelo do heredograma, mostrando graficamente a estrutura e o padrão de repetição das relações familiares, mostrando repetições de padrões de doenças, relacionamento e os conflitos resultantes do adoecer. Pode ser usado como fator educativo, permitindo às pessoas e às suas famílias compreender as repetições dos processos que vêm ocorrendo e como se repetem. Fonte: BRASIL, 2012. Conflitos que desembocam no processo de adoecer Genograma Identificação da estrutura da família e seu padrão de relação Doenças que costumam ocorrer Repetição dos padrões de relacionamento Fonte: BRASIL, 2012. Genograma A pessoa que ocupa papel central no genograma - aquela que gerou o desenho e se torna estruturante do problema e da representação familiar Estilo de vida condições de saúde uso de medicamentos dados culturais e econômicos dinâmica relações interpessoais conflitos familiares problemas de comunicação Fonte: BRASIL, 2012. Genograma – Como montar? Três gerações Nomes - todos membros da família Idade ou ano de nascimento (todos) Todas as mortes (idade em que ocorreu ou a data da morte e a causa) As doenças Indicação dos membros - vivem juntos na mesma casa Datas de casamentos e divórcios Fonte: BRASIL, 2012. Símbolos para a representação do genograma HOMEM MULHER Pessoas índices ou Parentes identificados(PI) c70 Casamento(data) (marido à esquerda) (esposa à direita) 32 43-92 Morte = x Data de nascimento Data de morte Idade (dentro) j90 Morando junto Homossexual Abuso de álcool ou drogas Em recuperação Abuso Transtorno mental Símbolos para a representação do genograma c70 s91 c70 s91 d94 s91 j94 Separação conjugal Divorcio Voltaram a morar juntos após separação Filhos em ordem de crescimento a partir esquerda 18 16 Filhos adotados Filhos de criação 20 Símbolos para a representação do genograma Gêmeos fraternos Gêmeos idênticos Gravidez x Aborto provocadoAborto espontâneo Nascido morto Linhas de moradia Fonte: NASCIMENTO; ROCHA; HAYES, 2005. Complementar ao genograma, o ecomapa consiste na representação gráfica dos contatos dos membros da família com os outros sistemas sociais, das relações entre a família e a comunidade. Portanto, são características do ecomapa: registrar membros da família e suas idades no centro do círculo; utilizar a mesma simbologia do genograma; registrar em círculos externos os contatos da família com membros da comunidade ou com pessoas e grupos significativos; e linhas que indicam o tipo de conexão Ecomapa Fonte: BRASIL, 2012. Fonte: NASCIMENTO; ROCHA; HAYES, 2005. 1. (Pref. Serrana-SP/VUNESP/2018) O genograma tem sido largamente usado como instrumento clínico de trabalho para o profissional de saúde em diversas áreas, pois possibilita analisar a estrutura da família, sua composição, os problemas de saúde, as situações de risco e os padrões de vulnerabilidade por meio da utilização de símbolos. Assim sendo, observe o quadro a seguir e relacione as colunas de modo a tornar verdadeira a associação entre símbolo utilizado para a elaboração do genograma e seu significado. 1. (Pref. Serrana-SP/VUNESP/2018) 1. (Pref. Serrana-SP/VUNESP/2018) a) a – IV; b – III; c – II; d – I. b) a – I; b – III; c – II; d – IV. c) a – II; b – IV; c – I; d – III. d) a – I; b – IV; c – III; d – II. e) a – I; b – II; c – III; d – IV. 2. (Pref. de Campinas-SP/VUNESP/2019) Ao realizar visita domiciliária para a família Costa, que se mudou recentemente para a área de abrangência da equipe de saúde da família – eSF, da qual faz parte, o enfermeiro aproveitou a oportunidade para coletar informações a respeito da composição, organização e relacionamento entre os membros da família, construindo o genograma apresentado a seguir. 2. (Pref. de Campinas-SP/VUNESP/2019) Ao analisar o genograma da família Costa, é correto afirmar que a) A e B se casaram em 1999. b) G e H, filhos de C e F, são gêmeos idênticos, do sexo feminino. c) C e D têm um relacionamento conflituoso. d) C é portador de doença crônica. e) D teve um aborto induzido. Revisão Final (EBSERH/VUNESP/2020) Fundamentos de Enfermagem Professora Fernanda Barboza INSPEÇÃO PALPAÇÃO Visão - escrutínio atento, cuidadoso, primeiramente do indivíduo como um todo e, em seguida, de cada sistema do corpo; Tato - avaliar textura, temperatura, umidade, local, vibração, pulsação, rigidez, elasticidade, presença de nódulos ou massas e crepitação; PERCUSSÃO Golpear a pele do indivíduo com toques curtos e firmes para avaliar estruturas subjacentes. Os golpes geram uma vibração palpável e um som característico que mostra a localização, o tamanho e a densidade do órgão subjacente; AUSCULTA Ouvir sons produzidos pelo corpo. Podendo ser realizada com o auxílio ou não de instrumental (estetoscópio). Exame Físico ▪ O exame físico completo inclui: peso, altura, sinais vitais e um exame cefalocaudal de todos os sistemas do corpo de um paciente. ▪ Faz parte da avaliação realizada pelo enfermeiro durante a sistematização da assistência. Sinais Vitais Modo eficiente e rápido de monitorar a condição do cliente ou de identificar problemas e avaliar a resposta do cliente a uma intervenção. Essas medidas indicam a eficiência das funções CIRCULATÓRIARESPIRATÓRIA NEURAL ENDÓCRINA Respiração Mecanismo que o corpo utiliza para trocar gases entre a atmosfera e o sangue e entre o sangue e as células. Durante a avaliação da Frequência Respiratória (FR), não se deve permitir que o paciente saiba, pois a consciência da avaliação pode alterar a frequência e profundidade deste parâmetro. Vejamos alguns fatores que influenciam a característica da respiração: exercício tabagismo lesão neurológica dor aguda posição corporal função da hemoglobina ansiedade medicações Alterações da Frequência Respiratória bradipneia apneia respiração de Cheyne-Stokes taquipneia hiperventilação respiração de Kussmaul hiperpneia hipoventilação respiração de Biot Tórax: Inspeção, Palpação e Ausculta Inspeção inspeções estáticas e dinâmicas;1 comparando a região torácica bilateralmente; 2 forma, movimentos respiratórios, simetria, diâmetro anteroposterior; 3 deformidades, posição da espinha, retração dos espaços intercostais; 4 avaliar a frequência e ritmo.5 Palpação examinar a presença de caroços; 1 pulsações;2 movimentos anormais e áreas dolorosas; 3 mensurar a expansão torácica e profunda da respiração; 4 frêmito táctil ou vocal.5 Ausculta avaliar o movimento do ar;1 detectar a presença de obstrução de vias respiratórias; 2 Sons respiratórios normais (vesicular, broncovesicular e bronquial); 3 Sons adventícios ou anormais (crepitações, roncos, sibilos, e atrito pleural). 4 A ausculta deve seguir um padrão sistemático: 1. (Pref. de Buritizal-SP/VUNESP/2018) Durante o exame físico, ao realizar a avaliação do aparelho respiratório, o enfermeiro pode constatar a presença de ruídos adventícios. Observe o quadro a seguir e relacione as duas colunas de modo a tornar verdadeira a associação entre o tipo de ruído adventício e suas características. Tipo de Ruído Adventício Características a- Roncos I Respirações ruidosas devido à obstrução no nível da laringe/ou da traqueia, percebidas mais marcadamente na fase inspiratória. b- Sibilos II Ruídos musicais ou sussurrantes, decorrentes da passagem do ar por vias estreitadas. São auscultados tanto na inspiração quanto na expiração. c- Cornagem III Ocorre(m) em consequência da passagem do ar por estreitos canais repletos de líquidos/secreções. Tendem a ser auscultados durante a inspiração e a expiração, podendo desaparecer com a tosse. d- Creptações IV Audíveis quando ocorre abertura súbita das pequenasvias aéreas contendo pequena quantidade de líquido. Podem ser auscultados durante a inspiração e a expiração e, em geral, não desaparecem com tosse ou mudança de posição. 1. (Pref. de Buritizal-SP/VUNESP/2018) Assinale a alternativa que apresenta a associação correta. a) a – I; b – II; c – III; d – IV. b) a – IV; b – II; c – III; d – I. c) a – IV; b – I; c – II; d – III. d) a – III; b – II; c – I; d – IV. e) a – II; b – I; c – III; d – IV. 2. (TJ-SP/VUNESP/2019) Para responder às questões de número 3, leia atentamente o relato a seguir. E.O., 33 anos, sexo masculino, com história de asma, compareceu ao ambulatório da empresa queixando-se de dificuldade para respirar. O enfermeiro observou que, para se comunicar, o funcionário demonstrava incapacidade de falar mais de algumas palavras antes de parar para respirar. Ao exame físico, o enfermeiro constatou que E.O. apresentava, entre outros sinais, dispneia e retração subcostal moderadas, frequência respiratória aumentada, frequência cardíaca = 112 batimentos por minuto. Considerando tratar-se de uma crise de asma, o enfermeiro solicitou a presença do médico, para avaliação clínica e tratamento, enquanto prestava os cuidados de enfermagem iniciais adequados para o caso. 2. (TJ-SP/VUNESP/2019) Nesse caso, ao realizar a ausculta pulmonar de E.O., o enfermeiro deve constatar a presença de a) roncos. b) sibilos. c) maciez, em base. d) submaciez, em ápice. e) murmúrio vesicular aumentado. Pulso De acordo com Potter e Perry (2013), o pulso é a delimitação palpável da circulação sanguínea percebida em vários pontos do corpo, constituindo um indicador do estado circulatório. Os fatores que o influenciam são: exercício temperatura emoções fármacos hemorragia mudanças posturais condições pulmonares Os locais utilizados para mensuração de frequência de pulso segundo Potter e Perry (2013) são os seguintes: acima do osso temporal da cabeça, acima e lateral ao olho; TEMPORAL ao longo da extremidade medial do músculo esternocleidomastoideo no pescoço; CARÓTIDA 4º a 5º espaços intercostais na linha clavicular média esquerda (com estetoscópio); APICAL sulco entre os músculos bíceps e tríceps na fossa antecubital; BRAQUIAL no pulso do antebraço, na lateral radial ou no lado do polegar; RADIAL no lado ulnar do pulso do antebraço;ULNAR abaixo do ligamento inguinal, a meio caminho entre a sínfise púbica e a espinha ilíaca anterossuperior; FEMORAL atrás do joelho na fossa poplítea;POPLÍTEO lado interno do tornozelo, abaixo do maléolo medial; TIBIAL POSTERIOR ao longo da parte de cima do pé, entre a extensão dos tendões do dedo maior. ARTÉRIA DORSAL DO PÉ inspeção e palpação simultaneamente; forma do tórax e o ponto de impulso máximo (ictus cordis); seguir uma sequência ordenada; iniciando na base do coração em direção ao ápice. Avaliação do Sistema Cardiovascular ÁREA AÓRTICA 2º ESPAÇO INTERCOSTAL À DIREITA DO ESTERNO; ÁREA PULMONAR 2º ESPAÇO INTERCOSTAL À ESQUERDA DO ESTERNO; ÁREA TRICÚSPIDE METADE INFERIOR DO ESTERNO AO LONGO DA ÁREA PARAESTERNAL ESQUERDA; ÁREA MITRAL OU APICAL 5º ESPAÇO INTERCOSTAL NA LINHA HEMICLAVICULAR Pressão Arterial Força exercida sobre a parede de uma artéria; pelo sangue pulsante sob a pressão do coração. Pico máximo de pressão no momento em que a ejeção ocorre. Pressão Sistólica Ventrículos relaxam, o sangue que permanece nas artérias exerce uma pressão mínima. Pressão Diastólica Diferença entre as pressões sistólica e diastólica. Pressão de Pulso 3. (Pref. de Campinas-SP/VUNESP/2019) A ausculta cardíaca é um dos procedimentos executados pelo enfermeiro ao realizar o exame físico no adulto. Para tal, deve ser realizada em áreas no tórax onde a audibilidade é melhor, denominadas focos de ausculta, apresentados na figura a seguir. (Barros, ALBL.(e cols.) Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. 3.ed.Porto Alegre: Artmed, 2016) 3. (Pref. de Campinas-SP/VUNESP/2019) Ao posicionar o estetoscópio sobre o ponto C, o enfermeiro estará auscultando a) o foco tricúspide. b) o foco pulmonar. c) a aorta. d) o foco aórtico. e) o foco mitral. 4. (PauliPrev-SP/VUNESP/2018) A verificação do pulso é uma das manobras do controle dos sinais vitais de uma pessoa, cujos valores variam de acordo com a idade e a situação de saúde. Sobre a verificação do pulso, é correto afirmar que a) o termo taquicardia é utilizado para designar a frequência cardíaca diminuída. b) o pulso é denominado filiforme quando é fino, porém forte à palpação digital. c) para verificação do pulso sobre artéria calibrosa, o profissional deve usar o polegar para fazer a palpação. 4. (PauliPrev-SP/VUNESP/2018) d) as artérias pedial e femoral são as mais calibrosas e, por isso, mais utilizadas para verificação do pulso periférico. e) bradicardia é o termo indicativo de frequência cardíaca abaixo do normal para a idade, sexo e condição da pessoa. 5. (Pref. de Sertãozinho-SP/VUNESP/2018) Ao admitir D.C., 84 anos, sexo feminino, internada com diagnóstico de pneumonia, o técnico de enfermagem observou que, entre outros itens, constava da prescrição médica a instalação de oximetria de pulso. Em relação a esse procedimento, é correto afirmar que a) se trata de um método não invasivo para monitorar continuamente as concentrações de dióxido de carbono no sangue do paciente. b) a presença de esmalte de unha, o tom escuro da pele e a presença de tremores não interferem na precisão da leitura. c) em idosos, os resultados obtidos não são confiáveis, e o paciente deve ser observado cuidadosamente. 5. (Pref. de Sertãozinho-SP/VUNESP/2018) d) ao realizar a leitura, valores observados na faixa de 75 a 90 % de saturação são considerados como normais. e) para sua instalação, a sonda/sensor do equipamento podem ser conectados à ponta do dedo, à testa, à orelha ou à ponte do nariz. 6. (Pref. de São José dos Campos-SP/VUNESP/2015) Ao aferir a pressão arterial de um cliente/paciente, o técnico de enfermagem deve determinar a pressão diastólica no momento a) do desaparecimento do som dos batimentos cardíacos (fase V de Korotkoff). b) do abafamento dos sons dos batimentos cardíacos (fase IV de Korotkoff). c) da mudança do som, caracterizado pela maior nitidez na audibilidade dos batimentos cardíacos (fase III de Korotkoff). d) do aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff), seguido de batidas regulares que se intensificam com o aumento da velocidade de deflação. e) em que se torna audível o som de “sopro”, resultante da passagem do sangue na artéria ainda comprimida (fase II de Korotkoff). Abdome: Inspeção, Ausculta, Percussão e Palpação A sequência deve ser respeitada, pois a palpação e percussão podem influenciar os achados da ausculta abdominal. O abdome deve ser dividido em quatro ou nove quadrantes: Regiões do abdome: 1 - Hipocôndrio direito 2 - Epigástrio 3 - Hipocôndrio esquerdo 4 - Flanco direito 5 - Mesogástrio 6 - Flanco esquerdo 7 - Fossa ilíaca direita 8 - Hipogástrio 9 - Fossa ilíaca esquerda sons abdominais borborigmos: sons audíveis sem autilização de estetoscópio; ruídos hidroaéreos: movimento de ar e líquidos dentro do intestino audíveis com o estetoscópio. Podem ser normais ou ausentes e hiperativos ou hipoativos. Ausculta objetivo → avaliar a distensão abdominal, ascite ou massas na região abdominal; manobras de percussão direta e indireta, no sentido horário; podem ser encontrados sons timpânicos, hipertimpânicos, maciços e submaciços. Percussão objetivo → detectar massas, formas e consistência de órgãos; superficial: para detectar áreas de sensibilidade abdominal, distensão ou massa. manobras de compressão e descompressão brusca, o teste será positivo quando houver dor. profunda: para delinear os órgãos abdominais e detectar perda óbvia de massa. Palpação devem ser avaliados; Integração entre o sistema neurológico e todos os outros sistemas corpóreos nível de consciência; linguagem, comportamento e aparência;Estado mental e emocional memória, conhecimento, pensamento abstrato associação e julgamento. Função intelectual Função sensorial Função motora: coordenação e equilíbrio Reflexos Sistema Neurológico Sondagem Vesical Sondagem Vesical introdução de uma sonda através da uretra e para o interior da bexiga; o cateter fornece um fluxo contínuo de urina em pessoas incapazes de controlar a micção ou com obstruções. Além disso, proporciona avaliar a eliminação de urina em pacientes que encontram-se hemodinamicamente estáveis. De acordo com a Resolução COFEN 450/2013, a sondagem vesical trata-se de um procedimento invasivo e que envolve riscos aos pacientes, que estão sujeitos a infecções do trato urinário e/ou a trauma uretral ou vesical. Requerem cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica, conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas e, por essas razões, no âmbito da equipe de Enfermagem, a inserção de cateter vesical é privativa do Enfermeiro, que deve imprimir rigor técnico científico ao procedimento. Existem dois tipos de cateterização vesical: Intermitente ou de Alívio Introduz-se um cateter reto descartável longo o suficiente para drenar a bexiga. Quando estiver vazia, retira-se imediatamente o cateter. Indicada alívio do desconforto da distensão da bexiga (medida de descompressão); obtenção de amostra estéril de urina quando amostras de urina limpa são de difícil obtenção; Indicada avaliação da urina residual após micção; tratamento a longo prazo de clientes com lesões de medula espinhal; degeneração neuromuscular ou bexigas incompetentes em longo prazo. ATENÇÃO: O cateterismo intermitente pode ser repetido no paciente conforme necessário, mas cada inserção da sonda aumentará o risco de trauma e infecção. Permanente ou de Demora Permanente no lugar por um período de tempo maior que o cliente seja capaz de urinar de modo voluntário ou que as medições contínuas apuradas não sejam necessárias. casos de obstrução do fluxo de urina (aumento da próstata); reparo cirúrgico da bexiga, útero e estruturas adjacentes; Indicada Indicada prevenção de obstrução uretral por coágulos após cirurgia genitourinária; medição do débito urinário em clientes em estado crítico; irrigações contínuas ou intermitentes de bexiga. 7. (Pref. de Serrana-SP/VUNESP/2018) O técnico de enfermagem é solicitado para coleta de urina de uma criança de quatro meses que não tem controle de esfíncter e não compreende o procedimento que será realizado com ela. Dessa forma, após higienização da genitália, o profissional deverá a) deixar a criança sem a fralda. b) usar uma fralda descartável. c) realizar sondagem de alívio. d) realizar sondagem de demora. e) colocar saco coletor específico. 8. (Pref. de Serrana-SP/VUNESP/2018) Considere a seguinte prescrição médica: Penicilina cristalina 150 000 UI, diluir em Soro Fisiológico 30 mL e correr em 20 minutos. Considerando-se que para o preparo e a administração dessa medicação será utilizado um frasco de penicilina cristalina com 5 000 000 UI, 8 mL de diluente e bomba de infusão, o volume do medicamento (M) a ser retirado do frasco em mL e a velocidade de infusão (VInf) em mililitros por minuto são, respectivamente, de a) M = 0,24; VInf = 0,5. c) M = 0,3; VInf = 1,5. e) M = 3; VInf = 0,5. b) M = 0,24; VInf = 1,5. d) M = 0,3; VInf = 0,66. 9. (Pref. de Valinhos-SP/VUNESP/2019) O médico prescreveu 20 UI de insulina NPH a uma paciente que se encontra na sala de observação. Na unidade de saúde, há disponível a insulina prescrita em frasco de 100 UI/mL, mas com seringas de 3 mL. Quanto de insulina deverá ser aspirado? a) 0,1 mL. b) 0,2 mL. c) 0,3 mL. d) 0,4 mL. e) 0,5 mL. 10. (Pref. de Serrana-SP/VUNESP/2018) A administração de medicamentos é um dos procedimentos mais importantes da assistência de enfermagem. Assim, quando administrar uma medicação intravenosa (IV), o profissional deve fazê-la: a) rapidamente, para evitar incômodo. b) lentamente, para minimizar danos ao vaso. c) em qualquer velocidade, pois o que importa é a dosagem. d) de qualquer forma, o importante é a concentração do medicamento. e) com lentidão inicialmente, podendo finalizar rapidamente. 11. (Pref. de Serrana-SP/VUNESP/2018) Durante o atendimento no pronto- socorro o paciente apresentou vômitos e evacuação sanguinolenta. O nome dado para as situações de perdas sanguíneas relatadas são, respectivamente: a) melena; hematêmese. b) hematêmese; melena. c) gastrostomia; melena. d) hematêmese, gastrostomia. e) melena; gastrostomia. Revisão Final (EBSERH/VUNESP/2020) Saúde do Idoso Professora Fernanda Barboza SENESCÊNCIA SENILIDADE processo natural de redução da reserva funcional do idoso. condições de sobrecarga relacionadas aos mecanismos fisiopatológicos do idoso. Processo de Envelhecimento SAÚDE DO IDOSO RELACIONADA FUNCIONALIDADE GLOBAL ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA AUTOCUIDADO • O processo de envelhecimento desenvolve, no organismo humano, diversas modificações, a saber: biológicas, psicológicas e sociais, evidenciando-se ainda mais com o avançar da idade. • O bem-estar da pessoa idosa depende de fatores físicos, mentais, sociais e ambientais e pode estar relacionado a situações positivas ou negativas tanto no idoso quanto em sua família. As Atividades de Vida Diária (AVD) são as relacionadas ao autocuidado e que, no caso de limitação de desempenho, normalmente requerem a presença de um cuidador para auxiliar a pessoa idosa a desempenhá-las. São elas: manter o controle sobre suas necessidades fisiológicas alimentar-se deambular banhar-se mobilizar-se vestir-seir ao banheiro De acordo com a OPAS-OMS, a gravidade do declínio funcional nas Atividades de Vida Diária (AVD) básicas pode ser classificada em (MORAES, 2012): Independência Semidependência comprometimento ≥ 1 função de cultura e aprendizado (banhar-se, vestir-se etc.). realiza todas as atividades básicas da vida diária de forma independente. Dependência incompleta Dependência completa comprometimento ≥ 1 função vegetativa simples (transferência e/ou continência) + cultura e aprendizado, exceto a incontinência isolada; comprometimento de todas as AVD. • A saúde do idoso será atingida por diversos fatores nesse período da vida, sendo evidenciadas alterações no passar do tempo. • A cognição, o humor, a comunicação e a mobilidade serão alteradas, gerando déficit em diversas dimensões do indivíduo em idade avançada, podendo acarretar sérios danos à sua integridade física. • Síndromes Geriátricas incapacidades no idoso, que deverão ser analisadas pelo profissional de saúde no intuito de instituir terapêutica adequada tanto ao indivíduo quanto à sua família. Saúde do idoso Cognição memória; função executiva; linguagem; praxia; gnosia; função visuoespacial. Humor Saúde do idoso Comunicação postura; capacidade aeróbica; Continência esfincteriana. Mobilidade Síndromes geriátricas incapacidade cognitiva; instabilidade postural; imobilidade; incapacidade comunicativa; incontinência urinária. Nesse arcabouço, a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI) propõe um trabalho baseado em: promoção do envelhecimento ativo e saudável; manutenção e reabilitação da capacidade funcional; apoio ao desenvolvimento de cuidados informais. A proposta de ENVELHECIMENTO ativo e saudável busca oferecer qualidade de vida por meio de: • alimentação adequada e balanceada; • prática regular de exercícios físicos; • convivência social estimulante; • busca de atividades prazerosas e/ou que reduzam o estresse, diminuição dos danos decorrentes do consumo de álcool e tabaco e diminuição significativa da automedicação. O idoso saudável tem sua autonomia preservada. Uma das metas da PNSPI é aumentar a qualidade dos serviços oferecidos pelo SUS para trabalharem com os detalhes da vida da pessoa idosa. Entre esses detalhes, estão a: identificação de situações de vulnerabilidade social; realização de diagnósticoprecoce de processos demenciais; avaliação da capacidade funcional, entre outros. 1. (Pref. de Buritizal-SP/VUNESP/2018) Diante do envelhecimento da população brasileira, é ação estratégica de promoção e prevenção de agravos à saúde em idosos: a) atendimento às doenças crônicas. b) filas exclusivas e transporte gratuito. c) criação da geriatria médica. d) atividades físicas de auto-rendimento. e) campanhas educativas e atendimento vacinal. 2. (Pref. de Serrana-SP/VUNESP/2018) Com o propósito de promover a socialização e redução da solidão entre usuários idosos, o enfermeiro de uma unidade de saúde da família (USF) organizou um grupo no qual, uma vez por semana, os interessados se reúnem para aprender, ensinar e realizar peças em crochê. Para tal, ao realizar visita domiciliar, os agentes comunitários de saúde convidam e estimulam os idosos a participar dessa atividade. Esse tipo de atividade é um exemplo de grupo a) de terapia comunitária. b) de terapia breve. c) de operativo. d) de convivência. e) terapêutico singular. 3. (TJ-SP/VUNESP/2019) No processo de avaliação de idosos, o Index de Independência nas Atividades Básicas de Vida Diária de Sidney Katz é um dos instrumentos mais utilizados para avaliar a independência funcional no desempenho das atividades de vida diária. Esse instrumento avalia a independência no desempenho das seguintes funções: a) controle dos esfíncteres, alimentação, locomoção, libido, comunicação e alimentação. b) autocuidado, controle de esfíncteres, transferência, locomoção, comunicação e cognição social. c) higiene pessoal, uso do vaso sanitário, vestir-se acima da cintura e alimentação. 3. (TJ-SP/VUNESP/2019) d) controle financeiro, autocuidado, sexualidade, locomoção e comunicação. e) banho, vestir-se, ir ao banheiro, transferência, continência e alimentação. Rumo à aprovação! A COLEÇÃO MAIS COMPLETA DO BRASIL
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