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FACULDADE SÃO MIGUEL
CURSO: FARMÁCIA
DISCIPLINA: BIOFARMACOTÉCNICA
	
RELÁTORIO DE PRÁTICAS:
POMADA DE SALICILATO DE METILA A 10%
RECIFE, 
2019
	
	FACULDADE SÃO MIGUEL
CURSO: FARMÁCIA
DISCIPLINA: BIOFARMACOTÉCNICA
	
Ivone Rodrigues
Jesse Mendes
Michelly Pereira da Silva
Vanessa Emanuela da Silva
RELÁTORIO DE PRÁTICAS:
POMADA DE SALICILATO DE METILA A 10%
Relatório de prática apresentado à disciplina de Biofarmacotécnica, ministrada pelo docente Diego Medeiros, do Curso de Farmácia da Universidade São Miguel.
RECIFE,
2019
1. INTRODUÇÃO
2. 
3. 1 
	
O salicilato de metila, ou 2-hidroxibenzoato de metila, é um composto líquido, incolor, levemente amarelado, de odor caracteristico, e massa molar 152,147 g.mol-1. Sua densidade é de 1,174 g/cm3, T.F. -9ºC e T. E. 223 ºC. grupamento -COOCH3 conjugado ao anel aromático, em posição orto à hidroxila (OH). Esta aproximação permite a formação de ligação hidrogênio intramolecular. Esse composto foi inicialmente extraído de plantas como Gautheria procumbens, conhecida como galtéria e de bétulas. É encontrado em diversas plantas, em menor quantidade que nestas, com ação repelente para insetos. Também é obtida por síntese, através da reação entre o ácido salicílico e o metanol, com catálise ácida. Nos vegetais, o salicilato de metila é capaz de atuar como antioxidante, protegendo-os em condições de estresse, além de atuar como hormônio vegetal bloqueando a ação do etileno, um hormônio de amadurecimento.
Em 1843, o salicilato de metila foi descoberto pelos químicos Auguste Cahours, francês, e pelo norte-americano William Proctor, a partir da extração das folhas da gaultéria.
Apresenta ações analgésicas e anti-inflamatórias. Presente em inúmeros medicamentos de uso tópico (emplastro Salonpas, Gelol, etc), quando aplicado na pele tem ação rubefaciente e irritante, sendo amplamente utilizado no alívio de dores musculares, dores reumáticas, mialgia, nevralgia e torcicolo. Após absorvido na epiderme, o salicilato de metila é metabolizado na derme e em outros tecidos subcutâneos através de reações de hidrólise, formando salicilato, que atua como inibidor da enzima ciclooxigenase-2, sabidamente envolvida em processos inflamatórios e de analgelsia.Apesar de possuir importantes ações farmacológicas, jamais pode ser ingerido, pois além de causar náusea e vômito, seus efeitos sistêmicos incluem estimulação inicial seguida de profunda depressão do Sistema Nervoso Central, causando quadros como convulsões e parada cardiorrespiratória. A inalação desse composto pode causar os mesmos efeitos sistêmicos, bem como pneumonite química ou edema pulmonar. A exposição crônica, pode levar ao aparecimento de distúrbios metabólicos, além de dano hepático e/ou renal.
Por conta dos ações tóxicas do salicilato de metila, as formulações contendo essa substância normalmente possuem componentes, como mentol, capazes de retirar calor daquela região em que foi aplicada, diminuindo assim a vasodilatação, o que evita a absorção sistêmica.
 
O salicilato de metila é encontrado em produtos comerciais como:
 
· Calminex H™ (pomada para aumento de afluxo sanguíneo e diminuição de dor fabricado por Mantecorp)
· Gelol™ (pomada para aumento de afluxo sanguíneo e diminuição de dor fabricado por DM)
· Trialgin™(pomada para aumento de afluxo sanguíneo e diminuição de dor fabricado por Kleyhertz)
4. OBJETIVO GERAL
Preparação de Pomada de Salicitato de Metila a 10%
5. FORMULAÇÃO DA POMADA BASE
Butilhidroxitolueno (BHT).................................................................................0,02g
Vaselina Líquida ...................................................................................................30g
Vaselina solida .....................................................................................................100 g
5.1 FORMULAÇÃO DA POMADA DE SALICITATO DE METILA A 10%
Salicilato de Metila ............................................................................................... 10%
Cânfora .....................................................................................................................1%
Mentol........................................................................................................................1%
Pomada base QSP...................................................................................................100g
4.MATERIAIS/VIDRARIAS
4.1 MATERIAL ULTILIZADO
· EPI’s (touca, máscara e luva)
· Balança analítica 
· Espátula 
· Bastão de vidro 
· Becker 100ml e 50 ml
· Cálice granulado
· Almofariz
· Frasco de plástico opaco
· Cânfora
· Mentol
· Vaselina solida e liquida 
· Salicilato de Metila
· Butilhidroxitolueno (BHT)
4.2 SEGUE ANEXO I - IMAGENS DE ALGUNS EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS ULTILIZADAS.
5. MÉTODOS E RESULTADOS
5.1MÉTODOS	
· O primeiro passo foi colocar todos os EPI’s descritos;
· Em um Becker de 50ml solubilizamos 0,02g de Butilhidroxitolueno (BHT) em uma pequena quantidade de vaselina liquida, agitamos ate solubilizar por completo e reservamos;
· Misturamos a vaselina liquida com a vaselina solida em um becker de 100 ml e adicionamos o (BHT) já solubilizado, homogeneizemos e reservamos novamente;
· Trituramos a cânfora e o mentol com auxílio de um almofariz;
· Pesamos 1g de cânfora e 1g de mentol com auxílio de um Becker de 50 ml, pois foi a única vidraria disponível;
· Transferimos a cânfora e o mentol para um cálice granulado de 500ml, pois era a única vidraria disponível e solubilizamos com 10 ml de salicilato de metila;
· Adicionamos a pomada base e fomos homogeneizando até chegar na quantidade suficiente para 100g.
· Envasamos o produto final em um frasco de plástico opaco de 100ml com sua devida identificação.
6. RESULTADOS
Nesta prática conseguimos obter o resultado esperado, pois obtivemos 100g de pomada de salicilato de metila a 10% visualmente consistente, que foram envasados em um frasco de plástico opaco de 100 ml para evitar a degradação do produto final.
7. CONCLUSÃO
Conclui-se que a pratica da produção da pomada de salicilato de metila a 10% requer uma maior atenção pois possui vários passos de homogeneização e solubilização, contudo se seguimos os procedimentos farmacotécnicos corretamente se torna de fácil manuseio, pois não necessita de materiais e vidrarias muito elaboradas, visto que, apesar da falta e da adaptação de alguns materiais, foi possível obter um resultado satisfatório seguindo os procedimentos de maneira correta e segura.
8. REFERENCIA 
ANVISA. Farmacopéia brasileira. 5 a ed. brasília. Editora fiocruz 2010. 
PREPARO DE SOLUÇÕES. Disponível em: 
http://www.quimica.ufpr.br/fmatsumo/antigo/2011_CQ092_PreparacaoDeSolu
coes_Pratica2.pdf Acesso em: 22 Outubro. 2019.

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