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Resumo Ciência Política e Teoria do Estado Parte II

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Sufrágio:
É a manifestação direta ou indireta da aceitação ou não de uma determinada proposta feita ao eleitor. É uma forma de participação e demonstração de interesses dos indivíduos na vida pública e na sociedade política. ―o direito de votar e ser votado
Voto - Exercício do sufrágio pelo cidadão, conseqüentemente o ponto máximo do exercício da soberania popular. Os indivíduos revestidos de plena capacidade eleitoral ativa e exercendo seus direitos políticos, por meio do voto escolhem aqueles que irão representá-los no governo.
Sufrágio Restrito - Restrição de voto aos indivíduos que não possuem certas capacidades (Censitário, capacitário, racial, partidário ou masculino)
Sufrágio Universal - O sufrágio universal é clausula pétrea na Constituição da República. O votar é obrigatório aos cidadãos maiores que 18 anos e opcional para os analfabetos; os maiores de setenta anos; e os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos
Sistemas Eleitorais:
Mecanismos responsáveis pela transformação do voto dado pelos eleitores no dia das eleições e mandatos. 
Sistema Majoritário: Quando o candidato precisa receber a maior quantidade de votos válidos para ganhar uma eleição. Simples (Maior n° de votos) ou Absoluto (Mais da metade dos votos válidos)
Sistema Proporcional: Proporcional é adotado em eleições para Deputado Federal, Deputado Estadual e Vereadores. O que tem maior relevância é a quantidade de votos válidos que o partido político alcança
Sistema Misto: Os sistemas mistos, como citado anteriormente no item 1, é uma junção dos sistemas majoritário e proporcional. Ele se subdivide em dois: misto de combinação e de correção. Misto de combinação (divide-se as vagas do Legislativo por voto proporcional e outra por voto majoritário.) ou Misto de correção (o voto é dado diretamente ao candidato)
Sistema Distrital: É a divisão de estados e municípios em distritos eleitorais, sendo que o número de distritos deve ser equivalente ao número de cadeiras a serem preenchidas.
Partidos Políticos:
Associação com um fim específico, visando obter benefícios, poder ou a glória de seus dirigentes e afiliados.
Representação Política:
A representação política é uma relação entre o conjunto dos cidadãos que integram uma comunidade política nacional e os seus representantes, na qual os primeiros, enquanto comitentes e constituintes, autorizam os últimos a tomarem as decisões que obrigam em comum e universalmente a todos, nelas consentindo por antecipação e assumindo, cada um, todas as conseqüências normativas derivadas das decisões do corpo de representantes como se as tivesse efetiva e pessoalmente adotado, e na qual, por outro lado, cada um dos representantes se obriga a tornar efetivos, no corpo legislativo, ao mesmo tempo os valores fundamentais e comuns da ordem política e as concepções particulares acerca do interesse e do bem públicos daquele conjunto especial de constituintes que, com sua confiança, concorreram para a consecução de seu mandato. O princípio da representação política está associado a uma modalidade de controle regular do poder governamental por parte daqueles que não podem exercê-lo pessoalmente, transferindo para outros essa tarefa.
Delegação ou mandato imperativo - Confere ao representante eleito a função de executor das determinações daqueles que o elegeu
Representação como relação de confiança - Confere ao eleito um mandato que se caracteriza como sendo autônomo, cujo campo de atuação política é abrangente, mas sempre voltada para defesa dos interesses dos eleitores em sua totalidade
Representação como espelho (ou sociológica) – Este modelo deriva da crise do sistema de representação como relação de confiança que se assentava no princípio de soberania acional (ou vontade popular). A representação concebida como espelho enxerga a sociedade como dividida entre variados grupos de interesses ou classes sociais. A ideia de bem comum gradualmente cedeu lugar ao princípio de pluralismo e conflito de interesses. Desse modo, as instituições representativas acabariam por "espelhar" politicamente a heterogeneidade de interesses presentes numa sociedade
A divisão de poderes classicamente adotada no Brasil foi criada por Montesquieu. A separação dos 3 poderes em executivo, legislativo e judiciário é uma teoria proposta por esse pensador iluminista em sua obra “O espírito das leis”, em que ele descreve e cria fundamentos sobre como seria uma organização política liberal. A premissa para esse modelo é a de que, para que não sejam criados governos absolutistas com características ditatoriais, cada um dos 3 poderes tem autonomia para exercer o seu papel e liberdade para fiscalizar os outros poderes: 
O Poder executivo: é responsável por administrar o país, realizar políticas públicas que sejam de interesse da população e aplicar as leis. Dividido em 3 esferas ( federal, estadual e municipal). 
O Poder legislativo: Tem como função ordenar e criar leis para o país, além de julgar e fiscalizar as políticas do Poder Executivo. O legislativo também pode ser dividido pelas 3 esferas (federal, estadual e municipal). Na esfera federal, o poder legislativo é composto pela Câmara dos Deputado, que tem como obrigação criar leis, e o Senado Federal, que também pode criar leis, mas tem como objetivo principal revisar e analisar todas as propostas de leis trazidas pela Câmara. Quando pensamos no âmbito estadual, o legislativo vem representado pelos deputados estaduais e no municipal pelos vereadores, ambos têm como objetivo a criação de leis estaduais e municipais, respectivamente, assim como a fiscalização do executivo. 
O Poder judiciário: o judiciário é o responsável por julgar através das leis criadas pelo legislativo e pela constituição do país. Os órgãos que compõem são: 
• Supremo Tribunal Federal (STF): é o órgão máximo do Judiciário. O Supremo deve zelar pelo cumprimento da Constituição e dar a “voz final” em conflitos que envolvam normas constitucionais. 
• Superior Tribunal de Justiça (STJ): está abaixo do STF e julga causas criminais que envolvam pessoas que estão em cargos com o “foro privilegiado”, são eles desembargadores, governadores estaduais, Juízes de Tribunais Regionais Federais, Eleitorais e Trabalhistas, Ministros e outras autoridades. 
• Justiças Estaduais: cada estado tem o seu Tribunal de Justiça (TJ) e os Juízes Estaduais. Os integrantes do TJ são os chamados desembargadores e podem contestar e avaliar a decisão de juízes estaduais.
Regimes Políticos:
É a forma que o estado se organiza sobre a sociedade. A forma de um estado não necessariamente é o seu regime político. Para cada sociedade existe um regime, e para cada regime existe uma sociedade.
Democracia - Regime caracterizado pela intervenção do povo, direta ou indireta no governo.
República - Regime caracterizado pela eleição pelo povo de seus representantes para o Parlamento e pela governação em obediência e uma Constituição aprovada pelo Parlamento. É também chamada de Democracia Representativa ou Parlamentar
Monarquia Absoluta - Regime caracterizado pela sucessão entre elementos de uma família ou grupo social. O povo não intervém; a vontade do rei faz lei.
Absolutismo - Regime em que os poderes são exercidos por uma só pessoa.
Ditadura - Regime caracterizado pela imposição, tornada lei, da vontade de uma pessoa ou de um grupo.
Sistema de Governo:
Presidencialismo: Sistema de governo comum nas repúblicas, onde se configura a separação das três esferas de poder: Executivo, Legislativo e Judiciário.
Parlamentarismo: Sistema de governo em que o poder legislativo (parlamento) oferece a sustentação política (apoio direito ou indireto) para o poder executivo. Logo, o poder executivo necessita do poder do parlamento para ser formado e também para governar. No parlamentarismo, o poder executivo é, geralmente, exercido por um primeiro-ministro
SIGO o Presidente (Sistema de Governo)
FOGO na República (Forma de Governo)
REGO Democrático (Regime de Governo)
FODE o Federalismo (Forma De Estado)
Formas de Estado:
Maneira pela qual o Estado organizao povo, o território e estrutura seu poder relativamente a outros de igual natureza, que a ele ficarão coordenados ou subordinados. Levam em consideração a composição geral do Estado, a estrutura do poder, sua unidade, distribuição e competências no território do Estado.
Unitário – Poder centralizado em uma única unidade. Fonte única de poder (Legislativo, Executivo e Judiciário ao qual todo o território está submetido)
Federado – União de territórios autônomos. Unidades subordinadas ao Estado Federal (País)
Formas de Governo:
São onde as entidades políticas de um Estado se organizam a fim de exercer as normas sobre a sociedade, para um bem em comum.
Monarquia – Poder de um só. Administração imposta pelo soberano onde ele governa um país. A substituição do soberano ocorre de forma hereditária, sendo assim nesta forma de governo não há eleições para escolha de um novo governante. Este governo ocorre de forma vitalícia, depois é passado para o próximo na sua hierarquia.
República - Representante é escolhido pelo povo para ser o lider do Estado, totalmente contrário da Monarquia onde o povo não tem o direito de escolha. O governante é escolhido atraves de eleição, onde o voto é livre e secreto, onde governa em um intervalo de tempo conforme cada país. Os governantes, escolhidos pelo povo administram o Estado visando o bem comum até a proxima eleição, onde podem ou não serem eleitos novamente.
O Estado e o Indivíduo:
Contrato Social: Teorias que tentam explicar os caminhos que levam as pessoas a formarem Estados e/ou manterem a ordem social. A liberdade natural do homem e ao mesmo tempo garantir a segurança e o bem estar da vida em sociedade, através de um contrato social. Porém, nesse contrato social, seria necessário definir a questão da igualdade e comprometimento de todos. Da mesma forma como um indivíduo poderia tentar fazer prevalecer sua vontade, o Estado também poderia subjugar a vontade geral.
Funções do Estado:
Para garantir a autonomia e independência dos poderes que regem uma república, Montesquieu propôs a separação dos poderes para a validade de um Estado Democrático de Direto. Esta separação visa à melhor governança de um Estado em órgãos independentes e harmônicos, pois existe influência recíproca das funções Executivas, Legislativas e Judiciária em um Estado.
Poder Legislativo - Poder legislativo em âmbito federal é bicameral, significa que ele é formado por duas casas distintas, Câmara dos Deputados e do Senado Federal. A câmara dos deputados é a casa iniciadora e que o senado é a casa revisora. Todo projeto de lei precisa passar pelas duas casas, tanto pela câmara quanto pelo senado. Não existe hierarquia entre as duas casas do congresso nacional.
Poder Executivo - Chefia de estado e a chefia do governo. Tem função de executar as leis que já existem. Responsável por definir como será a operacionalização das leis criadas por legislativo. As funções gerais do Poder Executivo são administrar e governar de acordo com os interesses da população e o que diz a lei maior do país. 
Poder Judiciário - Age sobre diversas estruturas, além dos tribunais, e sobre funções não exclusivamente judiciais. Podem-se incluir nelas as estruturas destinadas a investigação dos fatos, a apreensão de procurados, para execução de outros tipos de decisão judicial, e em manifestações de interesses públicos, incluindo o interesse na execução e manutenção certas das leis vigentes. O Poder Judiciário consiste em pronunciar o direito nos casos concretos e litigiosos, de acordo com a lei.

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