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Fato Social e Anomia - Durkheim

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O fato social é tudo aquilo que é construído pela sociedade, que não é natural. É tudo aquilo que se apresenta no exterior dos humanos (que não nasce com ele). Ele é algo dotado de vida própria, externo aos indivíduos (além da vontade individual) da sociedade e que exerce sobre seus corações e mentes uma autoridade que os leva a agir, a pensar e a sentir de determinadas maneiras. As representações coletivas são uma das expressões do fato social. Elas compreendem os modos “como a sociedade vê a si mesma e ao mundo que a rodeia” (massa de indivíduos que a compõem, as coisas de que se utilizam e o solo que ocupam, representando-os através de suas lendas, mitos, concepções religiosas, ideais de bondade, etc).
Anomia é a ausência de regras, ausência de solidariedade e também pode ser definido como uma condição em que as normas sociais e morais são confundidas. Diferentemente da autonomia que é o questionamento das regras, cuja prática é apoiada por Durkheim (porém com a ressalva de que não é preciso apenas criticar, mas dar um novo sentido ou uma nova moral). No seu livro “O suicídio”, ele define que entre as funções industriais e comerciais que se registram mais suicídios - dada a sua frágil e incipiente moralidade - e os patrões são provavelmente os mais atingidos pelo tipo chamado de anômico. Segundo Durkheim, os países pobres desfrutam de uma singular imunidade a esse tipo de suicídio, já que a pobreza contribui para tal ato. E a pobreza é o produto da desigualdade social, uma vez que o capital (riquezas, conforto) não é distribuído homogeneamente justamente em função do capitalismo.

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