Criptococose: História, Taxonomia e Diagnóstico

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CRIPTOCOCOSE
Centro Universitário Meta - UNIMETA
Curso de Graduação em Biomedicina
Micologia Clínica
• Busse & Buschke
– 1894 na Alemanha
– Isolou e indentificou C. neoformans como
patógeno humano
– Lesão na tíbia
• Formas arredondadas
Aspectos Históricos 
– 1905 → descrito primeiro caso humano de
meningoencefalite
• Lesões císticas gelatinosas e presença de
leveduras em abundância
– 1950 → Relação saprofítica
• Fezes secas de pombos
Aspectos Históricos 
• Reprodução sexuada e assexuada
– Teleomórfica → Filobasidiella neoformans
– Anamórfica → Cryptococcus neoformans
• Levedura
• Globosa ou ovalada
• Capsula polissacarídica
• Brotamento único ou múltiplo
Taxonomia e Fisiologia
• Colônia de cor branca a CREME
• textura MUCOIDE
• Após 3 dias à temperatura de 30 a 37º C.
Taxonomia e Fisiologia
Cryptococcus spp
Cápsulas largas circundando as leveduras em brotamento 
Taxonomia e Fisiologia
• Cryptococcus neoformas
– var. grubii
– var. neoformans
• Sorotipo – A,D,AD
• Cryptococcus gattii
– Sorotipo – B e C
• Outras espécies como:
• C. albidus; C. laurentii ; C. curvatus
Etiologia 
• Cryptococcus spp
– Cosmopolita
– Relacionada a habitats de pombos em
ambientes urbanos
– Ampla disseminação
Epidemiologia 
– Inalação de propágulos em aerossóis
História natural do ciclo saprófita e parasitário do Cryptoccocus spp.
Fatores de virulência
1. Termotolerância
2. Síntese de melanina e 
Manitol
− Antioxidante
− Antifagocítaria
3. Capsula polissacarídica
Patogenia
Patogenia
Pulmonar Regressiva
Pulmonar Progressiva
Disseminada
Manifestações Clínicas
• Pulmonar Regressiva
– Lesões pulmonares primárias ou de
reinfecção exógena usualmente passam
despercebidas
– Diagnóstico
• Achado casual exame histopatológico
–Nódulos residuais pulmonares
Manifestações Clínicas
• Pulmonar Progressiva
– 10% das formas clínicas da micose
• Massa repleta de células fúngicas
• Sintomatologia
– Inespecífica e escassa → tosse, dor torácica,
– Forma pulmonar invasiva
• Tendência à invasão e disseminação
– Manifestações clínicas aumentam à medida que o
hospedeiro apresenta imunidade celular mais
comprometida
Manifestações Clínicas
• Disseminada
– 90% dos casos diagnosticados
• Sintomas relacionados ao acometimento do
sistema nervoso central
• Localização extrapulmonar
• Sintomatologia
– Mais comum → Meningoencefalite subaguda ou crônica
» Cefáleia, redução ou perda da visão, hipertensão
intracraniana e hidrocefalia
Manifestações Clínicas
InoculaçãoEstufaConfecção de 
laminas
Caracterização 
microscópica
1 mL de fluimicyl 4 mL de Na3C6H5O7
5 mL da porção 
purulenta 10 min a 5.000 rpm
Diagnóstico
Inoculação
EstufaConfecção de 
laminas
Caracterização 
microscópica
Líquor
10 min a 5.000 rpm
Diagnóstico
Diagnóstico
Inoculação
Estufa
Confecção de 
laminas
Caracterização 
microscópica
FragmentaçãoBiopsia
• Diagnóstico micológico
– Visualização da levedura capsulada
• Preparações com tinta nanquim
• Cortes histológicos
– Cultivo
– Imunológico
Diagnóstico
Líquor →95% SCN
Soro → 50%
Diagnóstico
Impregnação em prata – Gomori - Grocott
Diagnóstico
Ácido caféico e outros 
substratos fenólicos 
Enzima fenol-oxidase
Síntese de melanina
✓ Colônias marrom escura, fenol-
oxidase positiva, com produção
de pigmento melanínico
Diagnóstico
Carvanina Glicina Azul de Bromatimol - CGB
Interpretação
✓C. neoformans
✓coloração verde
✓C. gattii
✓Azul cobalto
GLICINA = produz amônia e elevando o pH
✓ Meio diferencial entre as
espécies C. neoformans e C.
gattii
Metaboliza a Carvanina em produtos não toxico 
Diagnóstico
Teste de uréase 
✓Teste da uréase 
✓Ágar uréia de Christensen ƒ
✓ Incubar à temperatura de 37ºC
✓ A mudança da cor do meio para rosa em 24 h
• Anfotericina B
• Flucitosina
Tratamento
• Fluconazol
• Itraconazol
Tratamento
Citocromo 
P450
Material de Apoio