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Fungos e micoses Conceitos importantes • Leveduras: unicelular, microscópico, brotamento-reprodução, podem formar pseudohifas; • Bolores = fungos filamentosos, hifas, micélio, pluricelular, esporos – reprodução; • Insensível a antibióticos; • Digestão extracorpórea; • Fungos são eucarióticos, na sua parede celular tem quitina, diferente da bactéria que é peptideoglicano → micélio vegetativo (microscópico), micélio reprodutivo (macroscópico); • PAMPS: mananas, glucanas e quitina; • Presença de ergosterol, similar ao colesterol na célula humana, onde antifúngicos atuam nele; • Crescida em colônias → ágar Sabourad • Dimórficos: duas formas em temperatura e fatores nutricionais: levedura- temperatura corporal (37°C) e filamentos- temp.ambiente (25-28°C); • Fase saprófita- solo, absorvem matéria orgânica morta (filamentoso, hifas, bolor), fase parasitária (levedura) • absorvem nutrientes de matéria orgânica morta; Sistêmicas: Paracoccidioides brasiliensis, Histoplasma capsulatum, Coccidioides immitis e Coccidioides posadasii. Oportunistas: Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii, Candida albicans, Aspergillus fumigatus e outras espécies, Mucor sp. e Rhizopus sp. Micoses Sistêmicas • Encontrados no solo e dejetos de animais, entrada: vias aéreas superiores, termo- dimórficos; • Indivíduos com doença crônica (granuloma → Resposta Th1, presença de macrófagos e linfócitos); • Micoses sistêmicas resultam da inalação de esporos de fungos dimórficos que ocorrem em sua forma filamentosa no solo; • Nos pulmões, os esporos diferenciam-se em leveduras ou outras formas especializadas, como esférulas; • A maioria das infecções nos pulmões é assintomática e limitada; • Pessoas infectadas não transmitem essas micoses sistêmicas para outras pessoas; • Fungos gostam de locais quentes e úmidos. Caso 1 Paciente masculino, 52 anos de idade, procedente de Manhuaçu-MG, trabalhador rural, apresentou-se com lesões dolorosas na mucosa orofaringea com seis meses de evolução, acompanhadas de fadiga, emagrecimento de 10 kg, tosse com expectoração mucoide, disfagia e odinofagia, alimentando-se exclusivamente de alimentos líquidos e pastosos. Adenomegalia cervical com linfonodos levemente amolecidos, bem delimitados, móveis, não confluentes e pouco dolorosos. Na ausculta, o médico observa áreas de consolidação bilaterais. Foi solicitada biópsia da lesão bucal. 1- HD: Paracoccidioidomicose causada por Paracoccidioides brasiliensis. 2. Classificação da micose: Sistêmica 3. Como o paciente adiquiriu? Os esporos (conídios) foram inalados, ele é um trabalhador rural e esse é um fungo que está presente no solo. 4. Fator de virulência: Dimorfismo térmico. Paracoccidioides brasiliensis • Causador da Paracoccidioidomicose (PCM); • Infecção se dá pela inalação ou penetração pela mucosa de propágulos • No paciente aparece como leveduras multibrotantes com aspecto de “roda de leme”. • O estabelecimento da doença requer contato prolongado, crônico, com solo contaminado (considerar em trabalhadores rurais, garimpeiros e de construção civil). • Endêmico do Brasil. Fatores de virulência • Capacidade de sintetizar melanina→ Reduz a fagocitose por macrófagos- neutrófilos → resistência a antifúngicos (anfotericina B) • Glicoproteína gp43 → Liga-se a laminina, aumentando a adesão do fungo às células epiteliais Considerar em paciente • População rural • Com ulceração de mucosas • Pode causar pneumonia Infecção do trato respiratório → dissemina para outros tecidos. *resistentes aos EROS Forma infectante: fungo filamentoso, conídios Inalação de conídios (fungo filamentoso)→ nos alvéolos converte para a forma de levedura → disseminação hematogênica: pode ser assintomática, padrão imune neutrofílico e granulomatoso → quadro agudo/subagudo/juvenil (acomete sistema reticuloendotelial: fígado e baço) → quadro crônico ou pulmonar (sintomas a tuberculose, lesões ulcerativas, pápulas, nódulos na mucosa e vestíbulo nasal). Aumento da resposta inflamatória → mediadores inflamatórios → resposta granulomatosa → diminui apoptose. Formas clínicas: • Mucocutânea ou tegumentar • Linfática ou ganglionar • Visceral • Mistas Os indivíduos podem apresentar: • Portadores sem doença; • Forma aguda/subaguda (5 a 20% dos casos) – forma juvenil (sintomas: abcessos linfáticos, lesões ulceradas, lesões pápulo-nodulares, linfonodomegalia, hepatoesplenomegalia); • Forma crônica (pulmonar: escarro purulento, dor torácica, perda de peso, dispneia e febre, lesões nodulares infiltrativas, purulentas, fibróticas e cavitárias); • Tratados com ou sem sequelas. Resposta imune: formação de granulomas, resposta Th1- celular→ resolução da doença → células gigantes (macrófagos e linfócitos). Histoplasma capsulatum Os surtos de histoplasmose têm sido associados a exposições a poleiro de aves, cavernas e construções deterioradas ou projetos de renovação urbana envolvendo escavação e demolição. • Esporos se disseminam a partir de fezes de aves e morcegos; • Primo infecção ocorre nos pulmões por inalação do fungo; • Quadro semelhante a tuberculose pulmonar, sendo primeira suspeita em pacientes com teste de tuberculina negativo; • 0,1% dos indivíduos desenvolve doença grave e generalizada→ Inoculação maciça de propágulos ou reativação; • A forma leveduriforme sobrevive e se multiplica dentro dos macrófagos; • A quantidade de conídios inalados é determinante para a instalação da doença em imunocompetentes. Patogênese Inalação de conídios→ conversão nos alvéolos → sobrevivência e multiplicação dentro dos macrófagos→ disseminação via hematogênica → resposta imune celular → pacientes com imunodeficiência apresenta forma disseminada. Considerar em paciente • Viajante/visitante de cavernas; • Pode cavitar lobo superior; • Pneumonia e/ou forma disseminada quando CD4 < 100 células/mm3; • A forma disseminada pode ser fatal: O fungo invade a medula óssea causando pancitopenia (redução de várias linhagens sanguíneas: leucocitose + anemia + plaquetopenia). • Apresenta cápsula: evasão. Formas clínicas Depende da intensidade da exposição e do estado imunológico do hospedeiro. A infecção assintomática ocorre em 90% dos casos após uma exposição de pequena intensidade. Histoplasmose pulmonar aguda: sintomas de resfriado com febre, calafrios, cefaleia, tosse, mialgias e dor torácica. A evidência radiográfica de adenopatia hilar ou mediastinal e de infiltrados pulmonares irregulares pode ser observada; Histoplasmose pulmonar crônica: cavidades apicais e fibrose. As lesões, em geral, não cicatrizam espontaneamente, e a persistência do organismo leva a uma destruição progressiva e fibrose secundária à resposta imune do organismo; Histoplasmose disseminada: perda de peso, úlceras orofaríngeas, hepatoesplenomegalia. O envolvimento da medula óssea pode produzir anemia, leucopenia e trombocitopenia (pancitopenia). Outros locais de envolvimento incluem as adrenais, válvulas cardíacas e o sistema nervoso central. Se não tratada, evolui para óbito. Coccidioides immitis • Causador da coccidioidomicose; • Comum nas américas (Norte, Central, Sul), conhecida como Febre do Vale, fungo mais comum na região do árido e semiárido; • Maioria dos indivíduos: assintomáticos; • Cerca de 1%: quadro disseminado semelhante a tuberculose; • Doença dos caçadores de Tatu (ou arqueólogos, p.e.; mais prevalente no semi- árido); Inalação dos artrósporos (fungo filamentoso) → no paciente se diferencia nas esférulas (contém muitos endósporos) → as esférulas contêm uma grande quantidade de esporos e permitem que o fungo cause a doença mesmocom uma menor carga fúngica. Identificação dos assintomáticos: teste cutâneo→ Testes sorológicos e biologia molecular Identificação das esférulas em fluídos e tecidos: mais específico; Tratamento: cetoconazol e itraconazol ou anfotericina B. Formas clínicas: Pulmonar primária: surgem de uma a três semanas após a exposição ao fungo. Cerca de 60% dos indivíduos infectados evoluem para a cura. Os demais apresentam manifestações de doença respiratória aguda, simulando gripe, com febre, sudorese noturna, tosse e/ou dor torácica tipo pleurítica. Pulmonar progressiva: Pode apresentar-se como: 1) lesões nodulares ou cavitárias, às vezes representando achado radiológico casual; 2) doença pulmonar fibrocavitária; 3) disseminação miliar* pulmonar, diagnóstico diferencial com a TB *múltiplos pontos com aparência de grãos de milho, vários granulomas menores; Disseminada: Aproximadamente 0,2% dos pacientes com a forma pulmonar primária evoluem com disseminação das lesões, predominantemente para a pele, SNC e sistema osteoarticular. Micoses oportunistas Grupos de alto risco: indivíduos submetidos à transfusão de sangue, transplante de medula e sangue, transplante de órgãos sólidos e cirurgias de grande porte (especialmente cirurgia do trato gastrointestinal [GI]); também portadores da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) e de doença neoplásica, pacientes sob terapia imunossupressiva, idosos e crianças nascidas prematuramente. Principais agentes: Candida albicans, Cryptococcus neoformans e Aspergillus fumigatus. Caso 2 Masculino, 31 anos, agricultor, natural e procedente de Pombal - PB, sem comorbidades, chega ao pronto socorro com quadro de cefaleia há 25 dias, do tipo holocraniana, de forte intensidade, refratária ao uso de analgésicos, associada à rigidez de nuca, fotofobia, febre, náuseas, vômitos e perda de peso. Ao exame físico encontrava-se com estado geral comprometido, febril (38 °C), acianótico, anictérico, normocorado, hidratado, taquipnéico (24 irpm), pressão arterial: 120 x 80 mmHg, rigidez de nuca e sinais de Kerning e Brudzinski positivos. O hemograma demonstrava leucocitose sem desvio à esquerda. Apresentava sorologias para sífilis, hepatites A, B e C, citomegalovírus, toxoplasmose e HIV todas negativas. Procedeu-se a punção lombar que revelou a presença de leveduras com brotamento simples e cápsula espessa. Paciente foi diagnosticado com uma meningoencefalite causada por fungo. 1- Meningite criptococócica causada por Cryptococcus neoformans; 2- Sistêmica e oportunista; 3- Inalação de células (aerossóis) do fungo presentes solos ricos em fezes de aves (pombos, principalmente) e disseminação hematogênica do fungo até as meninges; 4- Cápsula espessa. Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii • Leveduras encapsuladas, que variam do esférico ao oval, e medem entre 2 e 20 μm de diâmetro. • Reproduzem-se por gemulação (brotamento) a partir de uma base relativamente estreita. Normalmente produzem um único brotamento, mas algumas vezes brotamentos múltiplos ou em cadeias podem estar presentes. • O fungo é encontrado no solo e fezes de pombos (levedura). • Apresenta CÁPSULA mucopolissacarídica, sobrevivendo em ambiente hostil por meses e até anos • Nos tecidos: a cápsula é maior. No meio ambiente: a cápsula é mais delgada, favorecendo a transmissão por aerossóis Fatores de virulência: cápsula, melanina e as enzimas: fosfolipase, proteinase, urease e fenol-oxidase. A criptococose apresenta-se nas formas subaguda ou crônica. O fungo é inalado, atingindo primeiramente os pulmões e depois pode se disseminar. Tem tropismo pelo sistema nervoso central (SNC), podendo causar meningite. Infecção se dá em pacientes imunossuprimidos (AIDS, por exemplo). Transmissão Adquirida pela inalação de células de C. neoformans e C. gattii em aerossóis encontrados no ambiente. A partir dos pulmões, o fungo se dissemina geralmente para o sistema nervoso central (SNC) e produz a doença clínica em indivíduos suscetíveis. Variações C. neoformans: var. grubii (sorotipo A) // var. neoformans (sorotipo D) // sorotipo AD C. gattii :sorotipos B e C Diagnóstico Colônias, micológico direto com tinta nanquim. Criptococose pulmonar Variação: Desde um processo assintomático até uma pneumonia bilateral fulminante. Infiltrados nodulares podem aparecer em apenas um lobo pulmonar ou ser bilaterais, tornando-se mais difusos em infecções mais graves. A cavitação é rara. Meningoencefalite C. neoformans é o agente mais comum de meningite fúngica e tende a ocorrer em pacientes com baixa imunidade celular. Doença pode ser crônica, fatal, se não tratado. As meninges e o tecido cerebral subjacente são envolvidos. Observa-se febre, dores de cabeça, meningismo, distúrbios visuais, alterações mentais e convulsões. Caso 3 Uma mulher de 52 anos com história de doença de Crohn desenvolveu febre ao receber nutrição parenteral total por 2 semanas. Ela foi submetida a uma ressecção do intestino delgado seguida de terapia antibiótica intravenosa prolongada contra abscesso intra-abdominal e fístulas. O exame revela uma temperatura de 38.5 °C (101 °F), bulhas cardíacas normais sem sopro, local de cateter venoso central sem eritema ou drenagem e nenhum rash cutâneo. A análise histopatológica revelou o crescimento de leveduras, com a presença de blastoconídeos, pseudohifas e hifas. 1- Candidíase causada por Candida albicans; 2- Oportunista; 3- Pelo crescimento exarcebado de um fungo da microbiota humana (disbiose), encontrado ao longo do trato digestivo. 4- Dimorfismo não térmico: pseudo-hifas. Candida sp. Podem causar sepse nosocomial (hospitalares), cerca de 10,1%. Etiologias: cateter intravascular, translocação do tubo gastrointestinal, atibiotico amplo espectro (desequilíbrio da flora), urina. Candida albicans Morfologia leveduriformes ovais (3 a 5 μm), que produzem brotamentos ou blastoconídios. Produzem hifas verdadeiras e pseudo-hifas. Forma tubos germinativos e clamidoconídios terminais de paredes espessas (seta abaixo) Colonização em humanos: trato GI (da boca até o reto). Também podem ser comensais na vagina e na uretra, na pele e sob as unhas das mãos e dos pés. É o agente etiológico mais comum da candidíase humana, além de ser encontrada em humanos e animais, já foi isolada do ar, da água e do solo Estima-se que em cerca de 25% a 50% das pessoas sadias a Candida faça parte da microbiota natural da cavidade oral; Principais infecções são causadas por contaminação endógena. Transmissão exógena associada ao uso de soluções contaminadas, nutrição parenteral, transdutores de pressão vascular, válvulas cardíacas e córneas; Pode causar infecções clinicamente evidentes praticamente em qualquer sistema orgânico. Síndromes Clínicas • Infecções de Mucosas Oral (sapinho); • Infecções de Mucosa Vaginal; • Infecções cutâneas: vesiculopustulares, eritematosas e pruriginosas; • Onicomicose e paroníquia; • Candidíase Mucocutânea Crônica: lesões granulomatosas, desfigurantes; • Infecções Urinárias: desde cistites até abscessos renais; • Candidíase sistêmica: colonização de tecidos profundos, como vísceras abdominais, coração, olhos, ossos e articulações e o cérebro; • Candidíase do SNC; • Infecções cardíacas; • Infecções em ossos e articulações Fatores de virulência • Dimorfismo (variação de antígenos da parede); • Adesinas; • Produção de enzimas (proteinases e fosfolipases); • Cândida-toxina (CT). Invasão tecidual: mecanismo patogênico em estudo. Caso 4 Masculino, 33 anos de idade, lavrador, residente em área rural (Buritizeiro-MG), procurou serviço médico queixando-se de tosse produtiva, febre(38-39°C) e dor torácica ventilatório-dependente há mais de 30 dias. Durante a admissão hospitalar, em sua cidade de origem, apresentou episódios de vômica, sendo submetido à antibioticoterapia empírica (vários esquemas), com remissão apenas do quadro febril. Ao exame físico inicial encontrava-se com regular estado geral, levemente dispnéico, hidratado no limiar e a ausculta pulmonar revelava murmúrio vesicular diminuído principalmente em hemitórax esquerdo. Exames laboratoriais como hemograma, função hepática e renal não demonstraram alterações 1- Aspergilose causada por Aspergillus fumigatus; 2- Oportunista; 3- A transmissão ocorre pela inalação de conídios presentes no ar; 4. Esporos, não muitos virulentos. Aspergillus fumigatus • Causam a Aspergilose; • Distribuição universal no ambiente; • Encontrados em material em decomposição e podem crescer a temperatura de 40 a 50℃; • Grande motivo de preocupação ambiental e industrial; • Produzem a toxina AFLATOXINA (carcinógeno), podendo contaminar a cadeia alimentar, chegando até o homem; • Fígado é o órgão mais afetado. Forma cutânea Pápulas, pústulas, nódulos, abscessos, lesões necrosantes Foco primário (pulmonar) Bola fúngica, podendo estar associado a tuberculose Disseminação hematogênica Aspergilose invasiva (nosocomial) • Imunossuprimidos Infecção pulmonar fracamente invasiva. Colonizam os seios paranasais e das vias aéreas inferiores podendo resultar em aspergilose obstrutiva brônquica. Aspergillus fumigatus pode causar: • Aspergilose Alérgica Broncopulmonar – atinge os pulmões e em pacientes com asma; • Aspergiloma em pacientes com cavidades pulmonares preexistente (não invadem tecidos pulmonares), bola fúngica; • Aspergilose disseminada – em pacientes imunossuprimidos, fungo invade a partir dos pulmões. ALERGIAS • Inalação de esporos • Aspergillus fumigatus - Aspergilose Alérgica Broncopulmonar. • Resposta de hipersensibilidade imediata mediada por IgE; • Rinite, asma brônquica, alveolite e pneumonite. MICOSES – TRATAMENTO Cetoconazol - só para pano branco - hepatite medicamentosa - máximo por 10 dias. Itraconazol - ótima escolha para micoses profundas. Anfotericina B- micoses sistêmicas Terbinafina - boa ação em dermatofitoses, sem interferir com metabolismo de esteróides. IMPORTANTE - evitar reinfecções! RESUMINDO: Sistêmicas 1. Causadas por Fungos Dimórficos • Paracoccidioides brasiliensis e P. lutzii; • Histoplasma capsulatum; • Coccidioides immitis e C. posadasii; • Blastomyces dermatitidis; • Penicillium marneffei. Oportunistas 2. Causadas por Leveduras Clássicas • Cryptococcus neoformans e C. gattii • Candida albicans e outras espécies 3. Causadas por Bolores • Aspergillus fumigatus e outras espécies • Mucor sp. e Rhizopus sp. Referências Murray.
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