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Criptococose: Infecção Fúngica Grave

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Criptococose
Infecção fúngica não contagiosa (sapronose), subaguda a crônica; na forma de meningoencefalite
de evolução grave e fatal, acompanhada ou não de lesão pulmonar evidente, fungemia e focos
secundários para pele, ossos, supra-renal e outros.
 
morfologia
Importância na patogenicidade
Importância no diagnóstico laboratorial
Variantes não capsuladas podem ser
encontradas
Cápsula = polissacarídeos + manoproteína
polissacarídeos: glucuronoxilomanana
(GXM) ou galactoxilomanana (GalXM)
Cápsula mucopolissacarídica :
gênero cryptococcus
C. neoformans
mortalidade em pacientes com AIDS
C. deneoformans
C. gattii
imunocompetentes 
praticantes de esportes ao ar livre
C. deuterogattii
C. bacillisporus
C. decagattii
C. tetragattii
 7 espécies
5 sorotipos/8subtipos moleculares
importância clínica
95% das infecções são pelo C. neoformans
sorotipo A
4-5% são pelo C. neoformans sorotipos B/C (= C.
gattii) ou D
fatores de virulência
C. neoformans:
urease - permeabilidade dos vasos
sanguíneos + metabolização dos
derivados do nitrogênio
O fungo desenvolve-se melhor em
fezes antigas e secas misturadas com
pó e sujeira, pois o fungo assimila
creatinina e outros componentes da
urina
"doença do pombo" - contato com as
fezes do pombo
termotolerância
produção de melanina - viável nas fezes por
até 2 anos + proteção contra fagocitose no
hospedeiro
fosfolipase: invasão tecidual + proteção
contra predadores
cápsula
C. gattii:
lacases metabolizam lignina,
componente da madeira
fungo consegue crescer em árvores ocas
C. neoformans e C. gattii podem ocupar o
mesmo nicho ecológico
patogenia
inalação de esporos ou leveduras dessecadas
chegada aos alvéolos
levedura torna-se célula gigante - cápsula
robusta no pulmão
resolução ou latência
sobrevivência em macrófagos (melanina e
cápsula)
disseminação linfática e hematogênica
macrófago "cavalo de Troia" - diapedese
levedura como célula ovóide - transcitose
chegada ao SNC
1.
2.
3.
a.
4.
5.
a.
b.
6.
neurotropismo
Dopamina e epinefrina são fatores de
crescimento para síntese de melanina
SNC: sítio imunoprivilegiado
Presença de receptores específicos nas células
neurais
manifestações clínicas
Criptococose pulmonar regressiva: 
infecção pulmonar primária semelhante à
Influenza ou assintomática
nódulos não calcificados
Criptococose pulmonar progressiva:
estado gripal até tuberculose
cistos/nódulos geralmente inferiores
tosse, escarro mucóide, dor no peito,
perda de peso, febre baixa, hemoptise,
dispneia 
Criptococose disseminada:
neurocriptococose (90%)
meningoencefalite 
cefaléia occipital, febre rara,
comprometimento da visão,
hidrocefalia, surdez, desorientação,
andar em círculos, ataxia vestibular
Outras localizações:
ocular, próstata, tecido ósseo
Cutânea primária: inoculação traumática
lesões acneicas, vesiculares, abscessos,
nódulos, úlceras, celulites
fatores predisponentes
HIV
Linfoma
Diabetes mellitura
Lupus eritematoso
Terapia por corticosteróides crônico
Tratamento imunoissupressivo
diagnóstico
lavado bronco-alveolar
líquor
escarro
pus de abscesso
urina
sangue
biópsia
líquido cerebroespinhal
urina
fluidos corporais
PCR
macro: levedura extremamente gelatinosa
que se deposita no fundo do tubo
micro: levedura arredondada, capsulada,
com melanina
Exame direto com contra colorações:
Sorológico com aglutinação em látex ou ELISA:
Técnicas moleculares:
Cultura:
Histopatológico

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