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Copyright © 1992, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Sistema de impermeabilização composto por cimento impermeabilizante e polímeros NBR 11905ABR 1992 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 Inspeção 7 Aceitação e rejeição 1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para o sistema formado por cimento impermeabilizante e po- límeros a serem utilizados em impermeabilização. 1.2 O sistema de impermeabilização, objeto desta Norma, é classificado como uma impermeabilização rígida, desti- nada à aplicação em estruturas de concreto não pas- síveis de fissuração, submetidas à umidade do solo, água de percolação e/ou pressão hidrostática positiva. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 8083 - Materiais e sistemas utilizados em imper- meabilização - Terminologia NBR 9689 - Materiais e sistemas de impermeabiliza- ção - Classificação NBR 10787 - Concreto endurecido - Determinação da penetração de água sob pressão - Método de en- saio NBR 12170 - Potabilidade aplicável em sistema de impermeabilização - Método de ensaio NBR 12171 - Aderência aplicável em sistema de im- permeabilização composto por cimento impermea- bilizante e polímeros - Método de ensaio ASTM-C-114 - Standard methods for chemical analysis of hydraulic cement 3 Definições Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 e 3.2, além das constantes nas NBR 8083 e NBR 9689. 3.1 Cimento impermeabilizante e polímeros Mistura de cimentos, aditivos minerais e emulsão de po- límeros, aplicada diretamente sobre a superfície da estru- tura a ser impermeabilizada. 3.2 Pressão hidrostática positiva Aquela que ocorre quando a pressão exercida pela água incide sobre a superfície impermeabilizada. Palavras-chave: Impermeabilização. Cimento impermeabilizante 3 páginas Origem: Projeto 22:004.05-007/1991 CB-22 - Comitê Brasileiro de Isolação Térmica CE-22:004.05 - Comissão de Estudo de Materiais sem Especificação (Cristalização) NBR 11905 - Waterproof system impermeable cement and polymers - Specification Descriptors: Impermeabilization. Impermeable cement Incorpora Errata de ABR 1995 Especificação 2 NBR 11905/1992 4 Condições gerais 4.1 Fornecimento Os produtos devem ser fornecidos em embalagens her- meticamente fechadas, com as seguintes informações: a) denominação comercial; b) finalidade; c) características e consumo; d) peso líquido; e) condições de armazenamento, prazo máximo de estocagem e data de fabricação. 4.2 Armazenamento Os produtos devem ser armazenados em locais bem se- cos, colocados sobre estrados, a fim de preservar sua qualidade, protegidos e dispostos de forma a facilitar a inspeção de cada lote. 4.3 Características dos polímeros Os polímeros utilizados com o cimento impermeabilizan- te devem ser compatíveis com este cimento; não devem saponificar, reemulsionar, nem produzir reações quími- cas que possam causar corrosão às armaduras da estru- tura. Homopolímeros de PVA ou outros polímeros sus- cetíveis à reemulsificação e saponificação não podem ser utilizados. 5 Condições específicas 5.1 A pasta a ser utilizada como impermeabilizante deve obedecer aos requisitos da Tabela 1. 5.2 Para utilização em estruturas em contato com água potável, o sistema impermeabilizante não deve alterar a potabilidade da água, conforme a NBR 12170. 5.3 Índice de acidez da dispersão da polimérica: máx. 0,1 mgKOH/g. 6 Inspeção 6.1 Devem ser dadas ao comprador todas as facilidades para cuidadosa inspeção e amostragem do produto a ser entregue. 6.2 Cada lote deve ser representado por uma amostra composta de dois exemplares com, aproximadamente, 12 kg cada um, retirados de embalagens distintas. 6.3 Cada um dos exemplares da amostra deve ser acon- dicionado em recipiente hermético e impermeável, de material não-reagente com o produto, devidamente iden- tificado, sendo um enviado ao laboratório para ensaios e outro mantido em local seco e protegido, como testemu- nha para eventual comprovação de resultados. 6.4 O prazo decorrido entre a coleta do exemplar e a sua chegada ao laboratório de ensaio deve ser de no máximo 10 dias. 6.5 Os dados de amostragem para ensaios são mencio- nados na Tabela 2. Ensaios Características Método de ensaio Teor de cloretos Máximo: 1% ASTM-C-114 Aderência Mínimo: 0,3 MPa NBR 12171 Estanqueidade Estanque até a pressão de no mínimo 0,25 MPa (ver Notas) NBR 10787 Notas: a) Traço do concreto: O traço, em massa, a ser utilizado na confecção dos corpos-de-prova deve ser o se- guinte: - 1,0 cimento Portland; - 3,9 areia grossa; - 1,2 brita nº 01; - 2,8 brita nº 02; - 0,992 água. b) Aplicação do sistema impermeabilizante: Deve ser feita na face do corpo-de-prova que vai receber a pressão de água. O méto- do de aplicação, secagem ou cura e consumo do material impermeabilizante deve seguir as recomendações do fabricante do material. c)Caso este sistema impermeabilizante seja aplicado em locais sujeitos a pressões maiores que 0,20 MPa, refazer o ensaio, adotando-se o traço do concreto da obra, e executar o ensaio a uma pressão duas vezes a pressão de trabalho. Tabela 1 - Características da pasta a ser utilizada como impermeabilizante NBR 11905/1992 3 Lote Número de amostras Até 3000 kg 1 De 3001 a 10000 kg 2 De 10001 a 30000 kg 3 Acima de 30000 kg 4 7 Aceitação e rejeição 7.1 O lote é automaticamente aceito sempre que os resul- tados dos ensaios atenderem às exigências desta Norma. Tabela 2 - Amostragem 7.2 Quando os resultados não atenderem às condições constantes nesta Norma, o impasse deve ser resolvido através da utilização do exemplar reservado para a repe- tição dos ensaios, que devem ser efetuados em labora- tório escolhido por consenso entre as partes. 7.3 Independentemente das exigências anteriores, não devem ser aceitos produtos entregues em sacos rasga- dos, molhados ou avariados durante o transporte, ou com sinais de contaminação. 7.4 As embalagens que apresentarem variação de peso superior a 2% para menos devem ser rejeitadas. Se o pe- so das embalagens, em qualquer lote obtido pela amostra- gem de dez unidades tomadas ao acaso, for menor que a tolerância, todo o lote deve ser rejeitado.