Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ENGENHARIA DE DUTOS Prof. Benedito Antonio A. Manhães ENGENHARIA DE DUTOS VÁLVULAS INDUSTRIAIS ENGENHARIA DE DUTOS ü Introdução As válvulas são dispositivos destinados a estabelecer, controlar e interromper o fluxo em uma tubulação isto é são componentes de tubulações que servem para atuar no fluxo do fluido transportado, ou seja, bloquear, permitir ou controlá-lo. São os acessórios mais importantes existentes nas tubulações, e que por isso devem merecer o maior cuidado na sua especificação, escolha e localização. Em qualquer instalação deve haver sempre o menor número possível de válvulas, compatível com o funcionamento da mesma, porque as válvulas são peças caras, onde sempre há possibilidade de vazamentos (em juntas, gaxetas etc.) e que introduzem perdas de carga, às vezes de grande valor. As válvulas são, entretanto peças indispensáveis, sem as quais as tubulações seriam inteiramente inúteis. ENGENHARIA DE DUTOS ü Classificação • VÁLVULAS DE BLOQUEIO • VÁLVULAS DE REGULAGEM • VÁLVULAS QUE PERMITEM O FLUXO EM UM SÓ SENTIDO • VÁLVULAS QUE CONTROLAM A PRESSÃO DE MONTANTE • VÁLVULAS QUE CONTROLAM A PRESSÃO DE JUSANTE ENGENHARIA DE DUTOS ü Classificação • VÁLVULAS DE BLOQUEIO Gaveta Macho Esfera Comporta • VÁLVULAS DE REGULAGEM Globo Agulha Borboleta Diafragma • VÁLVULAS QUE PERMITEM O FLUXO EM UM SÓ SENTIDO Retenção Retenção e Fechamento Pé ENGENHARIA DE DUTOS ü Classificação • VÁLVULAS QUE CONTROLAM A PRESSÃO DE MONTANTE Segurança e Alívio Excesso de Vazão Contrapressão • VÁLVULAS QUE CONTROLAM A PRESSÃO DE JUSANTE Redutoras e Reguladoras de Pressão Quebra-Vácuo ENGENHARIA DE DUTOS ü Classificação • VÁLVULAS DE BLOQUEIO Denominam-se válvulas de bloqueio às válvulas que se destinam primordialmente a apenas estabelecer ou interromper o fluxo, isto é, que só devem funcionar completamente abertas ou completamente fechadas podem eventualmente trabalhar em posições intermediárias de abertura, fixados através de comando externo. As válvulas de bloqueio costumam ser sempre do mesmo diâmetro nominal da tubulação, e têm uma abertura de passagem de fluido com secção transversal comparável com a da própria tubulação. ENGENHARIA DE DUTOS ü Classificação • VÁLVULAS DE REGULAGEM São as que apresentam capacidade inerente para modulação de características do fluxo, como vazão, pressão e temperatura, podendo por isso trabalhar em qualquer posição de fechamento parcial. Essas válvulas são às vezes, por motivo de economia, de diâmetro nominal menor do que a tubulação. ENGENHARIA DE DUTOS ü COMPONENTES • CORPO • CASTELO • MECANISMO INTERNO E GAXETAS ROSQUEADO PORCA SOLTA DE UNIÃO APARAFUSADO HASTE PEÇAS DE FECHAMENTO SEDA = “TRIM” ENGENHARIA DE DUTOS ü EXTREMIDADES ü FLANGEADA ü SOLDA DE ENCAIXE ü ROSQUEADA ü SOLDA DE TOPO ENGENHARIA DE DUTOS ü EXTREMIDADES Flangeada ROSQUEADA Solda de Encaixe Solda de Topo • MANUAL VOLANTE ALAVANCA ENGRENAGENS (maiores que 12”) ENGENHARIA DE DUTOS ü MEIOS DE OPERAÇÃO • MOTORIZADA ENGENHARIA DE DUTOS ü MEIOS DE OPERAÇÃO HIDRÁULICA PNEUMÁTICA ELÉTRICA • Utilizada em qualquer diâmetro, em tubulações de água, óleo e líquidos em geral, desde que não sejam muito corrosivos nem deixem muitos sedimentos. • O fechamento lento evita golpes de ariete, consequentes da paralização repentina do fluxo. ENGENHARIA DE DUTOS ü VÁLVULA GAVETA PADRÕES CONSTRUTIVOS DAS VÁLVULAS GAVETA INDUSTRIAIS ENGENHARIA DE DUTOS ü VÁLVULA GAVETA ENGENHARIA DE DUTOS ü VÁLVULA DE MACHO • USADAS PARA BLOQUEIO DE GASES LÍQ. EM GERAL LÍQ. C / SÓLIDOS SUSP. ENGENHARIA DE DUTOS ü VÁLVULA DE MACHO ü TIPOS • COM LUBRIFICANTE – USADAS PARA GASES • SEM LUBRIFICANTE USADAS PARA TEMP. ALTAS A PROVA DE FOGO • Muito empregada como substituta da válvula de gaveta, devido as seguintes vantagens: ü Menor tamanho e peso ü Melhor vedação ü Maior facilidade de operação ü Menor perda de carga • Podem trabalhar com fluidos que tendem a deixar depósitos sólidos, por arraste, polimerização, coagulação, etc. • Podem ser de passagem plena ou de passagem reduzida. ENGENHARIA DE DUTOS ü VÁLVULA ESFERA ENGENHARIA DE DUTOS ü VÁLVULA ESFERA PADRÕES CONSTRUTIVOS DAS VÁLVULAS ESFERA INDUSTRIAIS ENGENHARIA DE DUTOS ü VÁLVULA ESFERA • Utilizada para serviço de regulagem em linhas de água, óleo e líquidos em geral, bem como para vapor, ar e outros gases. • Para bloqueio em linhas de vapor • Para diâmetros de até 8” • Para fechamento estanque em linhas de gases ü VARIANTES DAS VÁLVULAS DE GLOBO • Válvulas angulares ü só devem ser usadas em uma extremidade livre da linha, principalmente tratando-se de linhas quentes. • Válvulas em “ Y ” ü recomendadas para bloqueio e regulagem de vapor e também para serviços corrosivos e erosivos • Válvulas de Agulha ü usadas para regulagem fina de líquidos e gases em ø de até 2” ENGENHARIA DE DUTOS ü VÁLVULA GLOBO ENGENHARIA DE DUTOS ü VÁLVULA GLOBO Válvula Angular Válvula em “Y” Válvula Agulha • São apropriadas para a aplicação de revestimentos internos anticorrosivossão apropriadas para a aplicação de revestimentos internos anticorrosivos. • São válvulas leves, baratas e podem ser facilmente adaptadas a diversos tipos de atuadores. ENGENHARIA DE DUTOS ü VÁLVULA BORBOLETA Válvula Borboleta Tipo Wafer Válvula Borboleta Tipo Lug • São válvulas sem engaxetamento, muito usadas para bloqueio e regulagem de fluidos corrosivos, tóxicos, ou perigosos de um modo geral, bem como para fluidos muito voláteis, ou que exijam total segurança contra vazamentos. o fechamento da válvula é feito pela deformação de um diafragma não-metálico flexível, que é apertado contra a sede, o mecanismo móvel fica completamente fora de contato com o fluido, não havendo assim o risco de vazamento pela haste. são quase sempre de pequeno diâmetro (até 6 “), frequentemente de materiais não-metálicos, ou de metais revestidos contra corrosão (ebonite, borracha, plástico, vidro, etc.) a temperatura de emprego da válvula é função do material do diafragma, que varia conforme o fluido conduzido (borracha natural, borrachas sintéticas, neoprene, PTFE, etc.) ENGENHARIA DE DUTOS ü VÁLVULA DE DIAGRAGMA • São de operação automática e permitem a passagem do fluido em somente um sentido. • Provocam uma alta perda de carga, só devem ser usadas quando forem de fato imprescindíveis. • Devem ser instaladas de tal modo que a ação da gravidade ajude o fechamento da válvula. • Casos típicos de emprego: ü Linhas de recalque de bombas, imediatamente após a bomba, quando houver mais de uma bomba em paralelo descarregando para o mesmo tronco. ü Linha de recalque de uma bomba para um reservatório elevado. ü Extremidade livre da linha de sucção de uma bomba não afogada. ENGENHARIA DE DUTOS ü VÁLVULA DE RETENÇÃO ENGENHARIA DE DUTOS ü VÁLVULA DE RETENÇÃO PADRÕES CONSTRUTIVOS DAS VÁLVULAS RETENÇÃO INDUSTRIAIS • TIPOS MAIS COMUNS ü Válvula de Retenção de Portinhola ENGENHARIA DE DUTOS ü VÁLVULA DE RETENÇÃO • TIPOS MAIS COMUNS ü Válvula de Retenção de Pistão ENGENHARIA DE DUTOS ü VÁLVULA DE RETENÇÃO Horizontal Vertical • TIPOS MAIS COMUNS ü Válvula de Retenção de Esfera (são utilizadas para fluidos de alta viscosidade, em diâmetros de até 2”) ENGENHARIA DE DUTOS ü VÁLVULA DE RETENÇÃO • TIPOS MAIS COMUNS ü Válvula de Retenção de Pé (utilizadas para manter escorva em linhas de sucção de bombas) ENGENHARIA DE DUTOS ü VÁLVULA DE RETENÇÃO • TIPOS MAIS COMUNS ü Válvula de Retenção e Fechamento (empregadas nas linhas de saída de caldeiras) ENGENHARIA DE DUTOS ü VÁLVULA DE RETENÇÃO • Controlam a pressão a montante abrindo automaticamente, quando essa pressão ultrapassar um determinado valor para o qual a válvula foi calibrada (pressão de abertura da válvula). • São chamadas de “PSV” ou “Válvulas de Segurança” quando trabalham com fluidos comprensíveis e de “Válvulas de Alívio” quando trabalham com líquidos. ENGENHARIA DE DUTOS ü VÁLVULAS DE SEGURANÇAE DE ALÍVIO • Conjugada com corta-chama, a válvula de alívio de pressão e vácuo com duplo efeito promove a equalização das pressões internas do tanque. Normalmente empregada em baixos valores de pressão (positiva e negativa), permite grande descarga de fluido (alta vazão). Oferece proteção contra chama contínua e ainda oferece significativa eliminação de perdas por evaporação. ENGENHARIA DE DUTOS ü VÁLVULAS DE ALÍVIO E VÁCUO • É um nome genérico para designar uma grande variedade de válvulas utilizadas para controlar automaticamente variáveis como pressão, temperatura, vazão, nível, etc, em uma unidade de processo. ENGENHARIA DE DUTOS ü VÁLVULAS DE CONTROLE ENGENHARIA DE DUTOS Referência Bibliográfica: Tubulações Industriais: Materiais, Projeto, Montagem Autor: Pedro C. Silva Telles
Compartilhar