Geopolítica: Sistema Internacional, Estado e Ordem Mundial

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Geopolítica 
Prof. Thiago Valença 
 
1. O sistema internacional: 
 
Chamamos de sistema internacional o conjunto de Estados existentes. Os Estados estão organizados em territórios 
delimitados por fronteiras, onde exercem soberania e não obedecem a nenhuma instância de poder. 
No âmbito externo às fronteiras dos Estados não há uma entidade soberana que detenha o monopólio do poder 
mundial. Muitos atribuem esse papel a Organização das Nações Unidas (ONU), o que é um equívoco, pois a função e 
os objetivos da ONU sejam de outra ordem, embora não deixe de ser uma instituição de extrema importância para 
manutenção da paz em alguns casos. 
Uma vez que não há uma entidade soberana que exerça o domínio sobre o poder mundial, torna-se necessário que 
os Estados busquem a coexistência pacífica para que possam conviver harmoniosamente dentro do sistema. 
O sistema Internacional contemporâneo é marcado por uma forte interdependência entre os Estados, 
particularmente em questões econômicas num mundo em que o mercado global assume proporções jamais vistas. 
Além dos Estados, o Sistema Internacional é formado por uma série de organismos internacionais que exercem 
uma influência cada vez mais forte, como Banco Mundial, FMI (Fundo Monetário Internacional) e a OMC (Organização 
Mundial do Comércio), entre outras. 
Portanto, o Sistema Internacional é um agrupamento de entidades políticas independentes, os Estados. 
 
2. O Estado: 
 
É na transição do sistema 
feudal para o capitalismo 
mercantil durante os séculos 
XIII e XIV que começam a se 
formar os primeiros Estados 
nacionais, pois permitiu o a 
junção de territórios 
independentes e autônomos 
(feudos) em torno de um 
poder centralizado – o 
absolutismo monárquico 
primeiramente, e o Estado 
moderno burguês 
posteriormente. 
Um marco nesse processo 
de transição é o Tratado de 
Westphália, também 
conhecido como paz de 
Westphália, que reconhece 
pela primeira vez um sistema 
interestatal. A Igreja e os 
impérios começam a se 
enfraquecer. Surgia uma nova 
forma de organização espacial do poder político, que passa a ter territórios definidos por fronteiras e governo 
desvinculado da Igreja. Surge então a noção de país. 
Desde então o Estado assume o papel de organismo político máximo de uma sociedade, a base de qualquer 
organização social. Todos nós estamos inseridos e ligados à um Estado, chamado de país, o qual somos cidadãos. 
O ponto máximo do processo de formação do Estado moderno está na Revolução Francesa (1789) quando o 
conceito de uma instituição que represente a sociedade em sua busca por ordem, segurança, liberdade, justiça e bem-
estar. Este tipo de organização social e política se tornou hegemônico em todo mundo. 
O Estado tem interpretações diferentes no conjunto da sociedade. Muitos o veem como o elo da nação e dão a ele 
um sentido patriótico. Para outros o estado tem função meramente administrativa: cuidar do bem-estar, como a 
educação e a saúde. Em uma terceira perspectiva é visto como um aparelho estritamente repressivo, ou ainda, o 
contrário para outros que acreditam n seu papel de garantidor da liberdade. 
Nessa discussão, três são as categorias políticas que constituem um país: além do Estado, o território e a nação. 
O território corresponde à extensão definida pelas fronteiras de um Estado. A nação com seu idioma, religiões e 
sua cultura, dá sentido à existência deste Estado. 
Veja por exemplo o caso do Brasil. Antes da colonização haviam inúmeras sociedades indígenas. Elas não formavam 
países, pois não tinham governo e demais aparelhos de Estado, como tribunais, forças armadas e escolas, por exemplo. 
Os territórios que ocupavam eram imprecisos, sem fronteiras definidas. Eram sociedades sem Estado, isto é, sem 
governo, sem dominadores e dominados. As sociedades indígenas possuem classes sociais, e o governo é exercido por 
um chefe que é apenas o portador da vontade do grupo social. 
 
3. A noção de ordem mundial 
 
Ordem mundial é o contexto das relações políticas estabelecidas entre países em determinado tempo histórico. 
Quem determina a ordem são as potências, que encaminham os procedimentos nos campos da política e da economia 
mundial. Os demais países ficam restritos a se inserir nela. 
Uma ordem mundial é estabelecida pela segurança coletiva, pelo equilíbrio de poder entre os Estados e pela 
governança do sistema internacional. 
Em linhas gerais, observamos três tipos de ordem mundial: 
 Ordem multipolar: Quando existem algumas potências pautando as relações internacionais. É a mais comum 
das ordens ao longo da história. Foi vigente, por exemplo, durante o século XIX e a primeira metade do século XX, o 
contexto em que envolveu o imperialismo, a Primeira e Segunda Guerras Mundiais. 
 
A ordem 
multipolar no 
fim do séc. 
XIX 
 Ordem bipolar: ocorre quando o Sistema internacional é pautado pela ação de duas potências hegemônicas. 
Foi a ordem vigente na segunda metade do século XX, marcada pelo antagonismo entre EUA e URSS. 
 Ordem unipolar: Ocorre quando uma potencia te o domínio mundial. Neste caso, o Sistema Internacional 
torna-se hierárquico, ao contrário da regra geral, onde apresenta-se o sistema anárquico, em que um grupo de países 
disputam a hegemonia de áreas distintas de influência. Muitos entendem que o final do século XX e o início do século 
XXI tem sido marcado pela ordem unipolar com a hegemonia estadunidense. Contudo não há um consenso sobre essa 
tese. 
A ordem unipolar proposta por alguns geógrafos 
 
 
4. A ordem bipolar da Guerra Fria (1945 – 1951) 
 
Com o fim da Segunda Guerra Mundial (1945), duas novas potencias emergiram que até então se situavam num 
plano menos central em relação ao cenário geopolítico internacional, até então conduzido por países europeus, foram 
elas Os Estados Unidos, que desde o fim do século XIX experimentou um notável crescimento econômico e militar, e 
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, construída a partir do avanço das forças russas sobre os territórios do leste 
europeu ocupados pela Alemanha durante a segunda guerra. 
Durante a Segunda Guerra Mundial, à medida que as forças nazistas eram combatidas e expulsas do flanco oriental 
da Europa, Stálin colocava as dele. Assim, quando se encerrou a guerra, boa parte da Europa estava sob o domínio 
comunista. A URSS adquiriu ao seu oeste algo em torno de 600mil Km². Na verdade, o país recuperava ali áreas 
perdidas após a Primeira Guerra Mundial, na época a Rússia Czarista. Para evitar que a outra metade, destruída pela 
guerra, também fosse dominada pelos soviéticos, os estados Unidos intervieram na Europa, patrocinando sua 
construção. Essa estratégia ficou conhecida como Plano Marshall. 
Rapidamente, o cenário pós-guerra prostrou-se em torno de uma nova realidade, anunciando a divisão do mundo 
em dois blocos antagônicos, evidenciando uma ordem ditada pelo confronto ideológico entre capitalismo e socialismo. 
Uma sucessão de ameaças veladas daria o tom diplomático a partir de então. Era o início de uma guerra de 
propaganda entre os sistemas políticos que as duas potencias defendiam e difundiam – a Guerra Fria. 
Para intimidar o adversário e simultaneamente convencer os demais países, as duas potencias passaram a investir 
cada vez mais no campo militar. Contudo, essa época inaugura um ingrediente tecnológico de altíssimo risco: as armas 
nucleares. Logo, o arsenal de ogivas armazenadas pelas duas superpotências ao longo das décadas de 1950, 1960 e 
1970 adquiriu tamanho porte que a humanidade corria o risco de extinção; essa possibilidade ficou conhecida como 
holocausto nuclear. 
 A esse contexto marcado pelo equilíbrio do terror é chamado de Guerra Fria, o que demonstra um caráter 
contraditório, pois ao mesmo tempo que a possibilidade de destruição em massa era real, foi exatamente essa 
possibilidade que impediu um confronto armado entre as duas potencias. 
Em meados dos anos1970 essa disputa começa apresentar sinais do seu desfecho. A União Soviética, para 
acompanhar os investimentos em armas do sistema capitalista, passa a priorizar o setor industrial bélico, enquanto a 
produção de bens de consumo passa por processo de estagnação e defasagem. 
Foi exatamente esta contradição entre uma indústria de bens de produção avançada (que atendia à demanda 
militar) e aquela de bens de consumo, visivelmente obsoleta, um dos pilares da gravíssima crise do gigante socialista 
dos anos 1990. 
O momento maior das transformações do Leste Europeu neste período ocorreria em 1989, quando os alemães 
derrubaram o maior símbolo da Guerra Fria, o Muro de Berlim. Essas mudanças anunciavam uma reorganização e uma 
nova ordem geopolítica mundial. 
Evento Fatos 
A derrubada do 
muro de Berim 
No contexto das reformas promovidas pelo governo soviético, no dia 8.11.1989 caía o maior 
símbolo da Guerra Fria. Naquele momento de crise do modelo socialista, soldados assistiram 
inertes a milhares de manifestantes da Europa oriental derrubando a barreira. Era a reunificação 
das Alemanhas. 
Aqueda do 
Leste Europeu 
Todos os regimes simpatizantes de Moscou caíram nesse período. A queda do Leste Europeu 
significou, na prática, o abandono do centralismo estatal e a adoção do modelo de mercado, 
alguns países dessa região integram hoje a União Europeia (UE) 
O fim do Pacto 
de Varsóvia. 
Em março de 1991, depois de longa agonia, uma conferência de ministros dos países-membros 
do Pacto de Varsóvia anunciava a dissolução da organização militar que rivalizou com a Otan na 
Guerra Fria 
A desintegração 
da Iugoslávia 
A morte do Marechal Tito, a crise do socialismo e o fim da União Soviética foram os ingredientes 
que deflagraram o processo de dissolução do país, num traumático e sangrento processo que 
ficou conhecido como Guerra dos Balcãs 
A Revolução de 
veludo 
Ao contrário da ex-Iugoslávia, a separação entre República Tcheca e Eslováquia, que se iniciou 
em 1989, se deu de maneira pacífica 
A Guerra do 
Golfo 
Após a invasão do Kwait pelo Iraque, em agosto de 1990, em fevereiro do ano seguinte, tropas 
da ONU lideradas pelos EUA bombardearam as tropas iraquianas e libertaram o pequeno país 
do Golfo. O mundo assistia a à ação unilateral dos EUA e ao silêncio da União Soviética. 
O fim da URSS Após intensa Crise, Gorbachev não conseguiu evitar o fim do imenso país em 1991. 
A partir dessas transformações, especialmente o fim da URSS, o mundo deixava de apresentar uma divisão bipolar. 
As transformações iam, rapidamente, proporcionando uma alteração conjuntural no Sistema Internacional e 
reconfigurando a ordem, deixando o mundo de ser caracterizado pela disposição em duas frentes rivais, ou seja, a 
oposição entre capitalismo e socialismo. 
Com o fim do bloco soviético, encerrou-se também a Guerra Fria. Os Estados Unidos agora despontavam agora 
como a única superpotência. Pairava uma atmosfera de que a ameaça global chegava ao fim, que o modelo liberal 
havia vencido o socialista, e que viria um período de paz e harmonia mundial, pautado pela lógica liberal. Anunciava-
se uma multipolarização econômica, associada ao processo de globalização e formação de blocos econômicos. 
 
Esse período dos anos 1990 também foi marcado com o auge do Neoliberalismo, vertente muito defendida por 
economistas e empresas. 
Pesquise alguns pontos importantes para o complemento da aprendizagem: 
 
A) PLANO MARSHALL: 
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B) CORTINA DE FERRO: 
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C) CORRIDA ESPACIAL: 
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D) GLASNOST E PERESTROIKA: 
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O MURO DE BERLIM 
Os dois grandes derrotados da Segunda Guerra Mundial foram a Alemanha e o Japão. Ambos foram ocupados 
por tropas aliadas e, no caso alemão, além da ocupação, o país foi dividido em quatro Zonas. 
Enquanto os líderes nazistas eram julgados pelo Tribunal de Nuremberg, o pais era ocupado e partilhado por 
forças estadunidenses e britânicas, no Oeste, e pela URSS na porção oriental; posteriormente a França também 
recebeu uma área. 
As zonas dos EUA, Grã-Bretanha e França foram unificadas e deram origem a um novo país, a República 
Federal da Alemanha, conhecida como Alemanha Ocidental. Cinco meses depois, a URSS anunciou a criação da 
República Democrática Alemã, na porção oriental da “antiga” Alemanha. 
A cidade de Berlim também ficou dividida em duas zonas, ocidental e oriental, poré a cidade estava localizada 
integralmente na zona soviética; a única forma de contato de Berlim Ocidental com a outra Alemanha era através 
de uma ponte aérea mantida pela ocupação aliada. 
Mais tarde para impedir a emigração de alemães para a parte capitalista, em 1961, a União Soviética ergueu 
o Muro de Berlim, que se transformou no maior ícone da Guerra Fria. 
 
5. O papel da ONU 
A Organização das Nações Unidas (ONU), composta em 2015 por 193 países, foi fundada em outubro de 1945n 
contexto internacional que se abria após o término da Segunda Guerra Mundial. Sua criação teve como principal 
objetivo evitar guerras e manter a paz mundial. Antes da ONU, foi criada a Liga das Nações, durante a Conferência de 
Paz, em 191. Após a Primeira Guerra Mundial, que, no entanto, fracassou na tentativa de evitar guerras e foi extinta. 
Ao término da Segunda Guerra, em 25 de abril de 1945, na cidade de São Francisco, nos EUA. 50 países assinaram 
o documento que estabeleceu os princípios da ONU, a Carta da ONU. Esses 50 países são considerados os fundadores 
da ONU e o Brasil está entre eles. 
 Os princípios que regem a ONU: 
 
1) A organização se baseia no princípio da igualdade soberana de todos os seus membros; 
2) Todos os membros se obrigam a cumprir de boa-fé os compromissos da carta; 
3) Todos deverão resolver suas controvérsias internacionais por meios pacíficos, de modo que não 
sejam ameaçadas a paz, a segurança e a justiça internacionais; 
 
4) Todos deverão abster-se em suas relações internacionais de recorrer à ameaça ou ao emprego da 
força contra outros Estados; 
 
5) Todos deverão dar assistência às Nações Unidas em qualquer medida que a organização tomar em 
conformidade com os preceitos da Carta, abstendo-se de prestar auxílio a qualquer Estado contra o qual as 
Nações Unidas agirem de modo preventivo ou coercitivo. 
 
6) Cabe às Nações Unidas fazer com que os Estados que não são membros da Organização ajam de 
acordo com esses princípios em tudo quanto for necessário à manutenção da paz e da segurança 
internacionais. 
 
7) Nenhum preceito da Carta autoriza as Nações Unidas a intervir em assuntos que são essencialmente 
da alçada nacional de cada país. 
 
A ONU possui seis idiomas oficiais (árabe, chinês, espanhol, francês, inglês e russo) e apresenta uma estrutura 
com sete órgãos principais: 
 
 Assembleia Geral; 
 Conselho de tutela; 
 Conselho de Segurança; 
 Conselho Econômico e Social; 
 Secretariado; 
 Tribunal Internacional de Justiça; 
 Tribunal Penal InternacionalA Assembleia Geral da ONU reúne atualmente, no mês de setembro, representantes de todos os países-membros. 
Trata-se de uma instância consultiva e democrática,: cada país, um voto.a função da Assembleia é discutir e decidir 
sobre os principais problemas internacionais, assim como avaliar o orçamento da ONU. 
É o âmbito da Assembleia que são discutidos alguns dos mais polêmicos assuntos internacionais e que novos 
membros são admitidos ou expulsos. Tradicionalmente, nas reuniões anuais, a Assembleia Geral é aberta pelo chefe 
de Estado brasileiro, tradição que vem desde a Assembleia inicial realizada em 1947, quando o primeiro a discursar na 
seção foi o diplomata brasileiro Oswaldo Aranha. 
Já o Conselho de Segurança da ONU é tido como entidade máxima do poder mundial, a instancia decisória sobre 
questões de segurança internacional. É constituído por 15 membros, mas com uma clara hierarquia de poder: cinco 
são membros permanentes e têm o poder de veto; outros dez são rotativos e não possuem tal poder. Tal situação não 
configura uma representatividade equânime, mas uma clara relação assimétrica de poder, por isso a reforma do 
Conselho é um dos temas mais debatidos nas relações internacionais contemporâneas. 
Os cinco membros do Conselho são Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França. Os outros dez são eleitos 
pela Assembleia Geral para um mandato de dois anos. O que justifica o status dos membros permanentes é o fato de 
serem considerados vencedores da Segunda Guerra Mundial. 
O conselho de segurança encontra-se em sessão permanente, podendo ser acionado a qualquer momento. O órgão 
é a última palavra em guerra; é ele quem decide, por exemplo se haverá, ou não, intervenção armada em algum lugar 
do globo; também decide sobre sanções e embargos econômicos contra países considerados violadores dos tratados 
internacionais ou tachados como agressivos. 
 
Pesquise sobre: 
 
A) O embargo econômico a Cuba: em que consiste e quais as suas causas. 
B) A discordância entre França e EUA durante a invasão do Iraque em 2003: Em que consistiu? Qual foi o desfecho? 
 
 
Estudo Dirigido: 
1) Por que podemos dizer que o Sistema Internacional é hoje mais presente na vida das pessoas? 
 
2) Você entende que há uma voz soberana no Sistema Internacional que detenha o monopólio da autoridade? 
Justifique. 
 
3) Como é estabelecida uma ordem mundial? 
 
4) O primeiro – ministro britânico Winston Churchill apresentou um novo cenário, trazendo para o glossário das 
relações internacionais a expressão Cortina de Ferro. O que significa essa expressão? Qual sua origem? 
 
5) Após a Segunda Guerra Mundial estabeleceu um novo período na história mundial, um cenário favorável à 
aplicação da geopolítica como ferramenta de poder. O que foi a Guerra Fria? 
 
6) O Conselho de Segurança da ONU é a entidade máxima do poder mundial, a instancia decisória sobre questões 
de segurança internacional. Somente ela pode aprovar resoluções relacionadas a guerras. Como está 
estruturado o Conselho de Segurança da ONU nos dias atuais? 
 
7) A ONU vai muito além da mediação internacional, cumprindo importante papel na área social, econômica, 
cultural, ambiental e de direitos humanos em todo o mundo por meio de suas agencias, programas ou fundos. 
Pesquise quais são as agências da ONU e relaciona qual você considera mais importante. Justifique sua 
resposta. 
 
8) A Alemanha foi dividida em dois países após a Segunda Guerra Mundial. Explique por que isso ocorreu. 
 
9) Quais foram as transformações que levaram ao término da ordem bipolar da Guerra Fria? 
 
10) Que fatores podem ser considerados para explicar o fim da URSS?